Animalia Park: O que tem de melhor no novo parque temático de SP; veja vídeo


Espaço inaugurado tem 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, com 170 espécies de animais e missão de ‘educar para a preservação’

Por João Ker
Atualização:

O Animalia Park, inaugurado neste mês, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, é uma mistura de zoológico e parque de diversões, com opções de diversão para crianças e adultos. O projeto, que ocupa uma área de 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, começou a ser construído há dez anos e exibe mais de 170 espécies de animais em ambientes indoor ao longo do seu percurso principal.

O zoológico do Animália conta com mais de 1,2 mil animais, divididos entre dois núcleos principais ao longo do percurso. O primeiro é formado por exemplos da África, com zebras, a girafa Binho, hienas, leões, suricato, babuíno e praticamente todo o elenco de O Rei Leão; o outro tem espécies nativas das Américas, com onças-pintadas, antas, tamanduás, lobo-guará etc.

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Espaço de savana construído no Animália Park abriga zebras, girafa e outras espécies Foto: Werther Santana / Estadão

“Trabalhamos no entretenimento há muitos anos e já tínhamos plano de fazer um zoológico maior em São Paulo, mas com o conceito moderno, usado no mundo inteiro, com espaços maiores, deixando os animais mais confortáveis e em melhores condições de exposição”, diz Anael Fahel, de 61 anos, CEO do Animália e sócio do Grupo Expo Aqua, responsável também pelo Aquário de São Paulo. Até o momento, ele diz que já investiu mais de R$ 200 milhões no empreendimento.

Para aderir ao conceito imaginado pelo empresário e também se adequar às exigências rigorosas de importação dos animais exóticos, o Animalia tentou recriar ao máximo os ecossistemas originais em que as espécies vivem normalmente, da temperatura à vegetação, relevo e formação de sombras. O espaço dos leões, onças e cangurus, por exemplo, é feito com isolamento acústico para que a empolgação das crianças e do público não estresse os bichos.

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Criança observa a dança das ariranhas no Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“É uma obrigação nossa ter responsabilidade social perante os animais e o meio ambiente”, afirma Marco Majolo, diretor técnico do espaço. “Este é um local de contemplação e imersão, onde tentamos transmitir para as pessoas o cuidado com as espécies. Fazemos uma mescla de conservação e entretenimento”, afirma.

No Animalia Park, leões, onças e outras espécies ficam em área com isolamento acústico  Foto: Werther Santana / Estadão
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Para isso, uma equipe multidisciplinar com mais de 110 profissionais divididos entre biólogos, zootécnicos, gestores ambientais, veterinários e treinadores se divide não só para cuidar dos animais, manejar o cuidado com o público, garantir que as regras de visitação sejam seguidas e a importunação dos bichos minimizada.

‘É divertido preservar’

Um dos pontos principais no conceito do Animália é unir o lazer e turismo à educação e preservação das espécies. A grande maioria dos espécimes nacionais foram resgatados do tráfico ilegal, acidentes ambientais ou destruição de seus habitats naturais e chegaram ao espaço por meio de doações feitas pelo Ibama ou pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

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Para recebê-los, a organização do parque levou mais de cinco anos para conseguir todos os trâmites legais necessários, separadamente do licenciamento do projeto, o que inclui exigências ambientais, sanitárias e de segurança. “Tivemos de superar vários desafios para manejar a fauna”, diz Majolo.

Araras, papagaios e tucanos voam livremente entre o público no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

Uma área com mais de 90 mil m² da vegetação da Mata Atlântica também foi recuperada ao longo da construção, que acumula um trajeto total de 5 quilômetros apenas na parte expositiva, a qual termina com a seção dos animais “exóticos”, como cobras, cangurus e rinocerontes indianos.

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O Animália tem capacidade para receber 30 mil pessoas por dia. A inauguração na primeira semana de julho coincidiu com o início das férias e fez com que a primeira semana de funcionamento do espaço já tenha atraído várias famílias da região, registrando 47 mil visitantes apenas nos primeiros sete dias. O plano é que, com a volta às aulas em agosto, o espaço passe a receber excursões escolares, com “aulas imersivas” guiadas pelos monitores dos parques e parcerias com a Secretaria da Educação do Estado.

Conservação e convivência

Além da reserva de animais, o Animália também tem vários espaços dedicados à conservação da flora nativa da Mata Atlântica, com orquidários, jardins de borboletas e um banco de germoplasma para conservar o material genético das espécies ameaçadas de extinção. Muitas delas podem ser vistas de perto no aviário, um viveiro de 90 mil m² formado por árvores, flores e rio artificial que compõe uma das atrações mais interessantes de todo o espaço.

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Ao entrar no aviário, o visitante se depara com mais de 600 pássaros de 112 espécies, como araras, tucanos e papagaios, voando livremente pelo espaço. Ao longo do trajeto, não é raro também topar com algum veado-catingueiro ou cotia andando pela vegetação.

Público interage com pássaros no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“A maioria das aves passou por condicionamento e reforço positivo. Elas descem e interagem quando querem. Se sentirem que algum ponto está mais barulhento, elas mesmas impõem os limites e saem”, diz Alexandre Pessoa, de 47 anos, responsável por treinar os pássaros do aviário, dos quais boa parte veio de resgate e está em risco de extinção.

No dia em que o Estadão visitou o Animália, a reportagem conseguiu alimentar um papagaio e um tucano a uma distância de apenas centímetros (tudo com auxílio e permissão da equipe de biólogos). Ao longo do trajeto, as crianças corriam, gritavam e pulavam maravilhadas com a proximidade dos bichos.

“O clima aqui é muito agradável. Apesar de eu ser contra zoológicos, os animais daqui parecem bem à vontade. A gente percebe a preocupação da equipe com o bem-estar deles”, diz a professora Érica Salgado, de 36 anos, que visitou o Animália acompanhada do marido, Wellington, de 41, e a filha Beatriz, de 5. Para a pequena, a parte mais atrativa foi a proximidade com os pássaros do aviário.

Passeio no teleférico do Animalia Park custa R$25 por trajeto ou R$ 40 ida e volta Foto: Werther Santana / Estadão

Todo o trajeto da reserva animal é coberto e com acessibilidade de rampas para cadeiras de roda e carrinhos de bebê. Uma das principais críticas do público, porém, é em relação à escassez de opções para alimentação, mas a organização do espaço pretende contratar uma nova empresa para cuidar do serviço nas próximas semanas. Outros ajustes, como a trilha sonora de pop que toca em todo o percurso e a sinalização por placas, também devem ser revisto nos dias seguintes.

Ao fim da visitação, as crianças ainda têm mais energia que os adultos e fazem questão da parada obrigatória no parque de diversões, um espaço indoor com 7,4 mil m² e 17 atrações como montanha-russa, roda gigante e casa do terror. Aqueles que sucumbirem à maratona e não conseguirem visitar tudo no mesma mesma visita, podem ter o ingresso revalidado para acessar essa área em outro dia.

O Animália Park ainda vai receber mais animais nos próximos meses, incluindo uma família de gorilas da África. Uma área externa do parque de diversões, com mais brinquedos e atrações maiores, também tem previsão de ser inaugurada em outubro.

Serviço

  • Animália Park

Endereço: Estr. do Furquim, 1490 - Chácara Santa Maria, Cotia - SP, 06720-250

Preço: a partir de R$ 150

Aberto todos os dias, de 9h às 19h30

Mais informações: https://animaliapark.com.br/

O Animalia Park, inaugurado neste mês, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, é uma mistura de zoológico e parque de diversões, com opções de diversão para crianças e adultos. O projeto, que ocupa uma área de 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, começou a ser construído há dez anos e exibe mais de 170 espécies de animais em ambientes indoor ao longo do seu percurso principal.

O zoológico do Animália conta com mais de 1,2 mil animais, divididos entre dois núcleos principais ao longo do percurso. O primeiro é formado por exemplos da África, com zebras, a girafa Binho, hienas, leões, suricato, babuíno e praticamente todo o elenco de O Rei Leão; o outro tem espécies nativas das Américas, com onças-pintadas, antas, tamanduás, lobo-guará etc.

Espaço de savana construído no Animália Park abriga zebras, girafa e outras espécies Foto: Werther Santana / Estadão

“Trabalhamos no entretenimento há muitos anos e já tínhamos plano de fazer um zoológico maior em São Paulo, mas com o conceito moderno, usado no mundo inteiro, com espaços maiores, deixando os animais mais confortáveis e em melhores condições de exposição”, diz Anael Fahel, de 61 anos, CEO do Animália e sócio do Grupo Expo Aqua, responsável também pelo Aquário de São Paulo. Até o momento, ele diz que já investiu mais de R$ 200 milhões no empreendimento.

Para aderir ao conceito imaginado pelo empresário e também se adequar às exigências rigorosas de importação dos animais exóticos, o Animalia tentou recriar ao máximo os ecossistemas originais em que as espécies vivem normalmente, da temperatura à vegetação, relevo e formação de sombras. O espaço dos leões, onças e cangurus, por exemplo, é feito com isolamento acústico para que a empolgação das crianças e do público não estresse os bichos.

Criança observa a dança das ariranhas no Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“É uma obrigação nossa ter responsabilidade social perante os animais e o meio ambiente”, afirma Marco Majolo, diretor técnico do espaço. “Este é um local de contemplação e imersão, onde tentamos transmitir para as pessoas o cuidado com as espécies. Fazemos uma mescla de conservação e entretenimento”, afirma.

No Animalia Park, leões, onças e outras espécies ficam em área com isolamento acústico  Foto: Werther Santana / Estadão

Para isso, uma equipe multidisciplinar com mais de 110 profissionais divididos entre biólogos, zootécnicos, gestores ambientais, veterinários e treinadores se divide não só para cuidar dos animais, manejar o cuidado com o público, garantir que as regras de visitação sejam seguidas e a importunação dos bichos minimizada.

‘É divertido preservar’

Um dos pontos principais no conceito do Animália é unir o lazer e turismo à educação e preservação das espécies. A grande maioria dos espécimes nacionais foram resgatados do tráfico ilegal, acidentes ambientais ou destruição de seus habitats naturais e chegaram ao espaço por meio de doações feitas pelo Ibama ou pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

Para recebê-los, a organização do parque levou mais de cinco anos para conseguir todos os trâmites legais necessários, separadamente do licenciamento do projeto, o que inclui exigências ambientais, sanitárias e de segurança. “Tivemos de superar vários desafios para manejar a fauna”, diz Majolo.

Araras, papagaios e tucanos voam livremente entre o público no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

Uma área com mais de 90 mil m² da vegetação da Mata Atlântica também foi recuperada ao longo da construção, que acumula um trajeto total de 5 quilômetros apenas na parte expositiva, a qual termina com a seção dos animais “exóticos”, como cobras, cangurus e rinocerontes indianos.

O Animália tem capacidade para receber 30 mil pessoas por dia. A inauguração na primeira semana de julho coincidiu com o início das férias e fez com que a primeira semana de funcionamento do espaço já tenha atraído várias famílias da região, registrando 47 mil visitantes apenas nos primeiros sete dias. O plano é que, com a volta às aulas em agosto, o espaço passe a receber excursões escolares, com “aulas imersivas” guiadas pelos monitores dos parques e parcerias com a Secretaria da Educação do Estado.

Conservação e convivência

Além da reserva de animais, o Animália também tem vários espaços dedicados à conservação da flora nativa da Mata Atlântica, com orquidários, jardins de borboletas e um banco de germoplasma para conservar o material genético das espécies ameaçadas de extinção. Muitas delas podem ser vistas de perto no aviário, um viveiro de 90 mil m² formado por árvores, flores e rio artificial que compõe uma das atrações mais interessantes de todo o espaço.

Ao entrar no aviário, o visitante se depara com mais de 600 pássaros de 112 espécies, como araras, tucanos e papagaios, voando livremente pelo espaço. Ao longo do trajeto, não é raro também topar com algum veado-catingueiro ou cotia andando pela vegetação.

Público interage com pássaros no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“A maioria das aves passou por condicionamento e reforço positivo. Elas descem e interagem quando querem. Se sentirem que algum ponto está mais barulhento, elas mesmas impõem os limites e saem”, diz Alexandre Pessoa, de 47 anos, responsável por treinar os pássaros do aviário, dos quais boa parte veio de resgate e está em risco de extinção.

No dia em que o Estadão visitou o Animália, a reportagem conseguiu alimentar um papagaio e um tucano a uma distância de apenas centímetros (tudo com auxílio e permissão da equipe de biólogos). Ao longo do trajeto, as crianças corriam, gritavam e pulavam maravilhadas com a proximidade dos bichos.

“O clima aqui é muito agradável. Apesar de eu ser contra zoológicos, os animais daqui parecem bem à vontade. A gente percebe a preocupação da equipe com o bem-estar deles”, diz a professora Érica Salgado, de 36 anos, que visitou o Animália acompanhada do marido, Wellington, de 41, e a filha Beatriz, de 5. Para a pequena, a parte mais atrativa foi a proximidade com os pássaros do aviário.

Passeio no teleférico do Animalia Park custa R$25 por trajeto ou R$ 40 ida e volta Foto: Werther Santana / Estadão

Todo o trajeto da reserva animal é coberto e com acessibilidade de rampas para cadeiras de roda e carrinhos de bebê. Uma das principais críticas do público, porém, é em relação à escassez de opções para alimentação, mas a organização do espaço pretende contratar uma nova empresa para cuidar do serviço nas próximas semanas. Outros ajustes, como a trilha sonora de pop que toca em todo o percurso e a sinalização por placas, também devem ser revisto nos dias seguintes.

Ao fim da visitação, as crianças ainda têm mais energia que os adultos e fazem questão da parada obrigatória no parque de diversões, um espaço indoor com 7,4 mil m² e 17 atrações como montanha-russa, roda gigante e casa do terror. Aqueles que sucumbirem à maratona e não conseguirem visitar tudo no mesma mesma visita, podem ter o ingresso revalidado para acessar essa área em outro dia.

O Animália Park ainda vai receber mais animais nos próximos meses, incluindo uma família de gorilas da África. Uma área externa do parque de diversões, com mais brinquedos e atrações maiores, também tem previsão de ser inaugurada em outubro.

Serviço

  • Animália Park

Endereço: Estr. do Furquim, 1490 - Chácara Santa Maria, Cotia - SP, 06720-250

Preço: a partir de R$ 150

Aberto todos os dias, de 9h às 19h30

Mais informações: https://animaliapark.com.br/

O Animalia Park, inaugurado neste mês, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, é uma mistura de zoológico e parque de diversões, com opções de diversão para crianças e adultos. O projeto, que ocupa uma área de 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, começou a ser construído há dez anos e exibe mais de 170 espécies de animais em ambientes indoor ao longo do seu percurso principal.

O zoológico do Animália conta com mais de 1,2 mil animais, divididos entre dois núcleos principais ao longo do percurso. O primeiro é formado por exemplos da África, com zebras, a girafa Binho, hienas, leões, suricato, babuíno e praticamente todo o elenco de O Rei Leão; o outro tem espécies nativas das Américas, com onças-pintadas, antas, tamanduás, lobo-guará etc.

Espaço de savana construído no Animália Park abriga zebras, girafa e outras espécies Foto: Werther Santana / Estadão

“Trabalhamos no entretenimento há muitos anos e já tínhamos plano de fazer um zoológico maior em São Paulo, mas com o conceito moderno, usado no mundo inteiro, com espaços maiores, deixando os animais mais confortáveis e em melhores condições de exposição”, diz Anael Fahel, de 61 anos, CEO do Animália e sócio do Grupo Expo Aqua, responsável também pelo Aquário de São Paulo. Até o momento, ele diz que já investiu mais de R$ 200 milhões no empreendimento.

Para aderir ao conceito imaginado pelo empresário e também se adequar às exigências rigorosas de importação dos animais exóticos, o Animalia tentou recriar ao máximo os ecossistemas originais em que as espécies vivem normalmente, da temperatura à vegetação, relevo e formação de sombras. O espaço dos leões, onças e cangurus, por exemplo, é feito com isolamento acústico para que a empolgação das crianças e do público não estresse os bichos.

Criança observa a dança das ariranhas no Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“É uma obrigação nossa ter responsabilidade social perante os animais e o meio ambiente”, afirma Marco Majolo, diretor técnico do espaço. “Este é um local de contemplação e imersão, onde tentamos transmitir para as pessoas o cuidado com as espécies. Fazemos uma mescla de conservação e entretenimento”, afirma.

No Animalia Park, leões, onças e outras espécies ficam em área com isolamento acústico  Foto: Werther Santana / Estadão

Para isso, uma equipe multidisciplinar com mais de 110 profissionais divididos entre biólogos, zootécnicos, gestores ambientais, veterinários e treinadores se divide não só para cuidar dos animais, manejar o cuidado com o público, garantir que as regras de visitação sejam seguidas e a importunação dos bichos minimizada.

‘É divertido preservar’

Um dos pontos principais no conceito do Animália é unir o lazer e turismo à educação e preservação das espécies. A grande maioria dos espécimes nacionais foram resgatados do tráfico ilegal, acidentes ambientais ou destruição de seus habitats naturais e chegaram ao espaço por meio de doações feitas pelo Ibama ou pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

Para recebê-los, a organização do parque levou mais de cinco anos para conseguir todos os trâmites legais necessários, separadamente do licenciamento do projeto, o que inclui exigências ambientais, sanitárias e de segurança. “Tivemos de superar vários desafios para manejar a fauna”, diz Majolo.

Araras, papagaios e tucanos voam livremente entre o público no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

Uma área com mais de 90 mil m² da vegetação da Mata Atlântica também foi recuperada ao longo da construção, que acumula um trajeto total de 5 quilômetros apenas na parte expositiva, a qual termina com a seção dos animais “exóticos”, como cobras, cangurus e rinocerontes indianos.

O Animália tem capacidade para receber 30 mil pessoas por dia. A inauguração na primeira semana de julho coincidiu com o início das férias e fez com que a primeira semana de funcionamento do espaço já tenha atraído várias famílias da região, registrando 47 mil visitantes apenas nos primeiros sete dias. O plano é que, com a volta às aulas em agosto, o espaço passe a receber excursões escolares, com “aulas imersivas” guiadas pelos monitores dos parques e parcerias com a Secretaria da Educação do Estado.

Conservação e convivência

Além da reserva de animais, o Animália também tem vários espaços dedicados à conservação da flora nativa da Mata Atlântica, com orquidários, jardins de borboletas e um banco de germoplasma para conservar o material genético das espécies ameaçadas de extinção. Muitas delas podem ser vistas de perto no aviário, um viveiro de 90 mil m² formado por árvores, flores e rio artificial que compõe uma das atrações mais interessantes de todo o espaço.

Ao entrar no aviário, o visitante se depara com mais de 600 pássaros de 112 espécies, como araras, tucanos e papagaios, voando livremente pelo espaço. Ao longo do trajeto, não é raro também topar com algum veado-catingueiro ou cotia andando pela vegetação.

Público interage com pássaros no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“A maioria das aves passou por condicionamento e reforço positivo. Elas descem e interagem quando querem. Se sentirem que algum ponto está mais barulhento, elas mesmas impõem os limites e saem”, diz Alexandre Pessoa, de 47 anos, responsável por treinar os pássaros do aviário, dos quais boa parte veio de resgate e está em risco de extinção.

No dia em que o Estadão visitou o Animália, a reportagem conseguiu alimentar um papagaio e um tucano a uma distância de apenas centímetros (tudo com auxílio e permissão da equipe de biólogos). Ao longo do trajeto, as crianças corriam, gritavam e pulavam maravilhadas com a proximidade dos bichos.

“O clima aqui é muito agradável. Apesar de eu ser contra zoológicos, os animais daqui parecem bem à vontade. A gente percebe a preocupação da equipe com o bem-estar deles”, diz a professora Érica Salgado, de 36 anos, que visitou o Animália acompanhada do marido, Wellington, de 41, e a filha Beatriz, de 5. Para a pequena, a parte mais atrativa foi a proximidade com os pássaros do aviário.

Passeio no teleférico do Animalia Park custa R$25 por trajeto ou R$ 40 ida e volta Foto: Werther Santana / Estadão

Todo o trajeto da reserva animal é coberto e com acessibilidade de rampas para cadeiras de roda e carrinhos de bebê. Uma das principais críticas do público, porém, é em relação à escassez de opções para alimentação, mas a organização do espaço pretende contratar uma nova empresa para cuidar do serviço nas próximas semanas. Outros ajustes, como a trilha sonora de pop que toca em todo o percurso e a sinalização por placas, também devem ser revisto nos dias seguintes.

Ao fim da visitação, as crianças ainda têm mais energia que os adultos e fazem questão da parada obrigatória no parque de diversões, um espaço indoor com 7,4 mil m² e 17 atrações como montanha-russa, roda gigante e casa do terror. Aqueles que sucumbirem à maratona e não conseguirem visitar tudo no mesma mesma visita, podem ter o ingresso revalidado para acessar essa área em outro dia.

O Animália Park ainda vai receber mais animais nos próximos meses, incluindo uma família de gorilas da África. Uma área externa do parque de diversões, com mais brinquedos e atrações maiores, também tem previsão de ser inaugurada em outubro.

Serviço

  • Animália Park

Endereço: Estr. do Furquim, 1490 - Chácara Santa Maria, Cotia - SP, 06720-250

Preço: a partir de R$ 150

Aberto todos os dias, de 9h às 19h30

Mais informações: https://animaliapark.com.br/

O Animalia Park, inaugurado neste mês, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, é uma mistura de zoológico e parque de diversões, com opções de diversão para crianças e adultos. O projeto, que ocupa uma área de 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, começou a ser construído há dez anos e exibe mais de 170 espécies de animais em ambientes indoor ao longo do seu percurso principal.

O zoológico do Animália conta com mais de 1,2 mil animais, divididos entre dois núcleos principais ao longo do percurso. O primeiro é formado por exemplos da África, com zebras, a girafa Binho, hienas, leões, suricato, babuíno e praticamente todo o elenco de O Rei Leão; o outro tem espécies nativas das Américas, com onças-pintadas, antas, tamanduás, lobo-guará etc.

Espaço de savana construído no Animália Park abriga zebras, girafa e outras espécies Foto: Werther Santana / Estadão

“Trabalhamos no entretenimento há muitos anos e já tínhamos plano de fazer um zoológico maior em São Paulo, mas com o conceito moderno, usado no mundo inteiro, com espaços maiores, deixando os animais mais confortáveis e em melhores condições de exposição”, diz Anael Fahel, de 61 anos, CEO do Animália e sócio do Grupo Expo Aqua, responsável também pelo Aquário de São Paulo. Até o momento, ele diz que já investiu mais de R$ 200 milhões no empreendimento.

Para aderir ao conceito imaginado pelo empresário e também se adequar às exigências rigorosas de importação dos animais exóticos, o Animalia tentou recriar ao máximo os ecossistemas originais em que as espécies vivem normalmente, da temperatura à vegetação, relevo e formação de sombras. O espaço dos leões, onças e cangurus, por exemplo, é feito com isolamento acústico para que a empolgação das crianças e do público não estresse os bichos.

Criança observa a dança das ariranhas no Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“É uma obrigação nossa ter responsabilidade social perante os animais e o meio ambiente”, afirma Marco Majolo, diretor técnico do espaço. “Este é um local de contemplação e imersão, onde tentamos transmitir para as pessoas o cuidado com as espécies. Fazemos uma mescla de conservação e entretenimento”, afirma.

No Animalia Park, leões, onças e outras espécies ficam em área com isolamento acústico  Foto: Werther Santana / Estadão

Para isso, uma equipe multidisciplinar com mais de 110 profissionais divididos entre biólogos, zootécnicos, gestores ambientais, veterinários e treinadores se divide não só para cuidar dos animais, manejar o cuidado com o público, garantir que as regras de visitação sejam seguidas e a importunação dos bichos minimizada.

‘É divertido preservar’

Um dos pontos principais no conceito do Animália é unir o lazer e turismo à educação e preservação das espécies. A grande maioria dos espécimes nacionais foram resgatados do tráfico ilegal, acidentes ambientais ou destruição de seus habitats naturais e chegaram ao espaço por meio de doações feitas pelo Ibama ou pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

Para recebê-los, a organização do parque levou mais de cinco anos para conseguir todos os trâmites legais necessários, separadamente do licenciamento do projeto, o que inclui exigências ambientais, sanitárias e de segurança. “Tivemos de superar vários desafios para manejar a fauna”, diz Majolo.

Araras, papagaios e tucanos voam livremente entre o público no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

Uma área com mais de 90 mil m² da vegetação da Mata Atlântica também foi recuperada ao longo da construção, que acumula um trajeto total de 5 quilômetros apenas na parte expositiva, a qual termina com a seção dos animais “exóticos”, como cobras, cangurus e rinocerontes indianos.

O Animália tem capacidade para receber 30 mil pessoas por dia. A inauguração na primeira semana de julho coincidiu com o início das férias e fez com que a primeira semana de funcionamento do espaço já tenha atraído várias famílias da região, registrando 47 mil visitantes apenas nos primeiros sete dias. O plano é que, com a volta às aulas em agosto, o espaço passe a receber excursões escolares, com “aulas imersivas” guiadas pelos monitores dos parques e parcerias com a Secretaria da Educação do Estado.

Conservação e convivência

Além da reserva de animais, o Animália também tem vários espaços dedicados à conservação da flora nativa da Mata Atlântica, com orquidários, jardins de borboletas e um banco de germoplasma para conservar o material genético das espécies ameaçadas de extinção. Muitas delas podem ser vistas de perto no aviário, um viveiro de 90 mil m² formado por árvores, flores e rio artificial que compõe uma das atrações mais interessantes de todo o espaço.

Ao entrar no aviário, o visitante se depara com mais de 600 pássaros de 112 espécies, como araras, tucanos e papagaios, voando livremente pelo espaço. Ao longo do trajeto, não é raro também topar com algum veado-catingueiro ou cotia andando pela vegetação.

Público interage com pássaros no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“A maioria das aves passou por condicionamento e reforço positivo. Elas descem e interagem quando querem. Se sentirem que algum ponto está mais barulhento, elas mesmas impõem os limites e saem”, diz Alexandre Pessoa, de 47 anos, responsável por treinar os pássaros do aviário, dos quais boa parte veio de resgate e está em risco de extinção.

No dia em que o Estadão visitou o Animália, a reportagem conseguiu alimentar um papagaio e um tucano a uma distância de apenas centímetros (tudo com auxílio e permissão da equipe de biólogos). Ao longo do trajeto, as crianças corriam, gritavam e pulavam maravilhadas com a proximidade dos bichos.

“O clima aqui é muito agradável. Apesar de eu ser contra zoológicos, os animais daqui parecem bem à vontade. A gente percebe a preocupação da equipe com o bem-estar deles”, diz a professora Érica Salgado, de 36 anos, que visitou o Animália acompanhada do marido, Wellington, de 41, e a filha Beatriz, de 5. Para a pequena, a parte mais atrativa foi a proximidade com os pássaros do aviário.

Passeio no teleférico do Animalia Park custa R$25 por trajeto ou R$ 40 ida e volta Foto: Werther Santana / Estadão

Todo o trajeto da reserva animal é coberto e com acessibilidade de rampas para cadeiras de roda e carrinhos de bebê. Uma das principais críticas do público, porém, é em relação à escassez de opções para alimentação, mas a organização do espaço pretende contratar uma nova empresa para cuidar do serviço nas próximas semanas. Outros ajustes, como a trilha sonora de pop que toca em todo o percurso e a sinalização por placas, também devem ser revisto nos dias seguintes.

Ao fim da visitação, as crianças ainda têm mais energia que os adultos e fazem questão da parada obrigatória no parque de diversões, um espaço indoor com 7,4 mil m² e 17 atrações como montanha-russa, roda gigante e casa do terror. Aqueles que sucumbirem à maratona e não conseguirem visitar tudo no mesma mesma visita, podem ter o ingresso revalidado para acessar essa área em outro dia.

O Animália Park ainda vai receber mais animais nos próximos meses, incluindo uma família de gorilas da África. Uma área externa do parque de diversões, com mais brinquedos e atrações maiores, também tem previsão de ser inaugurada em outubro.

Serviço

  • Animália Park

Endereço: Estr. do Furquim, 1490 - Chácara Santa Maria, Cotia - SP, 06720-250

Preço: a partir de R$ 150

Aberto todos os dias, de 9h às 19h30

Mais informações: https://animaliapark.com.br/

O Animalia Park, inaugurado neste mês, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, é uma mistura de zoológico e parque de diversões, com opções de diversão para crianças e adultos. O projeto, que ocupa uma área de 350 mil m² em meio à Mata Atlântica, começou a ser construído há dez anos e exibe mais de 170 espécies de animais em ambientes indoor ao longo do seu percurso principal.

O zoológico do Animália conta com mais de 1,2 mil animais, divididos entre dois núcleos principais ao longo do percurso. O primeiro é formado por exemplos da África, com zebras, a girafa Binho, hienas, leões, suricato, babuíno e praticamente todo o elenco de O Rei Leão; o outro tem espécies nativas das Américas, com onças-pintadas, antas, tamanduás, lobo-guará etc.

Espaço de savana construído no Animália Park abriga zebras, girafa e outras espécies Foto: Werther Santana / Estadão

“Trabalhamos no entretenimento há muitos anos e já tínhamos plano de fazer um zoológico maior em São Paulo, mas com o conceito moderno, usado no mundo inteiro, com espaços maiores, deixando os animais mais confortáveis e em melhores condições de exposição”, diz Anael Fahel, de 61 anos, CEO do Animália e sócio do Grupo Expo Aqua, responsável também pelo Aquário de São Paulo. Até o momento, ele diz que já investiu mais de R$ 200 milhões no empreendimento.

Para aderir ao conceito imaginado pelo empresário e também se adequar às exigências rigorosas de importação dos animais exóticos, o Animalia tentou recriar ao máximo os ecossistemas originais em que as espécies vivem normalmente, da temperatura à vegetação, relevo e formação de sombras. O espaço dos leões, onças e cangurus, por exemplo, é feito com isolamento acústico para que a empolgação das crianças e do público não estresse os bichos.

Criança observa a dança das ariranhas no Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“É uma obrigação nossa ter responsabilidade social perante os animais e o meio ambiente”, afirma Marco Majolo, diretor técnico do espaço. “Este é um local de contemplação e imersão, onde tentamos transmitir para as pessoas o cuidado com as espécies. Fazemos uma mescla de conservação e entretenimento”, afirma.

No Animalia Park, leões, onças e outras espécies ficam em área com isolamento acústico  Foto: Werther Santana / Estadão

Para isso, uma equipe multidisciplinar com mais de 110 profissionais divididos entre biólogos, zootécnicos, gestores ambientais, veterinários e treinadores se divide não só para cuidar dos animais, manejar o cuidado com o público, garantir que as regras de visitação sejam seguidas e a importunação dos bichos minimizada.

‘É divertido preservar’

Um dos pontos principais no conceito do Animália é unir o lazer e turismo à educação e preservação das espécies. A grande maioria dos espécimes nacionais foram resgatados do tráfico ilegal, acidentes ambientais ou destruição de seus habitats naturais e chegaram ao espaço por meio de doações feitas pelo Ibama ou pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.

Para recebê-los, a organização do parque levou mais de cinco anos para conseguir todos os trâmites legais necessários, separadamente do licenciamento do projeto, o que inclui exigências ambientais, sanitárias e de segurança. “Tivemos de superar vários desafios para manejar a fauna”, diz Majolo.

Araras, papagaios e tucanos voam livremente entre o público no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

Uma área com mais de 90 mil m² da vegetação da Mata Atlântica também foi recuperada ao longo da construção, que acumula um trajeto total de 5 quilômetros apenas na parte expositiva, a qual termina com a seção dos animais “exóticos”, como cobras, cangurus e rinocerontes indianos.

O Animália tem capacidade para receber 30 mil pessoas por dia. A inauguração na primeira semana de julho coincidiu com o início das férias e fez com que a primeira semana de funcionamento do espaço já tenha atraído várias famílias da região, registrando 47 mil visitantes apenas nos primeiros sete dias. O plano é que, com a volta às aulas em agosto, o espaço passe a receber excursões escolares, com “aulas imersivas” guiadas pelos monitores dos parques e parcerias com a Secretaria da Educação do Estado.

Conservação e convivência

Além da reserva de animais, o Animália também tem vários espaços dedicados à conservação da flora nativa da Mata Atlântica, com orquidários, jardins de borboletas e um banco de germoplasma para conservar o material genético das espécies ameaçadas de extinção. Muitas delas podem ser vistas de perto no aviário, um viveiro de 90 mil m² formado por árvores, flores e rio artificial que compõe uma das atrações mais interessantes de todo o espaço.

Ao entrar no aviário, o visitante se depara com mais de 600 pássaros de 112 espécies, como araras, tucanos e papagaios, voando livremente pelo espaço. Ao longo do trajeto, não é raro também topar com algum veado-catingueiro ou cotia andando pela vegetação.

Público interage com pássaros no aviário do Animália Park Foto: Werther Santana / Estadão

“A maioria das aves passou por condicionamento e reforço positivo. Elas descem e interagem quando querem. Se sentirem que algum ponto está mais barulhento, elas mesmas impõem os limites e saem”, diz Alexandre Pessoa, de 47 anos, responsável por treinar os pássaros do aviário, dos quais boa parte veio de resgate e está em risco de extinção.

No dia em que o Estadão visitou o Animália, a reportagem conseguiu alimentar um papagaio e um tucano a uma distância de apenas centímetros (tudo com auxílio e permissão da equipe de biólogos). Ao longo do trajeto, as crianças corriam, gritavam e pulavam maravilhadas com a proximidade dos bichos.

“O clima aqui é muito agradável. Apesar de eu ser contra zoológicos, os animais daqui parecem bem à vontade. A gente percebe a preocupação da equipe com o bem-estar deles”, diz a professora Érica Salgado, de 36 anos, que visitou o Animália acompanhada do marido, Wellington, de 41, e a filha Beatriz, de 5. Para a pequena, a parte mais atrativa foi a proximidade com os pássaros do aviário.

Passeio no teleférico do Animalia Park custa R$25 por trajeto ou R$ 40 ida e volta Foto: Werther Santana / Estadão

Todo o trajeto da reserva animal é coberto e com acessibilidade de rampas para cadeiras de roda e carrinhos de bebê. Uma das principais críticas do público, porém, é em relação à escassez de opções para alimentação, mas a organização do espaço pretende contratar uma nova empresa para cuidar do serviço nas próximas semanas. Outros ajustes, como a trilha sonora de pop que toca em todo o percurso e a sinalização por placas, também devem ser revisto nos dias seguintes.

Ao fim da visitação, as crianças ainda têm mais energia que os adultos e fazem questão da parada obrigatória no parque de diversões, um espaço indoor com 7,4 mil m² e 17 atrações como montanha-russa, roda gigante e casa do terror. Aqueles que sucumbirem à maratona e não conseguirem visitar tudo no mesma mesma visita, podem ter o ingresso revalidado para acessar essa área em outro dia.

O Animália Park ainda vai receber mais animais nos próximos meses, incluindo uma família de gorilas da África. Uma área externa do parque de diversões, com mais brinquedos e atrações maiores, também tem previsão de ser inaugurada em outubro.

Serviço

  • Animália Park

Endereço: Estr. do Furquim, 1490 - Chácara Santa Maria, Cotia - SP, 06720-250

Preço: a partir de R$ 150

Aberto todos os dias, de 9h às 19h30

Mais informações: https://animaliapark.com.br/

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