Presidente da Apae de Bauru é preso após desaparecimento de funcionária


Suspeito chegou a usar as redes da associação para lamentar sumiço de Cláudia Regina da Rocha Lobo e dizer que a organização estava prestando apoio às autoridades e familiares da vítima; defesa diz que ainda vai ter acesso ao inquérito

Por Caio Possati
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última quinta-feira, 15, o ex-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, interior do Estado, Roberto Franceschetti Filho. Ele foi detido nove dias depois do desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da entidade, que foi vista pela última vez no último 6, às 15h.

Dois dias depois do sumiço, Franceschetti Filho chegou a usar as redes sociais da associação para, por meio de uma nota assinada por ele, quando então era presidente da entidade, lamentar o sumiço de Cláudia e afirmar que a Apae estava prestando apoio nas investigações (veja mais abaixo).

Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, está desaparecida desde o dia 6 de agosto. Foto: Leticia Prado (Facebook)/Reprodução
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Depois de ser detido, Franceschetti Filho passou por audiência de custódia, que determinou a prisão temporária de 30 dias para o suspeito. Ao Estadão, seu advogado, Leandro Pistelli afirma que Roberto não foi interrogado e que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito, o que deve nesta segunda-feira, 19. Ainda segundo o defensor, o caso está em segredo de Justiça.

“A investigação é relacionada ao desaparecimento da Cláudia, mas o inquérito está em segredo de Justiça. Como eu e minha equipe ficamos o dia todo ontem (quinta-feira) na delegacia acompanhando nosso cliente e hoje acompanhamos a audiência de custódia, ainda não tivemos acesso ao inquérito, o que deve ocorrer na segunda-feira, até por conta disso ele ainda não foi interrogado”, disse Pistelli.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o caso citado é investigado em segredo de Justiça pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. “Diligências estão em andamento visando à localização da vítima e o devido esclarecimento dos fatos.”

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Por conta da prisão, Franceschetti Filho deixou a presidência da Apae, que passou a ser ocupada por Maria Amélia Moura, antiga 1ª vice. Após a prisão, a entidade publicou uma nota, assinada pela nova presidente, afirmando que a organização “se surpreendeu com a notícia do envolvimento” do antigo gestor com o desaparecimento de Cláudia, e afirmou que os atendimentos continuam “normalmente em suas unidades”.

Desaparecimento

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Cláudia foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, às 15h. Ela estava na Apae, quando saiu com um dos veículos da organização, uma Spin branca, carregando um pacote sem dizer para onde se dirigia. Desde então, está desaparecida.

Dois dias depois, em 8 de agosto, a Apae emitiu uma nota assinada por Roberto Franceschetti Filho lamentando o desaparecimento da funcionária.

“A Apae Bauru lamenta o desparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da Entidade. Ela foi vista pela última por volta das 15h de terça-feira (6), quando saiu da unidade onde trabalho no veículo da instituição, sem informar o destino final e tampouco o conteúdo do envelope que portava”, diz trecho da nota.

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O comunicado público dizia ainda que a associação estava contribuindo com as investigações e estava prestando apoio aos familiares da vítima. Por fim, sugeria que informações acerca do paradeiro de Cláudia fossem informadas à polícia por meio do 190.

“Cláudia trabalha na Apae Bauru há 20 anos e todo corpo diretivo tem se empenhado em prestar o máximo auxílio necessário às autoridades competentes, que seguem empenhadas nas buscas por sua localização”, informou a Apae, na nota.

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última quinta-feira, 15, o ex-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, interior do Estado, Roberto Franceschetti Filho. Ele foi detido nove dias depois do desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da entidade, que foi vista pela última vez no último 6, às 15h.

Dois dias depois do sumiço, Franceschetti Filho chegou a usar as redes sociais da associação para, por meio de uma nota assinada por ele, quando então era presidente da entidade, lamentar o sumiço de Cláudia e afirmar que a Apae estava prestando apoio nas investigações (veja mais abaixo).

Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, está desaparecida desde o dia 6 de agosto. Foto: Leticia Prado (Facebook)/Reprodução

Depois de ser detido, Franceschetti Filho passou por audiência de custódia, que determinou a prisão temporária de 30 dias para o suspeito. Ao Estadão, seu advogado, Leandro Pistelli afirma que Roberto não foi interrogado e que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito, o que deve nesta segunda-feira, 19. Ainda segundo o defensor, o caso está em segredo de Justiça.

“A investigação é relacionada ao desaparecimento da Cláudia, mas o inquérito está em segredo de Justiça. Como eu e minha equipe ficamos o dia todo ontem (quinta-feira) na delegacia acompanhando nosso cliente e hoje acompanhamos a audiência de custódia, ainda não tivemos acesso ao inquérito, o que deve ocorrer na segunda-feira, até por conta disso ele ainda não foi interrogado”, disse Pistelli.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o caso citado é investigado em segredo de Justiça pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. “Diligências estão em andamento visando à localização da vítima e o devido esclarecimento dos fatos.”

Por conta da prisão, Franceschetti Filho deixou a presidência da Apae, que passou a ser ocupada por Maria Amélia Moura, antiga 1ª vice. Após a prisão, a entidade publicou uma nota, assinada pela nova presidente, afirmando que a organização “se surpreendeu com a notícia do envolvimento” do antigo gestor com o desaparecimento de Cláudia, e afirmou que os atendimentos continuam “normalmente em suas unidades”.

Desaparecimento

Cláudia foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, às 15h. Ela estava na Apae, quando saiu com um dos veículos da organização, uma Spin branca, carregando um pacote sem dizer para onde se dirigia. Desde então, está desaparecida.

Dois dias depois, em 8 de agosto, a Apae emitiu uma nota assinada por Roberto Franceschetti Filho lamentando o desaparecimento da funcionária.

“A Apae Bauru lamenta o desparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da Entidade. Ela foi vista pela última por volta das 15h de terça-feira (6), quando saiu da unidade onde trabalho no veículo da instituição, sem informar o destino final e tampouco o conteúdo do envelope que portava”, diz trecho da nota.

O comunicado público dizia ainda que a associação estava contribuindo com as investigações e estava prestando apoio aos familiares da vítima. Por fim, sugeria que informações acerca do paradeiro de Cláudia fossem informadas à polícia por meio do 190.

“Cláudia trabalha na Apae Bauru há 20 anos e todo corpo diretivo tem se empenhado em prestar o máximo auxílio necessário às autoridades competentes, que seguem empenhadas nas buscas por sua localização”, informou a Apae, na nota.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última quinta-feira, 15, o ex-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, interior do Estado, Roberto Franceschetti Filho. Ele foi detido nove dias depois do desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da entidade, que foi vista pela última vez no último 6, às 15h.

Dois dias depois do sumiço, Franceschetti Filho chegou a usar as redes sociais da associação para, por meio de uma nota assinada por ele, quando então era presidente da entidade, lamentar o sumiço de Cláudia e afirmar que a Apae estava prestando apoio nas investigações (veja mais abaixo).

Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, está desaparecida desde o dia 6 de agosto. Foto: Leticia Prado (Facebook)/Reprodução

Depois de ser detido, Franceschetti Filho passou por audiência de custódia, que determinou a prisão temporária de 30 dias para o suspeito. Ao Estadão, seu advogado, Leandro Pistelli afirma que Roberto não foi interrogado e que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito, o que deve nesta segunda-feira, 19. Ainda segundo o defensor, o caso está em segredo de Justiça.

“A investigação é relacionada ao desaparecimento da Cláudia, mas o inquérito está em segredo de Justiça. Como eu e minha equipe ficamos o dia todo ontem (quinta-feira) na delegacia acompanhando nosso cliente e hoje acompanhamos a audiência de custódia, ainda não tivemos acesso ao inquérito, o que deve ocorrer na segunda-feira, até por conta disso ele ainda não foi interrogado”, disse Pistelli.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o caso citado é investigado em segredo de Justiça pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. “Diligências estão em andamento visando à localização da vítima e o devido esclarecimento dos fatos.”

Por conta da prisão, Franceschetti Filho deixou a presidência da Apae, que passou a ser ocupada por Maria Amélia Moura, antiga 1ª vice. Após a prisão, a entidade publicou uma nota, assinada pela nova presidente, afirmando que a organização “se surpreendeu com a notícia do envolvimento” do antigo gestor com o desaparecimento de Cláudia, e afirmou que os atendimentos continuam “normalmente em suas unidades”.

Desaparecimento

Cláudia foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, às 15h. Ela estava na Apae, quando saiu com um dos veículos da organização, uma Spin branca, carregando um pacote sem dizer para onde se dirigia. Desde então, está desaparecida.

Dois dias depois, em 8 de agosto, a Apae emitiu uma nota assinada por Roberto Franceschetti Filho lamentando o desaparecimento da funcionária.

“A Apae Bauru lamenta o desparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da Entidade. Ela foi vista pela última por volta das 15h de terça-feira (6), quando saiu da unidade onde trabalho no veículo da instituição, sem informar o destino final e tampouco o conteúdo do envelope que portava”, diz trecho da nota.

O comunicado público dizia ainda que a associação estava contribuindo com as investigações e estava prestando apoio aos familiares da vítima. Por fim, sugeria que informações acerca do paradeiro de Cláudia fossem informadas à polícia por meio do 190.

“Cláudia trabalha na Apae Bauru há 20 anos e todo corpo diretivo tem se empenhado em prestar o máximo auxílio necessário às autoridades competentes, que seguem empenhadas nas buscas por sua localização”, informou a Apae, na nota.

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