Aplicativo usa QRCode para reduzir contato de funcionários e clientes em bares e restaurantes


Serviço oferece cardápio que é automaticamente aberto na tela do smartphone e figura do garçom aparece só na hora de trazer o prato à mesa

Por Márcia De Chiara

Entrar e sair do restaurante sem praticamente ver a cara do garçom muito menos da maquininha de cartão. No período de quarentena pelo coronavírus, há empresas de tecnologia queaproveitaram o tempo de reclusão para criar novas soluções que evitam o contato entre clientes de bares e restaurantes com os funcionários. Essas soluções começam a ser postas em prática com a reabertura do setor na capital paulista, que voltou a funcionar parcialmente nesta segunda-feira, 6. Os estabelecimentos podem ficar abertos por seis horas, somente até as 17 horas, e têm de seguir uma série de protocolos de higiene e distanciamento. Entre eles, está a disponibilização de cardápios em plataformas digitais.

“Já tínhamos o Uber no bar”, diz Carlos Lino, fundador e diretor do ZigPay. Antes da pandemia, a startup havia desenvolvido um aplicativo pelo qual o cliente podia pagar a conta pelo celular. “Agora partimos para o pedido”, diz o empresário.

O aplicativo funciona da seguinte forma: chegando à mesa, o cliente escaneia com o celular o QRCode e o cardápio é automaticamente aberto na tela do smartphone. Daí, ele escolhe o prato e faz o pedido, que vai direto para a cozinha. A figura do garçom aparece só na hora de trazer o prato à mesa. Inclusive o fechamento da conta e o pagamento são feitos de forma autônoma pelo cliente por meio do celular. “Conseguimos criar uma experiência nova que mantém o atendimento e também o distanciamento social.”

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Bares e restaurantes precisam seguir protocolos de higiene e distanciamento no período de reabertura durante a pandemia do coronavírus Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADAO

Lino frisa que o aplicativo vai além do cardápio digital, pois envolve um sistema de gerenciamento do bar ou restaurante que inclui até o estoque de produtos do estabelecimento. Nos cem bares e restaurantes nos quais o aplicativo já estava operando apenas com a modalidade de pagamento, houve uma redução de 40% na equipe de cobrança e diminuição no tempo de fechar a conta. Agora, com essa nova funcionalidade de tirar o pedido, a expectativa é enxugar ainda mais custos, reduzir a interação com clientes e dar mais agilidade no atendimento. Isso deve fazer com que o freguês amplie os pedidos, prevê Lino.

Dos cem bares e restaurantes que já usavam o aplicativo antes da nova funcionalidade, 30 estão voltando a funcionar a partir desta semana com essa forma autônoma de fazer pedidos. “Muitos bares e restaurantes que são nossos clientes estão retornando aos poucos.”

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Praias. A startup também desenvolve neste momento um projeto piloto gratuito para barracas de praias. Ele começou a ser testado esta semana em Camburi, com a reabertura das praias de São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo. Neste caso, o projeto teve adaptações. O QRCode foi colocado numa bandeirinha fixada na cadeira de praia da barraca. O freguês escaneia o código no celular, abre o cardápio, faz o pedido e paga. “Um dos desafios é como manter o distanciamento social da barraca de praia, onde normalmente há aglomerações”, diz Lino.

Veja os protocolos de funcionamento de bares e restaurantes

  • Bares e restaurantes podem voltar a funcionar com horário reduzido, de seis horas, e somente até às 17 horas;
  • Durante a fase amarela, está proibido o atendimento a clientes que estejam consumindo os produtos nas calçadas;
  • A ocupação máxima nos estabelecimentos pode ser de 40%; 
  • As mesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras distância de pelo menos 1 metro; 
  • Os clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se todos estiverem sentados, seguindo corretamente as recomendações de higiene; 
  • O uso de máscara é obrigatório tanto por clientes quanto por funcionários; 
  • As portas e janelas deverão estar preferivelmente abertas, privilegiando a ventilação natural. Em caso de ambientes climatizados, os estabelecimentos devem garantir a manutenção dos aparelhos de ar condicionado; 
  • Os cardápios deverão ser disponibilizados por meio de plataformas digitais (site do estabelecimento, menu digital via QR Code ou aplicativo) ou cardápios de grande porte e visibilidade dispostos nas paredes do estabelecimento, como lousas, quadros e luminosos; 
  • Os restaurantes que atuam com a opção de self-service e com sistema de pedidos para consumo no interior do estabelecimento devem disponibilizar garçons e colaboradores para servir os clientes devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual.

Entrar e sair do restaurante sem praticamente ver a cara do garçom muito menos da maquininha de cartão. No período de quarentena pelo coronavírus, há empresas de tecnologia queaproveitaram o tempo de reclusão para criar novas soluções que evitam o contato entre clientes de bares e restaurantes com os funcionários. Essas soluções começam a ser postas em prática com a reabertura do setor na capital paulista, que voltou a funcionar parcialmente nesta segunda-feira, 6. Os estabelecimentos podem ficar abertos por seis horas, somente até as 17 horas, e têm de seguir uma série de protocolos de higiene e distanciamento. Entre eles, está a disponibilização de cardápios em plataformas digitais.

“Já tínhamos o Uber no bar”, diz Carlos Lino, fundador e diretor do ZigPay. Antes da pandemia, a startup havia desenvolvido um aplicativo pelo qual o cliente podia pagar a conta pelo celular. “Agora partimos para o pedido”, diz o empresário.

O aplicativo funciona da seguinte forma: chegando à mesa, o cliente escaneia com o celular o QRCode e o cardápio é automaticamente aberto na tela do smartphone. Daí, ele escolhe o prato e faz o pedido, que vai direto para a cozinha. A figura do garçom aparece só na hora de trazer o prato à mesa. Inclusive o fechamento da conta e o pagamento são feitos de forma autônoma pelo cliente por meio do celular. “Conseguimos criar uma experiência nova que mantém o atendimento e também o distanciamento social.”

Bares e restaurantes precisam seguir protocolos de higiene e distanciamento no período de reabertura durante a pandemia do coronavírus Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADAO

Lino frisa que o aplicativo vai além do cardápio digital, pois envolve um sistema de gerenciamento do bar ou restaurante que inclui até o estoque de produtos do estabelecimento. Nos cem bares e restaurantes nos quais o aplicativo já estava operando apenas com a modalidade de pagamento, houve uma redução de 40% na equipe de cobrança e diminuição no tempo de fechar a conta. Agora, com essa nova funcionalidade de tirar o pedido, a expectativa é enxugar ainda mais custos, reduzir a interação com clientes e dar mais agilidade no atendimento. Isso deve fazer com que o freguês amplie os pedidos, prevê Lino.

Dos cem bares e restaurantes que já usavam o aplicativo antes da nova funcionalidade, 30 estão voltando a funcionar a partir desta semana com essa forma autônoma de fazer pedidos. “Muitos bares e restaurantes que são nossos clientes estão retornando aos poucos.”

Praias. A startup também desenvolve neste momento um projeto piloto gratuito para barracas de praias. Ele começou a ser testado esta semana em Camburi, com a reabertura das praias de São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo. Neste caso, o projeto teve adaptações. O QRCode foi colocado numa bandeirinha fixada na cadeira de praia da barraca. O freguês escaneia o código no celular, abre o cardápio, faz o pedido e paga. “Um dos desafios é como manter o distanciamento social da barraca de praia, onde normalmente há aglomerações”, diz Lino.

Veja os protocolos de funcionamento de bares e restaurantes

  • Bares e restaurantes podem voltar a funcionar com horário reduzido, de seis horas, e somente até às 17 horas;
  • Durante a fase amarela, está proibido o atendimento a clientes que estejam consumindo os produtos nas calçadas;
  • A ocupação máxima nos estabelecimentos pode ser de 40%; 
  • As mesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras distância de pelo menos 1 metro; 
  • Os clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se todos estiverem sentados, seguindo corretamente as recomendações de higiene; 
  • O uso de máscara é obrigatório tanto por clientes quanto por funcionários; 
  • As portas e janelas deverão estar preferivelmente abertas, privilegiando a ventilação natural. Em caso de ambientes climatizados, os estabelecimentos devem garantir a manutenção dos aparelhos de ar condicionado; 
  • Os cardápios deverão ser disponibilizados por meio de plataformas digitais (site do estabelecimento, menu digital via QR Code ou aplicativo) ou cardápios de grande porte e visibilidade dispostos nas paredes do estabelecimento, como lousas, quadros e luminosos; 
  • Os restaurantes que atuam com a opção de self-service e com sistema de pedidos para consumo no interior do estabelecimento devem disponibilizar garçons e colaboradores para servir os clientes devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual.

Entrar e sair do restaurante sem praticamente ver a cara do garçom muito menos da maquininha de cartão. No período de quarentena pelo coronavírus, há empresas de tecnologia queaproveitaram o tempo de reclusão para criar novas soluções que evitam o contato entre clientes de bares e restaurantes com os funcionários. Essas soluções começam a ser postas em prática com a reabertura do setor na capital paulista, que voltou a funcionar parcialmente nesta segunda-feira, 6. Os estabelecimentos podem ficar abertos por seis horas, somente até as 17 horas, e têm de seguir uma série de protocolos de higiene e distanciamento. Entre eles, está a disponibilização de cardápios em plataformas digitais.

“Já tínhamos o Uber no bar”, diz Carlos Lino, fundador e diretor do ZigPay. Antes da pandemia, a startup havia desenvolvido um aplicativo pelo qual o cliente podia pagar a conta pelo celular. “Agora partimos para o pedido”, diz o empresário.

O aplicativo funciona da seguinte forma: chegando à mesa, o cliente escaneia com o celular o QRCode e o cardápio é automaticamente aberto na tela do smartphone. Daí, ele escolhe o prato e faz o pedido, que vai direto para a cozinha. A figura do garçom aparece só na hora de trazer o prato à mesa. Inclusive o fechamento da conta e o pagamento são feitos de forma autônoma pelo cliente por meio do celular. “Conseguimos criar uma experiência nova que mantém o atendimento e também o distanciamento social.”

Bares e restaurantes precisam seguir protocolos de higiene e distanciamento no período de reabertura durante a pandemia do coronavírus Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADAO

Lino frisa que o aplicativo vai além do cardápio digital, pois envolve um sistema de gerenciamento do bar ou restaurante que inclui até o estoque de produtos do estabelecimento. Nos cem bares e restaurantes nos quais o aplicativo já estava operando apenas com a modalidade de pagamento, houve uma redução de 40% na equipe de cobrança e diminuição no tempo de fechar a conta. Agora, com essa nova funcionalidade de tirar o pedido, a expectativa é enxugar ainda mais custos, reduzir a interação com clientes e dar mais agilidade no atendimento. Isso deve fazer com que o freguês amplie os pedidos, prevê Lino.

Dos cem bares e restaurantes que já usavam o aplicativo antes da nova funcionalidade, 30 estão voltando a funcionar a partir desta semana com essa forma autônoma de fazer pedidos. “Muitos bares e restaurantes que são nossos clientes estão retornando aos poucos.”

Praias. A startup também desenvolve neste momento um projeto piloto gratuito para barracas de praias. Ele começou a ser testado esta semana em Camburi, com a reabertura das praias de São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo. Neste caso, o projeto teve adaptações. O QRCode foi colocado numa bandeirinha fixada na cadeira de praia da barraca. O freguês escaneia o código no celular, abre o cardápio, faz o pedido e paga. “Um dos desafios é como manter o distanciamento social da barraca de praia, onde normalmente há aglomerações”, diz Lino.

Veja os protocolos de funcionamento de bares e restaurantes

  • Bares e restaurantes podem voltar a funcionar com horário reduzido, de seis horas, e somente até às 17 horas;
  • Durante a fase amarela, está proibido o atendimento a clientes que estejam consumindo os produtos nas calçadas;
  • A ocupação máxima nos estabelecimentos pode ser de 40%; 
  • As mesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras distância de pelo menos 1 metro; 
  • Os clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se todos estiverem sentados, seguindo corretamente as recomendações de higiene; 
  • O uso de máscara é obrigatório tanto por clientes quanto por funcionários; 
  • As portas e janelas deverão estar preferivelmente abertas, privilegiando a ventilação natural. Em caso de ambientes climatizados, os estabelecimentos devem garantir a manutenção dos aparelhos de ar condicionado; 
  • Os cardápios deverão ser disponibilizados por meio de plataformas digitais (site do estabelecimento, menu digital via QR Code ou aplicativo) ou cardápios de grande porte e visibilidade dispostos nas paredes do estabelecimento, como lousas, quadros e luminosos; 
  • Os restaurantes que atuam com a opção de self-service e com sistema de pedidos para consumo no interior do estabelecimento devem disponibilizar garçons e colaboradores para servir os clientes devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual.

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