Após mais de 60 horas, moradores continuam sem energia em SP; Enel prevê restabelecimento até terça


Cerca de 413 mil clientes estão sem luz na cidade de São Paulo, conforme última atualização; distribuidora afirma que está com uma mobilização total de equipes em várias frentes, como call center e operação

Por Renata Okumura
Atualização:

Moradores da capital paulista ainda enfrentam transtornos com a falta de energia ocasionada após as fortes chuvas que atingiram a capital paulista na tarde de sexta-feira, 3. Segundo a Enel Distribuição São Paulo, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte. Cerca de 413 mil endereços permaneciam sem luz na cidade de São Paulo, de acordo com informação divulgada no domingo.

Ainda na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel disse que ao menos 500 mil moradores incluindo a capital paulista e 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos por ela, permanecem sem energia, sem detalhar quantos imóveis do total fazem parte da cidade de São Paulo. A concessionária disse que está contabilizando novos números e, em breve, passará a atualização.

Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo disse que 125 árvores aguardam a Enel para serem retiradas. “As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse em nota.

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A previsão é de que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira, 7. Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira.

No Paraíso, na zona sul, moradores da Rua Alcino Braga reclamaram da demora no restabelecimento da luz. Segundo Kátia Oliveira, também há dificuldade para obter previsão da Enel. “Muitas árvores caíram na região. Mas é muito tempo sem energia. A empresa deu prazo inicial para meia-noite de sábado. Creio que somente na terça mesmo”, disse ela.

No Campo Belo, também zona sul, Albino Fernandes, que mora na Rua Conde de Porto Alegre, também lamentou a demora no restabelecimento de energia. “Tive de retornar de viagem e tudo que estava na geladeira e no freezer, tive de jogar fora. Isto é uma total falta de respeito com os consumidores. Se você se atrever a atrasar o pagamento, cortam o fornecimento. Os telefones da Enel só dão ocupados”, criticou o morador.

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A Enel disse, anteriormente, que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas.

A concessionária afirmou ainda que a prioridade estava no atendimento a hospitais e serviços essenciais. A Enel garantiu ainda o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicaram as provas do Enem no domingo, 5.

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No domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda pela manhã foram registrados 265 cruzamentos apagados por falta de energia e 27 equipamentos com outras falhas.

Até o momento, somente a CET atendeu 99 endereços com queda de árvores com ocupação total ou com faixas ocupadas por conta da chuva.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. “Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto.” Especialistas têm apontado, porém, falhas estruturais das grandes cidades brasileiras frente aos desafios climáticos, sobretudo em um contexto de intensificação dos eventos extremos motivada pelo aquecimento global.

Ele afirmou que cerca de 1,4 mil pessoas trabalham na dinâmica de corte de árvores e outras 1,9 mil, na limpeza. Nunes justificou ainda que as quedas de árvore também exigem desligamentos temporários de energia para a segurança das equipe envolvidas.

Bombeiros realizam retirada de árvore que caiu na esquina das ruas Rouxinol e Gaivota, em Moema, devido ao vendaval que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, 3.  Foto: FELIPE IRUATA/ESTADÃO
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Mortes pelas fortes chuvas

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 40 municípios tiveram ocorrências por queda de árvores.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

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Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Moradores da capital paulista ainda enfrentam transtornos com a falta de energia ocasionada após as fortes chuvas que atingiram a capital paulista na tarde de sexta-feira, 3. Segundo a Enel Distribuição São Paulo, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte. Cerca de 413 mil endereços permaneciam sem luz na cidade de São Paulo, de acordo com informação divulgada no domingo.

Ainda na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel disse que ao menos 500 mil moradores incluindo a capital paulista e 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos por ela, permanecem sem energia, sem detalhar quantos imóveis do total fazem parte da cidade de São Paulo. A concessionária disse que está contabilizando novos números e, em breve, passará a atualização.

Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo disse que 125 árvores aguardam a Enel para serem retiradas. “As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse em nota.

A previsão é de que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira, 7. Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira.

No Paraíso, na zona sul, moradores da Rua Alcino Braga reclamaram da demora no restabelecimento da luz. Segundo Kátia Oliveira, também há dificuldade para obter previsão da Enel. “Muitas árvores caíram na região. Mas é muito tempo sem energia. A empresa deu prazo inicial para meia-noite de sábado. Creio que somente na terça mesmo”, disse ela.

No Campo Belo, também zona sul, Albino Fernandes, que mora na Rua Conde de Porto Alegre, também lamentou a demora no restabelecimento de energia. “Tive de retornar de viagem e tudo que estava na geladeira e no freezer, tive de jogar fora. Isto é uma total falta de respeito com os consumidores. Se você se atrever a atrasar o pagamento, cortam o fornecimento. Os telefones da Enel só dão ocupados”, criticou o morador.

A Enel disse, anteriormente, que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas.

A concessionária afirmou ainda que a prioridade estava no atendimento a hospitais e serviços essenciais. A Enel garantiu ainda o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicaram as provas do Enem no domingo, 5.

No domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda pela manhã foram registrados 265 cruzamentos apagados por falta de energia e 27 equipamentos com outras falhas.

Até o momento, somente a CET atendeu 99 endereços com queda de árvores com ocupação total ou com faixas ocupadas por conta da chuva.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. “Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto.” Especialistas têm apontado, porém, falhas estruturais das grandes cidades brasileiras frente aos desafios climáticos, sobretudo em um contexto de intensificação dos eventos extremos motivada pelo aquecimento global.

Ele afirmou que cerca de 1,4 mil pessoas trabalham na dinâmica de corte de árvores e outras 1,9 mil, na limpeza. Nunes justificou ainda que as quedas de árvore também exigem desligamentos temporários de energia para a segurança das equipe envolvidas.

Bombeiros realizam retirada de árvore que caiu na esquina das ruas Rouxinol e Gaivota, em Moema, devido ao vendaval que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, 3.  Foto: FELIPE IRUATA/ESTADÃO

Mortes pelas fortes chuvas

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 40 municípios tiveram ocorrências por queda de árvores.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Moradores da capital paulista ainda enfrentam transtornos com a falta de energia ocasionada após as fortes chuvas que atingiram a capital paulista na tarde de sexta-feira, 3. Segundo a Enel Distribuição São Paulo, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte. Cerca de 413 mil endereços permaneciam sem luz na cidade de São Paulo, de acordo com informação divulgada no domingo.

Ainda na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel disse que ao menos 500 mil moradores incluindo a capital paulista e 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos por ela, permanecem sem energia, sem detalhar quantos imóveis do total fazem parte da cidade de São Paulo. A concessionária disse que está contabilizando novos números e, em breve, passará a atualização.

Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo disse que 125 árvores aguardam a Enel para serem retiradas. “As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse em nota.

A previsão é de que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira, 7. Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira.

No Paraíso, na zona sul, moradores da Rua Alcino Braga reclamaram da demora no restabelecimento da luz. Segundo Kátia Oliveira, também há dificuldade para obter previsão da Enel. “Muitas árvores caíram na região. Mas é muito tempo sem energia. A empresa deu prazo inicial para meia-noite de sábado. Creio que somente na terça mesmo”, disse ela.

No Campo Belo, também zona sul, Albino Fernandes, que mora na Rua Conde de Porto Alegre, também lamentou a demora no restabelecimento de energia. “Tive de retornar de viagem e tudo que estava na geladeira e no freezer, tive de jogar fora. Isto é uma total falta de respeito com os consumidores. Se você se atrever a atrasar o pagamento, cortam o fornecimento. Os telefones da Enel só dão ocupados”, criticou o morador.

A Enel disse, anteriormente, que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas.

A concessionária afirmou ainda que a prioridade estava no atendimento a hospitais e serviços essenciais. A Enel garantiu ainda o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicaram as provas do Enem no domingo, 5.

No domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda pela manhã foram registrados 265 cruzamentos apagados por falta de energia e 27 equipamentos com outras falhas.

Até o momento, somente a CET atendeu 99 endereços com queda de árvores com ocupação total ou com faixas ocupadas por conta da chuva.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. “Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto.” Especialistas têm apontado, porém, falhas estruturais das grandes cidades brasileiras frente aos desafios climáticos, sobretudo em um contexto de intensificação dos eventos extremos motivada pelo aquecimento global.

Ele afirmou que cerca de 1,4 mil pessoas trabalham na dinâmica de corte de árvores e outras 1,9 mil, na limpeza. Nunes justificou ainda que as quedas de árvore também exigem desligamentos temporários de energia para a segurança das equipe envolvidas.

Bombeiros realizam retirada de árvore que caiu na esquina das ruas Rouxinol e Gaivota, em Moema, devido ao vendaval que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, 3.  Foto: FELIPE IRUATA/ESTADÃO

Mortes pelas fortes chuvas

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 40 municípios tiveram ocorrências por queda de árvores.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Moradores da capital paulista ainda enfrentam transtornos com a falta de energia ocasionada após as fortes chuvas que atingiram a capital paulista na tarde de sexta-feira, 3. Segundo a Enel Distribuição São Paulo, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte. Cerca de 413 mil endereços permaneciam sem luz na cidade de São Paulo, de acordo com informação divulgada no domingo.

Ainda na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel disse que ao menos 500 mil moradores incluindo a capital paulista e 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos por ela, permanecem sem energia, sem detalhar quantos imóveis do total fazem parte da cidade de São Paulo. A concessionária disse que está contabilizando novos números e, em breve, passará a atualização.

Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo disse que 125 árvores aguardam a Enel para serem retiradas. “As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse em nota.

A previsão é de que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira, 7. Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira.

No Paraíso, na zona sul, moradores da Rua Alcino Braga reclamaram da demora no restabelecimento da luz. Segundo Kátia Oliveira, também há dificuldade para obter previsão da Enel. “Muitas árvores caíram na região. Mas é muito tempo sem energia. A empresa deu prazo inicial para meia-noite de sábado. Creio que somente na terça mesmo”, disse ela.

No Campo Belo, também zona sul, Albino Fernandes, que mora na Rua Conde de Porto Alegre, também lamentou a demora no restabelecimento de energia. “Tive de retornar de viagem e tudo que estava na geladeira e no freezer, tive de jogar fora. Isto é uma total falta de respeito com os consumidores. Se você se atrever a atrasar o pagamento, cortam o fornecimento. Os telefones da Enel só dão ocupados”, criticou o morador.

A Enel disse, anteriormente, que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas.

A concessionária afirmou ainda que a prioridade estava no atendimento a hospitais e serviços essenciais. A Enel garantiu ainda o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicaram as provas do Enem no domingo, 5.

No domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda pela manhã foram registrados 265 cruzamentos apagados por falta de energia e 27 equipamentos com outras falhas.

Até o momento, somente a CET atendeu 99 endereços com queda de árvores com ocupação total ou com faixas ocupadas por conta da chuva.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. “Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto.” Especialistas têm apontado, porém, falhas estruturais das grandes cidades brasileiras frente aos desafios climáticos, sobretudo em um contexto de intensificação dos eventos extremos motivada pelo aquecimento global.

Ele afirmou que cerca de 1,4 mil pessoas trabalham na dinâmica de corte de árvores e outras 1,9 mil, na limpeza. Nunes justificou ainda que as quedas de árvore também exigem desligamentos temporários de energia para a segurança das equipe envolvidas.

Bombeiros realizam retirada de árvore que caiu na esquina das ruas Rouxinol e Gaivota, em Moema, devido ao vendaval que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, 3.  Foto: FELIPE IRUATA/ESTADÃO

Mortes pelas fortes chuvas

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 40 municípios tiveram ocorrências por queda de árvores.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Moradores da capital paulista ainda enfrentam transtornos com a falta de energia ocasionada após as fortes chuvas que atingiram a capital paulista na tarde de sexta-feira, 3. Segundo a Enel Distribuição São Paulo, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte. Cerca de 413 mil endereços permaneciam sem luz na cidade de São Paulo, de acordo com informação divulgada no domingo.

Ainda na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel disse que ao menos 500 mil moradores incluindo a capital paulista e 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, atendidos por ela, permanecem sem energia, sem detalhar quantos imóveis do total fazem parte da cidade de São Paulo. A concessionária disse que está contabilizando novos números e, em breve, passará a atualização.

Por sua vez, na manhã desta segunda-feira, a Prefeitura de São Paulo disse que 125 árvores aguardam a Enel para serem retiradas. “As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse em nota.

A previsão é de que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira, 7. Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde sexta-feira.

No Paraíso, na zona sul, moradores da Rua Alcino Braga reclamaram da demora no restabelecimento da luz. Segundo Kátia Oliveira, também há dificuldade para obter previsão da Enel. “Muitas árvores caíram na região. Mas é muito tempo sem energia. A empresa deu prazo inicial para meia-noite de sábado. Creio que somente na terça mesmo”, disse ela.

No Campo Belo, também zona sul, Albino Fernandes, que mora na Rua Conde de Porto Alegre, também lamentou a demora no restabelecimento de energia. “Tive de retornar de viagem e tudo que estava na geladeira e no freezer, tive de jogar fora. Isto é uma total falta de respeito com os consumidores. Se você se atrever a atrasar o pagamento, cortam o fornecimento. Os telefones da Enel só dão ocupados”, criticou o morador.

A Enel disse, anteriormente, que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas.

A concessionária afirmou ainda que a prioridade estava no atendimento a hospitais e serviços essenciais. A Enel garantiu ainda o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicaram as provas do Enem no domingo, 5.

No domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que ainda pela manhã foram registrados 265 cruzamentos apagados por falta de energia e 27 equipamentos com outras falhas.

Até o momento, somente a CET atendeu 99 endereços com queda de árvores com ocupação total ou com faixas ocupadas por conta da chuva.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. “Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto.” Especialistas têm apontado, porém, falhas estruturais das grandes cidades brasileiras frente aos desafios climáticos, sobretudo em um contexto de intensificação dos eventos extremos motivada pelo aquecimento global.

Ele afirmou que cerca de 1,4 mil pessoas trabalham na dinâmica de corte de árvores e outras 1,9 mil, na limpeza. Nunes justificou ainda que as quedas de árvore também exigem desligamentos temporários de energia para a segurança das equipe envolvidas.

Bombeiros realizam retirada de árvore que caiu na esquina das ruas Rouxinol e Gaivota, em Moema, devido ao vendaval que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, 3.  Foto: FELIPE IRUATA/ESTADÃO

Mortes pelas fortes chuvas

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil. Mais de 40 municípios tiveram ocorrências por queda de árvores.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

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