Artista tem carro atingido por machado em SP: ‘Dor maior é social. Vítima é quem precisa fazer isso’


Mana Bernardes estava com a filha e uma amiga quando teve o veículo golpeado. Elas conseguiram escapar sem ferimentos e sem objetos roubados

Por Caio Possati
Atualização:

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado na tarde de sábado, 22, enquanto dirigia pelo centro de São Paulo. O golpe estilhaçou o vidro, mas não quebrou a ponto de cair cacos no interior do automóvel. A filha pequena, de 2 anos e 8 meses, e uma amiga da artista também estavam no veículo. Elas conseguiram escapar sem ferimentos e sem objetos roubados.

“Por um segundo e um milímetro não nos atingiram nem roubaram”, escreveu Mana em suas redes sociais, onde postou também a foto do vidro estilhaçado. As três estavam em direção ao Museu Catavento, no Parque Dom Pedro, quando precisaram fazer um retorno na Radial Leste. Ao parar o carro em um semáforo na via, elas foram atingidas por um machado no lado direito do carro, na altura do passageiro da frente.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado no centro de São Paulo. Foto: Instagram/@manabernardes
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“Eu e a minha amiga Dani (Dani Leite, fundadora da startup Comida Invisível) estávamos bem ligadas, e a minha filha, Rara, estava na cadeirinha. Era 15h30, e eu estava levando minha filha em um museu de ciência. Paramos no sinal, estávamos atentas por conta da vulnerabilidade do lugar. O rapaz surgiu do nada, não vi a cara dele, nada. Minha amiga disse ‘A’ de ‘acelera’, eu acelerei”, disse Mana, em conversa com o Estadão.

À reportagem, a artista afirma que passar por essa situação com Rara foi uma “dor imensa”. A criança estava dormindo no momento do golpe e, quando acordou, cerca de 15 minutos depois, a mãe preferiu dar à filha outra versão da história. “Eu disse que tinha sido uma pedra que tinha machucado o vidro do carro”, conta Mana.

Ela afirma que a situação que passou, e o susto de que algo pudesse acontecer a sua filha, a fez refletir sobre a incapacidade que outras crianças têm de conseguir viver uma infância adequada e com proteção.

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“O que foi muito forte para mim foi a questão da infância e o quanto eu posso proteger a minha filha, mas não as outras crianças, e isso é frustrante para mim”, disse. “Se o cara do machado tivesse uma infância protegida, talvez ele estivesse em outro lugar. Eu tenho muito a sensação de que ele é mais vítima de um sistema, do que eu fui recebendo a machadada por ele”.

Mana, que se define como ativista, diz que o episódio que passou é fruto também de uma “falta de diálogo” entre a pessoa que golpeou o seu carro e a realidade vivida por ela. “A minha dor é a menor dessa história”.

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Passado o susto, ela pretende fazer da situação a oportunidade de desenvolver um projeto com a Daniela Leite, que também estava no veículo, para ajudar as pessoas mais vulneráveis de forma mais direta a partir do trabalho social já desenvolvido pela startup da amiga, a Comida Invisível.

“É um movimento social importante que ajuda pessoas com relação à desnutrição e organiza toneladas de alimentos para população em situação de insegurança alimentar”, disse a artista.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado na tarde de sábado, 22, enquanto dirigia pelo centro de São Paulo. O golpe estilhaçou o vidro, mas não quebrou a ponto de cair cacos no interior do automóvel. A filha pequena, de 2 anos e 8 meses, e uma amiga da artista também estavam no veículo. Elas conseguiram escapar sem ferimentos e sem objetos roubados.

“Por um segundo e um milímetro não nos atingiram nem roubaram”, escreveu Mana em suas redes sociais, onde postou também a foto do vidro estilhaçado. As três estavam em direção ao Museu Catavento, no Parque Dom Pedro, quando precisaram fazer um retorno na Radial Leste. Ao parar o carro em um semáforo na via, elas foram atingidas por um machado no lado direito do carro, na altura do passageiro da frente.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado no centro de São Paulo. Foto: Instagram/@manabernardes

“Eu e a minha amiga Dani (Dani Leite, fundadora da startup Comida Invisível) estávamos bem ligadas, e a minha filha, Rara, estava na cadeirinha. Era 15h30, e eu estava levando minha filha em um museu de ciência. Paramos no sinal, estávamos atentas por conta da vulnerabilidade do lugar. O rapaz surgiu do nada, não vi a cara dele, nada. Minha amiga disse ‘A’ de ‘acelera’, eu acelerei”, disse Mana, em conversa com o Estadão.

À reportagem, a artista afirma que passar por essa situação com Rara foi uma “dor imensa”. A criança estava dormindo no momento do golpe e, quando acordou, cerca de 15 minutos depois, a mãe preferiu dar à filha outra versão da história. “Eu disse que tinha sido uma pedra que tinha machucado o vidro do carro”, conta Mana.

Ela afirma que a situação que passou, e o susto de que algo pudesse acontecer a sua filha, a fez refletir sobre a incapacidade que outras crianças têm de conseguir viver uma infância adequada e com proteção.

“O que foi muito forte para mim foi a questão da infância e o quanto eu posso proteger a minha filha, mas não as outras crianças, e isso é frustrante para mim”, disse. “Se o cara do machado tivesse uma infância protegida, talvez ele estivesse em outro lugar. Eu tenho muito a sensação de que ele é mais vítima de um sistema, do que eu fui recebendo a machadada por ele”.

Mana, que se define como ativista, diz que o episódio que passou é fruto também de uma “falta de diálogo” entre a pessoa que golpeou o seu carro e a realidade vivida por ela. “A minha dor é a menor dessa história”.

Passado o susto, ela pretende fazer da situação a oportunidade de desenvolver um projeto com a Daniela Leite, que também estava no veículo, para ajudar as pessoas mais vulneráveis de forma mais direta a partir do trabalho social já desenvolvido pela startup da amiga, a Comida Invisível.

“É um movimento social importante que ajuda pessoas com relação à desnutrição e organiza toneladas de alimentos para população em situação de insegurança alimentar”, disse a artista.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado na tarde de sábado, 22, enquanto dirigia pelo centro de São Paulo. O golpe estilhaçou o vidro, mas não quebrou a ponto de cair cacos no interior do automóvel. A filha pequena, de 2 anos e 8 meses, e uma amiga da artista também estavam no veículo. Elas conseguiram escapar sem ferimentos e sem objetos roubados.

“Por um segundo e um milímetro não nos atingiram nem roubaram”, escreveu Mana em suas redes sociais, onde postou também a foto do vidro estilhaçado. As três estavam em direção ao Museu Catavento, no Parque Dom Pedro, quando precisaram fazer um retorno na Radial Leste. Ao parar o carro em um semáforo na via, elas foram atingidas por um machado no lado direito do carro, na altura do passageiro da frente.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado no centro de São Paulo. Foto: Instagram/@manabernardes

“Eu e a minha amiga Dani (Dani Leite, fundadora da startup Comida Invisível) estávamos bem ligadas, e a minha filha, Rara, estava na cadeirinha. Era 15h30, e eu estava levando minha filha em um museu de ciência. Paramos no sinal, estávamos atentas por conta da vulnerabilidade do lugar. O rapaz surgiu do nada, não vi a cara dele, nada. Minha amiga disse ‘A’ de ‘acelera’, eu acelerei”, disse Mana, em conversa com o Estadão.

À reportagem, a artista afirma que passar por essa situação com Rara foi uma “dor imensa”. A criança estava dormindo no momento do golpe e, quando acordou, cerca de 15 minutos depois, a mãe preferiu dar à filha outra versão da história. “Eu disse que tinha sido uma pedra que tinha machucado o vidro do carro”, conta Mana.

Ela afirma que a situação que passou, e o susto de que algo pudesse acontecer a sua filha, a fez refletir sobre a incapacidade que outras crianças têm de conseguir viver uma infância adequada e com proteção.

“O que foi muito forte para mim foi a questão da infância e o quanto eu posso proteger a minha filha, mas não as outras crianças, e isso é frustrante para mim”, disse. “Se o cara do machado tivesse uma infância protegida, talvez ele estivesse em outro lugar. Eu tenho muito a sensação de que ele é mais vítima de um sistema, do que eu fui recebendo a machadada por ele”.

Mana, que se define como ativista, diz que o episódio que passou é fruto também de uma “falta de diálogo” entre a pessoa que golpeou o seu carro e a realidade vivida por ela. “A minha dor é a menor dessa história”.

Passado o susto, ela pretende fazer da situação a oportunidade de desenvolver um projeto com a Daniela Leite, que também estava no veículo, para ajudar as pessoas mais vulneráveis de forma mais direta a partir do trabalho social já desenvolvido pela startup da amiga, a Comida Invisível.

“É um movimento social importante que ajuda pessoas com relação à desnutrição e organiza toneladas de alimentos para população em situação de insegurança alimentar”, disse a artista.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado na tarde de sábado, 22, enquanto dirigia pelo centro de São Paulo. O golpe estilhaçou o vidro, mas não quebrou a ponto de cair cacos no interior do automóvel. A filha pequena, de 2 anos e 8 meses, e uma amiga da artista também estavam no veículo. Elas conseguiram escapar sem ferimentos e sem objetos roubados.

“Por um segundo e um milímetro não nos atingiram nem roubaram”, escreveu Mana em suas redes sociais, onde postou também a foto do vidro estilhaçado. As três estavam em direção ao Museu Catavento, no Parque Dom Pedro, quando precisaram fazer um retorno na Radial Leste. Ao parar o carro em um semáforo na via, elas foram atingidas por um machado no lado direito do carro, na altura do passageiro da frente.

A artista plástica Mana Bernardes teve o carro atingido por um machado no centro de São Paulo. Foto: Instagram/@manabernardes

“Eu e a minha amiga Dani (Dani Leite, fundadora da startup Comida Invisível) estávamos bem ligadas, e a minha filha, Rara, estava na cadeirinha. Era 15h30, e eu estava levando minha filha em um museu de ciência. Paramos no sinal, estávamos atentas por conta da vulnerabilidade do lugar. O rapaz surgiu do nada, não vi a cara dele, nada. Minha amiga disse ‘A’ de ‘acelera’, eu acelerei”, disse Mana, em conversa com o Estadão.

À reportagem, a artista afirma que passar por essa situação com Rara foi uma “dor imensa”. A criança estava dormindo no momento do golpe e, quando acordou, cerca de 15 minutos depois, a mãe preferiu dar à filha outra versão da história. “Eu disse que tinha sido uma pedra que tinha machucado o vidro do carro”, conta Mana.

Ela afirma que a situação que passou, e o susto de que algo pudesse acontecer a sua filha, a fez refletir sobre a incapacidade que outras crianças têm de conseguir viver uma infância adequada e com proteção.

“O que foi muito forte para mim foi a questão da infância e o quanto eu posso proteger a minha filha, mas não as outras crianças, e isso é frustrante para mim”, disse. “Se o cara do machado tivesse uma infância protegida, talvez ele estivesse em outro lugar. Eu tenho muito a sensação de que ele é mais vítima de um sistema, do que eu fui recebendo a machadada por ele”.

Mana, que se define como ativista, diz que o episódio que passou é fruto também de uma “falta de diálogo” entre a pessoa que golpeou o seu carro e a realidade vivida por ela. “A minha dor é a menor dessa história”.

Passado o susto, ela pretende fazer da situação a oportunidade de desenvolver um projeto com a Daniela Leite, que também estava no veículo, para ajudar as pessoas mais vulneráveis de forma mais direta a partir do trabalho social já desenvolvido pela startup da amiga, a Comida Invisível.

“É um movimento social importante que ajuda pessoas com relação à desnutrição e organiza toneladas de alimentos para população em situação de insegurança alimentar”, disse a artista.

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