Ataque em escola: ‘Dizia que estava treinando’, afirma mãe que denunciou autor de ataque há 1 mês


Professora afirma ter mostrando mensagens à diretoria de colégio onde o adolescente e o filho estudavam, em Taboão da Serra

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

A professora de Matemática Karina Barbosa, de 34 anos, foi uma das pessoas que depuseram nesta terça-feira, 28, para o delegado do caso de esfaqueamento em uma escola na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Após o atentado, realizado nesta segunda-feira, 27, uma docente de 71 morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas.

Karina conta ter denunciado o autor dos ataques, há pouco mais de um mês, na escola em que ele estudou até o começo deste ano, em Taboão da Serra. A reclamação foi apresentada para a diretoria após o filho dela, de 12 anos, receber ameaças via WhatsApp do ex-colega.

“Teve um vídeo que ele estava com uma arma, não sei dizer de que tipo, atirava em alguns objetos e dizia que estava treinando, se preparando para, de fato, fazer o que ele disse que ia fazer, matar todo mundo”, disse Karina. Nesta segunda-feira, 27, a polícia apreendeu uma arma de air soft na casa do agressor.

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O Estadão teve acesso ao teor de algumas das mensagens, enviadas no mês passado. “Também teve um vídeo que ele mandou que era um anúncio do Jornal Nacional, do William Bonner falando do ataque de Suzano. E ele dizia que ele era aquela pessoa, que era para o meu filho tomar cuidado”, continuou a mãe.

Professora assassinada é homenageada na Escola Thomázia Montoro. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Preocupada, a professora levou os materiais para a direção da escola e cobrou providências. “A escola, no outro dia que eu fui para perguntar o que tinha sido feito, disse que tinha encaminhado ele para o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e para o Conselho Tutelar, e que estava fazendo acompanhamento. Para mim, ele estava fazendo aula online, não sabia que tinha trocado de escola.”

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O delegado do caso, Marcos Vinicius Reis, titular do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), afirmou que registrou um boletim de ocorrência contra o adolescente infrator por ameaça após o depoimento dado por Karina e o filho nesta terça. “Ele teria efetivamente proferido ameaças de morte com mensagens e postagens inclusive de armas, de faca, contra esse ex-colega”, disse. A ocorrência seria encaminhada a uma delegacia de Taboão da Serra.

Como mostrou o Estadão, o adolescente responsável pelo ataque também foi denunciado à Polícia Civil há um mês por “apresentar comportamento suspeito nas redes sociais” e postar “vídeos comprometedores” nos quais aparece “portando arma de fogo” e “simulando ataques violentos”.

Um boletim de ocorrência foi registrado no último dia 28 na delegacia eletrônica narrando a denúncia. O documento diz que o adolescente “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp” e “alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”.

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Aluno do 8.º ano da escola, o adolescente de 13 esfaqueou e matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi enterrada nesta terça-feira, 28, na Escola Thomazia Montoro, para onde foi transferido, nesta segunda-feira. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos.

A professora de Matemática Karina Barbosa, de 34 anos, foi uma das pessoas que depuseram nesta terça-feira, 28, para o delegado do caso de esfaqueamento em uma escola na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Após o atentado, realizado nesta segunda-feira, 27, uma docente de 71 morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas.

Karina conta ter denunciado o autor dos ataques, há pouco mais de um mês, na escola em que ele estudou até o começo deste ano, em Taboão da Serra. A reclamação foi apresentada para a diretoria após o filho dela, de 12 anos, receber ameaças via WhatsApp do ex-colega.

“Teve um vídeo que ele estava com uma arma, não sei dizer de que tipo, atirava em alguns objetos e dizia que estava treinando, se preparando para, de fato, fazer o que ele disse que ia fazer, matar todo mundo”, disse Karina. Nesta segunda-feira, 27, a polícia apreendeu uma arma de air soft na casa do agressor.

O Estadão teve acesso ao teor de algumas das mensagens, enviadas no mês passado. “Também teve um vídeo que ele mandou que era um anúncio do Jornal Nacional, do William Bonner falando do ataque de Suzano. E ele dizia que ele era aquela pessoa, que era para o meu filho tomar cuidado”, continuou a mãe.

Professora assassinada é homenageada na Escola Thomázia Montoro. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Preocupada, a professora levou os materiais para a direção da escola e cobrou providências. “A escola, no outro dia que eu fui para perguntar o que tinha sido feito, disse que tinha encaminhado ele para o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e para o Conselho Tutelar, e que estava fazendo acompanhamento. Para mim, ele estava fazendo aula online, não sabia que tinha trocado de escola.”

O delegado do caso, Marcos Vinicius Reis, titular do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), afirmou que registrou um boletim de ocorrência contra o adolescente infrator por ameaça após o depoimento dado por Karina e o filho nesta terça. “Ele teria efetivamente proferido ameaças de morte com mensagens e postagens inclusive de armas, de faca, contra esse ex-colega”, disse. A ocorrência seria encaminhada a uma delegacia de Taboão da Serra.

Como mostrou o Estadão, o adolescente responsável pelo ataque também foi denunciado à Polícia Civil há um mês por “apresentar comportamento suspeito nas redes sociais” e postar “vídeos comprometedores” nos quais aparece “portando arma de fogo” e “simulando ataques violentos”.

Um boletim de ocorrência foi registrado no último dia 28 na delegacia eletrônica narrando a denúncia. O documento diz que o adolescente “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp” e “alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”.

Aluno do 8.º ano da escola, o adolescente de 13 esfaqueou e matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi enterrada nesta terça-feira, 28, na Escola Thomazia Montoro, para onde foi transferido, nesta segunda-feira. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos.

A professora de Matemática Karina Barbosa, de 34 anos, foi uma das pessoas que depuseram nesta terça-feira, 28, para o delegado do caso de esfaqueamento em uma escola na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Após o atentado, realizado nesta segunda-feira, 27, uma docente de 71 morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas.

Karina conta ter denunciado o autor dos ataques, há pouco mais de um mês, na escola em que ele estudou até o começo deste ano, em Taboão da Serra. A reclamação foi apresentada para a diretoria após o filho dela, de 12 anos, receber ameaças via WhatsApp do ex-colega.

“Teve um vídeo que ele estava com uma arma, não sei dizer de que tipo, atirava em alguns objetos e dizia que estava treinando, se preparando para, de fato, fazer o que ele disse que ia fazer, matar todo mundo”, disse Karina. Nesta segunda-feira, 27, a polícia apreendeu uma arma de air soft na casa do agressor.

O Estadão teve acesso ao teor de algumas das mensagens, enviadas no mês passado. “Também teve um vídeo que ele mandou que era um anúncio do Jornal Nacional, do William Bonner falando do ataque de Suzano. E ele dizia que ele era aquela pessoa, que era para o meu filho tomar cuidado”, continuou a mãe.

Professora assassinada é homenageada na Escola Thomázia Montoro. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Preocupada, a professora levou os materiais para a direção da escola e cobrou providências. “A escola, no outro dia que eu fui para perguntar o que tinha sido feito, disse que tinha encaminhado ele para o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e para o Conselho Tutelar, e que estava fazendo acompanhamento. Para mim, ele estava fazendo aula online, não sabia que tinha trocado de escola.”

O delegado do caso, Marcos Vinicius Reis, titular do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), afirmou que registrou um boletim de ocorrência contra o adolescente infrator por ameaça após o depoimento dado por Karina e o filho nesta terça. “Ele teria efetivamente proferido ameaças de morte com mensagens e postagens inclusive de armas, de faca, contra esse ex-colega”, disse. A ocorrência seria encaminhada a uma delegacia de Taboão da Serra.

Como mostrou o Estadão, o adolescente responsável pelo ataque também foi denunciado à Polícia Civil há um mês por “apresentar comportamento suspeito nas redes sociais” e postar “vídeos comprometedores” nos quais aparece “portando arma de fogo” e “simulando ataques violentos”.

Um boletim de ocorrência foi registrado no último dia 28 na delegacia eletrônica narrando a denúncia. O documento diz que o adolescente “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp” e “alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”.

Aluno do 8.º ano da escola, o adolescente de 13 esfaqueou e matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi enterrada nesta terça-feira, 28, na Escola Thomazia Montoro, para onde foi transferido, nesta segunda-feira. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos.

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