Acidente de avião em Vinhedo: ‘Não dá para generalizar que modelo é inseguro’, diz Lito Sousa


Gelo sobre as asas pode levar a perda de controle da aeronave, mas é cedo para afirmar se hipótese se aplica, segundo especialista, que mantém canal Aviões e Músicas no YouTube

Por Redação
Atualização:

As condições meteorológicas estão entre as principais hipóteses para a perda de sustentação do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na sexta-feira, 9, deixando 62 mortos. O especialista em aviação Lito Sousa, que mantém o canal Aviões e Músicas no YouTube, afirma que “somente um fator não faz um avião se acidentar. Tem de haver outros fatores envolvidos”, o que será esclarecido pela investigação. Ainda segundo ele, o ATR, modelo da aeronave da Voepass que caiu, é considerado seguro.

Até o momento, Sousa afirma que só é possível assegurar que o avião caiu em condição de parafuso chato, em que a perda de sustentação está associada a uma velocidade muito reduzida. Mas não é possível precisar, por meio das imagens, o que provocou esse problema, assim como se houve falha mecânica ou humana.

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O especialista explica que os modelos de ATR, os mais usados no mercado de aviação regional, são projetados para operações de curta duração, voando baixo e não tão rápido por conta das hélices. Na altitude em que voa o ATR é que normalmente ocorre a formação de gelo, o que exige cuidados especiais do piloto, como descer o avião em alta velocidade para que a temperatura maior nas camadas mais baixas retire o gelo da asa.

Sousa explica que neste tipo de aeronave, o gelo causa disrupção no fluxo de ar sobre a asa, o que pode levar à perda de controle. Esse fator poderia ter contribuído para a queda da aeronave da Voepass, mas Sousa ressalta ainda ser cedo para dizer.

“Não sabemos ainda se isso se aplica ao acidente. Não é possível generalizar que um modelo de avião x ou y é inseguro”, disse.

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A disrupção ocorre quando o gelo gruda na parte da frente e nos atuadores dos controles de voo da asa, causando o turbilhonamento do ar. Esse ar precisa “passar liso” sobre a asa do avião para que haja força de sustentação. Se os ailerons congelam, o avião também perde a capacidade de fazer manobras de inclinação de asa, prejudicando o controle da aeronave.

Sousa lembra que empresas mundo afora voam em condições de neve e gelo sem sofrer acidentes e que eles são uma exceção causada por uma “cadeia complexa de eventos”. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), está responsável por apurar as causas da tragédia.

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Destroços do avião que caiu em área residencial de Vinhedo, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP

As condições meteorológicas estão entre as principais hipóteses para a perda de sustentação do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na sexta-feira, 9, deixando 62 mortos. O especialista em aviação Lito Sousa, que mantém o canal Aviões e Músicas no YouTube, afirma que “somente um fator não faz um avião se acidentar. Tem de haver outros fatores envolvidos”, o que será esclarecido pela investigação. Ainda segundo ele, o ATR, modelo da aeronave da Voepass que caiu, é considerado seguro.

Até o momento, Sousa afirma que só é possível assegurar que o avião caiu em condição de parafuso chato, em que a perda de sustentação está associada a uma velocidade muito reduzida. Mas não é possível precisar, por meio das imagens, o que provocou esse problema, assim como se houve falha mecânica ou humana.

O especialista explica que os modelos de ATR, os mais usados no mercado de aviação regional, são projetados para operações de curta duração, voando baixo e não tão rápido por conta das hélices. Na altitude em que voa o ATR é que normalmente ocorre a formação de gelo, o que exige cuidados especiais do piloto, como descer o avião em alta velocidade para que a temperatura maior nas camadas mais baixas retire o gelo da asa.

Sousa explica que neste tipo de aeronave, o gelo causa disrupção no fluxo de ar sobre a asa, o que pode levar à perda de controle. Esse fator poderia ter contribuído para a queda da aeronave da Voepass, mas Sousa ressalta ainda ser cedo para dizer.

“Não sabemos ainda se isso se aplica ao acidente. Não é possível generalizar que um modelo de avião x ou y é inseguro”, disse.

A disrupção ocorre quando o gelo gruda na parte da frente e nos atuadores dos controles de voo da asa, causando o turbilhonamento do ar. Esse ar precisa “passar liso” sobre a asa do avião para que haja força de sustentação. Se os ailerons congelam, o avião também perde a capacidade de fazer manobras de inclinação de asa, prejudicando o controle da aeronave.

Sousa lembra que empresas mundo afora voam em condições de neve e gelo sem sofrer acidentes e que eles são uma exceção causada por uma “cadeia complexa de eventos”. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), está responsável por apurar as causas da tragédia.

Destroços do avião que caiu em área residencial de Vinhedo, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP

As condições meteorológicas estão entre as principais hipóteses para a perda de sustentação do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na sexta-feira, 9, deixando 62 mortos. O especialista em aviação Lito Sousa, que mantém o canal Aviões e Músicas no YouTube, afirma que “somente um fator não faz um avião se acidentar. Tem de haver outros fatores envolvidos”, o que será esclarecido pela investigação. Ainda segundo ele, o ATR, modelo da aeronave da Voepass que caiu, é considerado seguro.

Até o momento, Sousa afirma que só é possível assegurar que o avião caiu em condição de parafuso chato, em que a perda de sustentação está associada a uma velocidade muito reduzida. Mas não é possível precisar, por meio das imagens, o que provocou esse problema, assim como se houve falha mecânica ou humana.

O especialista explica que os modelos de ATR, os mais usados no mercado de aviação regional, são projetados para operações de curta duração, voando baixo e não tão rápido por conta das hélices. Na altitude em que voa o ATR é que normalmente ocorre a formação de gelo, o que exige cuidados especiais do piloto, como descer o avião em alta velocidade para que a temperatura maior nas camadas mais baixas retire o gelo da asa.

Sousa explica que neste tipo de aeronave, o gelo causa disrupção no fluxo de ar sobre a asa, o que pode levar à perda de controle. Esse fator poderia ter contribuído para a queda da aeronave da Voepass, mas Sousa ressalta ainda ser cedo para dizer.

“Não sabemos ainda se isso se aplica ao acidente. Não é possível generalizar que um modelo de avião x ou y é inseguro”, disse.

A disrupção ocorre quando o gelo gruda na parte da frente e nos atuadores dos controles de voo da asa, causando o turbilhonamento do ar. Esse ar precisa “passar liso” sobre a asa do avião para que haja força de sustentação. Se os ailerons congelam, o avião também perde a capacidade de fazer manobras de inclinação de asa, prejudicando o controle da aeronave.

Sousa lembra que empresas mundo afora voam em condições de neve e gelo sem sofrer acidentes e que eles são uma exceção causada por uma “cadeia complexa de eventos”. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), está responsável por apurar as causas da tragédia.

Destroços do avião que caiu em área residencial de Vinhedo, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP

As condições meteorológicas estão entre as principais hipóteses para a perda de sustentação do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na sexta-feira, 9, deixando 62 mortos. O especialista em aviação Lito Sousa, que mantém o canal Aviões e Músicas no YouTube, afirma que “somente um fator não faz um avião se acidentar. Tem de haver outros fatores envolvidos”, o que será esclarecido pela investigação. Ainda segundo ele, o ATR, modelo da aeronave da Voepass que caiu, é considerado seguro.

Até o momento, Sousa afirma que só é possível assegurar que o avião caiu em condição de parafuso chato, em que a perda de sustentação está associada a uma velocidade muito reduzida. Mas não é possível precisar, por meio das imagens, o que provocou esse problema, assim como se houve falha mecânica ou humana.

O especialista explica que os modelos de ATR, os mais usados no mercado de aviação regional, são projetados para operações de curta duração, voando baixo e não tão rápido por conta das hélices. Na altitude em que voa o ATR é que normalmente ocorre a formação de gelo, o que exige cuidados especiais do piloto, como descer o avião em alta velocidade para que a temperatura maior nas camadas mais baixas retire o gelo da asa.

Sousa explica que neste tipo de aeronave, o gelo causa disrupção no fluxo de ar sobre a asa, o que pode levar à perda de controle. Esse fator poderia ter contribuído para a queda da aeronave da Voepass, mas Sousa ressalta ainda ser cedo para dizer.

“Não sabemos ainda se isso se aplica ao acidente. Não é possível generalizar que um modelo de avião x ou y é inseguro”, disse.

A disrupção ocorre quando o gelo gruda na parte da frente e nos atuadores dos controles de voo da asa, causando o turbilhonamento do ar. Esse ar precisa “passar liso” sobre a asa do avião para que haja força de sustentação. Se os ailerons congelam, o avião também perde a capacidade de fazer manobras de inclinação de asa, prejudicando o controle da aeronave.

Sousa lembra que empresas mundo afora voam em condições de neve e gelo sem sofrer acidentes e que eles são uma exceção causada por uma “cadeia complexa de eventos”. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), está responsável por apurar as causas da tragédia.

Destroços do avião que caiu em área residencial de Vinhedo, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP
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