Avião que caiu em Vinhedo estava em boas condições, dizem diretores da Voepass


Aeronave é sensível ao gelo, mas ainda é precoce determinar qual foi a causa do acidente, segundo ele; tragédia deixou 62 mortos

Por Fabio Grellet
Atualização:

O avião que caiu em Vinhedo nesta sexta-feira, 9, havia sido submetido a manutenção na noite anterior e estava com todas as condições de voo, afirmam os responsáveis pela Voepass, empresa aérea dona da aeronave. O CEO da companhia, Eduardo Busch, e o diretor de operações, Marcel Moura, concederam entrevista coletiva em um hotel em Ribeirão Preto, onde fica a sede da empresa, na noite desta sexta.

Os dois afirmaram que ainda não é possível tirar qualquer conclusão sobre as causas do acidente. “Não temos informação sobre as causas do acidente. Qualquer informação transmitida a esse respeito não passa de mera especulação e hipóteses, o que, diante de uma tragédia dessa proporção, só gera ainda mais ruído e dor em todos que já estão absolutamente abalados”, afirmou Busch, em texto que leu.

Sobre a hipótese de o acidente ter sido provocada pela formação de gelo nas asas do avião, Moura afirmou que “o ATR (modelo do avião) tem uma sensibilidade um pouco maior à situação de gelo, (essa hipótese) não é descartada, assim como nenhuma hipótese é descartada nesse momento. O Cenipa (órgão federal de investigação e prevenção de acidentes aéreos) já está em ação, é o órgão responsável por essa investigação, nós estamos lado a lado”, afirmou.

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“O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, pode ser, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de ideia em relação ao evento”, disse o diretor de operações da empresa. “Essa aeronave voa numa faixa (de altitude) que tem uma formação maior de gelo. Na nossa despachabilidade, nós avaliamos a condição de gelo na altitude em que ela (a aeronave) vai voar. Hoje (sexta-feira) estava previsto gelo, mas dentro das características aceitáveis para o voo”, concluiu.

Acidente com avião da VoePass matou 62 pessoas em Vinhedo nesta sexta-feira. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Segundo a Voepass, nesta sexta-feira o avião começou a operar às 5h30, quando partiu de Ribeirão Preto para São Paulo, e depois foi de São Paulo para Cascavel. O voo para Guarulhos seria o terceiro do dia, e segundo os executivos nenhum problema foi detectado nas duas primeiras operações. “Essa aeronave saiu de Ribeirão Preto, nossa base principal de manutenção. Ela fez a manutenção de rotina na noite anterior e saiu daqui sem nenhum tipo de problema técnico que inviabilizasse sua aeronavegabilidade. A aeronave estava perfeitamente aeronavegável”, garantiu Moura.

Sobre problemas que teriam ocorrido no ar condicionado do avião, como foi relato pela jornalista Daniela Arbex em vídeos publicados nas redes sociais, o diretor de operações afirmou não ter conhecimento dos vídeos e que o ar condicionado desse modelo de aeronave não funciona quando ela está no solo: “Eu não tive conhecimento, não vi esse vídeo, então não vou trazer essa informação para essa aeronave. Ela estava despachada com todos os critérios técnicos, então a gente entende que está de acordo com a legislação. A princípio nós não temos relatos nesse sentido”, afirmou Moura.

“O ATR tem a característica de ser um avião mais quente, a unidade de geração de energia dele é o próprio motor, então, quando você fez os abastecimentos, você tem que desliga-los, e acaba gerando mais calor. Esse avião também tem a característica de ser mais quente no solo, e essa característica é conhecida por operadores”, afirmou. “O ar condicionado está despachado de acordo com os manuais”, concluiu.

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O CEO Busch elogiou a tripulação, que segundo ele era “experiente, competente e totalmente apta” para conduzir o voo normalmente. O comandante Danilo Santos Romano tinha 5.202 horas de voo, e Humberto Campos de Alencar Silva, o copiloto, tinha 5.100 horas de voo, disse. Busch afirmou ainda que a maior preocupação da empresa nesse momento é em prestar assistência às famílias das vítimas. “Nós temos o time de assistência às famílias, que estão entrando em contato, e nós acionamos a questão da cobertura de seguros, para imediatamente fazer alguma liberação de valores, para nesse momento de urgência o pessoal ser atendido”, afirmou.

Ele contou ainda que, após o acidente, todos os tripulantes dos demais voos previstos para sexta-feira e sábado foram consultados para saber se tinham condições psicológicas de trabalhar, e aqueles que não quiseram não trabalharam.

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O avião que caiu em Vinhedo nesta sexta-feira, 9, havia sido submetido a manutenção na noite anterior e estava com todas as condições de voo, afirmam os responsáveis pela Voepass, empresa aérea dona da aeronave. O CEO da companhia, Eduardo Busch, e o diretor de operações, Marcel Moura, concederam entrevista coletiva em um hotel em Ribeirão Preto, onde fica a sede da empresa, na noite desta sexta.

Os dois afirmaram que ainda não é possível tirar qualquer conclusão sobre as causas do acidente. “Não temos informação sobre as causas do acidente. Qualquer informação transmitida a esse respeito não passa de mera especulação e hipóteses, o que, diante de uma tragédia dessa proporção, só gera ainda mais ruído e dor em todos que já estão absolutamente abalados”, afirmou Busch, em texto que leu.

Sobre a hipótese de o acidente ter sido provocada pela formação de gelo nas asas do avião, Moura afirmou que “o ATR (modelo do avião) tem uma sensibilidade um pouco maior à situação de gelo, (essa hipótese) não é descartada, assim como nenhuma hipótese é descartada nesse momento. O Cenipa (órgão federal de investigação e prevenção de acidentes aéreos) já está em ação, é o órgão responsável por essa investigação, nós estamos lado a lado”, afirmou.

“O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, pode ser, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de ideia em relação ao evento”, disse o diretor de operações da empresa. “Essa aeronave voa numa faixa (de altitude) que tem uma formação maior de gelo. Na nossa despachabilidade, nós avaliamos a condição de gelo na altitude em que ela (a aeronave) vai voar. Hoje (sexta-feira) estava previsto gelo, mas dentro das características aceitáveis para o voo”, concluiu.

Acidente com avião da VoePass matou 62 pessoas em Vinhedo nesta sexta-feira. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a Voepass, nesta sexta-feira o avião começou a operar às 5h30, quando partiu de Ribeirão Preto para São Paulo, e depois foi de São Paulo para Cascavel. O voo para Guarulhos seria o terceiro do dia, e segundo os executivos nenhum problema foi detectado nas duas primeiras operações. “Essa aeronave saiu de Ribeirão Preto, nossa base principal de manutenção. Ela fez a manutenção de rotina na noite anterior e saiu daqui sem nenhum tipo de problema técnico que inviabilizasse sua aeronavegabilidade. A aeronave estava perfeitamente aeronavegável”, garantiu Moura.

Sobre problemas que teriam ocorrido no ar condicionado do avião, como foi relato pela jornalista Daniela Arbex em vídeos publicados nas redes sociais, o diretor de operações afirmou não ter conhecimento dos vídeos e que o ar condicionado desse modelo de aeronave não funciona quando ela está no solo: “Eu não tive conhecimento, não vi esse vídeo, então não vou trazer essa informação para essa aeronave. Ela estava despachada com todos os critérios técnicos, então a gente entende que está de acordo com a legislação. A princípio nós não temos relatos nesse sentido”, afirmou Moura.

“O ATR tem a característica de ser um avião mais quente, a unidade de geração de energia dele é o próprio motor, então, quando você fez os abastecimentos, você tem que desliga-los, e acaba gerando mais calor. Esse avião também tem a característica de ser mais quente no solo, e essa característica é conhecida por operadores”, afirmou. “O ar condicionado está despachado de acordo com os manuais”, concluiu.

O CEO Busch elogiou a tripulação, que segundo ele era “experiente, competente e totalmente apta” para conduzir o voo normalmente. O comandante Danilo Santos Romano tinha 5.202 horas de voo, e Humberto Campos de Alencar Silva, o copiloto, tinha 5.100 horas de voo, disse. Busch afirmou ainda que a maior preocupação da empresa nesse momento é em prestar assistência às famílias das vítimas. “Nós temos o time de assistência às famílias, que estão entrando em contato, e nós acionamos a questão da cobertura de seguros, para imediatamente fazer alguma liberação de valores, para nesse momento de urgência o pessoal ser atendido”, afirmou.

Ele contou ainda que, após o acidente, todos os tripulantes dos demais voos previstos para sexta-feira e sábado foram consultados para saber se tinham condições psicológicas de trabalhar, e aqueles que não quiseram não trabalharam.

O avião que caiu em Vinhedo nesta sexta-feira, 9, havia sido submetido a manutenção na noite anterior e estava com todas as condições de voo, afirmam os responsáveis pela Voepass, empresa aérea dona da aeronave. O CEO da companhia, Eduardo Busch, e o diretor de operações, Marcel Moura, concederam entrevista coletiva em um hotel em Ribeirão Preto, onde fica a sede da empresa, na noite desta sexta.

Os dois afirmaram que ainda não é possível tirar qualquer conclusão sobre as causas do acidente. “Não temos informação sobre as causas do acidente. Qualquer informação transmitida a esse respeito não passa de mera especulação e hipóteses, o que, diante de uma tragédia dessa proporção, só gera ainda mais ruído e dor em todos que já estão absolutamente abalados”, afirmou Busch, em texto que leu.

Sobre a hipótese de o acidente ter sido provocada pela formação de gelo nas asas do avião, Moura afirmou que “o ATR (modelo do avião) tem uma sensibilidade um pouco maior à situação de gelo, (essa hipótese) não é descartada, assim como nenhuma hipótese é descartada nesse momento. O Cenipa (órgão federal de investigação e prevenção de acidentes aéreos) já está em ação, é o órgão responsável por essa investigação, nós estamos lado a lado”, afirmou.

“O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, pode ser, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de ideia em relação ao evento”, disse o diretor de operações da empresa. “Essa aeronave voa numa faixa (de altitude) que tem uma formação maior de gelo. Na nossa despachabilidade, nós avaliamos a condição de gelo na altitude em que ela (a aeronave) vai voar. Hoje (sexta-feira) estava previsto gelo, mas dentro das características aceitáveis para o voo”, concluiu.

Acidente com avião da VoePass matou 62 pessoas em Vinhedo nesta sexta-feira. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a Voepass, nesta sexta-feira o avião começou a operar às 5h30, quando partiu de Ribeirão Preto para São Paulo, e depois foi de São Paulo para Cascavel. O voo para Guarulhos seria o terceiro do dia, e segundo os executivos nenhum problema foi detectado nas duas primeiras operações. “Essa aeronave saiu de Ribeirão Preto, nossa base principal de manutenção. Ela fez a manutenção de rotina na noite anterior e saiu daqui sem nenhum tipo de problema técnico que inviabilizasse sua aeronavegabilidade. A aeronave estava perfeitamente aeronavegável”, garantiu Moura.

Sobre problemas que teriam ocorrido no ar condicionado do avião, como foi relato pela jornalista Daniela Arbex em vídeos publicados nas redes sociais, o diretor de operações afirmou não ter conhecimento dos vídeos e que o ar condicionado desse modelo de aeronave não funciona quando ela está no solo: “Eu não tive conhecimento, não vi esse vídeo, então não vou trazer essa informação para essa aeronave. Ela estava despachada com todos os critérios técnicos, então a gente entende que está de acordo com a legislação. A princípio nós não temos relatos nesse sentido”, afirmou Moura.

“O ATR tem a característica de ser um avião mais quente, a unidade de geração de energia dele é o próprio motor, então, quando você fez os abastecimentos, você tem que desliga-los, e acaba gerando mais calor. Esse avião também tem a característica de ser mais quente no solo, e essa característica é conhecida por operadores”, afirmou. “O ar condicionado está despachado de acordo com os manuais”, concluiu.

O CEO Busch elogiou a tripulação, que segundo ele era “experiente, competente e totalmente apta” para conduzir o voo normalmente. O comandante Danilo Santos Romano tinha 5.202 horas de voo, e Humberto Campos de Alencar Silva, o copiloto, tinha 5.100 horas de voo, disse. Busch afirmou ainda que a maior preocupação da empresa nesse momento é em prestar assistência às famílias das vítimas. “Nós temos o time de assistência às famílias, que estão entrando em contato, e nós acionamos a questão da cobertura de seguros, para imediatamente fazer alguma liberação de valores, para nesse momento de urgência o pessoal ser atendido”, afirmou.

Ele contou ainda que, após o acidente, todos os tripulantes dos demais voos previstos para sexta-feira e sábado foram consultados para saber se tinham condições psicológicas de trabalhar, e aqueles que não quiseram não trabalharam.

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