Berçário de animais, novas espécies e menos fila: veja as mudanças no Zoológico de São Paulo


Quase três anos após a concessão à iniciativa privada, parque inaugurou uma série de reformas e novas atrações neste mês de julho

Por Giovanna Castro
Atualização:

O Zoológico de São Paulo inaugurou neste mês de férias escolares uma série de novidades, como berçário de animais, transfer para o Jardim Botânico – que funciona no mesmo terreno – e recintos de novas espécies. O parque passou por uma série de reformas, como restaurantes e lanchonetes modernizados.

A fachada do zoológico foi reformada e um sistema de filas inteligentes foi criado para diminuir o tempo de espera para entrada, uma das principais queixas dos visitantes. A venda de ingressos online foi ampliada e o estacionamento ganhou 500 novas vagas nos últimos anos.

Diversos recintos do Zoo, como o das girafas, ganharam murais de grafite personalizados. Foto: Felipe Rau/Estadão
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As mudanças chegam cerca de três anos após a concessão do parque à iniciativa privada e fazem parte de um esforço da concessionária Reserva Parques em reconquistar o interesse da população pelo parque. “Nos primeiros anos de concessão, lidamos com obras internas grandes e caras. Agora, estamos conseguindo trazer as mudanças para o público”, diz Kiko Buerger, CEO do Zoo de São Paulo.

“Nosso objetivo é melhorar a experiência. As pessoas têm a memória de que vir ao zoológico é um perrengue, pelo trânsito caótico, as filas gigantescas e as poucas comodidades que existiam em termos de restaurantes. Queremos mudar essa visão”, afirma Buerger.

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Público vai poder ver filhotes – neste momento, flamingos, cisnes negros e tamanduás "bebês"

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Novas atrações

Uma das principais novas atrações é o “Espaço Filhotes”, uma espécie de berçário para animais nascidos no parque. Neste momento, é possível ver flamingos, cisnes negros e tamanduás “bebês”, mas qualquer espécie que nascer no parque, e tiver condições de ser exposta ao público, poderá participar do berçário.

Berçário de animais foi aberto ao público com exposição de "bebês" cisnes, flamingos, tamanduás e entre outras espécies. Foto: Felipe Rau/Estadão
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Também chegaram novas espécies de animais, como um grupo de quatro pinguins-de-magalhães, um casal de sagui-da-serra-escuro e uma família de capivaras. No ano passado, já haviam chegado axolotes, uma espécie de salamandra.

“O parque está bonito. Tem uma ou outra coisa em obra, ainda, mas já dá para ver uma melhora”, diz Pedro Antônio Masques, de 45 anos, contador. “As crianças (seus filhos) adoraram os pinguins e as salamandras.”

Na atração Mundo Dino, que exige ingresso à parte para visitação, foi inaugurado um museu com 65 fósseis originais e réplicas de dinossauros de diversos períodos históricos, contando sobre a vida e a extinção deles. Entre eles, está um crânio original de Elasmossauro, uma espécie que viveu na região onde hoje fica o continente americano.

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Atração Mundo Dino, que já contava com réplicas de dinossauros e atividades de arvorismo, agora também tem museu com fósseis originais. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cores, placas e sombras no parque

Alguns recintos de animais já conhecidos do público, como o do orangotango Sanção, da hipopótamo Sininho e do macho de onça-pintada Raimundinho, foram reformados nos últimos meses. “Ampliamos os ambientes e deixamos melhor cenografado, para dar melhor qualidade de vida aos animais e levar ao público uma sensação mais próxima do habitat natural deles”, diz Buerger.

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Recinto dos chimpanzés aumentou de tamanho e foi reformado. Área de visualização do público ganhou estrutura para sombra. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também foram implementadas estruturas que geram sombra em áreas de visualização do público e novas placas informativas, com dados científicos e QR Codes, para traduções em inglês e espanhol e acesso a áudio guias, para pessoas com deficiência visual.

“Acreditamos no lazer e no turismo com uma função educativa. As pessoas gostam de fazer um passeio em que elas voltem para casa sabendo de algo novo”, diz o CEO. Com as novas placas, atrações que antes eram pouco visitadas porque ficavam em áreas “escondidas”, como as aves de rapina, hoje já contam com mais visitantes, segundo a administração.

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Diversos recintos, como o das girafas, do berçário e das salamandras, ganharam murais de grafite personalizados, assinados pela artista plástica e apresentadora do Art Attack, programa da Disney+, Paty Leda.

Berçário com "bebês" flamingos conta com mural de grafite assinado pela artista plástica Paty Leda. Foto: Felipe Rau/Estadão

Maria Rodrigues, 67 anos, aposentada, aprovou as mudanças. “Vinha ao zoológico com os meus filhos e hoje trago os meus netos. Visito a cada três ou quatro anos e estou achando bem legal as mudanças. Ficou melhor sinalizado e os restaurantes estão melhores”, diz.

Pesquisa, integração com o Jardim Botânico e planos para o Zoo Safari

O zoológico também implementou uma nova área de pesquisa, com um centro de reprodução de araras azuis – este, não está aberto ao público, mas visa colaborar para o aumento de animais da espécie, que corre risco de extinção. “Nós recebemos esse convite do ICMBio, para receber estes animais, e nos sentimos honrados com isso”, afirma Buerger.

Para atrair mais visitantes ao Jardim Botânico, parque vizinho que faz parte da mesma concessão pública, agora o zoológico conta com ingresso unificado, dando direito ao visitante pegar um transfer. Com a medida, o público do Jardim Botânico dobrou no último mês, segundo a concessionária.

Neste momento, o Zoo Safari, outra atração adjacente ao zoológico, está fechado para reformas. De acordo com o CEO, o objetivo é reformulá-lo, para que o público possa entrar com um ônibus estilo safári africano e acompanhado não só do motorista, como era antes, como também de um biólogo.

Os animais devem ficar completamente soltos no espaço e a inauguração está prevista para 2025. “Estamos nos inspirando no Animal Kingdom”, disse Buerger. O parque da Disney, em Orlando, conta com uma atração de safári que remete aos parques de savanas naturais da África do Sul.

Como visitar o Zoológico de São Paulo?

O Zoológico de São Paulo funciona todos os dias das 8h às 18h, com bilheteria e acesso abertos até as 17h15. Ele fica na Avenida Miguel Estefano, número 4241, no bairro Água Funda, na zona sul da capital.

É possível acessar por carro, ônibus expresso que sai do Terminal Jabaquara ou por linhas de ônibus comum, como a “475R-10 Jardim São Savério” e a “4727-10 Jardim Clímax”, que passam próximo à estação São Judas da Linha 1-Azul do Metrô.

O ingresso simples para acesso ao zoológico custa R$ 79,90, na modalidade inteira, e R$ 39,90 a meia entrada. Existem, ainda, combos de ingressos para visitar também a atração Mundo Dino e o Jardim Botânico, além de passes anuais e exclusivos para atrações como a Noite Animal, de tour guiado por recintos de animais de hábito noturno, e um projeto experimental de acampamento no Zoo.

Até o fim deste mês de julho, por causa das férias escolares, o Zoológico de São Paulo está oferecendo a atração Noite Animal todos os sábados. Para mais informações, consulte o site do zoológico. Para participar do acampamento, acesse o portal Ingresso Kids.

O Zoológico de São Paulo inaugurou neste mês de férias escolares uma série de novidades, como berçário de animais, transfer para o Jardim Botânico – que funciona no mesmo terreno – e recintos de novas espécies. O parque passou por uma série de reformas, como restaurantes e lanchonetes modernizados.

A fachada do zoológico foi reformada e um sistema de filas inteligentes foi criado para diminuir o tempo de espera para entrada, uma das principais queixas dos visitantes. A venda de ingressos online foi ampliada e o estacionamento ganhou 500 novas vagas nos últimos anos.

Diversos recintos do Zoo, como o das girafas, ganharam murais de grafite personalizados. Foto: Felipe Rau/Estadão

As mudanças chegam cerca de três anos após a concessão do parque à iniciativa privada e fazem parte de um esforço da concessionária Reserva Parques em reconquistar o interesse da população pelo parque. “Nos primeiros anos de concessão, lidamos com obras internas grandes e caras. Agora, estamos conseguindo trazer as mudanças para o público”, diz Kiko Buerger, CEO do Zoo de São Paulo.

“Nosso objetivo é melhorar a experiência. As pessoas têm a memória de que vir ao zoológico é um perrengue, pelo trânsito caótico, as filas gigantescas e as poucas comodidades que existiam em termos de restaurantes. Queremos mudar essa visão”, afirma Buerger.

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Público vai poder ver filhotes – neste momento, flamingos, cisnes negros e tamanduás "bebês"

Novas atrações

Uma das principais novas atrações é o “Espaço Filhotes”, uma espécie de berçário para animais nascidos no parque. Neste momento, é possível ver flamingos, cisnes negros e tamanduás “bebês”, mas qualquer espécie que nascer no parque, e tiver condições de ser exposta ao público, poderá participar do berçário.

Berçário de animais foi aberto ao público com exposição de "bebês" cisnes, flamingos, tamanduás e entre outras espécies. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também chegaram novas espécies de animais, como um grupo de quatro pinguins-de-magalhães, um casal de sagui-da-serra-escuro e uma família de capivaras. No ano passado, já haviam chegado axolotes, uma espécie de salamandra.

“O parque está bonito. Tem uma ou outra coisa em obra, ainda, mas já dá para ver uma melhora”, diz Pedro Antônio Masques, de 45 anos, contador. “As crianças (seus filhos) adoraram os pinguins e as salamandras.”

Na atração Mundo Dino, que exige ingresso à parte para visitação, foi inaugurado um museu com 65 fósseis originais e réplicas de dinossauros de diversos períodos históricos, contando sobre a vida e a extinção deles. Entre eles, está um crânio original de Elasmossauro, uma espécie que viveu na região onde hoje fica o continente americano.

Atração Mundo Dino, que já contava com réplicas de dinossauros e atividades de arvorismo, agora também tem museu com fósseis originais. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cores, placas e sombras no parque

Alguns recintos de animais já conhecidos do público, como o do orangotango Sanção, da hipopótamo Sininho e do macho de onça-pintada Raimundinho, foram reformados nos últimos meses. “Ampliamos os ambientes e deixamos melhor cenografado, para dar melhor qualidade de vida aos animais e levar ao público uma sensação mais próxima do habitat natural deles”, diz Buerger.

Recinto dos chimpanzés aumentou de tamanho e foi reformado. Área de visualização do público ganhou estrutura para sombra. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também foram implementadas estruturas que geram sombra em áreas de visualização do público e novas placas informativas, com dados científicos e QR Codes, para traduções em inglês e espanhol e acesso a áudio guias, para pessoas com deficiência visual.

“Acreditamos no lazer e no turismo com uma função educativa. As pessoas gostam de fazer um passeio em que elas voltem para casa sabendo de algo novo”, diz o CEO. Com as novas placas, atrações que antes eram pouco visitadas porque ficavam em áreas “escondidas”, como as aves de rapina, hoje já contam com mais visitantes, segundo a administração.

Diversos recintos, como o das girafas, do berçário e das salamandras, ganharam murais de grafite personalizados, assinados pela artista plástica e apresentadora do Art Attack, programa da Disney+, Paty Leda.

Berçário com "bebês" flamingos conta com mural de grafite assinado pela artista plástica Paty Leda. Foto: Felipe Rau/Estadão

Maria Rodrigues, 67 anos, aposentada, aprovou as mudanças. “Vinha ao zoológico com os meus filhos e hoje trago os meus netos. Visito a cada três ou quatro anos e estou achando bem legal as mudanças. Ficou melhor sinalizado e os restaurantes estão melhores”, diz.

Pesquisa, integração com o Jardim Botânico e planos para o Zoo Safari

O zoológico também implementou uma nova área de pesquisa, com um centro de reprodução de araras azuis – este, não está aberto ao público, mas visa colaborar para o aumento de animais da espécie, que corre risco de extinção. “Nós recebemos esse convite do ICMBio, para receber estes animais, e nos sentimos honrados com isso”, afirma Buerger.

Para atrair mais visitantes ao Jardim Botânico, parque vizinho que faz parte da mesma concessão pública, agora o zoológico conta com ingresso unificado, dando direito ao visitante pegar um transfer. Com a medida, o público do Jardim Botânico dobrou no último mês, segundo a concessionária.

Neste momento, o Zoo Safari, outra atração adjacente ao zoológico, está fechado para reformas. De acordo com o CEO, o objetivo é reformulá-lo, para que o público possa entrar com um ônibus estilo safári africano e acompanhado não só do motorista, como era antes, como também de um biólogo.

Os animais devem ficar completamente soltos no espaço e a inauguração está prevista para 2025. “Estamos nos inspirando no Animal Kingdom”, disse Buerger. O parque da Disney, em Orlando, conta com uma atração de safári que remete aos parques de savanas naturais da África do Sul.

Como visitar o Zoológico de São Paulo?

O Zoológico de São Paulo funciona todos os dias das 8h às 18h, com bilheteria e acesso abertos até as 17h15. Ele fica na Avenida Miguel Estefano, número 4241, no bairro Água Funda, na zona sul da capital.

É possível acessar por carro, ônibus expresso que sai do Terminal Jabaquara ou por linhas de ônibus comum, como a “475R-10 Jardim São Savério” e a “4727-10 Jardim Clímax”, que passam próximo à estação São Judas da Linha 1-Azul do Metrô.

O ingresso simples para acesso ao zoológico custa R$ 79,90, na modalidade inteira, e R$ 39,90 a meia entrada. Existem, ainda, combos de ingressos para visitar também a atração Mundo Dino e o Jardim Botânico, além de passes anuais e exclusivos para atrações como a Noite Animal, de tour guiado por recintos de animais de hábito noturno, e um projeto experimental de acampamento no Zoo.

Até o fim deste mês de julho, por causa das férias escolares, o Zoológico de São Paulo está oferecendo a atração Noite Animal todos os sábados. Para mais informações, consulte o site do zoológico. Para participar do acampamento, acesse o portal Ingresso Kids.

O Zoológico de São Paulo inaugurou neste mês de férias escolares uma série de novidades, como berçário de animais, transfer para o Jardim Botânico – que funciona no mesmo terreno – e recintos de novas espécies. O parque passou por uma série de reformas, como restaurantes e lanchonetes modernizados.

A fachada do zoológico foi reformada e um sistema de filas inteligentes foi criado para diminuir o tempo de espera para entrada, uma das principais queixas dos visitantes. A venda de ingressos online foi ampliada e o estacionamento ganhou 500 novas vagas nos últimos anos.

Diversos recintos do Zoo, como o das girafas, ganharam murais de grafite personalizados. Foto: Felipe Rau/Estadão

As mudanças chegam cerca de três anos após a concessão do parque à iniciativa privada e fazem parte de um esforço da concessionária Reserva Parques em reconquistar o interesse da população pelo parque. “Nos primeiros anos de concessão, lidamos com obras internas grandes e caras. Agora, estamos conseguindo trazer as mudanças para o público”, diz Kiko Buerger, CEO do Zoo de São Paulo.

“Nosso objetivo é melhorar a experiência. As pessoas têm a memória de que vir ao zoológico é um perrengue, pelo trânsito caótico, as filas gigantescas e as poucas comodidades que existiam em termos de restaurantes. Queremos mudar essa visão”, afirma Buerger.

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Público vai poder ver filhotes – neste momento, flamingos, cisnes negros e tamanduás "bebês"

Novas atrações

Uma das principais novas atrações é o “Espaço Filhotes”, uma espécie de berçário para animais nascidos no parque. Neste momento, é possível ver flamingos, cisnes negros e tamanduás “bebês”, mas qualquer espécie que nascer no parque, e tiver condições de ser exposta ao público, poderá participar do berçário.

Berçário de animais foi aberto ao público com exposição de "bebês" cisnes, flamingos, tamanduás e entre outras espécies. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também chegaram novas espécies de animais, como um grupo de quatro pinguins-de-magalhães, um casal de sagui-da-serra-escuro e uma família de capivaras. No ano passado, já haviam chegado axolotes, uma espécie de salamandra.

“O parque está bonito. Tem uma ou outra coisa em obra, ainda, mas já dá para ver uma melhora”, diz Pedro Antônio Masques, de 45 anos, contador. “As crianças (seus filhos) adoraram os pinguins e as salamandras.”

Na atração Mundo Dino, que exige ingresso à parte para visitação, foi inaugurado um museu com 65 fósseis originais e réplicas de dinossauros de diversos períodos históricos, contando sobre a vida e a extinção deles. Entre eles, está um crânio original de Elasmossauro, uma espécie que viveu na região onde hoje fica o continente americano.

Atração Mundo Dino, que já contava com réplicas de dinossauros e atividades de arvorismo, agora também tem museu com fósseis originais. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cores, placas e sombras no parque

Alguns recintos de animais já conhecidos do público, como o do orangotango Sanção, da hipopótamo Sininho e do macho de onça-pintada Raimundinho, foram reformados nos últimos meses. “Ampliamos os ambientes e deixamos melhor cenografado, para dar melhor qualidade de vida aos animais e levar ao público uma sensação mais próxima do habitat natural deles”, diz Buerger.

Recinto dos chimpanzés aumentou de tamanho e foi reformado. Área de visualização do público ganhou estrutura para sombra. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também foram implementadas estruturas que geram sombra em áreas de visualização do público e novas placas informativas, com dados científicos e QR Codes, para traduções em inglês e espanhol e acesso a áudio guias, para pessoas com deficiência visual.

“Acreditamos no lazer e no turismo com uma função educativa. As pessoas gostam de fazer um passeio em que elas voltem para casa sabendo de algo novo”, diz o CEO. Com as novas placas, atrações que antes eram pouco visitadas porque ficavam em áreas “escondidas”, como as aves de rapina, hoje já contam com mais visitantes, segundo a administração.

Diversos recintos, como o das girafas, do berçário e das salamandras, ganharam murais de grafite personalizados, assinados pela artista plástica e apresentadora do Art Attack, programa da Disney+, Paty Leda.

Berçário com "bebês" flamingos conta com mural de grafite assinado pela artista plástica Paty Leda. Foto: Felipe Rau/Estadão

Maria Rodrigues, 67 anos, aposentada, aprovou as mudanças. “Vinha ao zoológico com os meus filhos e hoje trago os meus netos. Visito a cada três ou quatro anos e estou achando bem legal as mudanças. Ficou melhor sinalizado e os restaurantes estão melhores”, diz.

Pesquisa, integração com o Jardim Botânico e planos para o Zoo Safari

O zoológico também implementou uma nova área de pesquisa, com um centro de reprodução de araras azuis – este, não está aberto ao público, mas visa colaborar para o aumento de animais da espécie, que corre risco de extinção. “Nós recebemos esse convite do ICMBio, para receber estes animais, e nos sentimos honrados com isso”, afirma Buerger.

Para atrair mais visitantes ao Jardim Botânico, parque vizinho que faz parte da mesma concessão pública, agora o zoológico conta com ingresso unificado, dando direito ao visitante pegar um transfer. Com a medida, o público do Jardim Botânico dobrou no último mês, segundo a concessionária.

Neste momento, o Zoo Safari, outra atração adjacente ao zoológico, está fechado para reformas. De acordo com o CEO, o objetivo é reformulá-lo, para que o público possa entrar com um ônibus estilo safári africano e acompanhado não só do motorista, como era antes, como também de um biólogo.

Os animais devem ficar completamente soltos no espaço e a inauguração está prevista para 2025. “Estamos nos inspirando no Animal Kingdom”, disse Buerger. O parque da Disney, em Orlando, conta com uma atração de safári que remete aos parques de savanas naturais da África do Sul.

Como visitar o Zoológico de São Paulo?

O Zoológico de São Paulo funciona todos os dias das 8h às 18h, com bilheteria e acesso abertos até as 17h15. Ele fica na Avenida Miguel Estefano, número 4241, no bairro Água Funda, na zona sul da capital.

É possível acessar por carro, ônibus expresso que sai do Terminal Jabaquara ou por linhas de ônibus comum, como a “475R-10 Jardim São Savério” e a “4727-10 Jardim Clímax”, que passam próximo à estação São Judas da Linha 1-Azul do Metrô.

O ingresso simples para acesso ao zoológico custa R$ 79,90, na modalidade inteira, e R$ 39,90 a meia entrada. Existem, ainda, combos de ingressos para visitar também a atração Mundo Dino e o Jardim Botânico, além de passes anuais e exclusivos para atrações como a Noite Animal, de tour guiado por recintos de animais de hábito noturno, e um projeto experimental de acampamento no Zoo.

Até o fim deste mês de julho, por causa das férias escolares, o Zoológico de São Paulo está oferecendo a atração Noite Animal todos os sábados. Para mais informações, consulte o site do zoológico. Para participar do acampamento, acesse o portal Ingresso Kids.

O Zoológico de São Paulo inaugurou neste mês de férias escolares uma série de novidades, como berçário de animais, transfer para o Jardim Botânico – que funciona no mesmo terreno – e recintos de novas espécies. O parque passou por uma série de reformas, como restaurantes e lanchonetes modernizados.

A fachada do zoológico foi reformada e um sistema de filas inteligentes foi criado para diminuir o tempo de espera para entrada, uma das principais queixas dos visitantes. A venda de ingressos online foi ampliada e o estacionamento ganhou 500 novas vagas nos últimos anos.

Diversos recintos do Zoo, como o das girafas, ganharam murais de grafite personalizados. Foto: Felipe Rau/Estadão

As mudanças chegam cerca de três anos após a concessão do parque à iniciativa privada e fazem parte de um esforço da concessionária Reserva Parques em reconquistar o interesse da população pelo parque. “Nos primeiros anos de concessão, lidamos com obras internas grandes e caras. Agora, estamos conseguindo trazer as mudanças para o público”, diz Kiko Buerger, CEO do Zoo de São Paulo.

“Nosso objetivo é melhorar a experiência. As pessoas têm a memória de que vir ao zoológico é um perrengue, pelo trânsito caótico, as filas gigantescas e as poucas comodidades que existiam em termos de restaurantes. Queremos mudar essa visão”, afirma Buerger.

Seu navegador não suporta esse video.

Público vai poder ver filhotes – neste momento, flamingos, cisnes negros e tamanduás "bebês"

Novas atrações

Uma das principais novas atrações é o “Espaço Filhotes”, uma espécie de berçário para animais nascidos no parque. Neste momento, é possível ver flamingos, cisnes negros e tamanduás “bebês”, mas qualquer espécie que nascer no parque, e tiver condições de ser exposta ao público, poderá participar do berçário.

Berçário de animais foi aberto ao público com exposição de "bebês" cisnes, flamingos, tamanduás e entre outras espécies. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também chegaram novas espécies de animais, como um grupo de quatro pinguins-de-magalhães, um casal de sagui-da-serra-escuro e uma família de capivaras. No ano passado, já haviam chegado axolotes, uma espécie de salamandra.

“O parque está bonito. Tem uma ou outra coisa em obra, ainda, mas já dá para ver uma melhora”, diz Pedro Antônio Masques, de 45 anos, contador. “As crianças (seus filhos) adoraram os pinguins e as salamandras.”

Na atração Mundo Dino, que exige ingresso à parte para visitação, foi inaugurado um museu com 65 fósseis originais e réplicas de dinossauros de diversos períodos históricos, contando sobre a vida e a extinção deles. Entre eles, está um crânio original de Elasmossauro, uma espécie que viveu na região onde hoje fica o continente americano.

Atração Mundo Dino, que já contava com réplicas de dinossauros e atividades de arvorismo, agora também tem museu com fósseis originais. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cores, placas e sombras no parque

Alguns recintos de animais já conhecidos do público, como o do orangotango Sanção, da hipopótamo Sininho e do macho de onça-pintada Raimundinho, foram reformados nos últimos meses. “Ampliamos os ambientes e deixamos melhor cenografado, para dar melhor qualidade de vida aos animais e levar ao público uma sensação mais próxima do habitat natural deles”, diz Buerger.

Recinto dos chimpanzés aumentou de tamanho e foi reformado. Área de visualização do público ganhou estrutura para sombra. Foto: Felipe Rau/Estadão

Também foram implementadas estruturas que geram sombra em áreas de visualização do público e novas placas informativas, com dados científicos e QR Codes, para traduções em inglês e espanhol e acesso a áudio guias, para pessoas com deficiência visual.

“Acreditamos no lazer e no turismo com uma função educativa. As pessoas gostam de fazer um passeio em que elas voltem para casa sabendo de algo novo”, diz o CEO. Com as novas placas, atrações que antes eram pouco visitadas porque ficavam em áreas “escondidas”, como as aves de rapina, hoje já contam com mais visitantes, segundo a administração.

Diversos recintos, como o das girafas, do berçário e das salamandras, ganharam murais de grafite personalizados, assinados pela artista plástica e apresentadora do Art Attack, programa da Disney+, Paty Leda.

Berçário com "bebês" flamingos conta com mural de grafite assinado pela artista plástica Paty Leda. Foto: Felipe Rau/Estadão

Maria Rodrigues, 67 anos, aposentada, aprovou as mudanças. “Vinha ao zoológico com os meus filhos e hoje trago os meus netos. Visito a cada três ou quatro anos e estou achando bem legal as mudanças. Ficou melhor sinalizado e os restaurantes estão melhores”, diz.

Pesquisa, integração com o Jardim Botânico e planos para o Zoo Safari

O zoológico também implementou uma nova área de pesquisa, com um centro de reprodução de araras azuis – este, não está aberto ao público, mas visa colaborar para o aumento de animais da espécie, que corre risco de extinção. “Nós recebemos esse convite do ICMBio, para receber estes animais, e nos sentimos honrados com isso”, afirma Buerger.

Para atrair mais visitantes ao Jardim Botânico, parque vizinho que faz parte da mesma concessão pública, agora o zoológico conta com ingresso unificado, dando direito ao visitante pegar um transfer. Com a medida, o público do Jardim Botânico dobrou no último mês, segundo a concessionária.

Neste momento, o Zoo Safari, outra atração adjacente ao zoológico, está fechado para reformas. De acordo com o CEO, o objetivo é reformulá-lo, para que o público possa entrar com um ônibus estilo safári africano e acompanhado não só do motorista, como era antes, como também de um biólogo.

Os animais devem ficar completamente soltos no espaço e a inauguração está prevista para 2025. “Estamos nos inspirando no Animal Kingdom”, disse Buerger. O parque da Disney, em Orlando, conta com uma atração de safári que remete aos parques de savanas naturais da África do Sul.

Como visitar o Zoológico de São Paulo?

O Zoológico de São Paulo funciona todos os dias das 8h às 18h, com bilheteria e acesso abertos até as 17h15. Ele fica na Avenida Miguel Estefano, número 4241, no bairro Água Funda, na zona sul da capital.

É possível acessar por carro, ônibus expresso que sai do Terminal Jabaquara ou por linhas de ônibus comum, como a “475R-10 Jardim São Savério” e a “4727-10 Jardim Clímax”, que passam próximo à estação São Judas da Linha 1-Azul do Metrô.

O ingresso simples para acesso ao zoológico custa R$ 79,90, na modalidade inteira, e R$ 39,90 a meia entrada. Existem, ainda, combos de ingressos para visitar também a atração Mundo Dino e o Jardim Botânico, além de passes anuais e exclusivos para atrações como a Noite Animal, de tour guiado por recintos de animais de hábito noturno, e um projeto experimental de acampamento no Zoo.

Até o fim deste mês de julho, por causa das férias escolares, o Zoológico de São Paulo está oferecendo a atração Noite Animal todos os sábados. Para mais informações, consulte o site do zoológico. Para participar do acampamento, acesse o portal Ingresso Kids.

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