Blocos de rua cobram segurança; desfiles são alterados


Entidade relata arrastões em carta; desfile na Cracolândia é suspenso e grupo infantil teve de mudar data de saída

Por Priscila Mengue

SÃO PAULO - O carnaval de rua de São Paulo chega ao segundo fim de semana em meio a críticas sobre segurança, conflitos com vizinhos e alterações em desfiles. Mais de 300 cortejos estão previstos para os próximos quatro dias.

Em carta, o Fórum Aberto de Blocos de SP, que representa 280 agremiações, manifestou “profunda preocupação” com a segurança. No texto, a entidade cita “inúmeros” casos de arrastão, furtos, roubos e violência no pré-carnaval. Em resposta, a gestão municipal disse que aumentaria o número de drones de 4 para 10, enquanto a Polícia Militar disse estar utilizando “força máxima”, com um agente de segurança (incluindo Guarda Civil e demais polícias) para cada 149 foliões. Também alegou que seria “obrigação” dos blocos de carnaval contratar segurança privada, o que o Fórum refuta. 

Prefeitura estima que 15 milhões de foliões devem acompanhar o carnaval da cidade de SP Foto: Hélvio Romero/ Estadão
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Para José Cury, um dos coordenadores da entidade, falta espaço de participação para os blocos na organização do carnaval, centralizada na Secretaria Municipal de Cultura. “A gente sabe que a PM se esforça e tem limitações, e está disposta a dialogar. Mas não se concorda com a qualidade do diálogo que a Cultura desenvolveu, faltou um pouco de articulação.”

Segundo Cury, a maior parte das reclamações se refere a desfiles na região central. A radialista Rayssa Kirinus, de 30 anos, por exemplo, teve o celular furtado nas imediações do Teatro Municipal, no sábado passado, mas conseguiu reaver o aparelho com ajuda de foliões, que imobilizaram o autor. “Não estava isolada no meio do nada. Tinha bastante gente e eu estava perto da banda. O cenário estava bonito: com o Municipal de noite, tirei o celular para fazer foto e vídeo, nisso veio uma mão atrás de mim e pegou o celular”, conta. “Nesse mesmo dia, fui em um bloco na Lapa e, apesar de muita gente, era outro cenário, não tinha essa sensação de insegurança.”

Cracolândia

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Outra decisão da Prefeitura criticada foi o cancelamento do Blocolândia no dia do desfile, nesta sexta-feira, 21, em uma portaria que alegava “determinação da Polícia Militar”, embora a corporação diga que “sugeriu” a suspensão “em razão do risco que a aglomeração de foliões pode levar às pessoas em situação de vulnerabilidade”. 

O cortejo ocorria há cinco anos na Cracolândia e, segundo a organização, nunca teve furtos e roubos. Mesmo sem autorização, o desfile ocorreu. 

Vizinhos

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Após o cancelamento dos desfiles nas imediações da Ceagesp, na Vila Leopoldina, e da restrição de acesso no Largo da Batata, oficializados há um mês, o carnaval de rua ainda vive conflitos com vizinhos. O caso mais recente envolve uma ação judicial movida por uma associação do entorno da Praça Horácio Sabino, em Pinheiros, contra o Berço Elétrico.

Voltado a crianças de até 6 anos, o bloco teve o desfile transferido deste sábado para o domingo, após quase ser cancelado. “Prejudicou um pouco a gente, com relação à produção. Muitos fornecedores não conseguiram atender em outra data. A gente teve de conciliar os fornecedores, os cronogramas. Teve um transtorno, mas a gente vai colocar o bloco para acontecer”, relata Diogo Rios, de 36 anos, um dos organizadores do Berço Elétrico.

SÃO PAULO - O carnaval de rua de São Paulo chega ao segundo fim de semana em meio a críticas sobre segurança, conflitos com vizinhos e alterações em desfiles. Mais de 300 cortejos estão previstos para os próximos quatro dias.

Em carta, o Fórum Aberto de Blocos de SP, que representa 280 agremiações, manifestou “profunda preocupação” com a segurança. No texto, a entidade cita “inúmeros” casos de arrastão, furtos, roubos e violência no pré-carnaval. Em resposta, a gestão municipal disse que aumentaria o número de drones de 4 para 10, enquanto a Polícia Militar disse estar utilizando “força máxima”, com um agente de segurança (incluindo Guarda Civil e demais polícias) para cada 149 foliões. Também alegou que seria “obrigação” dos blocos de carnaval contratar segurança privada, o que o Fórum refuta. 

Prefeitura estima que 15 milhões de foliões devem acompanhar o carnaval da cidade de SP Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Para José Cury, um dos coordenadores da entidade, falta espaço de participação para os blocos na organização do carnaval, centralizada na Secretaria Municipal de Cultura. “A gente sabe que a PM se esforça e tem limitações, e está disposta a dialogar. Mas não se concorda com a qualidade do diálogo que a Cultura desenvolveu, faltou um pouco de articulação.”

Segundo Cury, a maior parte das reclamações se refere a desfiles na região central. A radialista Rayssa Kirinus, de 30 anos, por exemplo, teve o celular furtado nas imediações do Teatro Municipal, no sábado passado, mas conseguiu reaver o aparelho com ajuda de foliões, que imobilizaram o autor. “Não estava isolada no meio do nada. Tinha bastante gente e eu estava perto da banda. O cenário estava bonito: com o Municipal de noite, tirei o celular para fazer foto e vídeo, nisso veio uma mão atrás de mim e pegou o celular”, conta. “Nesse mesmo dia, fui em um bloco na Lapa e, apesar de muita gente, era outro cenário, não tinha essa sensação de insegurança.”

Cracolândia

Outra decisão da Prefeitura criticada foi o cancelamento do Blocolândia no dia do desfile, nesta sexta-feira, 21, em uma portaria que alegava “determinação da Polícia Militar”, embora a corporação diga que “sugeriu” a suspensão “em razão do risco que a aglomeração de foliões pode levar às pessoas em situação de vulnerabilidade”. 

O cortejo ocorria há cinco anos na Cracolândia e, segundo a organização, nunca teve furtos e roubos. Mesmo sem autorização, o desfile ocorreu. 

Vizinhos

Após o cancelamento dos desfiles nas imediações da Ceagesp, na Vila Leopoldina, e da restrição de acesso no Largo da Batata, oficializados há um mês, o carnaval de rua ainda vive conflitos com vizinhos. O caso mais recente envolve uma ação judicial movida por uma associação do entorno da Praça Horácio Sabino, em Pinheiros, contra o Berço Elétrico.

Voltado a crianças de até 6 anos, o bloco teve o desfile transferido deste sábado para o domingo, após quase ser cancelado. “Prejudicou um pouco a gente, com relação à produção. Muitos fornecedores não conseguiram atender em outra data. A gente teve de conciliar os fornecedores, os cronogramas. Teve um transtorno, mas a gente vai colocar o bloco para acontecer”, relata Diogo Rios, de 36 anos, um dos organizadores do Berço Elétrico.

SÃO PAULO - O carnaval de rua de São Paulo chega ao segundo fim de semana em meio a críticas sobre segurança, conflitos com vizinhos e alterações em desfiles. Mais de 300 cortejos estão previstos para os próximos quatro dias.

Em carta, o Fórum Aberto de Blocos de SP, que representa 280 agremiações, manifestou “profunda preocupação” com a segurança. No texto, a entidade cita “inúmeros” casos de arrastão, furtos, roubos e violência no pré-carnaval. Em resposta, a gestão municipal disse que aumentaria o número de drones de 4 para 10, enquanto a Polícia Militar disse estar utilizando “força máxima”, com um agente de segurança (incluindo Guarda Civil e demais polícias) para cada 149 foliões. Também alegou que seria “obrigação” dos blocos de carnaval contratar segurança privada, o que o Fórum refuta. 

Prefeitura estima que 15 milhões de foliões devem acompanhar o carnaval da cidade de SP Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Para José Cury, um dos coordenadores da entidade, falta espaço de participação para os blocos na organização do carnaval, centralizada na Secretaria Municipal de Cultura. “A gente sabe que a PM se esforça e tem limitações, e está disposta a dialogar. Mas não se concorda com a qualidade do diálogo que a Cultura desenvolveu, faltou um pouco de articulação.”

Segundo Cury, a maior parte das reclamações se refere a desfiles na região central. A radialista Rayssa Kirinus, de 30 anos, por exemplo, teve o celular furtado nas imediações do Teatro Municipal, no sábado passado, mas conseguiu reaver o aparelho com ajuda de foliões, que imobilizaram o autor. “Não estava isolada no meio do nada. Tinha bastante gente e eu estava perto da banda. O cenário estava bonito: com o Municipal de noite, tirei o celular para fazer foto e vídeo, nisso veio uma mão atrás de mim e pegou o celular”, conta. “Nesse mesmo dia, fui em um bloco na Lapa e, apesar de muita gente, era outro cenário, não tinha essa sensação de insegurança.”

Cracolândia

Outra decisão da Prefeitura criticada foi o cancelamento do Blocolândia no dia do desfile, nesta sexta-feira, 21, em uma portaria que alegava “determinação da Polícia Militar”, embora a corporação diga que “sugeriu” a suspensão “em razão do risco que a aglomeração de foliões pode levar às pessoas em situação de vulnerabilidade”. 

O cortejo ocorria há cinco anos na Cracolândia e, segundo a organização, nunca teve furtos e roubos. Mesmo sem autorização, o desfile ocorreu. 

Vizinhos

Após o cancelamento dos desfiles nas imediações da Ceagesp, na Vila Leopoldina, e da restrição de acesso no Largo da Batata, oficializados há um mês, o carnaval de rua ainda vive conflitos com vizinhos. O caso mais recente envolve uma ação judicial movida por uma associação do entorno da Praça Horácio Sabino, em Pinheiros, contra o Berço Elétrico.

Voltado a crianças de até 6 anos, o bloco teve o desfile transferido deste sábado para o domingo, após quase ser cancelado. “Prejudicou um pouco a gente, com relação à produção. Muitos fornecedores não conseguiram atender em outra data. A gente teve de conciliar os fornecedores, os cronogramas. Teve um transtorno, mas a gente vai colocar o bloco para acontecer”, relata Diogo Rios, de 36 anos, um dos organizadores do Berço Elétrico.

SÃO PAULO - O carnaval de rua de São Paulo chega ao segundo fim de semana em meio a críticas sobre segurança, conflitos com vizinhos e alterações em desfiles. Mais de 300 cortejos estão previstos para os próximos quatro dias.

Em carta, o Fórum Aberto de Blocos de SP, que representa 280 agremiações, manifestou “profunda preocupação” com a segurança. No texto, a entidade cita “inúmeros” casos de arrastão, furtos, roubos e violência no pré-carnaval. Em resposta, a gestão municipal disse que aumentaria o número de drones de 4 para 10, enquanto a Polícia Militar disse estar utilizando “força máxima”, com um agente de segurança (incluindo Guarda Civil e demais polícias) para cada 149 foliões. Também alegou que seria “obrigação” dos blocos de carnaval contratar segurança privada, o que o Fórum refuta. 

Prefeitura estima que 15 milhões de foliões devem acompanhar o carnaval da cidade de SP Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Para José Cury, um dos coordenadores da entidade, falta espaço de participação para os blocos na organização do carnaval, centralizada na Secretaria Municipal de Cultura. “A gente sabe que a PM se esforça e tem limitações, e está disposta a dialogar. Mas não se concorda com a qualidade do diálogo que a Cultura desenvolveu, faltou um pouco de articulação.”

Segundo Cury, a maior parte das reclamações se refere a desfiles na região central. A radialista Rayssa Kirinus, de 30 anos, por exemplo, teve o celular furtado nas imediações do Teatro Municipal, no sábado passado, mas conseguiu reaver o aparelho com ajuda de foliões, que imobilizaram o autor. “Não estava isolada no meio do nada. Tinha bastante gente e eu estava perto da banda. O cenário estava bonito: com o Municipal de noite, tirei o celular para fazer foto e vídeo, nisso veio uma mão atrás de mim e pegou o celular”, conta. “Nesse mesmo dia, fui em um bloco na Lapa e, apesar de muita gente, era outro cenário, não tinha essa sensação de insegurança.”

Cracolândia

Outra decisão da Prefeitura criticada foi o cancelamento do Blocolândia no dia do desfile, nesta sexta-feira, 21, em uma portaria que alegava “determinação da Polícia Militar”, embora a corporação diga que “sugeriu” a suspensão “em razão do risco que a aglomeração de foliões pode levar às pessoas em situação de vulnerabilidade”. 

O cortejo ocorria há cinco anos na Cracolândia e, segundo a organização, nunca teve furtos e roubos. Mesmo sem autorização, o desfile ocorreu. 

Vizinhos

Após o cancelamento dos desfiles nas imediações da Ceagesp, na Vila Leopoldina, e da restrição de acesso no Largo da Batata, oficializados há um mês, o carnaval de rua ainda vive conflitos com vizinhos. O caso mais recente envolve uma ação judicial movida por uma associação do entorno da Praça Horácio Sabino, em Pinheiros, contra o Berço Elétrico.

Voltado a crianças de até 6 anos, o bloco teve o desfile transferido deste sábado para o domingo, após quase ser cancelado. “Prejudicou um pouco a gente, com relação à produção. Muitos fornecedores não conseguiram atender em outra data. A gente teve de conciliar os fornecedores, os cronogramas. Teve um transtorno, mas a gente vai colocar o bloco para acontecer”, relata Diogo Rios, de 36 anos, um dos organizadores do Berço Elétrico.

SÃO PAULO - O carnaval de rua de São Paulo chega ao segundo fim de semana em meio a críticas sobre segurança, conflitos com vizinhos e alterações em desfiles. Mais de 300 cortejos estão previstos para os próximos quatro dias.

Em carta, o Fórum Aberto de Blocos de SP, que representa 280 agremiações, manifestou “profunda preocupação” com a segurança. No texto, a entidade cita “inúmeros” casos de arrastão, furtos, roubos e violência no pré-carnaval. Em resposta, a gestão municipal disse que aumentaria o número de drones de 4 para 10, enquanto a Polícia Militar disse estar utilizando “força máxima”, com um agente de segurança (incluindo Guarda Civil e demais polícias) para cada 149 foliões. Também alegou que seria “obrigação” dos blocos de carnaval contratar segurança privada, o que o Fórum refuta. 

Prefeitura estima que 15 milhões de foliões devem acompanhar o carnaval da cidade de SP Foto: Hélvio Romero/ Estadão

Para José Cury, um dos coordenadores da entidade, falta espaço de participação para os blocos na organização do carnaval, centralizada na Secretaria Municipal de Cultura. “A gente sabe que a PM se esforça e tem limitações, e está disposta a dialogar. Mas não se concorda com a qualidade do diálogo que a Cultura desenvolveu, faltou um pouco de articulação.”

Segundo Cury, a maior parte das reclamações se refere a desfiles na região central. A radialista Rayssa Kirinus, de 30 anos, por exemplo, teve o celular furtado nas imediações do Teatro Municipal, no sábado passado, mas conseguiu reaver o aparelho com ajuda de foliões, que imobilizaram o autor. “Não estava isolada no meio do nada. Tinha bastante gente e eu estava perto da banda. O cenário estava bonito: com o Municipal de noite, tirei o celular para fazer foto e vídeo, nisso veio uma mão atrás de mim e pegou o celular”, conta. “Nesse mesmo dia, fui em um bloco na Lapa e, apesar de muita gente, era outro cenário, não tinha essa sensação de insegurança.”

Cracolândia

Outra decisão da Prefeitura criticada foi o cancelamento do Blocolândia no dia do desfile, nesta sexta-feira, 21, em uma portaria que alegava “determinação da Polícia Militar”, embora a corporação diga que “sugeriu” a suspensão “em razão do risco que a aglomeração de foliões pode levar às pessoas em situação de vulnerabilidade”. 

O cortejo ocorria há cinco anos na Cracolândia e, segundo a organização, nunca teve furtos e roubos. Mesmo sem autorização, o desfile ocorreu. 

Vizinhos

Após o cancelamento dos desfiles nas imediações da Ceagesp, na Vila Leopoldina, e da restrição de acesso no Largo da Batata, oficializados há um mês, o carnaval de rua ainda vive conflitos com vizinhos. O caso mais recente envolve uma ação judicial movida por uma associação do entorno da Praça Horácio Sabino, em Pinheiros, contra o Berço Elétrico.

Voltado a crianças de até 6 anos, o bloco teve o desfile transferido deste sábado para o domingo, após quase ser cancelado. “Prejudicou um pouco a gente, com relação à produção. Muitos fornecedores não conseguiram atender em outra data. A gente teve de conciliar os fornecedores, os cronogramas. Teve um transtorno, mas a gente vai colocar o bloco para acontecer”, relata Diogo Rios, de 36 anos, um dos organizadores do Berço Elétrico.

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