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Veja 14 dúvidas sobre os novos "táxis pretos" de SP e como fica a Uber


Novo serviço deve ser regulamentado em até 60 dias; carros poderão cobrar até 25% mais caro do que táxis comuns

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que foi anunciado pela Prefeitura na tarde desta quinta, 8?

A criação de uma nova categoria de táxis, o Táxi Preto, que só aceitará corridas pedidas por aplicativos. Eles poderão cobrar a tarifa que quiserem, com um teto de 25% acima do preço das corridas comuns, mas sem preço mínimo, o que, para a Prefeitura. Além da cor preta, os carros terão no máximo 5 anos de uso, bancos de couro, ar condicionado e sistemas de avaliação do motorista. O táxi terá placa vermelha, como os demais táxis, mas não terá o universal luminoso escrito "Táxi" no capô. Também não terão taxímetro: a cobrança será feita determinada pelo aplicativo e o valor deve ser informado antes de a corrida começar.E não pode andar nas faixas exclusivas para ônibus.

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2. Qualquer pessoa que quiser poderá ter um táxi preto?

Não. A Prefeitura vai sortear 5 mil alvarás para autorizar esses carros. Mas só poderão concorrer pessoas que já tem a autorização de trabalho como taxista, documento chamado Condutax. Dentre essas 5 mil vagas, 2.500 serão preenchidas por pessoas que já são cadastradas como segundo condutor de táxis comuns e 2.500 para pessoas que não trabalham como taxistas ainda. Metade das novas vagas será exclusivas para mulheres. O sorteio é só para pessoas físicas, não liberado para frotas.

3. Haverá mais táxis na cidade?

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Sim. São Paulo tem 33.947 alvarás ativos. Passará a ter 38.947 quando esses táxis começarem a rodar.

4. Para o passageiro, quais são as diferenças entre o táxi branco e o preto?

O branco pode ser chamado na rua, por telefone ou por aplicativos. Eles cobram o preço marcado no taxímetro. O preto, além da possibilidade de ser mais caro, só pode ser pedido pelos aplicativos, que terão de ser cadastrados pela Prefeitura.

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5. E para os taxistas?

A alvará preto tem uma série de regras novas. Ele pode ser vendido, com pagamento de taxa pela Prefeitura, e uma validade de 35 anos. Os donos desse alvará terão de pagar uma ortoga à Prefeitura, em valores ainda a serem determinados. Os alvarás brancos não podem ser vendidos -- mas regras de transferência criaram, ao longo dos anos, um mercado negro. Também não tem prazo de validade nem obrigação de pagamento de ortoga. A Prefeitura promete que o valor da ortoga mais os custos de operação e manutenção dos carros terão um custo anual menor do que as diárias cobradas pelas frotas de táxi, que giram em torno de R$ 150 por dia.

6. Táxis brancos podem ir para a categoria Preto?

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Sim, sem pagamento de mudança de categoria. A Prefeitura espera que os táxis das categorias "especial" (Vermelho e Branco) e "luxo" façam essa migração, que não será obrigatória

7. Táxis pretos podem ir para a categoria comum (branco)?

Não.

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Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

1 | 12

Táxis x Uber

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
2 | 12

Itália

Foto: Reprodução/Facebook
3 | 12

Reino Unido

Foto: Luke MacGregor/Reuters
4 | 12

Espanha

Foto: Andrea Comas/Reuters
5 | 12

Índia

Foto: Kuni Takahashi/NYT
6 | 12

Austrália

Foto: Melisa Meehan/EFE
7 | 12

Portugal

Foto: Hugo Correia/Reuters
8 | 12

França

Foto: Jean-Paul Pelissier/Reuters
9 | 12

Holanda

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
10 | 12

China

Foto: Reuters
11 | 12

Canadá

Foto: Chris Helgren/Reuters
12 | 12

Alemanha

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

8. Táxis pretos poderão ser divididos por dois motoristas, como os táxis comuns?

Não há nenhuma regra que proíba a mudança.

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9. Como fica a situação da Uber?

Para a Prefeitura, é um serviço clandestino, uma vez que não está regulamentado. A Prefeitura promete apreender carros flagrados prestando o serviço, caso o motorista não esteja enquadrado nas regras de táxi. Entretanto, a Prefeitura anunciou que criou um grupo de estudos para, um dia, apresentar propostas de regulamentar outros tipos de transporte de passageiros que não sejam táxis. É a esperança da empresa.

10. Essa apreensão do carro da Uber pode acontecer mesmo se o passageiro estiver dentro do carro?

Sim. A Prefeitura tem poder de apreender o veículo mesmo assim.

11. E o que acontece com o passageiro flagrado pedindo um carro da Uber?

Para o passageiro, não acontece nada. A empresa afirma que qualquer valor pago será ressarcido e mantém canais de relacionamento com os usuários.

12. E como ficam os outros aplicativos, como o EasyTaxi e o 99Táxis?

Terão de se cadastrar na Prefeitura e fornecer a lista de taxistas inscritos. Terão de verificar que oferecem todos os serviços exigidos pela Prefeitura para operar na categoria Táxi Preto, como informação sobre o valor da tarifa antes do embarque. Mas nada muda nas demais categorias. São serviços legais.

13. E se os aplicativos mandarem um carro para o passageiro que não está adequado às regras?

A empresa será descredenciada pela Prefeitura e, na prática, será tornará tão clandestina quando a Uber se continuar a trabalhar.

14. As empresas pagarão impostos?

Sim. Imposto Sobre Serviços (ISS), calculado com base no faturamento.

 

   

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que foi anunciado pela Prefeitura na tarde desta quinta, 8?

A criação de uma nova categoria de táxis, o Táxi Preto, que só aceitará corridas pedidas por aplicativos. Eles poderão cobrar a tarifa que quiserem, com um teto de 25% acima do preço das corridas comuns, mas sem preço mínimo, o que, para a Prefeitura. Além da cor preta, os carros terão no máximo 5 anos de uso, bancos de couro, ar condicionado e sistemas de avaliação do motorista. O táxi terá placa vermelha, como os demais táxis, mas não terá o universal luminoso escrito "Táxi" no capô. Também não terão taxímetro: a cobrança será feita determinada pelo aplicativo e o valor deve ser informado antes de a corrida começar.E não pode andar nas faixas exclusivas para ônibus.

2. Qualquer pessoa que quiser poderá ter um táxi preto?

Não. A Prefeitura vai sortear 5 mil alvarás para autorizar esses carros. Mas só poderão concorrer pessoas que já tem a autorização de trabalho como taxista, documento chamado Condutax. Dentre essas 5 mil vagas, 2.500 serão preenchidas por pessoas que já são cadastradas como segundo condutor de táxis comuns e 2.500 para pessoas que não trabalham como taxistas ainda. Metade das novas vagas será exclusivas para mulheres. O sorteio é só para pessoas físicas, não liberado para frotas.

3. Haverá mais táxis na cidade?

Sim. São Paulo tem 33.947 alvarás ativos. Passará a ter 38.947 quando esses táxis começarem a rodar.

4. Para o passageiro, quais são as diferenças entre o táxi branco e o preto?

O branco pode ser chamado na rua, por telefone ou por aplicativos. Eles cobram o preço marcado no taxímetro. O preto, além da possibilidade de ser mais caro, só pode ser pedido pelos aplicativos, que terão de ser cadastrados pela Prefeitura.

5. E para os taxistas?

A alvará preto tem uma série de regras novas. Ele pode ser vendido, com pagamento de taxa pela Prefeitura, e uma validade de 35 anos. Os donos desse alvará terão de pagar uma ortoga à Prefeitura, em valores ainda a serem determinados. Os alvarás brancos não podem ser vendidos -- mas regras de transferência criaram, ao longo dos anos, um mercado negro. Também não tem prazo de validade nem obrigação de pagamento de ortoga. A Prefeitura promete que o valor da ortoga mais os custos de operação e manutenção dos carros terão um custo anual menor do que as diárias cobradas pelas frotas de táxi, que giram em torno de R$ 150 por dia.

6. Táxis brancos podem ir para a categoria Preto?

Sim, sem pagamento de mudança de categoria. A Prefeitura espera que os táxis das categorias "especial" (Vermelho e Branco) e "luxo" façam essa migração, que não será obrigatória

7. Táxis pretos podem ir para a categoria comum (branco)?

Não.

Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

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Táxis x Uber

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Itália

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Reino Unido

Foto: Luke MacGregor/Reuters
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Espanha

Foto: Andrea Comas/Reuters
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Índia

Foto: Kuni Takahashi/NYT
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Austrália

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Foto: Hugo Correia/Reuters
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França

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Holanda

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
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Foto: Reuters
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Canadá

Foto: Chris Helgren/Reuters
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Alemanha

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

8. Táxis pretos poderão ser divididos por dois motoristas, como os táxis comuns?

Não há nenhuma regra que proíba a mudança.

9. Como fica a situação da Uber?

Para a Prefeitura, é um serviço clandestino, uma vez que não está regulamentado. A Prefeitura promete apreender carros flagrados prestando o serviço, caso o motorista não esteja enquadrado nas regras de táxi. Entretanto, a Prefeitura anunciou que criou um grupo de estudos para, um dia, apresentar propostas de regulamentar outros tipos de transporte de passageiros que não sejam táxis. É a esperança da empresa.

10. Essa apreensão do carro da Uber pode acontecer mesmo se o passageiro estiver dentro do carro?

Sim. A Prefeitura tem poder de apreender o veículo mesmo assim.

11. E o que acontece com o passageiro flagrado pedindo um carro da Uber?

Para o passageiro, não acontece nada. A empresa afirma que qualquer valor pago será ressarcido e mantém canais de relacionamento com os usuários.

12. E como ficam os outros aplicativos, como o EasyTaxi e o 99Táxis?

Terão de se cadastrar na Prefeitura e fornecer a lista de taxistas inscritos. Terão de verificar que oferecem todos os serviços exigidos pela Prefeitura para operar na categoria Táxi Preto, como informação sobre o valor da tarifa antes do embarque. Mas nada muda nas demais categorias. São serviços legais.

13. E se os aplicativos mandarem um carro para o passageiro que não está adequado às regras?

A empresa será descredenciada pela Prefeitura e, na prática, será tornará tão clandestina quando a Uber se continuar a trabalhar.

14. As empresas pagarão impostos?

Sim. Imposto Sobre Serviços (ISS), calculado com base no faturamento.

 

   

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que foi anunciado pela Prefeitura na tarde desta quinta, 8?

A criação de uma nova categoria de táxis, o Táxi Preto, que só aceitará corridas pedidas por aplicativos. Eles poderão cobrar a tarifa que quiserem, com um teto de 25% acima do preço das corridas comuns, mas sem preço mínimo, o que, para a Prefeitura. Além da cor preta, os carros terão no máximo 5 anos de uso, bancos de couro, ar condicionado e sistemas de avaliação do motorista. O táxi terá placa vermelha, como os demais táxis, mas não terá o universal luminoso escrito "Táxi" no capô. Também não terão taxímetro: a cobrança será feita determinada pelo aplicativo e o valor deve ser informado antes de a corrida começar.E não pode andar nas faixas exclusivas para ônibus.

2. Qualquer pessoa que quiser poderá ter um táxi preto?

Não. A Prefeitura vai sortear 5 mil alvarás para autorizar esses carros. Mas só poderão concorrer pessoas que já tem a autorização de trabalho como taxista, documento chamado Condutax. Dentre essas 5 mil vagas, 2.500 serão preenchidas por pessoas que já são cadastradas como segundo condutor de táxis comuns e 2.500 para pessoas que não trabalham como taxistas ainda. Metade das novas vagas será exclusivas para mulheres. O sorteio é só para pessoas físicas, não liberado para frotas.

3. Haverá mais táxis na cidade?

Sim. São Paulo tem 33.947 alvarás ativos. Passará a ter 38.947 quando esses táxis começarem a rodar.

4. Para o passageiro, quais são as diferenças entre o táxi branco e o preto?

O branco pode ser chamado na rua, por telefone ou por aplicativos. Eles cobram o preço marcado no taxímetro. O preto, além da possibilidade de ser mais caro, só pode ser pedido pelos aplicativos, que terão de ser cadastrados pela Prefeitura.

5. E para os taxistas?

A alvará preto tem uma série de regras novas. Ele pode ser vendido, com pagamento de taxa pela Prefeitura, e uma validade de 35 anos. Os donos desse alvará terão de pagar uma ortoga à Prefeitura, em valores ainda a serem determinados. Os alvarás brancos não podem ser vendidos -- mas regras de transferência criaram, ao longo dos anos, um mercado negro. Também não tem prazo de validade nem obrigação de pagamento de ortoga. A Prefeitura promete que o valor da ortoga mais os custos de operação e manutenção dos carros terão um custo anual menor do que as diárias cobradas pelas frotas de táxi, que giram em torno de R$ 150 por dia.

6. Táxis brancos podem ir para a categoria Preto?

Sim, sem pagamento de mudança de categoria. A Prefeitura espera que os táxis das categorias "especial" (Vermelho e Branco) e "luxo" façam essa migração, que não será obrigatória

7. Táxis pretos podem ir para a categoria comum (branco)?

Não.

Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

1 | 12

Táxis x Uber

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
2 | 12

Itália

Foto: Reprodução/Facebook
3 | 12

Reino Unido

Foto: Luke MacGregor/Reuters
4 | 12

Espanha

Foto: Andrea Comas/Reuters
5 | 12

Índia

Foto: Kuni Takahashi/NYT
6 | 12

Austrália

Foto: Melisa Meehan/EFE
7 | 12

Portugal

Foto: Hugo Correia/Reuters
8 | 12

França

Foto: Jean-Paul Pelissier/Reuters
9 | 12

Holanda

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
10 | 12

China

Foto: Reuters
11 | 12

Canadá

Foto: Chris Helgren/Reuters
12 | 12

Alemanha

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

8. Táxis pretos poderão ser divididos por dois motoristas, como os táxis comuns?

Não há nenhuma regra que proíba a mudança.

9. Como fica a situação da Uber?

Para a Prefeitura, é um serviço clandestino, uma vez que não está regulamentado. A Prefeitura promete apreender carros flagrados prestando o serviço, caso o motorista não esteja enquadrado nas regras de táxi. Entretanto, a Prefeitura anunciou que criou um grupo de estudos para, um dia, apresentar propostas de regulamentar outros tipos de transporte de passageiros que não sejam táxis. É a esperança da empresa.

10. Essa apreensão do carro da Uber pode acontecer mesmo se o passageiro estiver dentro do carro?

Sim. A Prefeitura tem poder de apreender o veículo mesmo assim.

11. E o que acontece com o passageiro flagrado pedindo um carro da Uber?

Para o passageiro, não acontece nada. A empresa afirma que qualquer valor pago será ressarcido e mantém canais de relacionamento com os usuários.

12. E como ficam os outros aplicativos, como o EasyTaxi e o 99Táxis?

Terão de se cadastrar na Prefeitura e fornecer a lista de taxistas inscritos. Terão de verificar que oferecem todos os serviços exigidos pela Prefeitura para operar na categoria Táxi Preto, como informação sobre o valor da tarifa antes do embarque. Mas nada muda nas demais categorias. São serviços legais.

13. E se os aplicativos mandarem um carro para o passageiro que não está adequado às regras?

A empresa será descredenciada pela Prefeitura e, na prática, será tornará tão clandestina quando a Uber se continuar a trabalhar.

14. As empresas pagarão impostos?

Sim. Imposto Sobre Serviços (ISS), calculado com base no faturamento.

 

   

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que foi anunciado pela Prefeitura na tarde desta quinta, 8?

A criação de uma nova categoria de táxis, o Táxi Preto, que só aceitará corridas pedidas por aplicativos. Eles poderão cobrar a tarifa que quiserem, com um teto de 25% acima do preço das corridas comuns, mas sem preço mínimo, o que, para a Prefeitura. Além da cor preta, os carros terão no máximo 5 anos de uso, bancos de couro, ar condicionado e sistemas de avaliação do motorista. O táxi terá placa vermelha, como os demais táxis, mas não terá o universal luminoso escrito "Táxi" no capô. Também não terão taxímetro: a cobrança será feita determinada pelo aplicativo e o valor deve ser informado antes de a corrida começar.E não pode andar nas faixas exclusivas para ônibus.

2. Qualquer pessoa que quiser poderá ter um táxi preto?

Não. A Prefeitura vai sortear 5 mil alvarás para autorizar esses carros. Mas só poderão concorrer pessoas que já tem a autorização de trabalho como taxista, documento chamado Condutax. Dentre essas 5 mil vagas, 2.500 serão preenchidas por pessoas que já são cadastradas como segundo condutor de táxis comuns e 2.500 para pessoas que não trabalham como taxistas ainda. Metade das novas vagas será exclusivas para mulheres. O sorteio é só para pessoas físicas, não liberado para frotas.

3. Haverá mais táxis na cidade?

Sim. São Paulo tem 33.947 alvarás ativos. Passará a ter 38.947 quando esses táxis começarem a rodar.

4. Para o passageiro, quais são as diferenças entre o táxi branco e o preto?

O branco pode ser chamado na rua, por telefone ou por aplicativos. Eles cobram o preço marcado no taxímetro. O preto, além da possibilidade de ser mais caro, só pode ser pedido pelos aplicativos, que terão de ser cadastrados pela Prefeitura.

5. E para os taxistas?

A alvará preto tem uma série de regras novas. Ele pode ser vendido, com pagamento de taxa pela Prefeitura, e uma validade de 35 anos. Os donos desse alvará terão de pagar uma ortoga à Prefeitura, em valores ainda a serem determinados. Os alvarás brancos não podem ser vendidos -- mas regras de transferência criaram, ao longo dos anos, um mercado negro. Também não tem prazo de validade nem obrigação de pagamento de ortoga. A Prefeitura promete que o valor da ortoga mais os custos de operação e manutenção dos carros terão um custo anual menor do que as diárias cobradas pelas frotas de táxi, que giram em torno de R$ 150 por dia.

6. Táxis brancos podem ir para a categoria Preto?

Sim, sem pagamento de mudança de categoria. A Prefeitura espera que os táxis das categorias "especial" (Vermelho e Branco) e "luxo" façam essa migração, que não será obrigatória

7. Táxis pretos podem ir para a categoria comum (branco)?

Não.

Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

1 | 12

Táxis x Uber

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
2 | 12

Itália

Foto: Reprodução/Facebook
3 | 12

Reino Unido

Foto: Luke MacGregor/Reuters
4 | 12

Espanha

Foto: Andrea Comas/Reuters
5 | 12

Índia

Foto: Kuni Takahashi/NYT
6 | 12

Austrália

Foto: Melisa Meehan/EFE
7 | 12

Portugal

Foto: Hugo Correia/Reuters
8 | 12

França

Foto: Jean-Paul Pelissier/Reuters
9 | 12

Holanda

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
10 | 12

China

Foto: Reuters
11 | 12

Canadá

Foto: Chris Helgren/Reuters
12 | 12

Alemanha

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

8. Táxis pretos poderão ser divididos por dois motoristas, como os táxis comuns?

Não há nenhuma regra que proíba a mudança.

9. Como fica a situação da Uber?

Para a Prefeitura, é um serviço clandestino, uma vez que não está regulamentado. A Prefeitura promete apreender carros flagrados prestando o serviço, caso o motorista não esteja enquadrado nas regras de táxi. Entretanto, a Prefeitura anunciou que criou um grupo de estudos para, um dia, apresentar propostas de regulamentar outros tipos de transporte de passageiros que não sejam táxis. É a esperança da empresa.

10. Essa apreensão do carro da Uber pode acontecer mesmo se o passageiro estiver dentro do carro?

Sim. A Prefeitura tem poder de apreender o veículo mesmo assim.

11. E o que acontece com o passageiro flagrado pedindo um carro da Uber?

Para o passageiro, não acontece nada. A empresa afirma que qualquer valor pago será ressarcido e mantém canais de relacionamento com os usuários.

12. E como ficam os outros aplicativos, como o EasyTaxi e o 99Táxis?

Terão de se cadastrar na Prefeitura e fornecer a lista de taxistas inscritos. Terão de verificar que oferecem todos os serviços exigidos pela Prefeitura para operar na categoria Táxi Preto, como informação sobre o valor da tarifa antes do embarque. Mas nada muda nas demais categorias. São serviços legais.

13. E se os aplicativos mandarem um carro para o passageiro que não está adequado às regras?

A empresa será descredenciada pela Prefeitura e, na prática, será tornará tão clandestina quando a Uber se continuar a trabalhar.

14. As empresas pagarão impostos?

Sim. Imposto Sobre Serviços (ISS), calculado com base no faturamento.

 

   

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