Câmara aprova lei para mulheres e idosos descerem fora do ponto


Projeto do vereador Gilberto Natalini (PV) prevê autorização de desembarque dos ônibus na capital paulista entre 22h e 5h

Por Juliana Diógenes

SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).   Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).

'Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal', diz o vereador afirma Gilberto Natalini Foto: Divulgação

O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".

continua após a publicidade

De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas. 

"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.

Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

continua após a publicidade

Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher

1 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
2 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Marcelo Sayão/EFE
3 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
4 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

6 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
7 | 10

Ato pede fim da cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
8 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
9 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
10 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão

SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).   Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).

'Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal', diz o vereador afirma Gilberto Natalini Foto: Divulgação

O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".

De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas. 

"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.

Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher

1 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
2 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Marcelo Sayão/EFE
3 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
4 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

6 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
7 | 10

Ato pede fim da cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
8 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
9 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
10 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão

SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).   Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).

'Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal', diz o vereador afirma Gilberto Natalini Foto: Divulgação

O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".

De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas. 

"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.

Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher

1 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
2 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Marcelo Sayão/EFE
3 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
4 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

6 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
7 | 10

Ato pede fim da cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
8 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
9 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
10 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão

SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).   Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).

'Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal', diz o vereador afirma Gilberto Natalini Foto: Divulgação

O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".

De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas. 

"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.

Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher

1 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
2 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Marcelo Sayão/EFE
3 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
4 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

6 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
7 | 10

Ato pede fim da cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
8 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
9 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
10 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão

SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).   Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).

'Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal', diz o vereador afirma Gilberto Natalini Foto: Divulgação

O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".

De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas. 

"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.

Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher

1 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
2 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Marcelo Sayão/EFE
3 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
4 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

6 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
7 | 10

Ato pede fim da cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
8 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão
9 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Vanderlei Almeida/AFP
10 | 10

Ato alerta para a cultura do estupro no País

Foto: Fábio Motta/Estadão

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.