Casarão da Faria Lima ganha tombamento provisório e deverá ser preservado; veja onde é


Solar Fábio Prado, que sediou o Museu da Casa Brasileira, é uma das últimas mansões remanescentes da região; espaço hoje recebe atividades culturais da Fundação Padre Anchieta

Por Priscila Mengue
Atualização:

Um dos últimos casarões da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, o Solar Fábio Prado teve a preservação temporária determinada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) neste mês. Unânime, a decisão prevê o tombamento provisório e por tempo indeterminado até o desenvolvimento de estudos, o que pode levar de meses a anos. Antiga moradia de um ex-prefeito paulistano, o imóvel é conhecido pelo período que sediou o Museu da Casa Brasileira (MCB), em Pinheiros, na zona oeste.

A decisão ocorreu após solicitações protocoladas pela Associação dos Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados (APPIT), abertas após uma mobilização pela permanência das atividades e do acervo do museu no casarão, onde esteve sediado por mais de 50 anos. Neste ano, a instituição anunciou a saída do endereço e que vai se mudar para a Casa Modernista, na Vila Mariana, zona sul, após um restauro que deve perdurar ao menos até meados de 2025.

O casarão passou a ser administrado pela Fundação Padre Anchieta, que adotou o nome de Solar Fábio Prado. A entidade ligada ao Governo do Estado realiza atividades culturais variadas e mantém a exposição permanente com parte do acervo da antiga mansão neoclássica, erguida na década de 1940 e onde viveram Renata Crespi e o ex-prefeito Fábio Prado.

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Museu da Casa Brasileira funciona há anos no Solar Fábio Prado, na Avenida Brigadeiro Faria Lima Foto: Alex Silva/Estadão

O conselho deliberou pelo tombamento temporário da arquitetura da mansão. O solar tem inspiração em construções europeias e, principalmente, no Palácio Imperial de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.

Foi arquivado o pedido para registro como Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC), o qual exigiria a manutenção do uso museológico. Ainda está em avaliação a abertura de um estudo de tombamento específico do acervo da antiga mansão.

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Na resolução de abertura de estudo de tombamento, o conselho destaca que o casarão é “representativo para a compreensão do processo histórico de expansão da área urbana em direção à região sudoeste” da cidade. Também destaca que é um dos “um dos singulares remanescentes das primeiras formas de ocupação da antiga Rua Iguatemi (atual Faria Lima)”.

“O conjunto, formado pelo solar, seu pátio, muros e jardim, testemunha não apenas o modo de morar de uma camada da elite paulistana na década de 1940, mas também o legado do casal Fábio da Silva Prado e Renata Crespi Prado, que doaram a edificação para fins educativos e culturais”, diz a resolução de tombamento.

Com a decisão, obras e intervenções significativas no local deverão ser submetidas a análise e deliberação pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, e o Conpresp.

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Doado ao Estado no fim da década de 1960, o solar está em um terreno de cerca de 12,5 mil m² e é conhecido pelo grande jardim. Foi residência por décadas do casal Renata Crespi e Fábio Prado, prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938.

Solar Fábio Prado

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705 - distrito Pinheiros

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Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Mais informações: solarfabioprado.com.br

Um dos últimos casarões da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, o Solar Fábio Prado teve a preservação temporária determinada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) neste mês. Unânime, a decisão prevê o tombamento provisório e por tempo indeterminado até o desenvolvimento de estudos, o que pode levar de meses a anos. Antiga moradia de um ex-prefeito paulistano, o imóvel é conhecido pelo período que sediou o Museu da Casa Brasileira (MCB), em Pinheiros, na zona oeste.

A decisão ocorreu após solicitações protocoladas pela Associação dos Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados (APPIT), abertas após uma mobilização pela permanência das atividades e do acervo do museu no casarão, onde esteve sediado por mais de 50 anos. Neste ano, a instituição anunciou a saída do endereço e que vai se mudar para a Casa Modernista, na Vila Mariana, zona sul, após um restauro que deve perdurar ao menos até meados de 2025.

O casarão passou a ser administrado pela Fundação Padre Anchieta, que adotou o nome de Solar Fábio Prado. A entidade ligada ao Governo do Estado realiza atividades culturais variadas e mantém a exposição permanente com parte do acervo da antiga mansão neoclássica, erguida na década de 1940 e onde viveram Renata Crespi e o ex-prefeito Fábio Prado.

Museu da Casa Brasileira funciona há anos no Solar Fábio Prado, na Avenida Brigadeiro Faria Lima Foto: Alex Silva/Estadão

O conselho deliberou pelo tombamento temporário da arquitetura da mansão. O solar tem inspiração em construções europeias e, principalmente, no Palácio Imperial de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.

Foi arquivado o pedido para registro como Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC), o qual exigiria a manutenção do uso museológico. Ainda está em avaliação a abertura de um estudo de tombamento específico do acervo da antiga mansão.

Na resolução de abertura de estudo de tombamento, o conselho destaca que o casarão é “representativo para a compreensão do processo histórico de expansão da área urbana em direção à região sudoeste” da cidade. Também destaca que é um dos “um dos singulares remanescentes das primeiras formas de ocupação da antiga Rua Iguatemi (atual Faria Lima)”.

“O conjunto, formado pelo solar, seu pátio, muros e jardim, testemunha não apenas o modo de morar de uma camada da elite paulistana na década de 1940, mas também o legado do casal Fábio da Silva Prado e Renata Crespi Prado, que doaram a edificação para fins educativos e culturais”, diz a resolução de tombamento.

Com a decisão, obras e intervenções significativas no local deverão ser submetidas a análise e deliberação pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, e o Conpresp.

Doado ao Estado no fim da década de 1960, o solar está em um terreno de cerca de 12,5 mil m² e é conhecido pelo grande jardim. Foi residência por décadas do casal Renata Crespi e Fábio Prado, prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938.

Solar Fábio Prado

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705 - distrito Pinheiros

Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Mais informações: solarfabioprado.com.br

Um dos últimos casarões da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, o Solar Fábio Prado teve a preservação temporária determinada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) neste mês. Unânime, a decisão prevê o tombamento provisório e por tempo indeterminado até o desenvolvimento de estudos, o que pode levar de meses a anos. Antiga moradia de um ex-prefeito paulistano, o imóvel é conhecido pelo período que sediou o Museu da Casa Brasileira (MCB), em Pinheiros, na zona oeste.

A decisão ocorreu após solicitações protocoladas pela Associação dos Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados (APPIT), abertas após uma mobilização pela permanência das atividades e do acervo do museu no casarão, onde esteve sediado por mais de 50 anos. Neste ano, a instituição anunciou a saída do endereço e que vai se mudar para a Casa Modernista, na Vila Mariana, zona sul, após um restauro que deve perdurar ao menos até meados de 2025.

O casarão passou a ser administrado pela Fundação Padre Anchieta, que adotou o nome de Solar Fábio Prado. A entidade ligada ao Governo do Estado realiza atividades culturais variadas e mantém a exposição permanente com parte do acervo da antiga mansão neoclássica, erguida na década de 1940 e onde viveram Renata Crespi e o ex-prefeito Fábio Prado.

Museu da Casa Brasileira funciona há anos no Solar Fábio Prado, na Avenida Brigadeiro Faria Lima Foto: Alex Silva/Estadão

O conselho deliberou pelo tombamento temporário da arquitetura da mansão. O solar tem inspiração em construções europeias e, principalmente, no Palácio Imperial de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.

Foi arquivado o pedido para registro como Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC), o qual exigiria a manutenção do uso museológico. Ainda está em avaliação a abertura de um estudo de tombamento específico do acervo da antiga mansão.

Na resolução de abertura de estudo de tombamento, o conselho destaca que o casarão é “representativo para a compreensão do processo histórico de expansão da área urbana em direção à região sudoeste” da cidade. Também destaca que é um dos “um dos singulares remanescentes das primeiras formas de ocupação da antiga Rua Iguatemi (atual Faria Lima)”.

“O conjunto, formado pelo solar, seu pátio, muros e jardim, testemunha não apenas o modo de morar de uma camada da elite paulistana na década de 1940, mas também o legado do casal Fábio da Silva Prado e Renata Crespi Prado, que doaram a edificação para fins educativos e culturais”, diz a resolução de tombamento.

Com a decisão, obras e intervenções significativas no local deverão ser submetidas a análise e deliberação pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Prefeitura, e o Conpresp.

Doado ao Estado no fim da década de 1960, o solar está em um terreno de cerca de 12,5 mil m² e é conhecido pelo grande jardim. Foi residência por décadas do casal Renata Crespi e Fábio Prado, prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938.

Solar Fábio Prado

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705 - distrito Pinheiros

Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Mais informações: solarfabioprado.com.br

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