Caso do Porsche: polícia conclui inquérito e pede prisão de motorista pela 3ª vez


Colisão do veículo com a traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga o acidente envolvendo um Porsche na madrugada do último dia 31 e pediu pela terceira vez a prisão do condutor do carro de luxo, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos.

A colisão do veículo com a traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na zona leste da capital. Antes, outros dois pedidos de prisão (uma temporária e outra preventiva) foram negados pela Justiça. Procurada, a defesa de Andrade Filho não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

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Colisão do veículo com traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos Foto: Divulgação/Policia Civil

A Secretaria da Segurança Pública informou, em nota, que o 30° Distrito Policial (Tatuapé) concluiu as investigações do caso e relatou o inquérito policial à Justiça nesta quarta-feira, 24, com novo pedido de prisão preventiva do autor. Agora, o Judiciário decidirá se decreta ou não a prisão do motorista.

O empresário foi indiciado por homicídio doloso (com dolo eventual), lesão corporal – por conta dos ferimentos causados ao amigo que estava com ele no carro – e fuga do local de acidente (não prestou socorro e não fez teste do bafômetro).

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Além da morte de Viana, o acidente resultou na internação do estudante Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, que chegou a passar por procedimento cirúrgico para retirar o baço.

Outro ponto é que o acidente foi registrado na madrugada do domingo de Páscoa, mas Andrade Filho se apresentou no 30º DP quase 40 horas após a ocorrência, em 1° de abril – mesmo dia em que Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na ocasião, a defesa de Andrade Filho negou que o cliente tenha fugido do local do acidente e afirmou que ele apenas se “resguardou de linchamento”.

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Com a conclusão do inquérito, cabe ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) decidir se irá denunciar Andrade Filho pelos três crimes, além de poder concordar ou não com o novo pedido de prisão. Recentemente, o órgão solicitou perícia scanner em 3D para elucidar o acidente em detalhes.

Como mostrou o Estadão, o Porsche 911 Carrera GTS conduzido por Andrade Filho estava a 156 km/h pouco antes do acidente que matou Viana, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica. A velocidade representa mais do que o triplo do que os 50 km/h permitidos para a Avenida Salim Farah Maluf.

Segundo sindicância da Polícia Militar, os agentes que atenderam a ocorrência erraram ao não fazer o teste do bafômetro em Andrade Filho após o acidente. “Testemunhas dizem que ele apresentava voz pastosa, andar cambaleante”, disse, no último dia 6, o delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional (Leste).

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Um dos pontos que embasaram o segundo pedido de prisão, por exemplo, feito pela Polícia Civil na época da declaração do delegado, é que Andrade Filho aparentava estar “alterado” naquela madrugada, segundo testemunhas ouvidas na investigação. Ele tinha acabado de sair de uma festa “open bar” (com bebida liberada) quando se envolveu no acidente.

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga o acidente envolvendo um Porsche na madrugada do último dia 31 e pediu pela terceira vez a prisão do condutor do carro de luxo, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos.

A colisão do veículo com a traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na zona leste da capital. Antes, outros dois pedidos de prisão (uma temporária e outra preventiva) foram negados pela Justiça. Procurada, a defesa de Andrade Filho não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

Colisão do veículo com traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos Foto: Divulgação/Policia Civil

A Secretaria da Segurança Pública informou, em nota, que o 30° Distrito Policial (Tatuapé) concluiu as investigações do caso e relatou o inquérito policial à Justiça nesta quarta-feira, 24, com novo pedido de prisão preventiva do autor. Agora, o Judiciário decidirá se decreta ou não a prisão do motorista.

O empresário foi indiciado por homicídio doloso (com dolo eventual), lesão corporal – por conta dos ferimentos causados ao amigo que estava com ele no carro – e fuga do local de acidente (não prestou socorro e não fez teste do bafômetro).

Além da morte de Viana, o acidente resultou na internação do estudante Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, que chegou a passar por procedimento cirúrgico para retirar o baço.

Outro ponto é que o acidente foi registrado na madrugada do domingo de Páscoa, mas Andrade Filho se apresentou no 30º DP quase 40 horas após a ocorrência, em 1° de abril – mesmo dia em que Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na ocasião, a defesa de Andrade Filho negou que o cliente tenha fugido do local do acidente e afirmou que ele apenas se “resguardou de linchamento”.

Com a conclusão do inquérito, cabe ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) decidir se irá denunciar Andrade Filho pelos três crimes, além de poder concordar ou não com o novo pedido de prisão. Recentemente, o órgão solicitou perícia scanner em 3D para elucidar o acidente em detalhes.

Como mostrou o Estadão, o Porsche 911 Carrera GTS conduzido por Andrade Filho estava a 156 km/h pouco antes do acidente que matou Viana, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica. A velocidade representa mais do que o triplo do que os 50 km/h permitidos para a Avenida Salim Farah Maluf.

Segundo sindicância da Polícia Militar, os agentes que atenderam a ocorrência erraram ao não fazer o teste do bafômetro em Andrade Filho após o acidente. “Testemunhas dizem que ele apresentava voz pastosa, andar cambaleante”, disse, no último dia 6, o delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional (Leste).

Um dos pontos que embasaram o segundo pedido de prisão, por exemplo, feito pela Polícia Civil na época da declaração do delegado, é que Andrade Filho aparentava estar “alterado” naquela madrugada, segundo testemunhas ouvidas na investigação. Ele tinha acabado de sair de uma festa “open bar” (com bebida liberada) quando se envolveu no acidente.

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga o acidente envolvendo um Porsche na madrugada do último dia 31 e pediu pela terceira vez a prisão do condutor do carro de luxo, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos.

A colisão do veículo com a traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na zona leste da capital. Antes, outros dois pedidos de prisão (uma temporária e outra preventiva) foram negados pela Justiça. Procurada, a defesa de Andrade Filho não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

Colisão do veículo com traseira de um Renault Sandero causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos Foto: Divulgação/Policia Civil

A Secretaria da Segurança Pública informou, em nota, que o 30° Distrito Policial (Tatuapé) concluiu as investigações do caso e relatou o inquérito policial à Justiça nesta quarta-feira, 24, com novo pedido de prisão preventiva do autor. Agora, o Judiciário decidirá se decreta ou não a prisão do motorista.

O empresário foi indiciado por homicídio doloso (com dolo eventual), lesão corporal – por conta dos ferimentos causados ao amigo que estava com ele no carro – e fuga do local de acidente (não prestou socorro e não fez teste do bafômetro).

Além da morte de Viana, o acidente resultou na internação do estudante Marcus Vinicius Rocha, de 22 anos, que chegou a passar por procedimento cirúrgico para retirar o baço.

Outro ponto é que o acidente foi registrado na madrugada do domingo de Páscoa, mas Andrade Filho se apresentou no 30º DP quase 40 horas após a ocorrência, em 1° de abril – mesmo dia em que Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na ocasião, a defesa de Andrade Filho negou que o cliente tenha fugido do local do acidente e afirmou que ele apenas se “resguardou de linchamento”.

Com a conclusão do inquérito, cabe ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) decidir se irá denunciar Andrade Filho pelos três crimes, além de poder concordar ou não com o novo pedido de prisão. Recentemente, o órgão solicitou perícia scanner em 3D para elucidar o acidente em detalhes.

Como mostrou o Estadão, o Porsche 911 Carrera GTS conduzido por Andrade Filho estava a 156 km/h pouco antes do acidente que matou Viana, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica. A velocidade representa mais do que o triplo do que os 50 km/h permitidos para a Avenida Salim Farah Maluf.

Segundo sindicância da Polícia Militar, os agentes que atenderam a ocorrência erraram ao não fazer o teste do bafômetro em Andrade Filho após o acidente. “Testemunhas dizem que ele apresentava voz pastosa, andar cambaleante”, disse, no último dia 6, o delegado Carlos Henrique Ruiz, da 5ª Delegacia Seccional (Leste).

Um dos pontos que embasaram o segundo pedido de prisão, por exemplo, feito pela Polícia Civil na época da declaração do delegado, é que Andrade Filho aparentava estar “alterado” naquela madrugada, segundo testemunhas ouvidas na investigação. Ele tinha acabado de sair de uma festa “open bar” (com bebida liberada) quando se envolveu no acidente.

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