Caso Porsche no Tatuapé: motorista dá depoimento à Justiça pela primeira vez


Advogados pediram revogação da prisão, negada pelo juiz; em entrevista ele disse que não tinha noção da velocidade que trafegava

Por Fabio Grellet

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, prestou depoimento à Justiça pela primeira vez, nesta sexta-feira, 2, no processo que responde por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Na madrugada de 31 de março, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia o Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, pela avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé (zona leste), quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido pelo motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Viana chegou a ser socorrido, mas morreu vítima de traumatismo cranioencefálico.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, em maio, Andrade Filho disse ainda que não tinha noção da velocidade que trafegava na rua e pediu desculpas à família de Ornaldo da Silva Viana.

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Andrade Filho ao ingressar no sistema prisional de São Paulo: ouvido pela primeira vez por acidente que causou morte de motorista de aplicativo. Foto: CDP2 Guarulhos

Um amigo de Andrade Filho, que estava com ele no carro, sofreu ferimentos graves e chegou a ficar internado na UTI, mas está recuperado. Reprodução simulada realizada pela Polícia Civil indicou que o Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h.

O motorista está preso na penitenciária 2 de Tremembé, de onde respondeu as perguntas por videoconferência – a audiência ocorreu no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, onde o processo tramita na 1ª Vara do Júri, sob o comando do juiz Roberto Zanichelli Cintra. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

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Durante a audiência desta sexta-feira, a defesa do motorista pediu novamente a revogação da prisão preventiva dele, que foi negado pelo magistrado. “Entendo por bem indeferi-lo... Haja vista que há pouco mais de um mês já foi rejeitado pedido semelhante. Ressalto, ainda, que a necessidade da medida, bem como de sua adequação ao caso concreto, ainda serão objetos de avaliação pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quando do julgamento do recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público”, afirmou Cintra.

Porsche e Sandero envolvidos no acidente na Avenida Salim Farah Maluf que deixou um morto e um ferido  Foto: Divulgação/Polícia Civil

O próximo passo do processo será a apresentação das alegações finais por parte do Ministério Público, em seguida pelos advogados da assistente de acusação e por último pela defesa do réu. Caberá então ao juiz decidir se Andrade Filho será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri ou não.

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O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, prestou depoimento à Justiça pela primeira vez, nesta sexta-feira, 2, no processo que responde por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Na madrugada de 31 de março, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia o Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, pela avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé (zona leste), quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido pelo motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Viana chegou a ser socorrido, mas morreu vítima de traumatismo cranioencefálico.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, em maio, Andrade Filho disse ainda que não tinha noção da velocidade que trafegava na rua e pediu desculpas à família de Ornaldo da Silva Viana.

Andrade Filho ao ingressar no sistema prisional de São Paulo: ouvido pela primeira vez por acidente que causou morte de motorista de aplicativo. Foto: CDP2 Guarulhos

Um amigo de Andrade Filho, que estava com ele no carro, sofreu ferimentos graves e chegou a ficar internado na UTI, mas está recuperado. Reprodução simulada realizada pela Polícia Civil indicou que o Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h.

O motorista está preso na penitenciária 2 de Tremembé, de onde respondeu as perguntas por videoconferência – a audiência ocorreu no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, onde o processo tramita na 1ª Vara do Júri, sob o comando do juiz Roberto Zanichelli Cintra. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Durante a audiência desta sexta-feira, a defesa do motorista pediu novamente a revogação da prisão preventiva dele, que foi negado pelo magistrado. “Entendo por bem indeferi-lo... Haja vista que há pouco mais de um mês já foi rejeitado pedido semelhante. Ressalto, ainda, que a necessidade da medida, bem como de sua adequação ao caso concreto, ainda serão objetos de avaliação pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quando do julgamento do recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público”, afirmou Cintra.

Porsche e Sandero envolvidos no acidente na Avenida Salim Farah Maluf que deixou um morto e um ferido  Foto: Divulgação/Polícia Civil

O próximo passo do processo será a apresentação das alegações finais por parte do Ministério Público, em seguida pelos advogados da assistente de acusação e por último pela defesa do réu. Caberá então ao juiz decidir se Andrade Filho será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri ou não.

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, prestou depoimento à Justiça pela primeira vez, nesta sexta-feira, 2, no processo que responde por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Na madrugada de 31 de março, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia o Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, pela avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé (zona leste), quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido pelo motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Viana chegou a ser socorrido, mas morreu vítima de traumatismo cranioencefálico.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, em maio, Andrade Filho disse ainda que não tinha noção da velocidade que trafegava na rua e pediu desculpas à família de Ornaldo da Silva Viana.

Andrade Filho ao ingressar no sistema prisional de São Paulo: ouvido pela primeira vez por acidente que causou morte de motorista de aplicativo. Foto: CDP2 Guarulhos

Um amigo de Andrade Filho, que estava com ele no carro, sofreu ferimentos graves e chegou a ficar internado na UTI, mas está recuperado. Reprodução simulada realizada pela Polícia Civil indicou que o Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h.

O motorista está preso na penitenciária 2 de Tremembé, de onde respondeu as perguntas por videoconferência – a audiência ocorreu no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, onde o processo tramita na 1ª Vara do Júri, sob o comando do juiz Roberto Zanichelli Cintra. O conteúdo do depoimento de Andrade Filho, que durou cerca de duas horas, não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

Durante a audiência desta sexta-feira, a defesa do motorista pediu novamente a revogação da prisão preventiva dele, que foi negado pelo magistrado. “Entendo por bem indeferi-lo... Haja vista que há pouco mais de um mês já foi rejeitado pedido semelhante. Ressalto, ainda, que a necessidade da medida, bem como de sua adequação ao caso concreto, ainda serão objetos de avaliação pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quando do julgamento do recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público”, afirmou Cintra.

Porsche e Sandero envolvidos no acidente na Avenida Salim Farah Maluf que deixou um morto e um ferido  Foto: Divulgação/Polícia Civil

O próximo passo do processo será a apresentação das alegações finais por parte do Ministério Público, em seguida pelos advogados da assistente de acusação e por último pela defesa do réu. Caberá então ao juiz decidir se Andrade Filho será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri ou não.

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