Cemitérios do século 19 são tombados por órgão municipal de SP


Consolação, Ordem Terceira do Carmo e Protestantes já eram protegidos pelo Estado

Por Edison Veiga

SÃO PAULO - Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade

Consolação, que data de 1858, abriga túmulos de artistas famoso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

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A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - “verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva”. 

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945). 

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Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, “ali as pequenas estelas são interpostas por jardins” e há “características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem”. /COLABOROU FABIO LEITE

SÃO PAULO - Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade

Consolação, que data de 1858, abriga túmulos de artistas famoso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - “verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva”. 

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945). 

Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, “ali as pequenas estelas são interpostas por jardins” e há “características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem”. /COLABOROU FABIO LEITE

SÃO PAULO - Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade

Consolação, que data de 1858, abriga túmulos de artistas famoso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - “verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva”. 

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945). 

Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, “ali as pequenas estelas são interpostas por jardins” e há “características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem”. /COLABOROU FABIO LEITE

SÃO PAULO - Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade

Consolação, que data de 1858, abriga túmulos de artistas famoso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - “verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva”. 

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945). 

Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, “ali as pequenas estelas são interpostas por jardins” e há “características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem”. /COLABOROU FABIO LEITE

SÃO PAULO - Vizinhos entre si, os cemitérios da Consolação, dos Protestantes e da Ordem Terceira do Carmo foram tombados pelo órgão municipal de patrimônio, o Conpresp. A decisão - que reverbera uma idêntica do correlato órgão estadual, o Condephaat, de 2014 - foi tomada em reunião do Conpresp ocorrida em abril e publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade

Consolação, que data de 1858, abriga túmulos de artistas famoso Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dentre os 22 cemitérios públicos administrados pelo Serviço Funerário, o mais rico em histórias e o mais antigo é o da Consolação, inaugurado em 15 de agosto de 1858. Ele foi criado como medida de saúde pública: antes, os mortos eram enterrados nos arredores das igrejas, o que deixava a cidade mais propensa à disseminação de epidemias. Personalidades das mais diversas áreas estão sepultadas na Consolação: a Marquesa de Santos (1797-1867), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), Mário de Andrade (1893-1945) e Monteiro Lobato (1882-1948) e o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928).

A decisão do Conpresp também ressalta, que além do peso dos ilustres ali sepultados, também é importante preservar a riqueza artística das esculturas tumulares - “verdadeiras obras de arte, executadas por artistas responsáveis pela beleza das esculturas a eles aderentes, como Victor Brecheret, Galileo Emendabili, Bruno Giorgi, Materno Giribaldi, Nicola Rollo, Francisco Leopoldo e Silva”. 

Desde 1858 no endereço atual (foi fundado em 1844), o Cemitério dos Protestantes tem capacidade para apenas 820 sepultados. Trata-se de um espaço tranquilo e pequeno: ali, em média, ocorrem dois enterros por mês e, na maior parte do tempo, o silêncio reina em seus 4,1 mil metros quadrados, onde há, entre túmulos e lápides, 27 pés de árvores frutíferas.

Entre os ilustres sepultados no local está o esportista paulistano Charles Miller (1874-1953), considerado o introdutor do futebol no Brasil; a pintora modernista Anita Malfatti (1889-1964); o arquiteto, engenheiro, desenhista e pintor alemão Carlos Rath (1802-1876); o empresário alemão Broder August Sönksen (1930-1987); o futebolista e atleta olímpico, também germânico, Gerog Paul Hermann Friese (1880-1945). 

Já o Cemitério da Ordem Terceira do Carmo foi inaugurado em 1868. De acordo com o Conpresp, “ali as pequenas estelas são interpostas por jardins” e há “características importantes a serem preservadas e fazem um contraponto na paisagem”. /COLABOROU FABIO LEITE

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