Santa Cecília e Higienópolis têm ruas sem luz e moradores cobram Enel: ‘Informações desencontradas’


Desde a manhã de segunda, apagão deixa áreas às escuras. Enel diz que pelo menos 15% dos imóveis afetados ainda permanecem sem energia e afirma que equipes atuam nos reparos

Por Renata Okumura
Atualização:

Pelo menos 5% dos moradores afetados pela falta de energia dessa segunda-feira, 18, na região central de São Paulo, permanecem sem energia elétrica até o final da tarde desta terça-feira, 19. Entre os principais bairros afetados, estão Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

A falta de luz foi registrada a partir das 10h30 de segunda e, com isso, parte dos endereços já está há mais de 24 horas sem energia. A Enel Distribuição São Paulo, concessionária responsável pelo abastecimento de energia, não informou o total de moradores afetados.

Na manhã desta terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou a Enel sobre a capacidade de atuar nas concessões de distribuição de energia no Brasil. O comunicado cita o novo apagão que impactou cerca de 35 mil moradores. Na sexta-feira, 15, em outra ocorrência, o Aeroporto de Congonhas teve pousos e decolagens interrompidos no dia após falha no abastecimento externo de energia elétrica.

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Moradores cobram Enel

A fisioterapeuta Gastone Sabino Tenório Lins, de 37 anos, que mora na Rua Martim Francisco, entre as ruas Jaguaribe e Canuto do Val, permanece sem energia. Além dos transtornos, ela reclama de informações contraditórias passadas pelos atendentes da Enel.

“Recebemos informações bem desencontradas. Os moradores do mesmo prédio recebem informações de horários distintos de retorno de energia. Para mim, disseram ainda na segunda que a luz voltaria às 22 horas, o que não foi verdade. De madrugada, um vizinho disse que voltaria só nesta terça às 19 horas. Outra vizinha disse que também ligou pela manhã e que a energia voltaria às 9, mas até agora não voltou”, relata.

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“Quando ligamos, não sabem informar o que gerou a falta de energia nem em que etapa do processo está a resolução”, diz Gastone. “Tem a perda de alimentos na geladeira e congelador e a possibilidade dos eletrodomésticos serem afetados com a falta da luz e as suas oscilações. Também prejudica quem trabalha de home office.”

Também na Vila Buarque, por volta das 10h30 de segunda, o cineasta Gabriel Ferreira, de 27 anos, recebeu uma mensagem de uma amiga avisando sobre o blecaute. “Minha primeira preocupação era com a comida na geladeira, sem luz e com todo esse calor. Já tinha feito marmitas para a semana toda. Hoje, já descongelou tudo. Queijos e sorvetes também estragaram”, disse ele.

Para Ferreira, o cenário mais preocupante foi o retorno para casa. “Faço uma segunda graduação e chego em casa depois da meia-noite. Estava tudo praticamente apagado. Até perto do sacolão que fica na Rua Dona Veridiana com a Canuto do Val tinha energia, mas na minha quadra, entre as ruas Jaguaribe e Baronesa de Itu, tudo escuro. Algumas quadras com energia, e outras sem”, contou.

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“Tenho fogão de indução e não consigo nem cozinhar. Precisei comprar uma garrafa de água, pois tenho purificador de água e sem energia, não tenho água filtrada para beber”, lamentou Ferreira.

Conforme o cineasta, no prédio onde ele mora não tem porteiro, apenas o zelador. A fechadura é magnética e depende de energia para funcionar. “Sem luz, o zelador ficou de plantão para abrir o portão manualmente para os moradores e para que não ocorressem danos no prédio até de madrugada”, lamentou.

As luzes de serviço estavam funcionando ainda pela manhã, por meio de baterias, mas não devem durar até a noite. Quando saí do prédio, várias já estavam desligadas. Se a energia não voltar, chegarei em casa e terei de subir as escadas no escuro”, disse Ferreira, que mora no 6º andar.

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Resposta da Enel

“A Enel informa que, desde às 12h45 de hoje (19) restabeleceu a energia para 95% dos clientes que tiveram o fornecimento de energia afetado”, afirmou a concessionária. A distribuidora mantém a informação de que uma escavação realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na região central de São Paulo atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora, e causou a interrupção da energia.

“De imediato, a Enel deslocou equipes de técnicos e eletricistas ao local para identificar a causa e realizar o reparo da rede. Em paralelo, a concessionária disponibilizou geradores para atender um hospital e outros clientes prioritários. Equipes da Enel e da Sabesp trabalham em parceria para analisar as causas da interrupção na região central de São Paulo e vão estreitar ainda mais a atuação em conjunto nas intervenções realizadas na área de concessão aprimorando seus protocolos”, acrescentou a Enel.

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Procurada, a companhia de distribuição de água disse que, quando tomou conhecimento do ocorrido, a Sabesp mobilizou imediatamente equipes para o local que não identificaram relação do trabalho da Sabesp com o ocorrido.

“A Sabesp segue em contato e se colocou à disposição da Enel para ajudar na identificação da real causa do problema. Antes de iniciar a obra, como é de praxe, a companhia fez uma sondagem de todas as redes que passam no local. Por este motivo, a escavação no local foi feita manualmente, a partir das 11 horas de segunda-feira, sem movimentação na fiação”, reafirmou a Sabesp na manhã desta terça-feira.

Santa Casa abastecida com gerador

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A Santa Casa de Misericórdia afirmou que o Hospital Central permaneceu sem energia elétrica desde a manhã de segunda-feira, 18, devido ao apagão ocorrido na região central da cidade de São Paulo. A energia foi restabelecida na manhã desta terça-feira.

Os atendimentos ambulatoriais e exames adiados foram remarcados. Neste período, o hospital foi alimentado por geradores nas áreas de internação e emergências, conforme a entidade já havia informado na segunda-feira.

O bairro de Santa Cecília, no centro da capital, sofreu um apagão na tarde de segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Canais para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626.

Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela serve para ajudar a registrar falta de luz, pedir 2ª via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por telefone: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, CEP: 04794-00.

Pelo menos 5% dos moradores afetados pela falta de energia dessa segunda-feira, 18, na região central de São Paulo, permanecem sem energia elétrica até o final da tarde desta terça-feira, 19. Entre os principais bairros afetados, estão Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

A falta de luz foi registrada a partir das 10h30 de segunda e, com isso, parte dos endereços já está há mais de 24 horas sem energia. A Enel Distribuição São Paulo, concessionária responsável pelo abastecimento de energia, não informou o total de moradores afetados.

Na manhã desta terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou a Enel sobre a capacidade de atuar nas concessões de distribuição de energia no Brasil. O comunicado cita o novo apagão que impactou cerca de 35 mil moradores. Na sexta-feira, 15, em outra ocorrência, o Aeroporto de Congonhas teve pousos e decolagens interrompidos no dia após falha no abastecimento externo de energia elétrica.

Moradores cobram Enel

A fisioterapeuta Gastone Sabino Tenório Lins, de 37 anos, que mora na Rua Martim Francisco, entre as ruas Jaguaribe e Canuto do Val, permanece sem energia. Além dos transtornos, ela reclama de informações contraditórias passadas pelos atendentes da Enel.

“Recebemos informações bem desencontradas. Os moradores do mesmo prédio recebem informações de horários distintos de retorno de energia. Para mim, disseram ainda na segunda que a luz voltaria às 22 horas, o que não foi verdade. De madrugada, um vizinho disse que voltaria só nesta terça às 19 horas. Outra vizinha disse que também ligou pela manhã e que a energia voltaria às 9, mas até agora não voltou”, relata.

“Quando ligamos, não sabem informar o que gerou a falta de energia nem em que etapa do processo está a resolução”, diz Gastone. “Tem a perda de alimentos na geladeira e congelador e a possibilidade dos eletrodomésticos serem afetados com a falta da luz e as suas oscilações. Também prejudica quem trabalha de home office.”

Também na Vila Buarque, por volta das 10h30 de segunda, o cineasta Gabriel Ferreira, de 27 anos, recebeu uma mensagem de uma amiga avisando sobre o blecaute. “Minha primeira preocupação era com a comida na geladeira, sem luz e com todo esse calor. Já tinha feito marmitas para a semana toda. Hoje, já descongelou tudo. Queijos e sorvetes também estragaram”, disse ele.

Para Ferreira, o cenário mais preocupante foi o retorno para casa. “Faço uma segunda graduação e chego em casa depois da meia-noite. Estava tudo praticamente apagado. Até perto do sacolão que fica na Rua Dona Veridiana com a Canuto do Val tinha energia, mas na minha quadra, entre as ruas Jaguaribe e Baronesa de Itu, tudo escuro. Algumas quadras com energia, e outras sem”, contou.

“Tenho fogão de indução e não consigo nem cozinhar. Precisei comprar uma garrafa de água, pois tenho purificador de água e sem energia, não tenho água filtrada para beber”, lamentou Ferreira.

Conforme o cineasta, no prédio onde ele mora não tem porteiro, apenas o zelador. A fechadura é magnética e depende de energia para funcionar. “Sem luz, o zelador ficou de plantão para abrir o portão manualmente para os moradores e para que não ocorressem danos no prédio até de madrugada”, lamentou.

As luzes de serviço estavam funcionando ainda pela manhã, por meio de baterias, mas não devem durar até a noite. Quando saí do prédio, várias já estavam desligadas. Se a energia não voltar, chegarei em casa e terei de subir as escadas no escuro”, disse Ferreira, que mora no 6º andar.

Resposta da Enel

“A Enel informa que, desde às 12h45 de hoje (19) restabeleceu a energia para 95% dos clientes que tiveram o fornecimento de energia afetado”, afirmou a concessionária. A distribuidora mantém a informação de que uma escavação realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na região central de São Paulo atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora, e causou a interrupção da energia.

“De imediato, a Enel deslocou equipes de técnicos e eletricistas ao local para identificar a causa e realizar o reparo da rede. Em paralelo, a concessionária disponibilizou geradores para atender um hospital e outros clientes prioritários. Equipes da Enel e da Sabesp trabalham em parceria para analisar as causas da interrupção na região central de São Paulo e vão estreitar ainda mais a atuação em conjunto nas intervenções realizadas na área de concessão aprimorando seus protocolos”, acrescentou a Enel.

Procurada, a companhia de distribuição de água disse que, quando tomou conhecimento do ocorrido, a Sabesp mobilizou imediatamente equipes para o local que não identificaram relação do trabalho da Sabesp com o ocorrido.

“A Sabesp segue em contato e se colocou à disposição da Enel para ajudar na identificação da real causa do problema. Antes de iniciar a obra, como é de praxe, a companhia fez uma sondagem de todas as redes que passam no local. Por este motivo, a escavação no local foi feita manualmente, a partir das 11 horas de segunda-feira, sem movimentação na fiação”, reafirmou a Sabesp na manhã desta terça-feira.

Santa Casa abastecida com gerador

A Santa Casa de Misericórdia afirmou que o Hospital Central permaneceu sem energia elétrica desde a manhã de segunda-feira, 18, devido ao apagão ocorrido na região central da cidade de São Paulo. A energia foi restabelecida na manhã desta terça-feira.

Os atendimentos ambulatoriais e exames adiados foram remarcados. Neste período, o hospital foi alimentado por geradores nas áreas de internação e emergências, conforme a entidade já havia informado na segunda-feira.

O bairro de Santa Cecília, no centro da capital, sofreu um apagão na tarde de segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Canais para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626.

Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela serve para ajudar a registrar falta de luz, pedir 2ª via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por telefone: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, CEP: 04794-00.

Pelo menos 5% dos moradores afetados pela falta de energia dessa segunda-feira, 18, na região central de São Paulo, permanecem sem energia elétrica até o final da tarde desta terça-feira, 19. Entre os principais bairros afetados, estão Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

A falta de luz foi registrada a partir das 10h30 de segunda e, com isso, parte dos endereços já está há mais de 24 horas sem energia. A Enel Distribuição São Paulo, concessionária responsável pelo abastecimento de energia, não informou o total de moradores afetados.

Na manhã desta terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou a Enel sobre a capacidade de atuar nas concessões de distribuição de energia no Brasil. O comunicado cita o novo apagão que impactou cerca de 35 mil moradores. Na sexta-feira, 15, em outra ocorrência, o Aeroporto de Congonhas teve pousos e decolagens interrompidos no dia após falha no abastecimento externo de energia elétrica.

Moradores cobram Enel

A fisioterapeuta Gastone Sabino Tenório Lins, de 37 anos, que mora na Rua Martim Francisco, entre as ruas Jaguaribe e Canuto do Val, permanece sem energia. Além dos transtornos, ela reclama de informações contraditórias passadas pelos atendentes da Enel.

“Recebemos informações bem desencontradas. Os moradores do mesmo prédio recebem informações de horários distintos de retorno de energia. Para mim, disseram ainda na segunda que a luz voltaria às 22 horas, o que não foi verdade. De madrugada, um vizinho disse que voltaria só nesta terça às 19 horas. Outra vizinha disse que também ligou pela manhã e que a energia voltaria às 9, mas até agora não voltou”, relata.

“Quando ligamos, não sabem informar o que gerou a falta de energia nem em que etapa do processo está a resolução”, diz Gastone. “Tem a perda de alimentos na geladeira e congelador e a possibilidade dos eletrodomésticos serem afetados com a falta da luz e as suas oscilações. Também prejudica quem trabalha de home office.”

Também na Vila Buarque, por volta das 10h30 de segunda, o cineasta Gabriel Ferreira, de 27 anos, recebeu uma mensagem de uma amiga avisando sobre o blecaute. “Minha primeira preocupação era com a comida na geladeira, sem luz e com todo esse calor. Já tinha feito marmitas para a semana toda. Hoje, já descongelou tudo. Queijos e sorvetes também estragaram”, disse ele.

Para Ferreira, o cenário mais preocupante foi o retorno para casa. “Faço uma segunda graduação e chego em casa depois da meia-noite. Estava tudo praticamente apagado. Até perto do sacolão que fica na Rua Dona Veridiana com a Canuto do Val tinha energia, mas na minha quadra, entre as ruas Jaguaribe e Baronesa de Itu, tudo escuro. Algumas quadras com energia, e outras sem”, contou.

“Tenho fogão de indução e não consigo nem cozinhar. Precisei comprar uma garrafa de água, pois tenho purificador de água e sem energia, não tenho água filtrada para beber”, lamentou Ferreira.

Conforme o cineasta, no prédio onde ele mora não tem porteiro, apenas o zelador. A fechadura é magnética e depende de energia para funcionar. “Sem luz, o zelador ficou de plantão para abrir o portão manualmente para os moradores e para que não ocorressem danos no prédio até de madrugada”, lamentou.

As luzes de serviço estavam funcionando ainda pela manhã, por meio de baterias, mas não devem durar até a noite. Quando saí do prédio, várias já estavam desligadas. Se a energia não voltar, chegarei em casa e terei de subir as escadas no escuro”, disse Ferreira, que mora no 6º andar.

Resposta da Enel

“A Enel informa que, desde às 12h45 de hoje (19) restabeleceu a energia para 95% dos clientes que tiveram o fornecimento de energia afetado”, afirmou a concessionária. A distribuidora mantém a informação de que uma escavação realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na região central de São Paulo atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora, e causou a interrupção da energia.

“De imediato, a Enel deslocou equipes de técnicos e eletricistas ao local para identificar a causa e realizar o reparo da rede. Em paralelo, a concessionária disponibilizou geradores para atender um hospital e outros clientes prioritários. Equipes da Enel e da Sabesp trabalham em parceria para analisar as causas da interrupção na região central de São Paulo e vão estreitar ainda mais a atuação em conjunto nas intervenções realizadas na área de concessão aprimorando seus protocolos”, acrescentou a Enel.

Procurada, a companhia de distribuição de água disse que, quando tomou conhecimento do ocorrido, a Sabesp mobilizou imediatamente equipes para o local que não identificaram relação do trabalho da Sabesp com o ocorrido.

“A Sabesp segue em contato e se colocou à disposição da Enel para ajudar na identificação da real causa do problema. Antes de iniciar a obra, como é de praxe, a companhia fez uma sondagem de todas as redes que passam no local. Por este motivo, a escavação no local foi feita manualmente, a partir das 11 horas de segunda-feira, sem movimentação na fiação”, reafirmou a Sabesp na manhã desta terça-feira.

Santa Casa abastecida com gerador

A Santa Casa de Misericórdia afirmou que o Hospital Central permaneceu sem energia elétrica desde a manhã de segunda-feira, 18, devido ao apagão ocorrido na região central da cidade de São Paulo. A energia foi restabelecida na manhã desta terça-feira.

Os atendimentos ambulatoriais e exames adiados foram remarcados. Neste período, o hospital foi alimentado por geradores nas áreas de internação e emergências, conforme a entidade já havia informado na segunda-feira.

O bairro de Santa Cecília, no centro da capital, sofreu um apagão na tarde de segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Canais para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626.

Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela serve para ajudar a registrar falta de luz, pedir 2ª via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por telefone: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo, CEP: 04794-00.

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