Chuva deixa São Sebastião alagada e em estado de alerta; risco de deslizamentos é alto


Aulas da rede pública foram suspensas e trabalhadores foram liberados mais cedo; rio Juquehy transbordou

Por Redação

A forte chuva que atinge o litoral norte de São Paulo nesta terça-feira, 13, deixou São Sebastião em estado de alerta, com ruas alagadas e alto risco de deslizamento de encostas, de acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Desde às 13h, uma queda de barreira em um trecho da Rodovia Rio-Santos interditou um lado da pista. Em alguns bairros da cidade, como Juquehy, já foram registrados mais de 140 mm de chuva em menos de 24 horas. A previsão é de que esse volume chegue a quase 180 mm.

Além da chuva, há um alerta para a formação de ressacas no mar, com ondas de até 2,5 metros de altura. De acordo com o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB), a maré alta e o mar agitado estão atrapalhando o escoamento das inundações.

“Temos mais de 100 km de costa, chove muito ainda em alguns pontos e estamos monitorando, principalmente, as entradas das barras, porque, em função da força de maré, o mar está devolvendo muita água que desce dos morros”, diz o prefeito.

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As aulas da rede pública foram suspensas, trabalhadores foram liberados mais cedo e alguns equipamentos de saúde foram afetados. O rio Juquehy transbordou e alagou o bairro.

Em fevereiro deste ano, a cidade do litoral norte registrou o recorde de chuvas no País, mais de 600 mm atingiram o município em 24 horas. O temporal deixou 65 mortos na região, a maioria em um único bairro, o Vila Sahy, e pessoas feridas.

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De acordo com a Prefeitura de São Sebastião, os moradores das áreas de risco estão sendo informados sobre a situação. “Os avisos estão sendo repassados por meio dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). É importante ressaltar que os moradores em áreas de risco devem sair de suas casas em casos de alagamentos, enchentes ou deslizamentos de terra, seguindo as orientações previamente fornecidas”, diz boletim municipal.

De acordo com o Cemaden, a possibilidade de deslizamentos (movimentos de massa) no litoral norte do Estado de São Paulo é alta “devido aos elevados acumulados das últimas 24 horas, à presença de áreas de alta suscetibilidade e a previsão de chuvas ao longo do dia, que poderão gerar acumulados suficientes para deflagrar deslizamentos de terra em encostas”, diz o órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

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A região da Baixada Santista também tem previsão de chuva, mas, de acordo, como Cemaden, por enquanto, moderado risco de deslizamentos.

Aviso prévio

Em fevereiro, durante o carnaval, quando a cidade sofreu com o maior volume de chuva já registrado no País, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avisou diretamente ao governo do Estado de São Paulo sobre o risco de fortes chuvas e deslizamentos no litoral norte paulista um dia antes da tragédia.

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Na noite do dia anterior, em encontro com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a situação também já havia sido explicitada, segundo o presidente do Cemaden, Osvaldo Moraes. “Fizemos o alerta, com a quantidade de chuva subestimada - 200 milímetros a 250 milímetros -, mas que já seria o suficiente para causar muitos estragos”, disse o presidente do Cemaden ao Estadão.

A pluviosidade média anual da cidade é de 1243 milímetros. A média para fevereiro é de 225 milímetros. Ou seja, esperava-se em 24 horas mais chuva do que o era previsto para o mês inteiro. No entanto, o volume de água que atingiu a cidade foi de mais de 600 milímetros, quase o triplo do que seria normal ao longo dos 28 dias do mês.

A forte chuva que atinge o litoral norte de São Paulo nesta terça-feira, 13, deixou São Sebastião em estado de alerta, com ruas alagadas e alto risco de deslizamento de encostas, de acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Desde às 13h, uma queda de barreira em um trecho da Rodovia Rio-Santos interditou um lado da pista. Em alguns bairros da cidade, como Juquehy, já foram registrados mais de 140 mm de chuva em menos de 24 horas. A previsão é de que esse volume chegue a quase 180 mm.

Além da chuva, há um alerta para a formação de ressacas no mar, com ondas de até 2,5 metros de altura. De acordo com o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB), a maré alta e o mar agitado estão atrapalhando o escoamento das inundações.

“Temos mais de 100 km de costa, chove muito ainda em alguns pontos e estamos monitorando, principalmente, as entradas das barras, porque, em função da força de maré, o mar está devolvendo muita água que desce dos morros”, diz o prefeito.

As aulas da rede pública foram suspensas, trabalhadores foram liberados mais cedo e alguns equipamentos de saúde foram afetados. O rio Juquehy transbordou e alagou o bairro.

Em fevereiro deste ano, a cidade do litoral norte registrou o recorde de chuvas no País, mais de 600 mm atingiram o município em 24 horas. O temporal deixou 65 mortos na região, a maioria em um único bairro, o Vila Sahy, e pessoas feridas.

De acordo com a Prefeitura de São Sebastião, os moradores das áreas de risco estão sendo informados sobre a situação. “Os avisos estão sendo repassados por meio dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). É importante ressaltar que os moradores em áreas de risco devem sair de suas casas em casos de alagamentos, enchentes ou deslizamentos de terra, seguindo as orientações previamente fornecidas”, diz boletim municipal.

De acordo com o Cemaden, a possibilidade de deslizamentos (movimentos de massa) no litoral norte do Estado de São Paulo é alta “devido aos elevados acumulados das últimas 24 horas, à presença de áreas de alta suscetibilidade e a previsão de chuvas ao longo do dia, que poderão gerar acumulados suficientes para deflagrar deslizamentos de terra em encostas”, diz o órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

A região da Baixada Santista também tem previsão de chuva, mas, de acordo, como Cemaden, por enquanto, moderado risco de deslizamentos.

Aviso prévio

Em fevereiro, durante o carnaval, quando a cidade sofreu com o maior volume de chuva já registrado no País, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avisou diretamente ao governo do Estado de São Paulo sobre o risco de fortes chuvas e deslizamentos no litoral norte paulista um dia antes da tragédia.

Na noite do dia anterior, em encontro com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a situação também já havia sido explicitada, segundo o presidente do Cemaden, Osvaldo Moraes. “Fizemos o alerta, com a quantidade de chuva subestimada - 200 milímetros a 250 milímetros -, mas que já seria o suficiente para causar muitos estragos”, disse o presidente do Cemaden ao Estadão.

A pluviosidade média anual da cidade é de 1243 milímetros. A média para fevereiro é de 225 milímetros. Ou seja, esperava-se em 24 horas mais chuva do que o era previsto para o mês inteiro. No entanto, o volume de água que atingiu a cidade foi de mais de 600 milímetros, quase o triplo do que seria normal ao longo dos 28 dias do mês.

A forte chuva que atinge o litoral norte de São Paulo nesta terça-feira, 13, deixou São Sebastião em estado de alerta, com ruas alagadas e alto risco de deslizamento de encostas, de acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Desde às 13h, uma queda de barreira em um trecho da Rodovia Rio-Santos interditou um lado da pista. Em alguns bairros da cidade, como Juquehy, já foram registrados mais de 140 mm de chuva em menos de 24 horas. A previsão é de que esse volume chegue a quase 180 mm.

Além da chuva, há um alerta para a formação de ressacas no mar, com ondas de até 2,5 metros de altura. De acordo com o prefeito da cidade, Felipe Augusto (PSDB), a maré alta e o mar agitado estão atrapalhando o escoamento das inundações.

“Temos mais de 100 km de costa, chove muito ainda em alguns pontos e estamos monitorando, principalmente, as entradas das barras, porque, em função da força de maré, o mar está devolvendo muita água que desce dos morros”, diz o prefeito.

As aulas da rede pública foram suspensas, trabalhadores foram liberados mais cedo e alguns equipamentos de saúde foram afetados. O rio Juquehy transbordou e alagou o bairro.

Em fevereiro deste ano, a cidade do litoral norte registrou o recorde de chuvas no País, mais de 600 mm atingiram o município em 24 horas. O temporal deixou 65 mortos na região, a maioria em um único bairro, o Vila Sahy, e pessoas feridas.

De acordo com a Prefeitura de São Sebastião, os moradores das áreas de risco estão sendo informados sobre a situação. “Os avisos estão sendo repassados por meio dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). É importante ressaltar que os moradores em áreas de risco devem sair de suas casas em casos de alagamentos, enchentes ou deslizamentos de terra, seguindo as orientações previamente fornecidas”, diz boletim municipal.

De acordo com o Cemaden, a possibilidade de deslizamentos (movimentos de massa) no litoral norte do Estado de São Paulo é alta “devido aos elevados acumulados das últimas 24 horas, à presença de áreas de alta suscetibilidade e a previsão de chuvas ao longo do dia, que poderão gerar acumulados suficientes para deflagrar deslizamentos de terra em encostas”, diz o órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

A região da Baixada Santista também tem previsão de chuva, mas, de acordo, como Cemaden, por enquanto, moderado risco de deslizamentos.

Aviso prévio

Em fevereiro, durante o carnaval, quando a cidade sofreu com o maior volume de chuva já registrado no País, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avisou diretamente ao governo do Estado de São Paulo sobre o risco de fortes chuvas e deslizamentos no litoral norte paulista um dia antes da tragédia.

Na noite do dia anterior, em encontro com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a situação também já havia sido explicitada, segundo o presidente do Cemaden, Osvaldo Moraes. “Fizemos o alerta, com a quantidade de chuva subestimada - 200 milímetros a 250 milímetros -, mas que já seria o suficiente para causar muitos estragos”, disse o presidente do Cemaden ao Estadão.

A pluviosidade média anual da cidade é de 1243 milímetros. A média para fevereiro é de 225 milímetros. Ou seja, esperava-se em 24 horas mais chuva do que o era previsto para o mês inteiro. No entanto, o volume de água que atingiu a cidade foi de mais de 600 milímetros, quase o triplo do que seria normal ao longo dos 28 dias do mês.

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