Cidade de São Paulo tem maior nº de mortes no trânsito no 1º semestre desde 2015


Total foi de 520 óbitos, segundo plataforma do governo; Prefeitura diz que a maioria dos casos é causada por desrespeito às leis; Detran afirma que busca conscientizar a população

Por Caio Possati
Atualização:

A cidade de São Paulo registrou aumento de mortes no trânsito entre janeiro e junho deste ano. Ao todo, foram 520 óbitos na capital paulista, segundo dados do Infosiga, o sistema de monitoramento de acidentes do governo estadual. Trata-se da maior marca desde 2015, quando o total de vítimas no primeiro semestre foi 598. Na comparação com o mesmo período do ano passado - 395 mortes - o aumento foi de 31,6%.

A Prefeitura de São Paulo afirma que a maioria dos sinistros de trânsito “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”, e que a administração municipal tem adotado medidas para evitar os acidentes nas ruas e avenidas da cidade. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”. (veja mais abaixo).

Cidade de São Paulo teve aumento na quantidade de mortes por acidente de trânsito no primeiro semestre deste ano. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Conforme o Infosiga, a maioria dos casos envolve motociclistas. O grupo representa 45,7% do total de mortes, com 236 vítimas. Na sequência, vêm pedestres, 37,2% (192 óbitos); pessoas em automóvel, 10,7% (55); ciclistas, 4,3% (22) e passageiros em ônibus e caminhão - que somam, juntos, 10 mortes.

Do perfil das vítimas, a grande maioria é composta por homens (83%), e a maior parte se concentra na faixa dos 20 a 29 anos. Foram 117 mortes neste recorte de idade, o que representa 24,3% do total - em 39 casos, as idades não foram disponibilizadas. Metade das vítimas (50%) era condutor; 36%, pedestres e 10%, passageiros - em 16 casos (3,1%), os dados não foram disponibilizados.

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Do perfil dos acidentes, 82,5% aconteceram em vias municipais (429 casos) e 10,8% em rodovias. Em 35 casos (6,7%), a informação de onde o sinistro aconteceu não está disponível no Infosiga.

Em todo 2023, a capital registrou a maior quantidade de mortes desde 2015, com 928 mortes.

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‘Retrocesso de 20 anos’, diz especialista

Horácio Augusto Figueira, engenheiro civil com mestrado em transportes e pesquisador na área de segurança do trânsito, lembra que os motociclistas já tinham um hábito comum de não parar no sinal vermelho, mas a situação piorou com a chegada dos aplicativos de delivery. “Em cruzamento com a semáforos, as motos não estão parando. De noite, então, é barbárie total.”

Segundo o pesquisador, na medida em que um motorista fura o semáforo, outros também passam a furar. “Os automóveis estão indo no mesmo barco. Eu vejo motoristas furando o semáforo de pedestre às 14h. A pessoa olha, vê que não tem ninguém, e atravessa”, diz. “Na minha opinião, a gente regrediu em 20 anos em termos de segurança no trânsito na cidade de São Paulo.”

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Para mudar o cenário atual, ele defende algumas medidas, como o uso de ações educativas sobre o trânsito, fazer convênio com a Polícia Militar para colocar mais agentes na rua para fazer autuações e ampliar o contingente da CET (Companhia de Engenharia de Trafego) em até 5 mil profissionais.

No caso de condutores que desrespeitam as regras de trânsito enquanto trabalham, Horácio Figueira acha conveniente também dividir a responsabilidade com a empresa que os contratou, bloqueando os infratores do aplicativo por um tempo se necessário.

“Se continuar assim, a meta da ONU para 2030 (reduzir em 50% o número de mortes no trânsito de 2020 para 2030) não vai ser atingida nem em 2100″, afirmou.

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Prefeitura de São Paulo chegou a vetar a instalação de novos radares nas ruas e avenidas da capital em abril deste ano. Foto: JF Diorio / Estadão

A Prefeitura de São Paulo afirmou, via CET, que a maioria dos acidentes “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”. “Dentre as infrações, a que gera consequências mais graves é o excesso de velocidade”, disse a companhia.

A Prefeitura afirma que adotou medidas como a Faixa Azul, que “reduziu a gravidade de acidentes entre motociclistas”, implantou 700 frentes seguras e que proibiu a circulação de motos nas pistas expressas das marginais. Entre outras estratégias citadas estão a criação de Áreas Calmas, faixas de pedestres e aumento de travessia em cruzamentos da cidade.

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“O Município tem implementado uma série de medidas para evitar que ocorrências de trânsito façam vítimas e causem mortes, tornando o fluxo de trânsito cada vez mais seguro”, disse a CET no comunicado.

Prefeitura vetou instalação de novos radares em abril

Como o Estadão mostrou, em abril deste ano, a Prefeitura chegou a anunciar a compra de novos radares para a cidade e o aumento de 1.538 pontos de fiscalização eletrônica na cidade. Mas, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) recuou da medida e vetou a instalações dos novos equipamentos.

Na ocasião, Nunes determinou, por meio de decreto, que a implementação só deve ocorrer quando a iniciativa tiver a necessidade comprovada e que as ações de aprimoramento do trânsito devem ser implementadas por meio de medidas educativas - campanhas, palestras e cursos - e políticas para setor de mobilidade, como o Programa Faixa Azul.

Detran diz que adota medidas para tornar trânsito mais seguro

Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”.

Entre as medidas, o órgão cita 14 campanhas educativas desde 2023, incluindo um trabalho focado em um trânsito mais seguro durante o chamado Maio Amarelo, e também as operações Direção Segura Integrada (ODSI), feitas nas ruas para conscientizar os condutores sobre direção perigosa e o consumo de álcool.

O departamento afirma também que utilizou R$ 364,5 milhões do Fundo de Multas, arrecadado a partir das infrações, “em ações e aquisição de equipamentos” usados pelo Detran e pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para “policiamento ostensivo e preventivo do trânsito” nas cidades do Estado.

O Detran disse também, em nota, que foi criado o Sistema Estadual de Trânsito (Sistran), ferramenta usada para fomentar a organização do trânsito e as iniciativas de segurança viária nos municípios, um novo Infosiga, lançado no último mês de maio.

A cidade de São Paulo registrou aumento de mortes no trânsito entre janeiro e junho deste ano. Ao todo, foram 520 óbitos na capital paulista, segundo dados do Infosiga, o sistema de monitoramento de acidentes do governo estadual. Trata-se da maior marca desde 2015, quando o total de vítimas no primeiro semestre foi 598. Na comparação com o mesmo período do ano passado - 395 mortes - o aumento foi de 31,6%.

A Prefeitura de São Paulo afirma que a maioria dos sinistros de trânsito “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”, e que a administração municipal tem adotado medidas para evitar os acidentes nas ruas e avenidas da cidade. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”. (veja mais abaixo).

Cidade de São Paulo teve aumento na quantidade de mortes por acidente de trânsito no primeiro semestre deste ano. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Conforme o Infosiga, a maioria dos casos envolve motociclistas. O grupo representa 45,7% do total de mortes, com 236 vítimas. Na sequência, vêm pedestres, 37,2% (192 óbitos); pessoas em automóvel, 10,7% (55); ciclistas, 4,3% (22) e passageiros em ônibus e caminhão - que somam, juntos, 10 mortes.

Do perfil das vítimas, a grande maioria é composta por homens (83%), e a maior parte se concentra na faixa dos 20 a 29 anos. Foram 117 mortes neste recorte de idade, o que representa 24,3% do total - em 39 casos, as idades não foram disponibilizadas. Metade das vítimas (50%) era condutor; 36%, pedestres e 10%, passageiros - em 16 casos (3,1%), os dados não foram disponibilizados.

Do perfil dos acidentes, 82,5% aconteceram em vias municipais (429 casos) e 10,8% em rodovias. Em 35 casos (6,7%), a informação de onde o sinistro aconteceu não está disponível no Infosiga.

Em todo 2023, a capital registrou a maior quantidade de mortes desde 2015, com 928 mortes.

‘Retrocesso de 20 anos’, diz especialista

Horácio Augusto Figueira, engenheiro civil com mestrado em transportes e pesquisador na área de segurança do trânsito, lembra que os motociclistas já tinham um hábito comum de não parar no sinal vermelho, mas a situação piorou com a chegada dos aplicativos de delivery. “Em cruzamento com a semáforos, as motos não estão parando. De noite, então, é barbárie total.”

Segundo o pesquisador, na medida em que um motorista fura o semáforo, outros também passam a furar. “Os automóveis estão indo no mesmo barco. Eu vejo motoristas furando o semáforo de pedestre às 14h. A pessoa olha, vê que não tem ninguém, e atravessa”, diz. “Na minha opinião, a gente regrediu em 20 anos em termos de segurança no trânsito na cidade de São Paulo.”

Para mudar o cenário atual, ele defende algumas medidas, como o uso de ações educativas sobre o trânsito, fazer convênio com a Polícia Militar para colocar mais agentes na rua para fazer autuações e ampliar o contingente da CET (Companhia de Engenharia de Trafego) em até 5 mil profissionais.

No caso de condutores que desrespeitam as regras de trânsito enquanto trabalham, Horácio Figueira acha conveniente também dividir a responsabilidade com a empresa que os contratou, bloqueando os infratores do aplicativo por um tempo se necessário.

“Se continuar assim, a meta da ONU para 2030 (reduzir em 50% o número de mortes no trânsito de 2020 para 2030) não vai ser atingida nem em 2100″, afirmou.

Prefeitura de São Paulo chegou a vetar a instalação de novos radares nas ruas e avenidas da capital em abril deste ano. Foto: JF Diorio / Estadão

A Prefeitura de São Paulo afirmou, via CET, que a maioria dos acidentes “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”. “Dentre as infrações, a que gera consequências mais graves é o excesso de velocidade”, disse a companhia.

A Prefeitura afirma que adotou medidas como a Faixa Azul, que “reduziu a gravidade de acidentes entre motociclistas”, implantou 700 frentes seguras e que proibiu a circulação de motos nas pistas expressas das marginais. Entre outras estratégias citadas estão a criação de Áreas Calmas, faixas de pedestres e aumento de travessia em cruzamentos da cidade.

“O Município tem implementado uma série de medidas para evitar que ocorrências de trânsito façam vítimas e causem mortes, tornando o fluxo de trânsito cada vez mais seguro”, disse a CET no comunicado.

Prefeitura vetou instalação de novos radares em abril

Como o Estadão mostrou, em abril deste ano, a Prefeitura chegou a anunciar a compra de novos radares para a cidade e o aumento de 1.538 pontos de fiscalização eletrônica na cidade. Mas, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) recuou da medida e vetou a instalações dos novos equipamentos.

Na ocasião, Nunes determinou, por meio de decreto, que a implementação só deve ocorrer quando a iniciativa tiver a necessidade comprovada e que as ações de aprimoramento do trânsito devem ser implementadas por meio de medidas educativas - campanhas, palestras e cursos - e políticas para setor de mobilidade, como o Programa Faixa Azul.

Detran diz que adota medidas para tornar trânsito mais seguro

Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”.

Entre as medidas, o órgão cita 14 campanhas educativas desde 2023, incluindo um trabalho focado em um trânsito mais seguro durante o chamado Maio Amarelo, e também as operações Direção Segura Integrada (ODSI), feitas nas ruas para conscientizar os condutores sobre direção perigosa e o consumo de álcool.

O departamento afirma também que utilizou R$ 364,5 milhões do Fundo de Multas, arrecadado a partir das infrações, “em ações e aquisição de equipamentos” usados pelo Detran e pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para “policiamento ostensivo e preventivo do trânsito” nas cidades do Estado.

O Detran disse também, em nota, que foi criado o Sistema Estadual de Trânsito (Sistran), ferramenta usada para fomentar a organização do trânsito e as iniciativas de segurança viária nos municípios, um novo Infosiga, lançado no último mês de maio.

A cidade de São Paulo registrou aumento de mortes no trânsito entre janeiro e junho deste ano. Ao todo, foram 520 óbitos na capital paulista, segundo dados do Infosiga, o sistema de monitoramento de acidentes do governo estadual. Trata-se da maior marca desde 2015, quando o total de vítimas no primeiro semestre foi 598. Na comparação com o mesmo período do ano passado - 395 mortes - o aumento foi de 31,6%.

A Prefeitura de São Paulo afirma que a maioria dos sinistros de trânsito “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”, e que a administração municipal tem adotado medidas para evitar os acidentes nas ruas e avenidas da cidade. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”. (veja mais abaixo).

Cidade de São Paulo teve aumento na quantidade de mortes por acidente de trânsito no primeiro semestre deste ano. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Conforme o Infosiga, a maioria dos casos envolve motociclistas. O grupo representa 45,7% do total de mortes, com 236 vítimas. Na sequência, vêm pedestres, 37,2% (192 óbitos); pessoas em automóvel, 10,7% (55); ciclistas, 4,3% (22) e passageiros em ônibus e caminhão - que somam, juntos, 10 mortes.

Do perfil das vítimas, a grande maioria é composta por homens (83%), e a maior parte se concentra na faixa dos 20 a 29 anos. Foram 117 mortes neste recorte de idade, o que representa 24,3% do total - em 39 casos, as idades não foram disponibilizadas. Metade das vítimas (50%) era condutor; 36%, pedestres e 10%, passageiros - em 16 casos (3,1%), os dados não foram disponibilizados.

Do perfil dos acidentes, 82,5% aconteceram em vias municipais (429 casos) e 10,8% em rodovias. Em 35 casos (6,7%), a informação de onde o sinistro aconteceu não está disponível no Infosiga.

Em todo 2023, a capital registrou a maior quantidade de mortes desde 2015, com 928 mortes.

‘Retrocesso de 20 anos’, diz especialista

Horácio Augusto Figueira, engenheiro civil com mestrado em transportes e pesquisador na área de segurança do trânsito, lembra que os motociclistas já tinham um hábito comum de não parar no sinal vermelho, mas a situação piorou com a chegada dos aplicativos de delivery. “Em cruzamento com a semáforos, as motos não estão parando. De noite, então, é barbárie total.”

Segundo o pesquisador, na medida em que um motorista fura o semáforo, outros também passam a furar. “Os automóveis estão indo no mesmo barco. Eu vejo motoristas furando o semáforo de pedestre às 14h. A pessoa olha, vê que não tem ninguém, e atravessa”, diz. “Na minha opinião, a gente regrediu em 20 anos em termos de segurança no trânsito na cidade de São Paulo.”

Para mudar o cenário atual, ele defende algumas medidas, como o uso de ações educativas sobre o trânsito, fazer convênio com a Polícia Militar para colocar mais agentes na rua para fazer autuações e ampliar o contingente da CET (Companhia de Engenharia de Trafego) em até 5 mil profissionais.

No caso de condutores que desrespeitam as regras de trânsito enquanto trabalham, Horácio Figueira acha conveniente também dividir a responsabilidade com a empresa que os contratou, bloqueando os infratores do aplicativo por um tempo se necessário.

“Se continuar assim, a meta da ONU para 2030 (reduzir em 50% o número de mortes no trânsito de 2020 para 2030) não vai ser atingida nem em 2100″, afirmou.

Prefeitura de São Paulo chegou a vetar a instalação de novos radares nas ruas e avenidas da capital em abril deste ano. Foto: JF Diorio / Estadão

A Prefeitura de São Paulo afirmou, via CET, que a maioria dos acidentes “é resultado do desrespeito à sinalização e às leis de trânsito”. “Dentre as infrações, a que gera consequências mais graves é o excesso de velocidade”, disse a companhia.

A Prefeitura afirma que adotou medidas como a Faixa Azul, que “reduziu a gravidade de acidentes entre motociclistas”, implantou 700 frentes seguras e que proibiu a circulação de motos nas pistas expressas das marginais. Entre outras estratégias citadas estão a criação de Áreas Calmas, faixas de pedestres e aumento de travessia em cruzamentos da cidade.

“O Município tem implementado uma série de medidas para evitar que ocorrências de trânsito façam vítimas e causem mortes, tornando o fluxo de trânsito cada vez mais seguro”, disse a CET no comunicado.

Prefeitura vetou instalação de novos radares em abril

Como o Estadão mostrou, em abril deste ano, a Prefeitura chegou a anunciar a compra de novos radares para a cidade e o aumento de 1.538 pontos de fiscalização eletrônica na cidade. Mas, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) recuou da medida e vetou a instalações dos novos equipamentos.

Na ocasião, Nunes determinou, por meio de decreto, que a implementação só deve ocorrer quando a iniciativa tiver a necessidade comprovada e que as ações de aprimoramento do trânsito devem ser implementadas por meio de medidas educativas - campanhas, palestras e cursos - e políticas para setor de mobilidade, como o Programa Faixa Azul.

Detran diz que adota medidas para tornar trânsito mais seguro

Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) afirmou que desenvolve “constantemente políticas públicas que aumentem a segurança viária e conscientizem a população”.

Entre as medidas, o órgão cita 14 campanhas educativas desde 2023, incluindo um trabalho focado em um trânsito mais seguro durante o chamado Maio Amarelo, e também as operações Direção Segura Integrada (ODSI), feitas nas ruas para conscientizar os condutores sobre direção perigosa e o consumo de álcool.

O departamento afirma também que utilizou R$ 364,5 milhões do Fundo de Multas, arrecadado a partir das infrações, “em ações e aquisição de equipamentos” usados pelo Detran e pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para “policiamento ostensivo e preventivo do trânsito” nas cidades do Estado.

O Detran disse também, em nota, que foi criado o Sistema Estadual de Trânsito (Sistran), ferramenta usada para fomentar a organização do trânsito e as iniciativas de segurança viária nos municípios, um novo Infosiga, lançado no último mês de maio.

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