Cinema, estúdio de podcast, café: terraço do Edifício Martinelli passa para a iniciativa privada


Gestão do espaço ficará com o Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses.

A Prefeitura assinou na tarde desta sexta-feira, 16, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.

A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República, também no centro. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.

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Terraço do Edifício Martinelli passa para a gestão privada; assinatura da concessão ocorreu nesta sexta Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A expectativa é que nós possamos, idealmente, até o final do ano, começar a abrir em uma primeira fase”, disse Fábio Floriano, sócio-fundador do Grupo Tokyo. A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano.

“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, também sócio-fundador do grupo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria e uma loja no térreo, e restaurantes/cafés nos 25º e 26º andares (onde fica o terraço).

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Haverá também um museu sobre a história do edifício, inaugurado na década de 1930, e um espaço multiuso para a realização de eventos. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação – que vai abrigar um estúdio de podcast – no último andar (28º).

Cerimônia para assinatura do contrato de concessão do terraço do Edifício Martinelli reuniu dezenas de pessoas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“O objetivo de tudo que a gente está fazendo é trazer vida para o centro de São Paulo, desde cedo até a noite”, afirmou Passini. A ideia, para isso, é focar em diferentes públicos. “A gente vai ficar aberto todos os dias, e vai ficar aberto todos os períodos.”

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Um dos primeiros passos é instalar elevadores novos com excesso exclusivo aos andares mais altos. “Hoje o terraço não é 100% acessível. Nosso objetivo, e o objetivo da concessão, é transformá-lo em algo totalmente acessível a todos.”

Ainda estão previstos, no curto prazo, o restauro dos espaços concedidos e a instalação de vidros, de quase 3 metros de altura, por toda a área do terraço – a exemplo do que foi feito no mirante do Farol Santander, próximo dali. O objetivo é dar mais segurança aos visitantes.

Projeto conceitual feito pelo Grupo Tokyo; vidros devem ser instalados por toda a área do terraço Foto: Grupo Tokyo
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Grupo estuda ampliar dias de visitação gratuita

O edital prevê que o consórcio deve reservar ao menos um dia para a população visitar o terraço de forma gratuita. “Nós estamos trabalhando para tentar ter pelo menos dois dias, justamente para poder permitir que mais pessoas possam frequentar”, disse Fábio Floriano. “Estamos adequando o plano de negócios para tentar dobrar a capacidade prevista.”

Ao todo, são 2.570 m² de área concedida pelo período de 15 anos. A concessão possibilitará a retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade, o restauro de todos os espaços concedidos e a implantação de melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria.

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Concessão possibilitará retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade Foto: Grupo Tokyo

Em 2019, a Prefeitura lançou a primeira consulta pública sobre a concessão do Martinelli. O primeiro edital de licitação foi publicado em 2020, mas, a pedido do Tribunal de Contas do Município, foi suspenso para ajustes nas regras da concessão. O processo licitatório foi reaberto em 2022 e, após a análise da proposta comercial, o Grupo Tokyo foi anunciado como vencedor do certame em março deste ano.

A proposta comercial vencedora (de R$ 135 mil, a título de outorga fixa mensal) representou um ágio de 18% em relação ao valor previsto inicialmente no edital da concessão. O valor estimado do contrato é de R$ 61 milhões, segundo a Prefeitura.

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“São jovens empreendedores que já têm muito conhecimento nessa área do entretenimento, vão fazer toda a reestruturação, reformulação e reforma aqui do prédio”, disse o prefeito Ricardo Nunes. “Com certeza absoluta, será um local que vai ter muita visitação. É um grande ícone do turismo, da visitação na cidade de São Paulo.”

Projeto do Grupo Tokyo prevê focar em gastronomia, cultura, lazer e arte Foto: Grupo Tokyo

Questionado pelo Estadão sobre a segurança nos arredores, Nunes afirmou que a Prefeitura está reforçando o policiamento no centro por meio da Operação Delegada. “Nós tínhamos um convênio com o governo do Estado de 1,8 mil policiais militares. A gente praticamente dobrou isso, para 2,8 mil”, disse o prefeito.

O prefeito afirmou que 1 mil novos guardas civis metropolitanos (GCMs) também devem começar a atuar nas ruas a partir deste mês. “Na Virada Cultural a gente já teve um resultado muito positivo, uma redução muito grande em relação a crimes de oportunidade, furto, roubo”, disse. “A gente já conseguiu avançar bastante nesse quesito de segurança.”

A construção do Edifício Martinelli, projetado inicialmente para ter 12 andares, começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo.

Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses.

A Prefeitura assinou na tarde desta sexta-feira, 16, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.

A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República, também no centro. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.

Terraço do Edifício Martinelli passa para a gestão privada; assinatura da concessão ocorreu nesta sexta Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A expectativa é que nós possamos, idealmente, até o final do ano, começar a abrir em uma primeira fase”, disse Fábio Floriano, sócio-fundador do Grupo Tokyo. A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano.

“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, também sócio-fundador do grupo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria e uma loja no térreo, e restaurantes/cafés nos 25º e 26º andares (onde fica o terraço).

Haverá também um museu sobre a história do edifício, inaugurado na década de 1930, e um espaço multiuso para a realização de eventos. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação – que vai abrigar um estúdio de podcast – no último andar (28º).

Cerimônia para assinatura do contrato de concessão do terraço do Edifício Martinelli reuniu dezenas de pessoas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“O objetivo de tudo que a gente está fazendo é trazer vida para o centro de São Paulo, desde cedo até a noite”, afirmou Passini. A ideia, para isso, é focar em diferentes públicos. “A gente vai ficar aberto todos os dias, e vai ficar aberto todos os períodos.”

Um dos primeiros passos é instalar elevadores novos com excesso exclusivo aos andares mais altos. “Hoje o terraço não é 100% acessível. Nosso objetivo, e o objetivo da concessão, é transformá-lo em algo totalmente acessível a todos.”

Ainda estão previstos, no curto prazo, o restauro dos espaços concedidos e a instalação de vidros, de quase 3 metros de altura, por toda a área do terraço – a exemplo do que foi feito no mirante do Farol Santander, próximo dali. O objetivo é dar mais segurança aos visitantes.

Projeto conceitual feito pelo Grupo Tokyo; vidros devem ser instalados por toda a área do terraço Foto: Grupo Tokyo

Grupo estuda ampliar dias de visitação gratuita

O edital prevê que o consórcio deve reservar ao menos um dia para a população visitar o terraço de forma gratuita. “Nós estamos trabalhando para tentar ter pelo menos dois dias, justamente para poder permitir que mais pessoas possam frequentar”, disse Fábio Floriano. “Estamos adequando o plano de negócios para tentar dobrar a capacidade prevista.”

Ao todo, são 2.570 m² de área concedida pelo período de 15 anos. A concessão possibilitará a retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade, o restauro de todos os espaços concedidos e a implantação de melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria.

Concessão possibilitará retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade Foto: Grupo Tokyo

Em 2019, a Prefeitura lançou a primeira consulta pública sobre a concessão do Martinelli. O primeiro edital de licitação foi publicado em 2020, mas, a pedido do Tribunal de Contas do Município, foi suspenso para ajustes nas regras da concessão. O processo licitatório foi reaberto em 2022 e, após a análise da proposta comercial, o Grupo Tokyo foi anunciado como vencedor do certame em março deste ano.

A proposta comercial vencedora (de R$ 135 mil, a título de outorga fixa mensal) representou um ágio de 18% em relação ao valor previsto inicialmente no edital da concessão. O valor estimado do contrato é de R$ 61 milhões, segundo a Prefeitura.

“São jovens empreendedores que já têm muito conhecimento nessa área do entretenimento, vão fazer toda a reestruturação, reformulação e reforma aqui do prédio”, disse o prefeito Ricardo Nunes. “Com certeza absoluta, será um local que vai ter muita visitação. É um grande ícone do turismo, da visitação na cidade de São Paulo.”

Projeto do Grupo Tokyo prevê focar em gastronomia, cultura, lazer e arte Foto: Grupo Tokyo

Questionado pelo Estadão sobre a segurança nos arredores, Nunes afirmou que a Prefeitura está reforçando o policiamento no centro por meio da Operação Delegada. “Nós tínhamos um convênio com o governo do Estado de 1,8 mil policiais militares. A gente praticamente dobrou isso, para 2,8 mil”, disse o prefeito.

O prefeito afirmou que 1 mil novos guardas civis metropolitanos (GCMs) também devem começar a atuar nas ruas a partir deste mês. “Na Virada Cultural a gente já teve um resultado muito positivo, uma redução muito grande em relação a crimes de oportunidade, furto, roubo”, disse. “A gente já conseguiu avançar bastante nesse quesito de segurança.”

A construção do Edifício Martinelli, projetado inicialmente para ter 12 andares, começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo.

Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses.

A Prefeitura assinou na tarde desta sexta-feira, 16, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.

A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República, também no centro. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.

Terraço do Edifício Martinelli passa para a gestão privada; assinatura da concessão ocorreu nesta sexta Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A expectativa é que nós possamos, idealmente, até o final do ano, começar a abrir em uma primeira fase”, disse Fábio Floriano, sócio-fundador do Grupo Tokyo. A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano.

“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, também sócio-fundador do grupo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria e uma loja no térreo, e restaurantes/cafés nos 25º e 26º andares (onde fica o terraço).

Haverá também um museu sobre a história do edifício, inaugurado na década de 1930, e um espaço multiuso para a realização de eventos. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação – que vai abrigar um estúdio de podcast – no último andar (28º).

Cerimônia para assinatura do contrato de concessão do terraço do Edifício Martinelli reuniu dezenas de pessoas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“O objetivo de tudo que a gente está fazendo é trazer vida para o centro de São Paulo, desde cedo até a noite”, afirmou Passini. A ideia, para isso, é focar em diferentes públicos. “A gente vai ficar aberto todos os dias, e vai ficar aberto todos os períodos.”

Um dos primeiros passos é instalar elevadores novos com excesso exclusivo aos andares mais altos. “Hoje o terraço não é 100% acessível. Nosso objetivo, e o objetivo da concessão, é transformá-lo em algo totalmente acessível a todos.”

Ainda estão previstos, no curto prazo, o restauro dos espaços concedidos e a instalação de vidros, de quase 3 metros de altura, por toda a área do terraço – a exemplo do que foi feito no mirante do Farol Santander, próximo dali. O objetivo é dar mais segurança aos visitantes.

Projeto conceitual feito pelo Grupo Tokyo; vidros devem ser instalados por toda a área do terraço Foto: Grupo Tokyo

Grupo estuda ampliar dias de visitação gratuita

O edital prevê que o consórcio deve reservar ao menos um dia para a população visitar o terraço de forma gratuita. “Nós estamos trabalhando para tentar ter pelo menos dois dias, justamente para poder permitir que mais pessoas possam frequentar”, disse Fábio Floriano. “Estamos adequando o plano de negócios para tentar dobrar a capacidade prevista.”

Ao todo, são 2.570 m² de área concedida pelo período de 15 anos. A concessão possibilitará a retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade, o restauro de todos os espaços concedidos e a implantação de melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria.

Concessão possibilitará retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade Foto: Grupo Tokyo

Em 2019, a Prefeitura lançou a primeira consulta pública sobre a concessão do Martinelli. O primeiro edital de licitação foi publicado em 2020, mas, a pedido do Tribunal de Contas do Município, foi suspenso para ajustes nas regras da concessão. O processo licitatório foi reaberto em 2022 e, após a análise da proposta comercial, o Grupo Tokyo foi anunciado como vencedor do certame em março deste ano.

A proposta comercial vencedora (de R$ 135 mil, a título de outorga fixa mensal) representou um ágio de 18% em relação ao valor previsto inicialmente no edital da concessão. O valor estimado do contrato é de R$ 61 milhões, segundo a Prefeitura.

“São jovens empreendedores que já têm muito conhecimento nessa área do entretenimento, vão fazer toda a reestruturação, reformulação e reforma aqui do prédio”, disse o prefeito Ricardo Nunes. “Com certeza absoluta, será um local que vai ter muita visitação. É um grande ícone do turismo, da visitação na cidade de São Paulo.”

Projeto do Grupo Tokyo prevê focar em gastronomia, cultura, lazer e arte Foto: Grupo Tokyo

Questionado pelo Estadão sobre a segurança nos arredores, Nunes afirmou que a Prefeitura está reforçando o policiamento no centro por meio da Operação Delegada. “Nós tínhamos um convênio com o governo do Estado de 1,8 mil policiais militares. A gente praticamente dobrou isso, para 2,8 mil”, disse o prefeito.

O prefeito afirmou que 1 mil novos guardas civis metropolitanos (GCMs) também devem começar a atuar nas ruas a partir deste mês. “Na Virada Cultural a gente já teve um resultado muito positivo, uma redução muito grande em relação a crimes de oportunidade, furto, roubo”, disse. “A gente já conseguiu avançar bastante nesse quesito de segurança.”

A construção do Edifício Martinelli, projetado inicialmente para ter 12 andares, começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo.

Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses.

A Prefeitura assinou na tarde desta sexta-feira, 16, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.

A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República, também no centro. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.

Terraço do Edifício Martinelli passa para a gestão privada; assinatura da concessão ocorreu nesta sexta Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A expectativa é que nós possamos, idealmente, até o final do ano, começar a abrir em uma primeira fase”, disse Fábio Floriano, sócio-fundador do Grupo Tokyo. A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano.

“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, também sócio-fundador do grupo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria e uma loja no térreo, e restaurantes/cafés nos 25º e 26º andares (onde fica o terraço).

Haverá também um museu sobre a história do edifício, inaugurado na década de 1930, e um espaço multiuso para a realização de eventos. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação – que vai abrigar um estúdio de podcast – no último andar (28º).

Cerimônia para assinatura do contrato de concessão do terraço do Edifício Martinelli reuniu dezenas de pessoas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“O objetivo de tudo que a gente está fazendo é trazer vida para o centro de São Paulo, desde cedo até a noite”, afirmou Passini. A ideia, para isso, é focar em diferentes públicos. “A gente vai ficar aberto todos os dias, e vai ficar aberto todos os períodos.”

Um dos primeiros passos é instalar elevadores novos com excesso exclusivo aos andares mais altos. “Hoje o terraço não é 100% acessível. Nosso objetivo, e o objetivo da concessão, é transformá-lo em algo totalmente acessível a todos.”

Ainda estão previstos, no curto prazo, o restauro dos espaços concedidos e a instalação de vidros, de quase 3 metros de altura, por toda a área do terraço – a exemplo do que foi feito no mirante do Farol Santander, próximo dali. O objetivo é dar mais segurança aos visitantes.

Projeto conceitual feito pelo Grupo Tokyo; vidros devem ser instalados por toda a área do terraço Foto: Grupo Tokyo

Grupo estuda ampliar dias de visitação gratuita

O edital prevê que o consórcio deve reservar ao menos um dia para a população visitar o terraço de forma gratuita. “Nós estamos trabalhando para tentar ter pelo menos dois dias, justamente para poder permitir que mais pessoas possam frequentar”, disse Fábio Floriano. “Estamos adequando o plano de negócios para tentar dobrar a capacidade prevista.”

Ao todo, são 2.570 m² de área concedida pelo período de 15 anos. A concessão possibilitará a retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade, o restauro de todos os espaços concedidos e a implantação de melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria.

Concessão possibilitará retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade Foto: Grupo Tokyo

Em 2019, a Prefeitura lançou a primeira consulta pública sobre a concessão do Martinelli. O primeiro edital de licitação foi publicado em 2020, mas, a pedido do Tribunal de Contas do Município, foi suspenso para ajustes nas regras da concessão. O processo licitatório foi reaberto em 2022 e, após a análise da proposta comercial, o Grupo Tokyo foi anunciado como vencedor do certame em março deste ano.

A proposta comercial vencedora (de R$ 135 mil, a título de outorga fixa mensal) representou um ágio de 18% em relação ao valor previsto inicialmente no edital da concessão. O valor estimado do contrato é de R$ 61 milhões, segundo a Prefeitura.

“São jovens empreendedores que já têm muito conhecimento nessa área do entretenimento, vão fazer toda a reestruturação, reformulação e reforma aqui do prédio”, disse o prefeito Ricardo Nunes. “Com certeza absoluta, será um local que vai ter muita visitação. É um grande ícone do turismo, da visitação na cidade de São Paulo.”

Projeto do Grupo Tokyo prevê focar em gastronomia, cultura, lazer e arte Foto: Grupo Tokyo

Questionado pelo Estadão sobre a segurança nos arredores, Nunes afirmou que a Prefeitura está reforçando o policiamento no centro por meio da Operação Delegada. “Nós tínhamos um convênio com o governo do Estado de 1,8 mil policiais militares. A gente praticamente dobrou isso, para 2,8 mil”, disse o prefeito.

O prefeito afirmou que 1 mil novos guardas civis metropolitanos (GCMs) também devem começar a atuar nas ruas a partir deste mês. “Na Virada Cultural a gente já teve um resultado muito positivo, uma redução muito grande em relação a crimes de oportunidade, furto, roubo”, disse. “A gente já conseguiu avançar bastante nesse quesito de segurança.”

A construção do Edifício Martinelli, projetado inicialmente para ter 12 andares, começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo.

Bar e cinema no subsolo, cafés e restaurantes com vista para o terraço, estúdio de podcast no último andar. O Edifício Martinelli, considerado o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, deve contar com novidades nos próximos meses.

A Prefeitura assinou na tarde desta sexta-feira, 16, o contrato de concessão para passar a gestão dos quatro últimos andares do edifício, além de uma sala no térreo e o subsolo, para a iniciativa privada por um período de 15 anos.

A partir de agora, a gestão desses espaços fica por conta do Grupo Tokyo, conhecido por comandar uma boate de mesmo nome na região da República, também no centro. A previsão é receber cerca de um milhão de pessoas por ano.

Terraço do Edifício Martinelli passa para a gestão privada; assinatura da concessão ocorreu nesta sexta Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A expectativa é que nós possamos, idealmente, até o final do ano, começar a abrir em uma primeira fase”, disse Fábio Floriano, sócio-fundador do Grupo Tokyo. A ideia é iniciar pelo terraço e ampliar as atrações de forma gradativa, até abrir todos os espaços em até um ano.

“Nosso projeto prevê gastronomia, cultura, lazer e arte”, disse Junior Passini, também sócio-fundador do grupo. Entre as novas atrações, o Edifício Martinelli deve abrigar um bar e um cinema no subsolo, uma bilheteria e uma loja no térreo, e restaurantes/cafés nos 25º e 26º andares (onde fica o terraço).

Haverá também um museu sobre a história do edifício, inaugurado na década de 1930, e um espaço multiuso para a realização de eventos. Além de observatórios nos patamares mais altos e um espaço de criação – que vai abrigar um estúdio de podcast – no último andar (28º).

Cerimônia para assinatura do contrato de concessão do terraço do Edifício Martinelli reuniu dezenas de pessoas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“O objetivo de tudo que a gente está fazendo é trazer vida para o centro de São Paulo, desde cedo até a noite”, afirmou Passini. A ideia, para isso, é focar em diferentes públicos. “A gente vai ficar aberto todos os dias, e vai ficar aberto todos os períodos.”

Um dos primeiros passos é instalar elevadores novos com excesso exclusivo aos andares mais altos. “Hoje o terraço não é 100% acessível. Nosso objetivo, e o objetivo da concessão, é transformá-lo em algo totalmente acessível a todos.”

Ainda estão previstos, no curto prazo, o restauro dos espaços concedidos e a instalação de vidros, de quase 3 metros de altura, por toda a área do terraço – a exemplo do que foi feito no mirante do Farol Santander, próximo dali. O objetivo é dar mais segurança aos visitantes.

Projeto conceitual feito pelo Grupo Tokyo; vidros devem ser instalados por toda a área do terraço Foto: Grupo Tokyo

Grupo estuda ampliar dias de visitação gratuita

O edital prevê que o consórcio deve reservar ao menos um dia para a população visitar o terraço de forma gratuita. “Nós estamos trabalhando para tentar ter pelo menos dois dias, justamente para poder permitir que mais pessoas possam frequentar”, disse Fábio Floriano. “Estamos adequando o plano de negócios para tentar dobrar a capacidade prevista.”

Ao todo, são 2.570 m² de área concedida pelo período de 15 anos. A concessão possibilitará a retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade, o restauro de todos os espaços concedidos e a implantação de melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria.

Concessão possibilitará retomada das visitações públicas à cobertura com vista de 360º da cidade Foto: Grupo Tokyo

Em 2019, a Prefeitura lançou a primeira consulta pública sobre a concessão do Martinelli. O primeiro edital de licitação foi publicado em 2020, mas, a pedido do Tribunal de Contas do Município, foi suspenso para ajustes nas regras da concessão. O processo licitatório foi reaberto em 2022 e, após a análise da proposta comercial, o Grupo Tokyo foi anunciado como vencedor do certame em março deste ano.

A proposta comercial vencedora (de R$ 135 mil, a título de outorga fixa mensal) representou um ágio de 18% em relação ao valor previsto inicialmente no edital da concessão. O valor estimado do contrato é de R$ 61 milhões, segundo a Prefeitura.

“São jovens empreendedores que já têm muito conhecimento nessa área do entretenimento, vão fazer toda a reestruturação, reformulação e reforma aqui do prédio”, disse o prefeito Ricardo Nunes. “Com certeza absoluta, será um local que vai ter muita visitação. É um grande ícone do turismo, da visitação na cidade de São Paulo.”

Projeto do Grupo Tokyo prevê focar em gastronomia, cultura, lazer e arte Foto: Grupo Tokyo

Questionado pelo Estadão sobre a segurança nos arredores, Nunes afirmou que a Prefeitura está reforçando o policiamento no centro por meio da Operação Delegada. “Nós tínhamos um convênio com o governo do Estado de 1,8 mil policiais militares. A gente praticamente dobrou isso, para 2,8 mil”, disse o prefeito.

O prefeito afirmou que 1 mil novos guardas civis metropolitanos (GCMs) também devem começar a atuar nas ruas a partir deste mês. “Na Virada Cultural a gente já teve um resultado muito positivo, uma redução muito grande em relação a crimes de oportunidade, furto, roubo”, disse. “A gente já conseguiu avançar bastante nesse quesito de segurança.”

A construção do Edifício Martinelli, projetado inicialmente para ter 12 andares, começou em 1924. O autor do projeto foi o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena. Na década de 1930, o prédio, com mais de 20 andares, já era o primeiro arranha-céu de São Paulo. Em 1975, o Martinelli foi desapropriado pela Prefeitura, restaurado e reinaugurado em 1979. Atualmente, é sede de diversos órgãos municipais, como as secretarias de Habitação, Subprefeituras e Urbanismo e Licenciamento, além da São Paulo Urbanismo.

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