Clube Banespa usa estratégia fora dos tribunais para evitar despejo em disputa com Santander


Espaço disputa permanência em sede da Avenida Santo Amaro, na zona sul de São Paulo

Por Priscila Mengue

Com mais de 90 anos de história, o Esporte Clube Banespa tem buscado uma estratégia adicional para dificultar a saída da sede em meio a uma disputa com o Santander: o pedido de tombamento. A instituição da zona sul de São Paulo já tinha um pedido aberto há seis anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas agora está com uma possibilidade de obter decisão favorável no âmbito municipal.

O grupo Santander é contrário ao eventual tombamento. Em nota ao Estadão, respondeu que acompanha a análise dos órgãos competentes. “Independentemente destas avaliações, a área é de propriedade do banco e será devolvida ao fim do contrato de comodato vigente, ou antes, caso a Justiça assim o determine. O processo ajuizado para retomada do imóvel busca demonstrar o não cumprimento de condições contratuais por parte do clube”, completou.

Esporte Clube Banespa, localizado na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão
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A solicitação não envolve apenas o tombamento tradicional. Há também outra de “tombamento de uso”, quando o tipo de atividade precisa ser preservado, chamado de Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC).

O clube apresentou um abaixo-assinado com cerca de 700 apoiadores, um livro e o parecer de um escritório de arquitetura especializado, remetidos no ano passado. Hoje, essa classificação é preliminarmente instituída ao Cine Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, bar Ó do Borogodó e Santa Marina Atlético Clube.

Por enquanto, a solicitação de um tombamento arquitetônico e ambiental do clube não tem previsão para a votação pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Já o enquadramento como Zepec-APC chegou a ser pautado na reunião de quinta-feira, 4, mas um dos conselheiros — o vereador Rodrigo Goulart (PSD), favorável à permanência do clube — pediu vistas.

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A comissão especializada em Zepec-APC na Prefeitura foi unanimemente contrária ao “tombamento de uso”. “Embora seja notável a caracterização histórica da atividade esportiva, não encontramos atributos culturais relevantes que fundamentem sua caracterização como instituição cultural”, diz a avaliação da arquiteta relatora do processo no comitê. A decisão final é, porém, do Conpresp.

Por outro lado, o documento técnico apresentado defende, contudo, a abertura de um estudo de tombamento ambiental e arquitetônico do clube. Se aprovado, implicaria na determinação da preservação do espaço durante o período de desenvolvimento de um estudo aprofundado e posterior apreciação definitiva pelo Conpresp.

Esse processo pode levar de meses até alguns anos e, nesse período, é preciso obter aval técnico para alterações no espaço. Não é necessário, contudo, que essa preservação seja feita pelo Banespa.

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Permanência do clube está em disputa judicial Foto: Taba Benedicto/Estadão

O clube ocupa 68 mil m², dos quais cerca 60 mil m² pertencem ao Santander. As atividades começaram no local na década de 1930, onde havia a antiga Chácara São João, remanescente da primeira divisão fundiária daquele entorno, antes no então município de Santo Amaro.

“A antiga Chácara São João (...) e a Chácara Alfomares, são os dois últimos remanescentes da ocupação primitiva do bairro do Alto da Boa Vista e da Chácara Santo Antônio, que, dada as intensas transformações recentes, sequer preservam as características de sua ocupação urbana primitiva”, diz um trecho de uma avaliação de técnicos da Prefeitura.

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A análise preliminar destacou outros clubes tombados na cidade, como o Esperia, a Sociedade Harmonia de Tênis, o Paineiras do Morumby e o Athletico Paulistano. Além disso, pontua que o Banespa é um “exemplar da arquitetura pública, de linguagem e caráter definidos, largamente aplicada na cidade e no Estado pelo Banco Banespa, na implantação de suas agências – (...) que se encontram em franco desaparecimento na cidade”.

O clube está em uma disputa judicial com o Santander — o qual alega o descumprimento de um acordo, o que é negado pela entidade. O Banespa é conhecido pelo histórico nos esportes, especialmente no vôlei.

Com mais de 90 anos de história, o Esporte Clube Banespa tem buscado uma estratégia adicional para dificultar a saída da sede em meio a uma disputa com o Santander: o pedido de tombamento. A instituição da zona sul de São Paulo já tinha um pedido aberto há seis anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas agora está com uma possibilidade de obter decisão favorável no âmbito municipal.

O grupo Santander é contrário ao eventual tombamento. Em nota ao Estadão, respondeu que acompanha a análise dos órgãos competentes. “Independentemente destas avaliações, a área é de propriedade do banco e será devolvida ao fim do contrato de comodato vigente, ou antes, caso a Justiça assim o determine. O processo ajuizado para retomada do imóvel busca demonstrar o não cumprimento de condições contratuais por parte do clube”, completou.

Esporte Clube Banespa, localizado na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

A solicitação não envolve apenas o tombamento tradicional. Há também outra de “tombamento de uso”, quando o tipo de atividade precisa ser preservado, chamado de Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC).

O clube apresentou um abaixo-assinado com cerca de 700 apoiadores, um livro e o parecer de um escritório de arquitetura especializado, remetidos no ano passado. Hoje, essa classificação é preliminarmente instituída ao Cine Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, bar Ó do Borogodó e Santa Marina Atlético Clube.

Por enquanto, a solicitação de um tombamento arquitetônico e ambiental do clube não tem previsão para a votação pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Já o enquadramento como Zepec-APC chegou a ser pautado na reunião de quinta-feira, 4, mas um dos conselheiros — o vereador Rodrigo Goulart (PSD), favorável à permanência do clube — pediu vistas.

A comissão especializada em Zepec-APC na Prefeitura foi unanimemente contrária ao “tombamento de uso”. “Embora seja notável a caracterização histórica da atividade esportiva, não encontramos atributos culturais relevantes que fundamentem sua caracterização como instituição cultural”, diz a avaliação da arquiteta relatora do processo no comitê. A decisão final é, porém, do Conpresp.

Por outro lado, o documento técnico apresentado defende, contudo, a abertura de um estudo de tombamento ambiental e arquitetônico do clube. Se aprovado, implicaria na determinação da preservação do espaço durante o período de desenvolvimento de um estudo aprofundado e posterior apreciação definitiva pelo Conpresp.

Esse processo pode levar de meses até alguns anos e, nesse período, é preciso obter aval técnico para alterações no espaço. Não é necessário, contudo, que essa preservação seja feita pelo Banespa.

Permanência do clube está em disputa judicial Foto: Taba Benedicto/Estadão

O clube ocupa 68 mil m², dos quais cerca 60 mil m² pertencem ao Santander. As atividades começaram no local na década de 1930, onde havia a antiga Chácara São João, remanescente da primeira divisão fundiária daquele entorno, antes no então município de Santo Amaro.

“A antiga Chácara São João (...) e a Chácara Alfomares, são os dois últimos remanescentes da ocupação primitiva do bairro do Alto da Boa Vista e da Chácara Santo Antônio, que, dada as intensas transformações recentes, sequer preservam as características de sua ocupação urbana primitiva”, diz um trecho de uma avaliação de técnicos da Prefeitura.

A análise preliminar destacou outros clubes tombados na cidade, como o Esperia, a Sociedade Harmonia de Tênis, o Paineiras do Morumby e o Athletico Paulistano. Além disso, pontua que o Banespa é um “exemplar da arquitetura pública, de linguagem e caráter definidos, largamente aplicada na cidade e no Estado pelo Banco Banespa, na implantação de suas agências – (...) que se encontram em franco desaparecimento na cidade”.

O clube está em uma disputa judicial com o Santander — o qual alega o descumprimento de um acordo, o que é negado pela entidade. O Banespa é conhecido pelo histórico nos esportes, especialmente no vôlei.

Com mais de 90 anos de história, o Esporte Clube Banespa tem buscado uma estratégia adicional para dificultar a saída da sede em meio a uma disputa com o Santander: o pedido de tombamento. A instituição da zona sul de São Paulo já tinha um pedido aberto há seis anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas agora está com uma possibilidade de obter decisão favorável no âmbito municipal.

O grupo Santander é contrário ao eventual tombamento. Em nota ao Estadão, respondeu que acompanha a análise dos órgãos competentes. “Independentemente destas avaliações, a área é de propriedade do banco e será devolvida ao fim do contrato de comodato vigente, ou antes, caso a Justiça assim o determine. O processo ajuizado para retomada do imóvel busca demonstrar o não cumprimento de condições contratuais por parte do clube”, completou.

Esporte Clube Banespa, localizado na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

A solicitação não envolve apenas o tombamento tradicional. Há também outra de “tombamento de uso”, quando o tipo de atividade precisa ser preservado, chamado de Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC).

O clube apresentou um abaixo-assinado com cerca de 700 apoiadores, um livro e o parecer de um escritório de arquitetura especializado, remetidos no ano passado. Hoje, essa classificação é preliminarmente instituída ao Cine Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, bar Ó do Borogodó e Santa Marina Atlético Clube.

Por enquanto, a solicitação de um tombamento arquitetônico e ambiental do clube não tem previsão para a votação pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Já o enquadramento como Zepec-APC chegou a ser pautado na reunião de quinta-feira, 4, mas um dos conselheiros — o vereador Rodrigo Goulart (PSD), favorável à permanência do clube — pediu vistas.

A comissão especializada em Zepec-APC na Prefeitura foi unanimemente contrária ao “tombamento de uso”. “Embora seja notável a caracterização histórica da atividade esportiva, não encontramos atributos culturais relevantes que fundamentem sua caracterização como instituição cultural”, diz a avaliação da arquiteta relatora do processo no comitê. A decisão final é, porém, do Conpresp.

Por outro lado, o documento técnico apresentado defende, contudo, a abertura de um estudo de tombamento ambiental e arquitetônico do clube. Se aprovado, implicaria na determinação da preservação do espaço durante o período de desenvolvimento de um estudo aprofundado e posterior apreciação definitiva pelo Conpresp.

Esse processo pode levar de meses até alguns anos e, nesse período, é preciso obter aval técnico para alterações no espaço. Não é necessário, contudo, que essa preservação seja feita pelo Banespa.

Permanência do clube está em disputa judicial Foto: Taba Benedicto/Estadão

O clube ocupa 68 mil m², dos quais cerca 60 mil m² pertencem ao Santander. As atividades começaram no local na década de 1930, onde havia a antiga Chácara São João, remanescente da primeira divisão fundiária daquele entorno, antes no então município de Santo Amaro.

“A antiga Chácara São João (...) e a Chácara Alfomares, são os dois últimos remanescentes da ocupação primitiva do bairro do Alto da Boa Vista e da Chácara Santo Antônio, que, dada as intensas transformações recentes, sequer preservam as características de sua ocupação urbana primitiva”, diz um trecho de uma avaliação de técnicos da Prefeitura.

A análise preliminar destacou outros clubes tombados na cidade, como o Esperia, a Sociedade Harmonia de Tênis, o Paineiras do Morumby e o Athletico Paulistano. Além disso, pontua que o Banespa é um “exemplar da arquitetura pública, de linguagem e caráter definidos, largamente aplicada na cidade e no Estado pelo Banco Banespa, na implantação de suas agências – (...) que se encontram em franco desaparecimento na cidade”.

O clube está em uma disputa judicial com o Santander — o qual alega o descumprimento de um acordo, o que é negado pela entidade. O Banespa é conhecido pelo histórico nos esportes, especialmente no vôlei.

Com mais de 90 anos de história, o Esporte Clube Banespa tem buscado uma estratégia adicional para dificultar a saída da sede em meio a uma disputa com o Santander: o pedido de tombamento. A instituição da zona sul de São Paulo já tinha um pedido aberto há seis anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas agora está com uma possibilidade de obter decisão favorável no âmbito municipal.

O grupo Santander é contrário ao eventual tombamento. Em nota ao Estadão, respondeu que acompanha a análise dos órgãos competentes. “Independentemente destas avaliações, a área é de propriedade do banco e será devolvida ao fim do contrato de comodato vigente, ou antes, caso a Justiça assim o determine. O processo ajuizado para retomada do imóvel busca demonstrar o não cumprimento de condições contratuais por parte do clube”, completou.

Esporte Clube Banespa, localizado na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

A solicitação não envolve apenas o tombamento tradicional. Há também outra de “tombamento de uso”, quando o tipo de atividade precisa ser preservado, chamado de Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC).

O clube apresentou um abaixo-assinado com cerca de 700 apoiadores, um livro e o parecer de um escritório de arquitetura especializado, remetidos no ano passado. Hoje, essa classificação é preliminarmente instituída ao Cine Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, bar Ó do Borogodó e Santa Marina Atlético Clube.

Por enquanto, a solicitação de um tombamento arquitetônico e ambiental do clube não tem previsão para a votação pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Já o enquadramento como Zepec-APC chegou a ser pautado na reunião de quinta-feira, 4, mas um dos conselheiros — o vereador Rodrigo Goulart (PSD), favorável à permanência do clube — pediu vistas.

A comissão especializada em Zepec-APC na Prefeitura foi unanimemente contrária ao “tombamento de uso”. “Embora seja notável a caracterização histórica da atividade esportiva, não encontramos atributos culturais relevantes que fundamentem sua caracterização como instituição cultural”, diz a avaliação da arquiteta relatora do processo no comitê. A decisão final é, porém, do Conpresp.

Por outro lado, o documento técnico apresentado defende, contudo, a abertura de um estudo de tombamento ambiental e arquitetônico do clube. Se aprovado, implicaria na determinação da preservação do espaço durante o período de desenvolvimento de um estudo aprofundado e posterior apreciação definitiva pelo Conpresp.

Esse processo pode levar de meses até alguns anos e, nesse período, é preciso obter aval técnico para alterações no espaço. Não é necessário, contudo, que essa preservação seja feita pelo Banespa.

Permanência do clube está em disputa judicial Foto: Taba Benedicto/Estadão

O clube ocupa 68 mil m², dos quais cerca 60 mil m² pertencem ao Santander. As atividades começaram no local na década de 1930, onde havia a antiga Chácara São João, remanescente da primeira divisão fundiária daquele entorno, antes no então município de Santo Amaro.

“A antiga Chácara São João (...) e a Chácara Alfomares, são os dois últimos remanescentes da ocupação primitiva do bairro do Alto da Boa Vista e da Chácara Santo Antônio, que, dada as intensas transformações recentes, sequer preservam as características de sua ocupação urbana primitiva”, diz um trecho de uma avaliação de técnicos da Prefeitura.

A análise preliminar destacou outros clubes tombados na cidade, como o Esperia, a Sociedade Harmonia de Tênis, o Paineiras do Morumby e o Athletico Paulistano. Além disso, pontua que o Banespa é um “exemplar da arquitetura pública, de linguagem e caráter definidos, largamente aplicada na cidade e no Estado pelo Banco Banespa, na implantação de suas agências – (...) que se encontram em franco desaparecimento na cidade”.

O clube está em uma disputa judicial com o Santander — o qual alega o descumprimento de um acordo, o que é negado pela entidade. O Banespa é conhecido pelo histórico nos esportes, especialmente no vôlei.

Com mais de 90 anos de história, o Esporte Clube Banespa tem buscado uma estratégia adicional para dificultar a saída da sede em meio a uma disputa com o Santander: o pedido de tombamento. A instituição da zona sul de São Paulo já tinha um pedido aberto há seis anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas agora está com uma possibilidade de obter decisão favorável no âmbito municipal.

O grupo Santander é contrário ao eventual tombamento. Em nota ao Estadão, respondeu que acompanha a análise dos órgãos competentes. “Independentemente destas avaliações, a área é de propriedade do banco e será devolvida ao fim do contrato de comodato vigente, ou antes, caso a Justiça assim o determine. O processo ajuizado para retomada do imóvel busca demonstrar o não cumprimento de condições contratuais por parte do clube”, completou.

Esporte Clube Banespa, localizado na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

A solicitação não envolve apenas o tombamento tradicional. Há também outra de “tombamento de uso”, quando o tipo de atividade precisa ser preservado, chamado de Zona Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC).

O clube apresentou um abaixo-assinado com cerca de 700 apoiadores, um livro e o parecer de um escritório de arquitetura especializado, remetidos no ano passado. Hoje, essa classificação é preliminarmente instituída ao Cine Belas Artes, Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, bar Ó do Borogodó e Santa Marina Atlético Clube.

Por enquanto, a solicitação de um tombamento arquitetônico e ambiental do clube não tem previsão para a votação pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Já o enquadramento como Zepec-APC chegou a ser pautado na reunião de quinta-feira, 4, mas um dos conselheiros — o vereador Rodrigo Goulart (PSD), favorável à permanência do clube — pediu vistas.

A comissão especializada em Zepec-APC na Prefeitura foi unanimemente contrária ao “tombamento de uso”. “Embora seja notável a caracterização histórica da atividade esportiva, não encontramos atributos culturais relevantes que fundamentem sua caracterização como instituição cultural”, diz a avaliação da arquiteta relatora do processo no comitê. A decisão final é, porém, do Conpresp.

Por outro lado, o documento técnico apresentado defende, contudo, a abertura de um estudo de tombamento ambiental e arquitetônico do clube. Se aprovado, implicaria na determinação da preservação do espaço durante o período de desenvolvimento de um estudo aprofundado e posterior apreciação definitiva pelo Conpresp.

Esse processo pode levar de meses até alguns anos e, nesse período, é preciso obter aval técnico para alterações no espaço. Não é necessário, contudo, que essa preservação seja feita pelo Banespa.

Permanência do clube está em disputa judicial Foto: Taba Benedicto/Estadão

O clube ocupa 68 mil m², dos quais cerca 60 mil m² pertencem ao Santander. As atividades começaram no local na década de 1930, onde havia a antiga Chácara São João, remanescente da primeira divisão fundiária daquele entorno, antes no então município de Santo Amaro.

“A antiga Chácara São João (...) e a Chácara Alfomares, são os dois últimos remanescentes da ocupação primitiva do bairro do Alto da Boa Vista e da Chácara Santo Antônio, que, dada as intensas transformações recentes, sequer preservam as características de sua ocupação urbana primitiva”, diz um trecho de uma avaliação de técnicos da Prefeitura.

A análise preliminar destacou outros clubes tombados na cidade, como o Esperia, a Sociedade Harmonia de Tênis, o Paineiras do Morumby e o Athletico Paulistano. Além disso, pontua que o Banespa é um “exemplar da arquitetura pública, de linguagem e caráter definidos, largamente aplicada na cidade e no Estado pelo Banco Banespa, na implantação de suas agências – (...) que se encontram em franco desaparecimento na cidade”.

O clube está em uma disputa judicial com o Santander — o qual alega o descumprimento de um acordo, o que é negado pela entidade. O Banespa é conhecido pelo histórico nos esportes, especialmente no vôlei.

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