Colégio Equipe promove semana de atividades antirracistas em SP


Escola particular da região central realiza Fórum Étnico-Racial com debates, oficinas e a presença de convidados e familiares; coletivo de estudantes ajuda na organização

Por Gonçalo Junior
Atualização:

Rodas de conversa com representantes do movimento negro, debates e até uma oficina sobre a importância do cabelo afro na construção da identidade negra marcaram a terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, renomada escola particular da região central de São Paulo. O evento foi realizado entre os dias 25 e 31 de agosto.

O fórum foi organizado pela Comissão Antirracista do colégio, professores e o coletivo Equipreta, formado por alunos de todos os níveis que participam das atividades no contraturno escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, em São Paulo, envolveu estudantes, professores e a comunidade na região central de São Paulo Foto: RENATO RIBEIRO SIGARI
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“O fórum étnico-racial, como parte do conjunto de atividades que compõem o projeto de combate ao racismo, à discriminação e ao preconceito, tem sido uma potente estratégia para fundamentar a proposta de reparação histórica e letramento racial no Colégio Equipe”, afirma Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe.

O fórum terminou neste sábado, 31, com um encontro aberto aos familiares e homenagens às contribuições das comunidades negras no evento chamado Vozes e Ecos. A programação incluiu:

  • bate-papo com o jornalista Djalma Campos, apresentador do “Seis Um Podcast”; o escritor Kaled Kanbour, autor da HQ Província Negra, sobre o herói negro Luiz Gama; a ativista independente Neon Cunha, mulher negra, ameríndia e transgênera e psicóloga e psicanalista Carolina Oliveira.
  • aula de dança com Hélio Lima, professor de Hip hop, Charm, House e Afro.
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A partir da questão “Como o histórico de racismo no Brasil influencia a representatividade e identidade negra na nossa sociedade contemporânea?”, o fórum procurou conscientizar os alunos sobre as questões raciais, reconhecer as contribuições das comunidades negras e indígenas na formação do Brasil e incentivar a construção de uma sociedade mais igualitária.

Fevorini explica que a troca de conhecimento sobre história e a cultura afro-brasileira amplia as referências dos estudantes no âmbito de uma educação antirracista.

O fórum coloca a educação antirracista em um contexto mais amplo com o apoio ao Programa Proceder. Criada a partir de uma parceria com lideranças de seis ocupações do Movimento de Moradia da região central da cidade, a iniciativa oferece bolsas integrais a 22 estudantes negros e negras que vivem nas ocupações. Na visão dos educadores, o recorte racial na oferta de bolsas ajuda a promover a diversidade e o encontro de diferentes realidades no ambiente escolar.

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Terceira edição do Fórum Étnico-Racial do Colégio Equipe, em São Paulo, foi marcado por debates, oficinas e homenagens Foto: Renato Ribeiro Sigari

O encerramento do evento foi marcado por um almoço preparado pela chef Cinthia Sanchez, que atua no movimento Cozinhas Solidárias, que combate a fome e a insegurança alimentar por meio da distribuição de marmitas e o aproveitamento integral dos alimentos.

Estudantes no centro da luta antirracista

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Uma das premissas da proposta de educação antirracista do Colégio Equipe é colocar os estudantes em posição central, de acordo com os educadores. Essa premissa vem se efetivando com o coletivo Equipreta, formado pelos próprios alunos de todos os níveis.

“O coletivo atua no sentido de descortinar e desvelar as questões étnico-raciais que estão presentes no cotidiano do contexto escolar, partindo daquelas que são consideradas mais desafiadoras”, explica a professora Iza Cortada. “Além disso, eles criam e, ao mesmo tempo, se beneficiam das propostas elaboradas num processo de educação em que os estudantes são convocados a se tornar conscientes dos seus aprendizados”.

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Os participantes do ensino médio desenvolvem atividades político-pedagógicas dentro e fora dos muros da escola. Entre as ações estão passeatas no entorno da escola e visitas a diversos espaços da cidade, como o shopping Higienópolis, para realização do chamado “teste do pescoço”, forma simples em que os alunos identificam a presença ou ausência de negros. O grupo também faz entrevistas em estabelecimentos que tiveram casos de racismo e distribui marmita solidária para a população em situação de vulnerabilidade.

“O coletivo tem atuado no acompanhamento dos avanços políticos em relação à aplicação da Lei 10.639/03, por meio de mídias, palestras e fóruns externos, além de organizar intervenções, manifestações políticas e passeatas pacíficas no entorno da escola”, completa a coordenadora Mariana Doneux.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o coletivo Equipreta, grupo de estudantes que atua dentro e fora do Colégio Equipe, ampliando o conceito de educação antirracista.

Rodas de conversa com representantes do movimento negro, debates e até uma oficina sobre a importância do cabelo afro na construção da identidade negra marcaram a terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, renomada escola particular da região central de São Paulo. O evento foi realizado entre os dias 25 e 31 de agosto.

O fórum foi organizado pela Comissão Antirracista do colégio, professores e o coletivo Equipreta, formado por alunos de todos os níveis que participam das atividades no contraturno escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, em São Paulo, envolveu estudantes, professores e a comunidade na região central de São Paulo Foto: RENATO RIBEIRO SIGARI

“O fórum étnico-racial, como parte do conjunto de atividades que compõem o projeto de combate ao racismo, à discriminação e ao preconceito, tem sido uma potente estratégia para fundamentar a proposta de reparação histórica e letramento racial no Colégio Equipe”, afirma Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe.

O fórum terminou neste sábado, 31, com um encontro aberto aos familiares e homenagens às contribuições das comunidades negras no evento chamado Vozes e Ecos. A programação incluiu:

  • bate-papo com o jornalista Djalma Campos, apresentador do “Seis Um Podcast”; o escritor Kaled Kanbour, autor da HQ Província Negra, sobre o herói negro Luiz Gama; a ativista independente Neon Cunha, mulher negra, ameríndia e transgênera e psicóloga e psicanalista Carolina Oliveira.
  • aula de dança com Hélio Lima, professor de Hip hop, Charm, House e Afro.

A partir da questão “Como o histórico de racismo no Brasil influencia a representatividade e identidade negra na nossa sociedade contemporânea?”, o fórum procurou conscientizar os alunos sobre as questões raciais, reconhecer as contribuições das comunidades negras e indígenas na formação do Brasil e incentivar a construção de uma sociedade mais igualitária.

Fevorini explica que a troca de conhecimento sobre história e a cultura afro-brasileira amplia as referências dos estudantes no âmbito de uma educação antirracista.

O fórum coloca a educação antirracista em um contexto mais amplo com o apoio ao Programa Proceder. Criada a partir de uma parceria com lideranças de seis ocupações do Movimento de Moradia da região central da cidade, a iniciativa oferece bolsas integrais a 22 estudantes negros e negras que vivem nas ocupações. Na visão dos educadores, o recorte racial na oferta de bolsas ajuda a promover a diversidade e o encontro de diferentes realidades no ambiente escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial do Colégio Equipe, em São Paulo, foi marcado por debates, oficinas e homenagens Foto: Renato Ribeiro Sigari

O encerramento do evento foi marcado por um almoço preparado pela chef Cinthia Sanchez, que atua no movimento Cozinhas Solidárias, que combate a fome e a insegurança alimentar por meio da distribuição de marmitas e o aproveitamento integral dos alimentos.

Estudantes no centro da luta antirracista

Uma das premissas da proposta de educação antirracista do Colégio Equipe é colocar os estudantes em posição central, de acordo com os educadores. Essa premissa vem se efetivando com o coletivo Equipreta, formado pelos próprios alunos de todos os níveis.

“O coletivo atua no sentido de descortinar e desvelar as questões étnico-raciais que estão presentes no cotidiano do contexto escolar, partindo daquelas que são consideradas mais desafiadoras”, explica a professora Iza Cortada. “Além disso, eles criam e, ao mesmo tempo, se beneficiam das propostas elaboradas num processo de educação em que os estudantes são convocados a se tornar conscientes dos seus aprendizados”.

Os participantes do ensino médio desenvolvem atividades político-pedagógicas dentro e fora dos muros da escola. Entre as ações estão passeatas no entorno da escola e visitas a diversos espaços da cidade, como o shopping Higienópolis, para realização do chamado “teste do pescoço”, forma simples em que os alunos identificam a presença ou ausência de negros. O grupo também faz entrevistas em estabelecimentos que tiveram casos de racismo e distribui marmita solidária para a população em situação de vulnerabilidade.

“O coletivo tem atuado no acompanhamento dos avanços políticos em relação à aplicação da Lei 10.639/03, por meio de mídias, palestras e fóruns externos, além de organizar intervenções, manifestações políticas e passeatas pacíficas no entorno da escola”, completa a coordenadora Mariana Doneux.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o coletivo Equipreta, grupo de estudantes que atua dentro e fora do Colégio Equipe, ampliando o conceito de educação antirracista.

Rodas de conversa com representantes do movimento negro, debates e até uma oficina sobre a importância do cabelo afro na construção da identidade negra marcaram a terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, renomada escola particular da região central de São Paulo. O evento foi realizado entre os dias 25 e 31 de agosto.

O fórum foi organizado pela Comissão Antirracista do colégio, professores e o coletivo Equipreta, formado por alunos de todos os níveis que participam das atividades no contraturno escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, em São Paulo, envolveu estudantes, professores e a comunidade na região central de São Paulo Foto: RENATO RIBEIRO SIGARI

“O fórum étnico-racial, como parte do conjunto de atividades que compõem o projeto de combate ao racismo, à discriminação e ao preconceito, tem sido uma potente estratégia para fundamentar a proposta de reparação histórica e letramento racial no Colégio Equipe”, afirma Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe.

O fórum terminou neste sábado, 31, com um encontro aberto aos familiares e homenagens às contribuições das comunidades negras no evento chamado Vozes e Ecos. A programação incluiu:

  • bate-papo com o jornalista Djalma Campos, apresentador do “Seis Um Podcast”; o escritor Kaled Kanbour, autor da HQ Província Negra, sobre o herói negro Luiz Gama; a ativista independente Neon Cunha, mulher negra, ameríndia e transgênera e psicóloga e psicanalista Carolina Oliveira.
  • aula de dança com Hélio Lima, professor de Hip hop, Charm, House e Afro.

A partir da questão “Como o histórico de racismo no Brasil influencia a representatividade e identidade negra na nossa sociedade contemporânea?”, o fórum procurou conscientizar os alunos sobre as questões raciais, reconhecer as contribuições das comunidades negras e indígenas na formação do Brasil e incentivar a construção de uma sociedade mais igualitária.

Fevorini explica que a troca de conhecimento sobre história e a cultura afro-brasileira amplia as referências dos estudantes no âmbito de uma educação antirracista.

O fórum coloca a educação antirracista em um contexto mais amplo com o apoio ao Programa Proceder. Criada a partir de uma parceria com lideranças de seis ocupações do Movimento de Moradia da região central da cidade, a iniciativa oferece bolsas integrais a 22 estudantes negros e negras que vivem nas ocupações. Na visão dos educadores, o recorte racial na oferta de bolsas ajuda a promover a diversidade e o encontro de diferentes realidades no ambiente escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial do Colégio Equipe, em São Paulo, foi marcado por debates, oficinas e homenagens Foto: Renato Ribeiro Sigari

O encerramento do evento foi marcado por um almoço preparado pela chef Cinthia Sanchez, que atua no movimento Cozinhas Solidárias, que combate a fome e a insegurança alimentar por meio da distribuição de marmitas e o aproveitamento integral dos alimentos.

Estudantes no centro da luta antirracista

Uma das premissas da proposta de educação antirracista do Colégio Equipe é colocar os estudantes em posição central, de acordo com os educadores. Essa premissa vem se efetivando com o coletivo Equipreta, formado pelos próprios alunos de todos os níveis.

“O coletivo atua no sentido de descortinar e desvelar as questões étnico-raciais que estão presentes no cotidiano do contexto escolar, partindo daquelas que são consideradas mais desafiadoras”, explica a professora Iza Cortada. “Além disso, eles criam e, ao mesmo tempo, se beneficiam das propostas elaboradas num processo de educação em que os estudantes são convocados a se tornar conscientes dos seus aprendizados”.

Os participantes do ensino médio desenvolvem atividades político-pedagógicas dentro e fora dos muros da escola. Entre as ações estão passeatas no entorno da escola e visitas a diversos espaços da cidade, como o shopping Higienópolis, para realização do chamado “teste do pescoço”, forma simples em que os alunos identificam a presença ou ausência de negros. O grupo também faz entrevistas em estabelecimentos que tiveram casos de racismo e distribui marmita solidária para a população em situação de vulnerabilidade.

“O coletivo tem atuado no acompanhamento dos avanços políticos em relação à aplicação da Lei 10.639/03, por meio de mídias, palestras e fóruns externos, além de organizar intervenções, manifestações políticas e passeatas pacíficas no entorno da escola”, completa a coordenadora Mariana Doneux.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o coletivo Equipreta, grupo de estudantes que atua dentro e fora do Colégio Equipe, ampliando o conceito de educação antirracista.

Rodas de conversa com representantes do movimento negro, debates e até uma oficina sobre a importância do cabelo afro na construção da identidade negra marcaram a terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, renomada escola particular da região central de São Paulo. O evento foi realizado entre os dias 25 e 31 de agosto.

O fórum foi organizado pela Comissão Antirracista do colégio, professores e o coletivo Equipreta, formado por alunos de todos os níveis que participam das atividades no contraturno escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial no Colégio Equipe, em São Paulo, envolveu estudantes, professores e a comunidade na região central de São Paulo Foto: RENATO RIBEIRO SIGARI

“O fórum étnico-racial, como parte do conjunto de atividades que compõem o projeto de combate ao racismo, à discriminação e ao preconceito, tem sido uma potente estratégia para fundamentar a proposta de reparação histórica e letramento racial no Colégio Equipe”, afirma Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe.

O fórum terminou neste sábado, 31, com um encontro aberto aos familiares e homenagens às contribuições das comunidades negras no evento chamado Vozes e Ecos. A programação incluiu:

  • bate-papo com o jornalista Djalma Campos, apresentador do “Seis Um Podcast”; o escritor Kaled Kanbour, autor da HQ Província Negra, sobre o herói negro Luiz Gama; a ativista independente Neon Cunha, mulher negra, ameríndia e transgênera e psicóloga e psicanalista Carolina Oliveira.
  • aula de dança com Hélio Lima, professor de Hip hop, Charm, House e Afro.

A partir da questão “Como o histórico de racismo no Brasil influencia a representatividade e identidade negra na nossa sociedade contemporânea?”, o fórum procurou conscientizar os alunos sobre as questões raciais, reconhecer as contribuições das comunidades negras e indígenas na formação do Brasil e incentivar a construção de uma sociedade mais igualitária.

Fevorini explica que a troca de conhecimento sobre história e a cultura afro-brasileira amplia as referências dos estudantes no âmbito de uma educação antirracista.

O fórum coloca a educação antirracista em um contexto mais amplo com o apoio ao Programa Proceder. Criada a partir de uma parceria com lideranças de seis ocupações do Movimento de Moradia da região central da cidade, a iniciativa oferece bolsas integrais a 22 estudantes negros e negras que vivem nas ocupações. Na visão dos educadores, o recorte racial na oferta de bolsas ajuda a promover a diversidade e o encontro de diferentes realidades no ambiente escolar.

Terceira edição do Fórum Étnico-Racial do Colégio Equipe, em São Paulo, foi marcado por debates, oficinas e homenagens Foto: Renato Ribeiro Sigari

O encerramento do evento foi marcado por um almoço preparado pela chef Cinthia Sanchez, que atua no movimento Cozinhas Solidárias, que combate a fome e a insegurança alimentar por meio da distribuição de marmitas e o aproveitamento integral dos alimentos.

Estudantes no centro da luta antirracista

Uma das premissas da proposta de educação antirracista do Colégio Equipe é colocar os estudantes em posição central, de acordo com os educadores. Essa premissa vem se efetivando com o coletivo Equipreta, formado pelos próprios alunos de todos os níveis.

“O coletivo atua no sentido de descortinar e desvelar as questões étnico-raciais que estão presentes no cotidiano do contexto escolar, partindo daquelas que são consideradas mais desafiadoras”, explica a professora Iza Cortada. “Além disso, eles criam e, ao mesmo tempo, se beneficiam das propostas elaboradas num processo de educação em que os estudantes são convocados a se tornar conscientes dos seus aprendizados”.

Os participantes do ensino médio desenvolvem atividades político-pedagógicas dentro e fora dos muros da escola. Entre as ações estão passeatas no entorno da escola e visitas a diversos espaços da cidade, como o shopping Higienópolis, para realização do chamado “teste do pescoço”, forma simples em que os alunos identificam a presença ou ausência de negros. O grupo também faz entrevistas em estabelecimentos que tiveram casos de racismo e distribui marmita solidária para a população em situação de vulnerabilidade.

“O coletivo tem atuado no acompanhamento dos avanços políticos em relação à aplicação da Lei 10.639/03, por meio de mídias, palestras e fóruns externos, além de organizar intervenções, manifestações políticas e passeatas pacíficas no entorno da escola”, completa a coordenadora Mariana Doneux.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o coletivo Equipreta, grupo de estudantes que atua dentro e fora do Colégio Equipe, ampliando o conceito de educação antirracista.

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