Com obras, Praça Tiradentes no Rio ganha nova vida


Projeto de revitalização custou, ao todo, R$ 3,2 mi, sendo R$ 2 mi do programa Monumenta do governo federal

Por Roberta Pennafort

Uma praça vocacionada para o lazer e a boemia, com o teatro mais antigo do Rio, o João Caetano (nascido Real Teatro São João, em 1813), bares, gafieira e restaurantes. Ponto de convergência de meios de transporte, primeiro como estacionamento de carruagens, depois, como parada final de linhas de ônibus. Colada no centro comercial e pulsante da cidade e na noite da Lapa. Nada disso impediu que a Praça Tiradentes virasse sinônimo de decadência nas últimas três décadas, a ser evitada pelos cariocas. Erguida em 1862, a estátua de dom Pedro I em seu cavalo vivia no breu. Ela foi a primeira do gênero no Rio, instalada quando a praça, assim utilizada desde os anos 1700, ainda delimitava a cidade. Depois de revitalizar e clarear o espaço, a prefeitura já chama a população de volta. A festa de inauguração da nova praça, que está mobilizando das casas tradicionais aos novatos na área, será daqui a dois sábados. "A decadência acompanhou o processo pelo qual passou a cidade. O mais importante é a retirada da grade, colocada em 1993 para proteção da praça e do conjunto escultórico, que é tombado, por causa da degradação. Esse foi o primeiro centro cultural do Rio", diz o subsecretário municipal de Patrimônio Cultural, Washington Fajardo. Ele conta sete imóveis fechados, à espera de novos empreendimentos. Os sobrados dos quatro lados vêm recebendo recursos há uma década - alguns, construídos antes da mudança de nome do antigo Largo do Rossio para Praça Tiradentes, em 1890 (perto dali é que o inconfidente foi enforcado). O desbravador foi o Centro Cultural Carioca, em 2001. Em 2006, apareceram os Hotéis Ibis e Formule 1. Do lado oposto, a casa onde nasceu a cantora Bidu Sayão, em 1902, foi restaurada, e abrigará galerias de arte. "Os investimentos estão altos. Pela diária que vão cobrar, R$ 800, você vê como a praça está mudando", analisa Gustavo Santos, cuja filial da Adega do Pimenta foi aberta em fevereiro. O imóvel, de 1840, estava se desfazendo, e passou por uma obra de dois anos e meio. O movimento está acima do calculado, e o público, vindo das sedes do Petrobrás e do BNDES, que ficam numa rua próxima, "é mais selecionado do que o da Lapa". Na mesma calçada, começou a funcionar semana passada o charmoso Bar Gaspar; no outro extremo, fica há quase um ano a casa noturna Espaço Acústica. Do lado oposto da praça, é aguardada a abertura do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, pelo Sebrae, em um conjunto arquitetônico do início do século 19 - um solar que foi frequentado por d. Pedro II.

Uma praça vocacionada para o lazer e a boemia, com o teatro mais antigo do Rio, o João Caetano (nascido Real Teatro São João, em 1813), bares, gafieira e restaurantes. Ponto de convergência de meios de transporte, primeiro como estacionamento de carruagens, depois, como parada final de linhas de ônibus. Colada no centro comercial e pulsante da cidade e na noite da Lapa. Nada disso impediu que a Praça Tiradentes virasse sinônimo de decadência nas últimas três décadas, a ser evitada pelos cariocas. Erguida em 1862, a estátua de dom Pedro I em seu cavalo vivia no breu. Ela foi a primeira do gênero no Rio, instalada quando a praça, assim utilizada desde os anos 1700, ainda delimitava a cidade. Depois de revitalizar e clarear o espaço, a prefeitura já chama a população de volta. A festa de inauguração da nova praça, que está mobilizando das casas tradicionais aos novatos na área, será daqui a dois sábados. "A decadência acompanhou o processo pelo qual passou a cidade. O mais importante é a retirada da grade, colocada em 1993 para proteção da praça e do conjunto escultórico, que é tombado, por causa da degradação. Esse foi o primeiro centro cultural do Rio", diz o subsecretário municipal de Patrimônio Cultural, Washington Fajardo. Ele conta sete imóveis fechados, à espera de novos empreendimentos. Os sobrados dos quatro lados vêm recebendo recursos há uma década - alguns, construídos antes da mudança de nome do antigo Largo do Rossio para Praça Tiradentes, em 1890 (perto dali é que o inconfidente foi enforcado). O desbravador foi o Centro Cultural Carioca, em 2001. Em 2006, apareceram os Hotéis Ibis e Formule 1. Do lado oposto, a casa onde nasceu a cantora Bidu Sayão, em 1902, foi restaurada, e abrigará galerias de arte. "Os investimentos estão altos. Pela diária que vão cobrar, R$ 800, você vê como a praça está mudando", analisa Gustavo Santos, cuja filial da Adega do Pimenta foi aberta em fevereiro. O imóvel, de 1840, estava se desfazendo, e passou por uma obra de dois anos e meio. O movimento está acima do calculado, e o público, vindo das sedes do Petrobrás e do BNDES, que ficam numa rua próxima, "é mais selecionado do que o da Lapa". Na mesma calçada, começou a funcionar semana passada o charmoso Bar Gaspar; no outro extremo, fica há quase um ano a casa noturna Espaço Acústica. Do lado oposto da praça, é aguardada a abertura do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, pelo Sebrae, em um conjunto arquitetônico do início do século 19 - um solar que foi frequentado por d. Pedro II.

Uma praça vocacionada para o lazer e a boemia, com o teatro mais antigo do Rio, o João Caetano (nascido Real Teatro São João, em 1813), bares, gafieira e restaurantes. Ponto de convergência de meios de transporte, primeiro como estacionamento de carruagens, depois, como parada final de linhas de ônibus. Colada no centro comercial e pulsante da cidade e na noite da Lapa. Nada disso impediu que a Praça Tiradentes virasse sinônimo de decadência nas últimas três décadas, a ser evitada pelos cariocas. Erguida em 1862, a estátua de dom Pedro I em seu cavalo vivia no breu. Ela foi a primeira do gênero no Rio, instalada quando a praça, assim utilizada desde os anos 1700, ainda delimitava a cidade. Depois de revitalizar e clarear o espaço, a prefeitura já chama a população de volta. A festa de inauguração da nova praça, que está mobilizando das casas tradicionais aos novatos na área, será daqui a dois sábados. "A decadência acompanhou o processo pelo qual passou a cidade. O mais importante é a retirada da grade, colocada em 1993 para proteção da praça e do conjunto escultórico, que é tombado, por causa da degradação. Esse foi o primeiro centro cultural do Rio", diz o subsecretário municipal de Patrimônio Cultural, Washington Fajardo. Ele conta sete imóveis fechados, à espera de novos empreendimentos. Os sobrados dos quatro lados vêm recebendo recursos há uma década - alguns, construídos antes da mudança de nome do antigo Largo do Rossio para Praça Tiradentes, em 1890 (perto dali é que o inconfidente foi enforcado). O desbravador foi o Centro Cultural Carioca, em 2001. Em 2006, apareceram os Hotéis Ibis e Formule 1. Do lado oposto, a casa onde nasceu a cantora Bidu Sayão, em 1902, foi restaurada, e abrigará galerias de arte. "Os investimentos estão altos. Pela diária que vão cobrar, R$ 800, você vê como a praça está mudando", analisa Gustavo Santos, cuja filial da Adega do Pimenta foi aberta em fevereiro. O imóvel, de 1840, estava se desfazendo, e passou por uma obra de dois anos e meio. O movimento está acima do calculado, e o público, vindo das sedes do Petrobrás e do BNDES, que ficam numa rua próxima, "é mais selecionado do que o da Lapa". Na mesma calçada, começou a funcionar semana passada o charmoso Bar Gaspar; no outro extremo, fica há quase um ano a casa noturna Espaço Acústica. Do lado oposto da praça, é aguardada a abertura do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, pelo Sebrae, em um conjunto arquitetônico do início do século 19 - um solar que foi frequentado por d. Pedro II.

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