Comerciante morre atacado por sete cães em casa na zona norte


Ele pulou o muro para entrar na residência da mãe, que não era vista havia 5 dias; ela também foi encontrada morta

Por Paula Felix

SÃO PAULO - Um comerciante de 45 anos morreu na manhã desta quinta-feira, 12, após ser atacado por sete cachorros quando tentava entrar na casa da mãe, que não era vista havia, ao menos, cinco dias. Preocupado com Marlene Vieira Cocco, de 82 anos, Itamir Fogaça da Silva pulou o muro da residência, localizada na Vila Maria, na zona norte da capital, e se deparou com os cães, que o morderam principalmente na região da cabeça. A mãe de Silva estava morta dentro da residência e, segundo parentes, as causas foram naturais.

Vizinha da família, a aposentada Adalgisa das Dores de Gouveia, de 71 anos, contou que chegou a ver o comerciante se aproximando e subindo no muro da casa. Ela disse que tentou convencê-lo a não entrar no local. “Falei para ele não subir e não entrar lá. Não passou nem um minuto e ele começou a gritar pedindo socorro. Eu chamei a polícia. Nem vi como ele ficou, quero guardar a lembrança de antes de acontecer essa tragédia”, disse Adalgisa.

Um cão foi morto e os outros, levados para o CCZ Foto: VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS
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Segundo a Polícia Civil, policiais militares tentaram conter o ataque quando chegaram ao local, jogando pedras nos cães, mas só conseguiram controlar os animais depois que um dos policiais efetuou três disparos. Um deles atingiu um dos cachorros, que morreu. Silva acabou morrendo no local.

“Ele foi teimoso, fez uma coisa sem pensar. Ela (Marlene) era difícil. Só saía de casa quando queria, mas ele sabia que não podia entrar. Agora, aconteceu a grande tragédia”, disse a comerciante Jaidete Araújo de Santana, de 43 anos, que era casada com Silva.

O casal, que vivia junto havia 27 anos, tinha três filhos: uma jovem de 20 anos, um menino de 3 anos e um bebê de um ano e dois meses. “Ele era um ótimo pai. Os meninos vão sentir muito a falta dele, nem sei como vou contar. No trabalho, ele era bem exigente. Eu era funcionária dele”, disse.

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Entulho. O corpo de Marlene, mãe de Silva, estava em uma edícula. “Ela era acumuladora. Ele (Silva) limpou a casa várias vezes, mas até para levá-la ao médico era difícil”, disse a cunhada do comerciante, a agente de apoio de zoonoses Joelma Araújo Santana Cunha, de 47 anos.

Durante a tarde, funcionários da Prefeitura retiraram entulho da casa onde vivia Marlene. “Colocamos mais de duas toneladas no primeiro caminhão, mas vamos precisar encher mais uns três para tirar tudo da casa”, disse um funcionário que não se identificou.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os cachorros foram encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na zona norte da capital. “Os seis cães, sendo quatro mestiços com pitbull, foram levados ao CCZ e por lá ficarão por tempo indeterminado, até definição da Polícia Civil a respeito da responsabilidade sobre os animais”, informou a secretaria, em nota.

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SÃO PAULO - Um comerciante de 45 anos morreu na manhã desta quinta-feira, 12, após ser atacado por sete cachorros quando tentava entrar na casa da mãe, que não era vista havia, ao menos, cinco dias. Preocupado com Marlene Vieira Cocco, de 82 anos, Itamir Fogaça da Silva pulou o muro da residência, localizada na Vila Maria, na zona norte da capital, e se deparou com os cães, que o morderam principalmente na região da cabeça. A mãe de Silva estava morta dentro da residência e, segundo parentes, as causas foram naturais.

Vizinha da família, a aposentada Adalgisa das Dores de Gouveia, de 71 anos, contou que chegou a ver o comerciante se aproximando e subindo no muro da casa. Ela disse que tentou convencê-lo a não entrar no local. “Falei para ele não subir e não entrar lá. Não passou nem um minuto e ele começou a gritar pedindo socorro. Eu chamei a polícia. Nem vi como ele ficou, quero guardar a lembrança de antes de acontecer essa tragédia”, disse Adalgisa.

Um cão foi morto e os outros, levados para o CCZ Foto: VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS

Segundo a Polícia Civil, policiais militares tentaram conter o ataque quando chegaram ao local, jogando pedras nos cães, mas só conseguiram controlar os animais depois que um dos policiais efetuou três disparos. Um deles atingiu um dos cachorros, que morreu. Silva acabou morrendo no local.

“Ele foi teimoso, fez uma coisa sem pensar. Ela (Marlene) era difícil. Só saía de casa quando queria, mas ele sabia que não podia entrar. Agora, aconteceu a grande tragédia”, disse a comerciante Jaidete Araújo de Santana, de 43 anos, que era casada com Silva.

O casal, que vivia junto havia 27 anos, tinha três filhos: uma jovem de 20 anos, um menino de 3 anos e um bebê de um ano e dois meses. “Ele era um ótimo pai. Os meninos vão sentir muito a falta dele, nem sei como vou contar. No trabalho, ele era bem exigente. Eu era funcionária dele”, disse.

Entulho. O corpo de Marlene, mãe de Silva, estava em uma edícula. “Ela era acumuladora. Ele (Silva) limpou a casa várias vezes, mas até para levá-la ao médico era difícil”, disse a cunhada do comerciante, a agente de apoio de zoonoses Joelma Araújo Santana Cunha, de 47 anos.

Durante a tarde, funcionários da Prefeitura retiraram entulho da casa onde vivia Marlene. “Colocamos mais de duas toneladas no primeiro caminhão, mas vamos precisar encher mais uns três para tirar tudo da casa”, disse um funcionário que não se identificou.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os cachorros foram encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na zona norte da capital. “Os seis cães, sendo quatro mestiços com pitbull, foram levados ao CCZ e por lá ficarão por tempo indeterminado, até definição da Polícia Civil a respeito da responsabilidade sobre os animais”, informou a secretaria, em nota.

SÃO PAULO - Um comerciante de 45 anos morreu na manhã desta quinta-feira, 12, após ser atacado por sete cachorros quando tentava entrar na casa da mãe, que não era vista havia, ao menos, cinco dias. Preocupado com Marlene Vieira Cocco, de 82 anos, Itamir Fogaça da Silva pulou o muro da residência, localizada na Vila Maria, na zona norte da capital, e se deparou com os cães, que o morderam principalmente na região da cabeça. A mãe de Silva estava morta dentro da residência e, segundo parentes, as causas foram naturais.

Vizinha da família, a aposentada Adalgisa das Dores de Gouveia, de 71 anos, contou que chegou a ver o comerciante se aproximando e subindo no muro da casa. Ela disse que tentou convencê-lo a não entrar no local. “Falei para ele não subir e não entrar lá. Não passou nem um minuto e ele começou a gritar pedindo socorro. Eu chamei a polícia. Nem vi como ele ficou, quero guardar a lembrança de antes de acontecer essa tragédia”, disse Adalgisa.

Um cão foi morto e os outros, levados para o CCZ Foto: VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS

Segundo a Polícia Civil, policiais militares tentaram conter o ataque quando chegaram ao local, jogando pedras nos cães, mas só conseguiram controlar os animais depois que um dos policiais efetuou três disparos. Um deles atingiu um dos cachorros, que morreu. Silva acabou morrendo no local.

“Ele foi teimoso, fez uma coisa sem pensar. Ela (Marlene) era difícil. Só saía de casa quando queria, mas ele sabia que não podia entrar. Agora, aconteceu a grande tragédia”, disse a comerciante Jaidete Araújo de Santana, de 43 anos, que era casada com Silva.

O casal, que vivia junto havia 27 anos, tinha três filhos: uma jovem de 20 anos, um menino de 3 anos e um bebê de um ano e dois meses. “Ele era um ótimo pai. Os meninos vão sentir muito a falta dele, nem sei como vou contar. No trabalho, ele era bem exigente. Eu era funcionária dele”, disse.

Entulho. O corpo de Marlene, mãe de Silva, estava em uma edícula. “Ela era acumuladora. Ele (Silva) limpou a casa várias vezes, mas até para levá-la ao médico era difícil”, disse a cunhada do comerciante, a agente de apoio de zoonoses Joelma Araújo Santana Cunha, de 47 anos.

Durante a tarde, funcionários da Prefeitura retiraram entulho da casa onde vivia Marlene. “Colocamos mais de duas toneladas no primeiro caminhão, mas vamos precisar encher mais uns três para tirar tudo da casa”, disse um funcionário que não se identificou.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os cachorros foram encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na zona norte da capital. “Os seis cães, sendo quatro mestiços com pitbull, foram levados ao CCZ e por lá ficarão por tempo indeterminado, até definição da Polícia Civil a respeito da responsabilidade sobre os animais”, informou a secretaria, em nota.

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