Como está a obra do Anhembi? Complexo está em ‘retoques finais’ antes de reabrir; veja o que muda


Eventos estão confirmados para junho, com retorno da Bienal do Livro em setembro; parte do complexo antigo foi demolida e novas construções estão em acabamento

Por Priscila Mengue

É um outro Complexo do Anhembi: a cúpula do Auditório Celso Furtado (o “pudim”) trocou o amarelo pelo branco, enquanto as demolições da maior parte do antigo pavilhão e do Auditório Elis Regina deram lugar a novos espaços de exposições. Com um vai e vem de operários e maquinário, as obras estão no sprint final das primeiras etapas — com o retorno ao circuito de eventos em junho e, em setembro, a volta da Bienal do Livro de São Paulo ao local após seis anos.

A transformação do complexo envolve grande parte das intervenções obrigatórias da concessão pública do espaço à multinacional GL Events por 30 anos, voltadas a adaptá-lo às demandas do setor de eventos. O contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo em 2021 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, entre investimentos exigidos e repasses ao Município.

No edital de concessão, é destacado que o espaço deverá voltar a ser referência para a realização de megaeventos internacionais e de diferentes portes. Parte das demolições motivou, contudo, algumas críticas entre especialistas, pelo pioneirismo e simbolismo do complexo original para a engenharia e a cidade de São Paulo. Publicamente, a GL Events tem adotado o nome de Distrito Anhembi na divulgação.

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Cúpula do Auditório Celso Furtado trocou de amarelo para branco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A etapa que será concluída ao longo das próximas semanas envolve a entrega de todo o centro de convenções (pavilhão e palácio), da praça de convivência e do Auditório Celso Furtado. Até agosto, o cronograma prevê a inauguração do restaurante principal. Já outro momento da obra envolverá a reforma do sambódromo e a construção de uma arena de shows, para 2026.

Ao todo, são 932 operários, com atividades desde a manhã até as 22 horas. Além disso, em etapas com demandas mais específicas, outras 1,6 mil pessoas estiveram envolvidas na obra, segundo a GL Events.

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Entre as exigências do contrato, estão maior conectividade entre os espaços e flexibilidade nos layouts dos eventos. O pavilhão tem, por exemplo, treliças que permitem até cinco subdivisões, em que cada box poderá receber eventos distintos simultaneamente. Também terá a separação total das demandas de fornecimento, como de climatização, energia e água.

Majoritariamente de aço e pesando algumas toneladas, a estrutura do pavilhão foi montada no chão e instalada a cerca de 10 metros de altura, com a utilização de guindastes. Em comparação ao anterior, há menos “pés de galinha”, de modo a deixar um vão livre maior e mais área aproveitável para as atividades. Ao todo, os 61 pilares anteriores foram reduzidos para um total de 16.

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Obras do novo Pavilhão de Exposições, que mantém parte da infraestrutura antiga na marquise Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No revestimento, optou-se por um pavilhão com o interior em preto. O acesso ao espaço será por meio da grande marquise (de 27 metros de largura), mantida com remanescentes da estrutura antiga de alumínio (o que inclui 28 dos globos de iluminação).

Abaixo dela, serão distribuídos bancos e outros espaços de estar. Também é previsto o funcionamento de serviços de alimentação para os visitantes.

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Entre o pavilhão e o palácio de convenções, uma praça de convivência (ou “garden”) parcialmente coberta receberá atividades no entorno de onde funcionava o Auditório Elis Regina. Junto ao espaço, está em construção o futuro restaurante principal (com 700 lugares).

Operários fazem instalação em canaletas de fornecimento de energia, água e outros recursos  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já o Auditório Celso Furtado está na etapa final de instalação das poltronas restauradas, assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues. Também passa por outras adaptações de acessibilidade, segurança e modernização.

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Segundo a concessionária, a nova cor da cúpula é voltada a projeções e outras intervenções, assim como a laje do seu entorno recebeu reforços para também ser utilizada em eventos. A parte externa passará a ter iluminação cênica à noite.

Auditório Celso Furtado manterá arquitetura original Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Agora é a reta final”, disse ao Estadão o diretor geral do Distrito Anhembi, Rodolfo Andrade. Segundo ele, todo o material necessário está na obra. Embora estejam em acabamento, algumas intervenções devem ser finalizadas paralelamente à realização de eventos.

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A estreia do restaurante é prevista para agosto, por exemplo. “É um elemento que não é um fator decisivo para os clientes, que se consegue atender com estrutura temporária”, afirmou.

Embora a GL seja responsável por outros espaços do tipo no País, como o São Paulo Expo, Andrade diz que o Anhembi será o mais completo e diversificado. Ele aponta que cerca de 50 eventos estão confirmados de junho a dezembro, dos quais 30 estreantes no complexo.

Globos do antigo pavilhão será instalados na marquise do espaço Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Entre os primeiros eventos da nova fase do Anhembi, estão alguns realizados pela Francal Feiras, como a NaturalTech, marcada para junho. Presidente da promotora, Abdala Jamil Abdala diz que o complexo antes carecia de melhorias na infraestrutura, principalmente em climatização e banheiros. “Com essa reconstrução, aquele Anhembi não existe mais”, disse à reportagem durante visita às obras.

Bienal do Livro retorna ao Anhembi em setembro

Sediada no Anhembi entre 2006 e 2018, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornará ao Anhembi neste ano após uma experiência no Expo Center Norte e adiamentos causados pela pandemia.

Esta será a oitava edição no complexo, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento ocorrerá em setembro. Todas as informações divulgadas estão neste material do Estadão.

Novo pavilhão tem menos pilares, com grandes vãos livres Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Presidente da CBL, Sevani Matos aponta que a decisão de voltar ao Anhembi foi motivada por questões logísticas e de infraestrutura. Ela indica que esta edição terá novos acessos e pontos de embarque e desembarque, dentre outras novidades.

“Isso incluirá a ampliação das áreas de circulação, lounge com restaurante para expositores e entrada coberta para visitantes e as crianças da visitação escolar”, antecipa.

O evento terá cerimônia de abertura no Auditório Celso Furtado. “Além disso, é possível que outras áreas do complexo sejam aproveitadas para eventos especiais, lançamentos e encontros literários, ampliando as possibilidades de interação e participação do público, caso o expositor deseje”, completou a presidente.

Auditório Celso Furtado passa por obras de modernização e adaptação Foto: Tiago Queiroz/Estadão

É um outro Complexo do Anhembi: a cúpula do Auditório Celso Furtado (o “pudim”) trocou o amarelo pelo branco, enquanto as demolições da maior parte do antigo pavilhão e do Auditório Elis Regina deram lugar a novos espaços de exposições. Com um vai e vem de operários e maquinário, as obras estão no sprint final das primeiras etapas — com o retorno ao circuito de eventos em junho e, em setembro, a volta da Bienal do Livro de São Paulo ao local após seis anos.

A transformação do complexo envolve grande parte das intervenções obrigatórias da concessão pública do espaço à multinacional GL Events por 30 anos, voltadas a adaptá-lo às demandas do setor de eventos. O contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo em 2021 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, entre investimentos exigidos e repasses ao Município.

No edital de concessão, é destacado que o espaço deverá voltar a ser referência para a realização de megaeventos internacionais e de diferentes portes. Parte das demolições motivou, contudo, algumas críticas entre especialistas, pelo pioneirismo e simbolismo do complexo original para a engenharia e a cidade de São Paulo. Publicamente, a GL Events tem adotado o nome de Distrito Anhembi na divulgação.

Cúpula do Auditório Celso Furtado trocou de amarelo para branco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A etapa que será concluída ao longo das próximas semanas envolve a entrega de todo o centro de convenções (pavilhão e palácio), da praça de convivência e do Auditório Celso Furtado. Até agosto, o cronograma prevê a inauguração do restaurante principal. Já outro momento da obra envolverá a reforma do sambódromo e a construção de uma arena de shows, para 2026.

Ao todo, são 932 operários, com atividades desde a manhã até as 22 horas. Além disso, em etapas com demandas mais específicas, outras 1,6 mil pessoas estiveram envolvidas na obra, segundo a GL Events.

Entre as exigências do contrato, estão maior conectividade entre os espaços e flexibilidade nos layouts dos eventos. O pavilhão tem, por exemplo, treliças que permitem até cinco subdivisões, em que cada box poderá receber eventos distintos simultaneamente. Também terá a separação total das demandas de fornecimento, como de climatização, energia e água.

Majoritariamente de aço e pesando algumas toneladas, a estrutura do pavilhão foi montada no chão e instalada a cerca de 10 metros de altura, com a utilização de guindastes. Em comparação ao anterior, há menos “pés de galinha”, de modo a deixar um vão livre maior e mais área aproveitável para as atividades. Ao todo, os 61 pilares anteriores foram reduzidos para um total de 16.

Obras do novo Pavilhão de Exposições, que mantém parte da infraestrutura antiga na marquise Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No revestimento, optou-se por um pavilhão com o interior em preto. O acesso ao espaço será por meio da grande marquise (de 27 metros de largura), mantida com remanescentes da estrutura antiga de alumínio (o que inclui 28 dos globos de iluminação).

Abaixo dela, serão distribuídos bancos e outros espaços de estar. Também é previsto o funcionamento de serviços de alimentação para os visitantes.

Entre o pavilhão e o palácio de convenções, uma praça de convivência (ou “garden”) parcialmente coberta receberá atividades no entorno de onde funcionava o Auditório Elis Regina. Junto ao espaço, está em construção o futuro restaurante principal (com 700 lugares).

Operários fazem instalação em canaletas de fornecimento de energia, água e outros recursos  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já o Auditório Celso Furtado está na etapa final de instalação das poltronas restauradas, assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues. Também passa por outras adaptações de acessibilidade, segurança e modernização.

Segundo a concessionária, a nova cor da cúpula é voltada a projeções e outras intervenções, assim como a laje do seu entorno recebeu reforços para também ser utilizada em eventos. A parte externa passará a ter iluminação cênica à noite.

Auditório Celso Furtado manterá arquitetura original Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Agora é a reta final”, disse ao Estadão o diretor geral do Distrito Anhembi, Rodolfo Andrade. Segundo ele, todo o material necessário está na obra. Embora estejam em acabamento, algumas intervenções devem ser finalizadas paralelamente à realização de eventos.

A estreia do restaurante é prevista para agosto, por exemplo. “É um elemento que não é um fator decisivo para os clientes, que se consegue atender com estrutura temporária”, afirmou.

Embora a GL seja responsável por outros espaços do tipo no País, como o São Paulo Expo, Andrade diz que o Anhembi será o mais completo e diversificado. Ele aponta que cerca de 50 eventos estão confirmados de junho a dezembro, dos quais 30 estreantes no complexo.

Globos do antigo pavilhão será instalados na marquise do espaço Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Entre os primeiros eventos da nova fase do Anhembi, estão alguns realizados pela Francal Feiras, como a NaturalTech, marcada para junho. Presidente da promotora, Abdala Jamil Abdala diz que o complexo antes carecia de melhorias na infraestrutura, principalmente em climatização e banheiros. “Com essa reconstrução, aquele Anhembi não existe mais”, disse à reportagem durante visita às obras.

Bienal do Livro retorna ao Anhembi em setembro

Sediada no Anhembi entre 2006 e 2018, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornará ao Anhembi neste ano após uma experiência no Expo Center Norte e adiamentos causados pela pandemia.

Esta será a oitava edição no complexo, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento ocorrerá em setembro. Todas as informações divulgadas estão neste material do Estadão.

Novo pavilhão tem menos pilares, com grandes vãos livres Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Presidente da CBL, Sevani Matos aponta que a decisão de voltar ao Anhembi foi motivada por questões logísticas e de infraestrutura. Ela indica que esta edição terá novos acessos e pontos de embarque e desembarque, dentre outras novidades.

“Isso incluirá a ampliação das áreas de circulação, lounge com restaurante para expositores e entrada coberta para visitantes e as crianças da visitação escolar”, antecipa.

O evento terá cerimônia de abertura no Auditório Celso Furtado. “Além disso, é possível que outras áreas do complexo sejam aproveitadas para eventos especiais, lançamentos e encontros literários, ampliando as possibilidades de interação e participação do público, caso o expositor deseje”, completou a presidente.

Auditório Celso Furtado passa por obras de modernização e adaptação Foto: Tiago Queiroz/Estadão

É um outro Complexo do Anhembi: a cúpula do Auditório Celso Furtado (o “pudim”) trocou o amarelo pelo branco, enquanto as demolições da maior parte do antigo pavilhão e do Auditório Elis Regina deram lugar a novos espaços de exposições. Com um vai e vem de operários e maquinário, as obras estão no sprint final das primeiras etapas — com o retorno ao circuito de eventos em junho e, em setembro, a volta da Bienal do Livro de São Paulo ao local após seis anos.

A transformação do complexo envolve grande parte das intervenções obrigatórias da concessão pública do espaço à multinacional GL Events por 30 anos, voltadas a adaptá-lo às demandas do setor de eventos. O contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo em 2021 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, entre investimentos exigidos e repasses ao Município.

No edital de concessão, é destacado que o espaço deverá voltar a ser referência para a realização de megaeventos internacionais e de diferentes portes. Parte das demolições motivou, contudo, algumas críticas entre especialistas, pelo pioneirismo e simbolismo do complexo original para a engenharia e a cidade de São Paulo. Publicamente, a GL Events tem adotado o nome de Distrito Anhembi na divulgação.

Cúpula do Auditório Celso Furtado trocou de amarelo para branco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A etapa que será concluída ao longo das próximas semanas envolve a entrega de todo o centro de convenções (pavilhão e palácio), da praça de convivência e do Auditório Celso Furtado. Até agosto, o cronograma prevê a inauguração do restaurante principal. Já outro momento da obra envolverá a reforma do sambódromo e a construção de uma arena de shows, para 2026.

Ao todo, são 932 operários, com atividades desde a manhã até as 22 horas. Além disso, em etapas com demandas mais específicas, outras 1,6 mil pessoas estiveram envolvidas na obra, segundo a GL Events.

Entre as exigências do contrato, estão maior conectividade entre os espaços e flexibilidade nos layouts dos eventos. O pavilhão tem, por exemplo, treliças que permitem até cinco subdivisões, em que cada box poderá receber eventos distintos simultaneamente. Também terá a separação total das demandas de fornecimento, como de climatização, energia e água.

Majoritariamente de aço e pesando algumas toneladas, a estrutura do pavilhão foi montada no chão e instalada a cerca de 10 metros de altura, com a utilização de guindastes. Em comparação ao anterior, há menos “pés de galinha”, de modo a deixar um vão livre maior e mais área aproveitável para as atividades. Ao todo, os 61 pilares anteriores foram reduzidos para um total de 16.

Obras do novo Pavilhão de Exposições, que mantém parte da infraestrutura antiga na marquise Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No revestimento, optou-se por um pavilhão com o interior em preto. O acesso ao espaço será por meio da grande marquise (de 27 metros de largura), mantida com remanescentes da estrutura antiga de alumínio (o que inclui 28 dos globos de iluminação).

Abaixo dela, serão distribuídos bancos e outros espaços de estar. Também é previsto o funcionamento de serviços de alimentação para os visitantes.

Entre o pavilhão e o palácio de convenções, uma praça de convivência (ou “garden”) parcialmente coberta receberá atividades no entorno de onde funcionava o Auditório Elis Regina. Junto ao espaço, está em construção o futuro restaurante principal (com 700 lugares).

Operários fazem instalação em canaletas de fornecimento de energia, água e outros recursos  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já o Auditório Celso Furtado está na etapa final de instalação das poltronas restauradas, assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues. Também passa por outras adaptações de acessibilidade, segurança e modernização.

Segundo a concessionária, a nova cor da cúpula é voltada a projeções e outras intervenções, assim como a laje do seu entorno recebeu reforços para também ser utilizada em eventos. A parte externa passará a ter iluminação cênica à noite.

Auditório Celso Furtado manterá arquitetura original Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Agora é a reta final”, disse ao Estadão o diretor geral do Distrito Anhembi, Rodolfo Andrade. Segundo ele, todo o material necessário está na obra. Embora estejam em acabamento, algumas intervenções devem ser finalizadas paralelamente à realização de eventos.

A estreia do restaurante é prevista para agosto, por exemplo. “É um elemento que não é um fator decisivo para os clientes, que se consegue atender com estrutura temporária”, afirmou.

Embora a GL seja responsável por outros espaços do tipo no País, como o São Paulo Expo, Andrade diz que o Anhembi será o mais completo e diversificado. Ele aponta que cerca de 50 eventos estão confirmados de junho a dezembro, dos quais 30 estreantes no complexo.

Globos do antigo pavilhão será instalados na marquise do espaço Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Entre os primeiros eventos da nova fase do Anhembi, estão alguns realizados pela Francal Feiras, como a NaturalTech, marcada para junho. Presidente da promotora, Abdala Jamil Abdala diz que o complexo antes carecia de melhorias na infraestrutura, principalmente em climatização e banheiros. “Com essa reconstrução, aquele Anhembi não existe mais”, disse à reportagem durante visita às obras.

Bienal do Livro retorna ao Anhembi em setembro

Sediada no Anhembi entre 2006 e 2018, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornará ao Anhembi neste ano após uma experiência no Expo Center Norte e adiamentos causados pela pandemia.

Esta será a oitava edição no complexo, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento ocorrerá em setembro. Todas as informações divulgadas estão neste material do Estadão.

Novo pavilhão tem menos pilares, com grandes vãos livres Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Presidente da CBL, Sevani Matos aponta que a decisão de voltar ao Anhembi foi motivada por questões logísticas e de infraestrutura. Ela indica que esta edição terá novos acessos e pontos de embarque e desembarque, dentre outras novidades.

“Isso incluirá a ampliação das áreas de circulação, lounge com restaurante para expositores e entrada coberta para visitantes e as crianças da visitação escolar”, antecipa.

O evento terá cerimônia de abertura no Auditório Celso Furtado. “Além disso, é possível que outras áreas do complexo sejam aproveitadas para eventos especiais, lançamentos e encontros literários, ampliando as possibilidades de interação e participação do público, caso o expositor deseje”, completou a presidente.

Auditório Celso Furtado passa por obras de modernização e adaptação Foto: Tiago Queiroz/Estadão

É um outro Complexo do Anhembi: a cúpula do Auditório Celso Furtado (o “pudim”) trocou o amarelo pelo branco, enquanto as demolições da maior parte do antigo pavilhão e do Auditório Elis Regina deram lugar a novos espaços de exposições. Com um vai e vem de operários e maquinário, as obras estão no sprint final das primeiras etapas — com o retorno ao circuito de eventos em junho e, em setembro, a volta da Bienal do Livro de São Paulo ao local após seis anos.

A transformação do complexo envolve grande parte das intervenções obrigatórias da concessão pública do espaço à multinacional GL Events por 30 anos, voltadas a adaptá-lo às demandas do setor de eventos. O contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo em 2021 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, entre investimentos exigidos e repasses ao Município.

No edital de concessão, é destacado que o espaço deverá voltar a ser referência para a realização de megaeventos internacionais e de diferentes portes. Parte das demolições motivou, contudo, algumas críticas entre especialistas, pelo pioneirismo e simbolismo do complexo original para a engenharia e a cidade de São Paulo. Publicamente, a GL Events tem adotado o nome de Distrito Anhembi na divulgação.

Cúpula do Auditório Celso Furtado trocou de amarelo para branco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A etapa que será concluída ao longo das próximas semanas envolve a entrega de todo o centro de convenções (pavilhão e palácio), da praça de convivência e do Auditório Celso Furtado. Até agosto, o cronograma prevê a inauguração do restaurante principal. Já outro momento da obra envolverá a reforma do sambódromo e a construção de uma arena de shows, para 2026.

Ao todo, são 932 operários, com atividades desde a manhã até as 22 horas. Além disso, em etapas com demandas mais específicas, outras 1,6 mil pessoas estiveram envolvidas na obra, segundo a GL Events.

Entre as exigências do contrato, estão maior conectividade entre os espaços e flexibilidade nos layouts dos eventos. O pavilhão tem, por exemplo, treliças que permitem até cinco subdivisões, em que cada box poderá receber eventos distintos simultaneamente. Também terá a separação total das demandas de fornecimento, como de climatização, energia e água.

Majoritariamente de aço e pesando algumas toneladas, a estrutura do pavilhão foi montada no chão e instalada a cerca de 10 metros de altura, com a utilização de guindastes. Em comparação ao anterior, há menos “pés de galinha”, de modo a deixar um vão livre maior e mais área aproveitável para as atividades. Ao todo, os 61 pilares anteriores foram reduzidos para um total de 16.

Obras do novo Pavilhão de Exposições, que mantém parte da infraestrutura antiga na marquise Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No revestimento, optou-se por um pavilhão com o interior em preto. O acesso ao espaço será por meio da grande marquise (de 27 metros de largura), mantida com remanescentes da estrutura antiga de alumínio (o que inclui 28 dos globos de iluminação).

Abaixo dela, serão distribuídos bancos e outros espaços de estar. Também é previsto o funcionamento de serviços de alimentação para os visitantes.

Entre o pavilhão e o palácio de convenções, uma praça de convivência (ou “garden”) parcialmente coberta receberá atividades no entorno de onde funcionava o Auditório Elis Regina. Junto ao espaço, está em construção o futuro restaurante principal (com 700 lugares).

Operários fazem instalação em canaletas de fornecimento de energia, água e outros recursos  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já o Auditório Celso Furtado está na etapa final de instalação das poltronas restauradas, assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues. Também passa por outras adaptações de acessibilidade, segurança e modernização.

Segundo a concessionária, a nova cor da cúpula é voltada a projeções e outras intervenções, assim como a laje do seu entorno recebeu reforços para também ser utilizada em eventos. A parte externa passará a ter iluminação cênica à noite.

Auditório Celso Furtado manterá arquitetura original Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Agora é a reta final”, disse ao Estadão o diretor geral do Distrito Anhembi, Rodolfo Andrade. Segundo ele, todo o material necessário está na obra. Embora estejam em acabamento, algumas intervenções devem ser finalizadas paralelamente à realização de eventos.

A estreia do restaurante é prevista para agosto, por exemplo. “É um elemento que não é um fator decisivo para os clientes, que se consegue atender com estrutura temporária”, afirmou.

Embora a GL seja responsável por outros espaços do tipo no País, como o São Paulo Expo, Andrade diz que o Anhembi será o mais completo e diversificado. Ele aponta que cerca de 50 eventos estão confirmados de junho a dezembro, dos quais 30 estreantes no complexo.

Globos do antigo pavilhão será instalados na marquise do espaço Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Entre os primeiros eventos da nova fase do Anhembi, estão alguns realizados pela Francal Feiras, como a NaturalTech, marcada para junho. Presidente da promotora, Abdala Jamil Abdala diz que o complexo antes carecia de melhorias na infraestrutura, principalmente em climatização e banheiros. “Com essa reconstrução, aquele Anhembi não existe mais”, disse à reportagem durante visita às obras.

Bienal do Livro retorna ao Anhembi em setembro

Sediada no Anhembi entre 2006 e 2018, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornará ao Anhembi neste ano após uma experiência no Expo Center Norte e adiamentos causados pela pandemia.

Esta será a oitava edição no complexo, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento ocorrerá em setembro. Todas as informações divulgadas estão neste material do Estadão.

Novo pavilhão tem menos pilares, com grandes vãos livres Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Presidente da CBL, Sevani Matos aponta que a decisão de voltar ao Anhembi foi motivada por questões logísticas e de infraestrutura. Ela indica que esta edição terá novos acessos e pontos de embarque e desembarque, dentre outras novidades.

“Isso incluirá a ampliação das áreas de circulação, lounge com restaurante para expositores e entrada coberta para visitantes e as crianças da visitação escolar”, antecipa.

O evento terá cerimônia de abertura no Auditório Celso Furtado. “Além disso, é possível que outras áreas do complexo sejam aproveitadas para eventos especiais, lançamentos e encontros literários, ampliando as possibilidades de interação e participação do público, caso o expositor deseje”, completou a presidente.

Auditório Celso Furtado passa por obras de modernização e adaptação Foto: Tiago Queiroz/Estadão

É um outro Complexo do Anhembi: a cúpula do Auditório Celso Furtado (o “pudim”) trocou o amarelo pelo branco, enquanto as demolições da maior parte do antigo pavilhão e do Auditório Elis Regina deram lugar a novos espaços de exposições. Com um vai e vem de operários e maquinário, as obras estão no sprint final das primeiras etapas — com o retorno ao circuito de eventos em junho e, em setembro, a volta da Bienal do Livro de São Paulo ao local após seis anos.

A transformação do complexo envolve grande parte das intervenções obrigatórias da concessão pública do espaço à multinacional GL Events por 30 anos, voltadas a adaptá-lo às demandas do setor de eventos. O contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo em 2021 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, entre investimentos exigidos e repasses ao Município.

No edital de concessão, é destacado que o espaço deverá voltar a ser referência para a realização de megaeventos internacionais e de diferentes portes. Parte das demolições motivou, contudo, algumas críticas entre especialistas, pelo pioneirismo e simbolismo do complexo original para a engenharia e a cidade de São Paulo. Publicamente, a GL Events tem adotado o nome de Distrito Anhembi na divulgação.

Cúpula do Auditório Celso Furtado trocou de amarelo para branco Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A etapa que será concluída ao longo das próximas semanas envolve a entrega de todo o centro de convenções (pavilhão e palácio), da praça de convivência e do Auditório Celso Furtado. Até agosto, o cronograma prevê a inauguração do restaurante principal. Já outro momento da obra envolverá a reforma do sambódromo e a construção de uma arena de shows, para 2026.

Ao todo, são 932 operários, com atividades desde a manhã até as 22 horas. Além disso, em etapas com demandas mais específicas, outras 1,6 mil pessoas estiveram envolvidas na obra, segundo a GL Events.

Entre as exigências do contrato, estão maior conectividade entre os espaços e flexibilidade nos layouts dos eventos. O pavilhão tem, por exemplo, treliças que permitem até cinco subdivisões, em que cada box poderá receber eventos distintos simultaneamente. Também terá a separação total das demandas de fornecimento, como de climatização, energia e água.

Majoritariamente de aço e pesando algumas toneladas, a estrutura do pavilhão foi montada no chão e instalada a cerca de 10 metros de altura, com a utilização de guindastes. Em comparação ao anterior, há menos “pés de galinha”, de modo a deixar um vão livre maior e mais área aproveitável para as atividades. Ao todo, os 61 pilares anteriores foram reduzidos para um total de 16.

Obras do novo Pavilhão de Exposições, que mantém parte da infraestrutura antiga na marquise Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No revestimento, optou-se por um pavilhão com o interior em preto. O acesso ao espaço será por meio da grande marquise (de 27 metros de largura), mantida com remanescentes da estrutura antiga de alumínio (o que inclui 28 dos globos de iluminação).

Abaixo dela, serão distribuídos bancos e outros espaços de estar. Também é previsto o funcionamento de serviços de alimentação para os visitantes.

Entre o pavilhão e o palácio de convenções, uma praça de convivência (ou “garden”) parcialmente coberta receberá atividades no entorno de onde funcionava o Auditório Elis Regina. Junto ao espaço, está em construção o futuro restaurante principal (com 700 lugares).

Operários fazem instalação em canaletas de fornecimento de energia, água e outros recursos  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já o Auditório Celso Furtado está na etapa final de instalação das poltronas restauradas, assinadas pelo designer Sérgio Rodrigues. Também passa por outras adaptações de acessibilidade, segurança e modernização.

Segundo a concessionária, a nova cor da cúpula é voltada a projeções e outras intervenções, assim como a laje do seu entorno recebeu reforços para também ser utilizada em eventos. A parte externa passará a ter iluminação cênica à noite.

Auditório Celso Furtado manterá arquitetura original Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Agora é a reta final”, disse ao Estadão o diretor geral do Distrito Anhembi, Rodolfo Andrade. Segundo ele, todo o material necessário está na obra. Embora estejam em acabamento, algumas intervenções devem ser finalizadas paralelamente à realização de eventos.

A estreia do restaurante é prevista para agosto, por exemplo. “É um elemento que não é um fator decisivo para os clientes, que se consegue atender com estrutura temporária”, afirmou.

Embora a GL seja responsável por outros espaços do tipo no País, como o São Paulo Expo, Andrade diz que o Anhembi será o mais completo e diversificado. Ele aponta que cerca de 50 eventos estão confirmados de junho a dezembro, dos quais 30 estreantes no complexo.

Globos do antigo pavilhão será instalados na marquise do espaço Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Entre os primeiros eventos da nova fase do Anhembi, estão alguns realizados pela Francal Feiras, como a NaturalTech, marcada para junho. Presidente da promotora, Abdala Jamil Abdala diz que o complexo antes carecia de melhorias na infraestrutura, principalmente em climatização e banheiros. “Com essa reconstrução, aquele Anhembi não existe mais”, disse à reportagem durante visita às obras.

Bienal do Livro retorna ao Anhembi em setembro

Sediada no Anhembi entre 2006 e 2018, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo retornará ao Anhembi neste ano após uma experiência no Expo Center Norte e adiamentos causados pela pandemia.

Esta será a oitava edição no complexo, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento ocorrerá em setembro. Todas as informações divulgadas estão neste material do Estadão.

Novo pavilhão tem menos pilares, com grandes vãos livres Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Presidente da CBL, Sevani Matos aponta que a decisão de voltar ao Anhembi foi motivada por questões logísticas e de infraestrutura. Ela indica que esta edição terá novos acessos e pontos de embarque e desembarque, dentre outras novidades.

“Isso incluirá a ampliação das áreas de circulação, lounge com restaurante para expositores e entrada coberta para visitantes e as crianças da visitação escolar”, antecipa.

O evento terá cerimônia de abertura no Auditório Celso Furtado. “Além disso, é possível que outras áreas do complexo sejam aproveitadas para eventos especiais, lançamentos e encontros literários, ampliando as possibilidades de interação e participação do público, caso o expositor deseje”, completou a presidente.

Auditório Celso Furtado passa por obras de modernização e adaptação Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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