Comunicação é falha entre Samu e PM


Socorristas estão em 31 bases dos bombeiros, mas não há troca de informações nos trabalhos

Por Luciano Bottini Filho

Quando os agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Anderson Silva e Ademir Matos chegaram para socorrer um assaltante de 15 anos que teve um ataque cardíaco em Perdizes, zona oeste, no dia 6, já não havia mais o que fazer. Os PMs seguiram à risca a regra de não alterar o local do crime. O rapaz estava em um carro e enfartou ao dar uma "gravata" em um motorista.

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"Se os PMs tivessem feito uma massagem cardíaca, talvez houvesse uma chance", diz Matos, técnico de enfermagem. Ambos atuam na base do Samu no Bom Retiro, região central. Eles concordam com a regra de não intervenção policial até a chegada da ambulância. "O ideal seria que a equipe do Corpo de Bombeiros, da PM e do Samu trabalhassem de forma integrada", afirma.

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No entanto, as centrais operam com sistemas independentes, embora 31 das cem bases do Samu estejam dentro de unidades dos bombeiros. Na Consolação, no começo da tarde de ontem, um dos funcionários informou que não sabia para onde a ambulância do Samu havia ido cinco minutos antes. "O veículo só fica estacionado aqui. Nós não sabemos o que eles fazem."

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Depois de ligar para central do Samu, o bombeiro deu a informação: era uma ocorrência no Alto de Pinheiros, zona oeste. "Alguém caiu." Chegando lá, estavam agentes de outra base, de Villa-Lobos, bairro vizinho. A equipe se deslocou em dez minutos, a meta para casos graves, mas o paciente morreu e seu corpo foi deixado no prédio, com um atestado de óbito.

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A vítima, um homem de 81 anos, enfartou após se exercitar na academia de um condomínio na Rua Dardanelos. "Nós fomos rápidos, às vezes leva uma hora para chegar com o trânsito", disse a enfermeira.

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Surpresa. "Você nunca sabe o que vai encontrar", diz o enfermeiro Silva, sentado em sua sala, à espera de um chamado. As informações da central podem não ser precisas - desde o endereço à gravidade da emergência.

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De repente, entra pela porta uma diretora de escola infantil, aos berros. Uma criança havia engasgado com um pedaço de carne a poucos metros da base. "Nunca nos meus 20 anos de trabalho passei por isso", disse ela. A equipe encontrou uma criança chorando, mas que já tinha engolido a comida e estava bem. O aspirador levado foi em vão. Silva a pegou no colo. Matos fez um balão com uma luva cirúrgica.

Quando os agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Anderson Silva e Ademir Matos chegaram para socorrer um assaltante de 15 anos que teve um ataque cardíaco em Perdizes, zona oeste, no dia 6, já não havia mais o que fazer. Os PMs seguiram à risca a regra de não alterar o local do crime. O rapaz estava em um carro e enfartou ao dar uma "gravata" em um motorista.

"Se os PMs tivessem feito uma massagem cardíaca, talvez houvesse uma chance", diz Matos, técnico de enfermagem. Ambos atuam na base do Samu no Bom Retiro, região central. Eles concordam com a regra de não intervenção policial até a chegada da ambulância. "O ideal seria que a equipe do Corpo de Bombeiros, da PM e do Samu trabalhassem de forma integrada", afirma.

No entanto, as centrais operam com sistemas independentes, embora 31 das cem bases do Samu estejam dentro de unidades dos bombeiros. Na Consolação, no começo da tarde de ontem, um dos funcionários informou que não sabia para onde a ambulância do Samu havia ido cinco minutos antes. "O veículo só fica estacionado aqui. Nós não sabemos o que eles fazem."

Depois de ligar para central do Samu, o bombeiro deu a informação: era uma ocorrência no Alto de Pinheiros, zona oeste. "Alguém caiu." Chegando lá, estavam agentes de outra base, de Villa-Lobos, bairro vizinho. A equipe se deslocou em dez minutos, a meta para casos graves, mas o paciente morreu e seu corpo foi deixado no prédio, com um atestado de óbito.

A vítima, um homem de 81 anos, enfartou após se exercitar na academia de um condomínio na Rua Dardanelos. "Nós fomos rápidos, às vezes leva uma hora para chegar com o trânsito", disse a enfermeira.

Surpresa. "Você nunca sabe o que vai encontrar", diz o enfermeiro Silva, sentado em sua sala, à espera de um chamado. As informações da central podem não ser precisas - desde o endereço à gravidade da emergência.

De repente, entra pela porta uma diretora de escola infantil, aos berros. Uma criança havia engasgado com um pedaço de carne a poucos metros da base. "Nunca nos meus 20 anos de trabalho passei por isso", disse ela. A equipe encontrou uma criança chorando, mas que já tinha engolido a comida e estava bem. O aspirador levado foi em vão. Silva a pegou no colo. Matos fez um balão com uma luva cirúrgica.

Quando os agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Anderson Silva e Ademir Matos chegaram para socorrer um assaltante de 15 anos que teve um ataque cardíaco em Perdizes, zona oeste, no dia 6, já não havia mais o que fazer. Os PMs seguiram à risca a regra de não alterar o local do crime. O rapaz estava em um carro e enfartou ao dar uma "gravata" em um motorista.

"Se os PMs tivessem feito uma massagem cardíaca, talvez houvesse uma chance", diz Matos, técnico de enfermagem. Ambos atuam na base do Samu no Bom Retiro, região central. Eles concordam com a regra de não intervenção policial até a chegada da ambulância. "O ideal seria que a equipe do Corpo de Bombeiros, da PM e do Samu trabalhassem de forma integrada", afirma.

No entanto, as centrais operam com sistemas independentes, embora 31 das cem bases do Samu estejam dentro de unidades dos bombeiros. Na Consolação, no começo da tarde de ontem, um dos funcionários informou que não sabia para onde a ambulância do Samu havia ido cinco minutos antes. "O veículo só fica estacionado aqui. Nós não sabemos o que eles fazem."

Depois de ligar para central do Samu, o bombeiro deu a informação: era uma ocorrência no Alto de Pinheiros, zona oeste. "Alguém caiu." Chegando lá, estavam agentes de outra base, de Villa-Lobos, bairro vizinho. A equipe se deslocou em dez minutos, a meta para casos graves, mas o paciente morreu e seu corpo foi deixado no prédio, com um atestado de óbito.

A vítima, um homem de 81 anos, enfartou após se exercitar na academia de um condomínio na Rua Dardanelos. "Nós fomos rápidos, às vezes leva uma hora para chegar com o trânsito", disse a enfermeira.

Surpresa. "Você nunca sabe o que vai encontrar", diz o enfermeiro Silva, sentado em sua sala, à espera de um chamado. As informações da central podem não ser precisas - desde o endereço à gravidade da emergência.

De repente, entra pela porta uma diretora de escola infantil, aos berros. Uma criança havia engasgado com um pedaço de carne a poucos metros da base. "Nunca nos meus 20 anos de trabalho passei por isso", disse ela. A equipe encontrou uma criança chorando, mas que já tinha engolido a comida e estava bem. O aspirador levado foi em vão. Silva a pegou no colo. Matos fez um balão com uma luva cirúrgica.

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