Copa causou até 27% menos filas, graças a 'feriados prolongados'


Durante jogos do Brasil ou na Arena Corinthians, em Itaquera, Prefeitura ampliou o horário de rodízio para o dia todo

Por Rafael Italiani e Caio do Valle

SÃO PAULO - Até a Copa do Mundo teve mais efeitos no trânsito que a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), nos meses de junho e julho houve uma redução de 27% e 10%, respectivamente, no trânsito da Marginal do Tietê. Já na cidade toda, a queda foi de 10% e de 13%. Em dias de jogos do Brasil ou na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste, a Prefeitura ampliou o funcionamento de rodízio no horário de pico para o dia todo. No entanto, para o engenheiro e mestre em Transporte pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg, além das medidas de trânsito, a cidade - e principalmente a economia - viveram uma espécie de "feriado prolongado" durante a Copa do Mundo. "O mercado de automóveis novos parou e o imobiliário também. A produtividade abaixou e o trânsito diminuiu porque foi como uma espécie de período de férias", explicou o especialista. "Isso acontece ao mesmo tempo em que uma crise de condições avantajadas se manifesta. Passou a Copa do Mundo, mas nós continuamos com a economia em recessão", afirma Ejzenberg.

O Elevado Presidente Arthur da Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, com pouco trânsito antes da partida entre Brasil e Colômbia, em 4 de julho Foto: Erica Dezonne/Estadão
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Atípico.

Já para o secretário de Estado da Casa Civil e ex-secretário de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu, não se pode comparar o período da competição com a inauguração do Rodoanel porque nos dias de jogos a cidade viveu dias "atípicos", uma vez que os paulistanos ou deixaram de trabalhar ou foram para casa mais cedo.

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SÃO PAULO - Até a Copa do Mundo teve mais efeitos no trânsito que a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), nos meses de junho e julho houve uma redução de 27% e 10%, respectivamente, no trânsito da Marginal do Tietê. Já na cidade toda, a queda foi de 10% e de 13%. Em dias de jogos do Brasil ou na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste, a Prefeitura ampliou o funcionamento de rodízio no horário de pico para o dia todo. No entanto, para o engenheiro e mestre em Transporte pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg, além das medidas de trânsito, a cidade - e principalmente a economia - viveram uma espécie de "feriado prolongado" durante a Copa do Mundo. "O mercado de automóveis novos parou e o imobiliário também. A produtividade abaixou e o trânsito diminuiu porque foi como uma espécie de período de férias", explicou o especialista. "Isso acontece ao mesmo tempo em que uma crise de condições avantajadas se manifesta. Passou a Copa do Mundo, mas nós continuamos com a economia em recessão", afirma Ejzenberg.

O Elevado Presidente Arthur da Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, com pouco trânsito antes da partida entre Brasil e Colômbia, em 4 de julho Foto: Erica Dezonne/Estadão

Atípico.

Já para o secretário de Estado da Casa Civil e ex-secretário de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu, não se pode comparar o período da competição com a inauguração do Rodoanel porque nos dias de jogos a cidade viveu dias "atípicos", uma vez que os paulistanos ou deixaram de trabalhar ou foram para casa mais cedo.

SÃO PAULO - Até a Copa do Mundo teve mais efeitos no trânsito que a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), nos meses de junho e julho houve uma redução de 27% e 10%, respectivamente, no trânsito da Marginal do Tietê. Já na cidade toda, a queda foi de 10% e de 13%. Em dias de jogos do Brasil ou na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste, a Prefeitura ampliou o funcionamento de rodízio no horário de pico para o dia todo. No entanto, para o engenheiro e mestre em Transporte pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg, além das medidas de trânsito, a cidade - e principalmente a economia - viveram uma espécie de "feriado prolongado" durante a Copa do Mundo. "O mercado de automóveis novos parou e o imobiliário também. A produtividade abaixou e o trânsito diminuiu porque foi como uma espécie de período de férias", explicou o especialista. "Isso acontece ao mesmo tempo em que uma crise de condições avantajadas se manifesta. Passou a Copa do Mundo, mas nós continuamos com a economia em recessão", afirma Ejzenberg.

O Elevado Presidente Arthur da Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, com pouco trânsito antes da partida entre Brasil e Colômbia, em 4 de julho Foto: Erica Dezonne/Estadão

Atípico.

Já para o secretário de Estado da Casa Civil e ex-secretário de Logística e Transporte, Saulo de Castro Abreu, não se pode comparar o período da competição com a inauguração do Rodoanel porque nos dias de jogos a cidade viveu dias "atípicos", uma vez que os paulistanos ou deixaram de trabalhar ou foram para casa mais cedo.

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