Corrida por terrenos abre clarões nas ruas da Vila Madalena


Região tem 18 novos empreendimentos; vizinhos tentam resistir à verticalização que está transformando o bairro

Por Adriana Ferraz

SÃO PAULO - Em ao menos uma região da cidade os padrões urbanísticos definidos pelo Plano Diretor avançam em ritmo mais acelerado. Na Vila Madalena, na zona oeste, a liberação de prédios sem limite de altura nos arredores da estação de metrô provocou uma corrida por áreas para verticalização. Verdadeiros clarões foram abertos no bairro com a demolição de mais de cem casas até agora.

Levantamento publicado pelo Estado em outubro do ano passado mostrou que, na época, 15 lançamentos estavam em curso. Hoje, são ao menos 18. O último deles fica na Rua João Moura, quase esquina com a rua Iperó e no limite do bairro com o Jardim das Bandeiras, exclusivamente residencial. O empreendimento terá 23 andares e quase cem unidades com metragem máxima de 102 metros quadrados em um conjunto de lotes que antes abrigava cinco imóveis de alto padrão.

Os vizinhos que resistem à pressão do mercado imobiliário reclamam da transformação pela qual a região está passando. Alguns deles expõem o descontentamento nas fachadas de suas casas, com faixas com os dizeres: “Bairros verdes, pulmão de São Paulo” ou “Não aos eixos de verticalização”. 

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A movimentação dos moradores levou os vereadores a reduzirem o perímetro passível de verticalização na Vila Madalena durante o processo de aprovação do novo zoneamento, o que concentrou a ação das construtoras nas paralelas e perpendiculares da Rua Heitor Penteado, onde fica a estação de metrô.

Mas, na prática, a vitória obtida na Câmara Municipal não teve o feito desejado. Para representantes do Movimento de Preservação do Sumarezinho e da Vila Madalena, o chamado “direito de protocolo” é o vilão da verticalização intensificada da região. É esse direito que garante ao construtor erguer prédios sem limite de altura em um perímetro 42% maior que o definido pela Lei de Zoneamento.

Isso significa que projetos protocolados antes da vigência da nova legislação de uso e ocupação do solo – e, portanto, com base nas regras definidas apenas pelo Plano Diretor – continuam válidos.

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Na análise da professora Maria Aparecida Zanutto Campos, de 57 anos, as mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. “Há muitas casas aqui sendo demolidas. É um pecado isso que está acontecendo. A Vila está aos poucos sendo descaracterizada e isso não é bom para a cidade”, afirma. O perímetro passível de verticalização acaba bem onde ela mora, do outro lado da rua. “Fui salva”, diz.

Valorização. O vigia de rua Nicodemos da Silva Xavier, de 53 anos, conta que o processo só está começando. “Muitos outros proprietários já negociaram seus imóveis.”

Em plena crise, as construtoras estão pagando até R$ 14 mil por metro quadrado na região. Com o imóvel valorizado, até mesmo quem não tinha a intenção de sair do bairro passa a cogitar e aceitar a hipótese. 

SÃO PAULO - Em ao menos uma região da cidade os padrões urbanísticos definidos pelo Plano Diretor avançam em ritmo mais acelerado. Na Vila Madalena, na zona oeste, a liberação de prédios sem limite de altura nos arredores da estação de metrô provocou uma corrida por áreas para verticalização. Verdadeiros clarões foram abertos no bairro com a demolição de mais de cem casas até agora.

Levantamento publicado pelo Estado em outubro do ano passado mostrou que, na época, 15 lançamentos estavam em curso. Hoje, são ao menos 18. O último deles fica na Rua João Moura, quase esquina com a rua Iperó e no limite do bairro com o Jardim das Bandeiras, exclusivamente residencial. O empreendimento terá 23 andares e quase cem unidades com metragem máxima de 102 metros quadrados em um conjunto de lotes que antes abrigava cinco imóveis de alto padrão.

Os vizinhos que resistem à pressão do mercado imobiliário reclamam da transformação pela qual a região está passando. Alguns deles expõem o descontentamento nas fachadas de suas casas, com faixas com os dizeres: “Bairros verdes, pulmão de São Paulo” ou “Não aos eixos de verticalização”. 

A movimentação dos moradores levou os vereadores a reduzirem o perímetro passível de verticalização na Vila Madalena durante o processo de aprovação do novo zoneamento, o que concentrou a ação das construtoras nas paralelas e perpendiculares da Rua Heitor Penteado, onde fica a estação de metrô.

Mas, na prática, a vitória obtida na Câmara Municipal não teve o feito desejado. Para representantes do Movimento de Preservação do Sumarezinho e da Vila Madalena, o chamado “direito de protocolo” é o vilão da verticalização intensificada da região. É esse direito que garante ao construtor erguer prédios sem limite de altura em um perímetro 42% maior que o definido pela Lei de Zoneamento.

Isso significa que projetos protocolados antes da vigência da nova legislação de uso e ocupação do solo – e, portanto, com base nas regras definidas apenas pelo Plano Diretor – continuam válidos.

Na análise da professora Maria Aparecida Zanutto Campos, de 57 anos, as mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. “Há muitas casas aqui sendo demolidas. É um pecado isso que está acontecendo. A Vila está aos poucos sendo descaracterizada e isso não é bom para a cidade”, afirma. O perímetro passível de verticalização acaba bem onde ela mora, do outro lado da rua. “Fui salva”, diz.

Valorização. O vigia de rua Nicodemos da Silva Xavier, de 53 anos, conta que o processo só está começando. “Muitos outros proprietários já negociaram seus imóveis.”

Em plena crise, as construtoras estão pagando até R$ 14 mil por metro quadrado na região. Com o imóvel valorizado, até mesmo quem não tinha a intenção de sair do bairro passa a cogitar e aceitar a hipótese. 

SÃO PAULO - Em ao menos uma região da cidade os padrões urbanísticos definidos pelo Plano Diretor avançam em ritmo mais acelerado. Na Vila Madalena, na zona oeste, a liberação de prédios sem limite de altura nos arredores da estação de metrô provocou uma corrida por áreas para verticalização. Verdadeiros clarões foram abertos no bairro com a demolição de mais de cem casas até agora.

Levantamento publicado pelo Estado em outubro do ano passado mostrou que, na época, 15 lançamentos estavam em curso. Hoje, são ao menos 18. O último deles fica na Rua João Moura, quase esquina com a rua Iperó e no limite do bairro com o Jardim das Bandeiras, exclusivamente residencial. O empreendimento terá 23 andares e quase cem unidades com metragem máxima de 102 metros quadrados em um conjunto de lotes que antes abrigava cinco imóveis de alto padrão.

Os vizinhos que resistem à pressão do mercado imobiliário reclamam da transformação pela qual a região está passando. Alguns deles expõem o descontentamento nas fachadas de suas casas, com faixas com os dizeres: “Bairros verdes, pulmão de São Paulo” ou “Não aos eixos de verticalização”. 

A movimentação dos moradores levou os vereadores a reduzirem o perímetro passível de verticalização na Vila Madalena durante o processo de aprovação do novo zoneamento, o que concentrou a ação das construtoras nas paralelas e perpendiculares da Rua Heitor Penteado, onde fica a estação de metrô.

Mas, na prática, a vitória obtida na Câmara Municipal não teve o feito desejado. Para representantes do Movimento de Preservação do Sumarezinho e da Vila Madalena, o chamado “direito de protocolo” é o vilão da verticalização intensificada da região. É esse direito que garante ao construtor erguer prédios sem limite de altura em um perímetro 42% maior que o definido pela Lei de Zoneamento.

Isso significa que projetos protocolados antes da vigência da nova legislação de uso e ocupação do solo – e, portanto, com base nas regras definidas apenas pelo Plano Diretor – continuam válidos.

Na análise da professora Maria Aparecida Zanutto Campos, de 57 anos, as mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. “Há muitas casas aqui sendo demolidas. É um pecado isso que está acontecendo. A Vila está aos poucos sendo descaracterizada e isso não é bom para a cidade”, afirma. O perímetro passível de verticalização acaba bem onde ela mora, do outro lado da rua. “Fui salva”, diz.

Valorização. O vigia de rua Nicodemos da Silva Xavier, de 53 anos, conta que o processo só está começando. “Muitos outros proprietários já negociaram seus imóveis.”

Em plena crise, as construtoras estão pagando até R$ 14 mil por metro quadrado na região. Com o imóvel valorizado, até mesmo quem não tinha a intenção de sair do bairro passa a cogitar e aceitar a hipótese. 

SÃO PAULO - Em ao menos uma região da cidade os padrões urbanísticos definidos pelo Plano Diretor avançam em ritmo mais acelerado. Na Vila Madalena, na zona oeste, a liberação de prédios sem limite de altura nos arredores da estação de metrô provocou uma corrida por áreas para verticalização. Verdadeiros clarões foram abertos no bairro com a demolição de mais de cem casas até agora.

Levantamento publicado pelo Estado em outubro do ano passado mostrou que, na época, 15 lançamentos estavam em curso. Hoje, são ao menos 18. O último deles fica na Rua João Moura, quase esquina com a rua Iperó e no limite do bairro com o Jardim das Bandeiras, exclusivamente residencial. O empreendimento terá 23 andares e quase cem unidades com metragem máxima de 102 metros quadrados em um conjunto de lotes que antes abrigava cinco imóveis de alto padrão.

Os vizinhos que resistem à pressão do mercado imobiliário reclamam da transformação pela qual a região está passando. Alguns deles expõem o descontentamento nas fachadas de suas casas, com faixas com os dizeres: “Bairros verdes, pulmão de São Paulo” ou “Não aos eixos de verticalização”. 

A movimentação dos moradores levou os vereadores a reduzirem o perímetro passível de verticalização na Vila Madalena durante o processo de aprovação do novo zoneamento, o que concentrou a ação das construtoras nas paralelas e perpendiculares da Rua Heitor Penteado, onde fica a estação de metrô.

Mas, na prática, a vitória obtida na Câmara Municipal não teve o feito desejado. Para representantes do Movimento de Preservação do Sumarezinho e da Vila Madalena, o chamado “direito de protocolo” é o vilão da verticalização intensificada da região. É esse direito que garante ao construtor erguer prédios sem limite de altura em um perímetro 42% maior que o definido pela Lei de Zoneamento.

Isso significa que projetos protocolados antes da vigência da nova legislação de uso e ocupação do solo – e, portanto, com base nas regras definidas apenas pelo Plano Diretor – continuam válidos.

Na análise da professora Maria Aparecida Zanutto Campos, de 57 anos, as mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. “Há muitas casas aqui sendo demolidas. É um pecado isso que está acontecendo. A Vila está aos poucos sendo descaracterizada e isso não é bom para a cidade”, afirma. O perímetro passível de verticalização acaba bem onde ela mora, do outro lado da rua. “Fui salva”, diz.

Valorização. O vigia de rua Nicodemos da Silva Xavier, de 53 anos, conta que o processo só está começando. “Muitos outros proprietários já negociaram seus imóveis.”

Em plena crise, as construtoras estão pagando até R$ 14 mil por metro quadrado na região. Com o imóvel valorizado, até mesmo quem não tinha a intenção de sair do bairro passa a cogitar e aceitar a hipótese. 

SÃO PAULO - Em ao menos uma região da cidade os padrões urbanísticos definidos pelo Plano Diretor avançam em ritmo mais acelerado. Na Vila Madalena, na zona oeste, a liberação de prédios sem limite de altura nos arredores da estação de metrô provocou uma corrida por áreas para verticalização. Verdadeiros clarões foram abertos no bairro com a demolição de mais de cem casas até agora.

Levantamento publicado pelo Estado em outubro do ano passado mostrou que, na época, 15 lançamentos estavam em curso. Hoje, são ao menos 18. O último deles fica na Rua João Moura, quase esquina com a rua Iperó e no limite do bairro com o Jardim das Bandeiras, exclusivamente residencial. O empreendimento terá 23 andares e quase cem unidades com metragem máxima de 102 metros quadrados em um conjunto de lotes que antes abrigava cinco imóveis de alto padrão.

Os vizinhos que resistem à pressão do mercado imobiliário reclamam da transformação pela qual a região está passando. Alguns deles expõem o descontentamento nas fachadas de suas casas, com faixas com os dizeres: “Bairros verdes, pulmão de São Paulo” ou “Não aos eixos de verticalização”. 

A movimentação dos moradores levou os vereadores a reduzirem o perímetro passível de verticalização na Vila Madalena durante o processo de aprovação do novo zoneamento, o que concentrou a ação das construtoras nas paralelas e perpendiculares da Rua Heitor Penteado, onde fica a estação de metrô.

Mas, na prática, a vitória obtida na Câmara Municipal não teve o feito desejado. Para representantes do Movimento de Preservação do Sumarezinho e da Vila Madalena, o chamado “direito de protocolo” é o vilão da verticalização intensificada da região. É esse direito que garante ao construtor erguer prédios sem limite de altura em um perímetro 42% maior que o definido pela Lei de Zoneamento.

Isso significa que projetos protocolados antes da vigência da nova legislação de uso e ocupação do solo – e, portanto, com base nas regras definidas apenas pelo Plano Diretor – continuam válidos.

Na análise da professora Maria Aparecida Zanutto Campos, de 57 anos, as mudanças estão acontecendo de forma muito acelerada. “Há muitas casas aqui sendo demolidas. É um pecado isso que está acontecendo. A Vila está aos poucos sendo descaracterizada e isso não é bom para a cidade”, afirma. O perímetro passível de verticalização acaba bem onde ela mora, do outro lado da rua. “Fui salva”, diz.

Valorização. O vigia de rua Nicodemos da Silva Xavier, de 53 anos, conta que o processo só está começando. “Muitos outros proprietários já negociaram seus imóveis.”

Em plena crise, as construtoras estão pagando até R$ 14 mil por metro quadrado na região. Com o imóvel valorizado, até mesmo quem não tinha a intenção de sair do bairro passa a cogitar e aceitar a hipótese. 

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