Cumbica perde 556 vagas para estacionar


Infraero cancelou contrato com empresa gaúcha que operava 2 bolsões; novo concessionário promete edifício-garagem para o ano que vem

Por Nataly Costa - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Se já era difícil parar o carro no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, agora está pior: o aeroporto perdeu 556 vagas de estacionamento porque a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) cancelou o contrato com a Sinarodo, empresa gaúcha que operava dois bolsões.

Um dos espaços, de 316 vagas, virou pátio de táxis. Outro, de 240 vagas, no Terminal 4, foi desativado. De acordo com a Infraero, o contrato foi cancelado para que fosse dada uma "nova destinação" aos locais.

Agora, restam ao aeroporto as 2,9 mil vagas no estacionamento principal, sempre lotado, onde os carros normalmente param em fila dupla, nos corredores e em cima dos canteiros. Lá, a diária custa R$ 50.

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Existem outras 550 vagas no Terminal 4, em um bolsão também antes operado pela Sinarodo, mas que, com o fim do contrato, foi assumido pela Infraero. Mas apenas os passageiros da Webjet se beneficiam das vagas, uma vez que o terminal é de uso exclusivo da empresa, por enquanto.

O Terminal de Cargas tem outras 630 vagas, que não servem como opção para quem vai viajar, por ficar longe dos terminais de passageiros.

Em outubro de 2011, o Estado revelou que, para tentar acabar com o gargalo do estacionamento, a Infraero abriu uma licitação para construir quatro bolsões de estacionamento. A Sinarodo ganhou a concorrência para operá-los.

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Só três, porém, saíram do papel. O de 316 vagas, que foi desativado, era de longa permanência e custava R$ 25, metade do preço do principal. Tinha transfer gratuito para os terminais. A Infraero disse que o espaço foi cedido aos taxistas porque o antigo pátio de táxis precisou dar lugar às obras do Terminal 3.

Os outros dois bolsões construídos eram no Terminal 4: o de 240 vagas, agora inativo, e o de 550, ainda em operação.

Edifício. A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos já prometeu acabar com esse gargalo até 2013: vai construir um edifício-garagem e elevar a capacidade do aeroporto para 10 mil vagas.

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A Infraero já havia prometido algo parecido: um estacionamento vertical hi-tech para Cumbica, com a mesma capacidade. Chegou a lançar o edital, mas cancelou-o logo depois. O projeto jamais saiu do papel. Como paliativo, a estatal licitou antigas áreas subutilizadas no entorno de Cumbica e criou os bolsões da Sinarodo.

Além do edifício-garagem, a concessionária também vai assumir a operação do atual bolsão do aeroporto, o de 2,9 mil vagas. Lá, promete otimizar espaços e aplicar um regime de preços diferenciados. Como em um shopping, o motorista vai poder escolher parar em vagas comuns ou no valet - mas terá de pagar mais pelo serviço de manobrista e área vip. Quanto mais perto do terminal, mais cara a vaga.

Dor de cabeça. Atormentada depois de passar quase meia hora rodando pelo estacionamento em busca de vaga, a dona de casa Elcy Lins, de 45 anos, diz que é a "primeira e última" vez que vai ao aeroporto de carro. "O problema é que táxi é caro. Só que vir de carro também não compensa a dor de cabeça. Ouvi falar que vão ampliar o estacionamento. Já era hora", comenta.

SÃO PAULO - Se já era difícil parar o carro no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, agora está pior: o aeroporto perdeu 556 vagas de estacionamento porque a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) cancelou o contrato com a Sinarodo, empresa gaúcha que operava dois bolsões.

Um dos espaços, de 316 vagas, virou pátio de táxis. Outro, de 240 vagas, no Terminal 4, foi desativado. De acordo com a Infraero, o contrato foi cancelado para que fosse dada uma "nova destinação" aos locais.

Agora, restam ao aeroporto as 2,9 mil vagas no estacionamento principal, sempre lotado, onde os carros normalmente param em fila dupla, nos corredores e em cima dos canteiros. Lá, a diária custa R$ 50.

Existem outras 550 vagas no Terminal 4, em um bolsão também antes operado pela Sinarodo, mas que, com o fim do contrato, foi assumido pela Infraero. Mas apenas os passageiros da Webjet se beneficiam das vagas, uma vez que o terminal é de uso exclusivo da empresa, por enquanto.

O Terminal de Cargas tem outras 630 vagas, que não servem como opção para quem vai viajar, por ficar longe dos terminais de passageiros.

Em outubro de 2011, o Estado revelou que, para tentar acabar com o gargalo do estacionamento, a Infraero abriu uma licitação para construir quatro bolsões de estacionamento. A Sinarodo ganhou a concorrência para operá-los.

Só três, porém, saíram do papel. O de 316 vagas, que foi desativado, era de longa permanência e custava R$ 25, metade do preço do principal. Tinha transfer gratuito para os terminais. A Infraero disse que o espaço foi cedido aos taxistas porque o antigo pátio de táxis precisou dar lugar às obras do Terminal 3.

Os outros dois bolsões construídos eram no Terminal 4: o de 240 vagas, agora inativo, e o de 550, ainda em operação.

Edifício. A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos já prometeu acabar com esse gargalo até 2013: vai construir um edifício-garagem e elevar a capacidade do aeroporto para 10 mil vagas.

A Infraero já havia prometido algo parecido: um estacionamento vertical hi-tech para Cumbica, com a mesma capacidade. Chegou a lançar o edital, mas cancelou-o logo depois. O projeto jamais saiu do papel. Como paliativo, a estatal licitou antigas áreas subutilizadas no entorno de Cumbica e criou os bolsões da Sinarodo.

Além do edifício-garagem, a concessionária também vai assumir a operação do atual bolsão do aeroporto, o de 2,9 mil vagas. Lá, promete otimizar espaços e aplicar um regime de preços diferenciados. Como em um shopping, o motorista vai poder escolher parar em vagas comuns ou no valet - mas terá de pagar mais pelo serviço de manobrista e área vip. Quanto mais perto do terminal, mais cara a vaga.

Dor de cabeça. Atormentada depois de passar quase meia hora rodando pelo estacionamento em busca de vaga, a dona de casa Elcy Lins, de 45 anos, diz que é a "primeira e última" vez que vai ao aeroporto de carro. "O problema é que táxi é caro. Só que vir de carro também não compensa a dor de cabeça. Ouvi falar que vão ampliar o estacionamento. Já era hora", comenta.

SÃO PAULO - Se já era difícil parar o carro no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, agora está pior: o aeroporto perdeu 556 vagas de estacionamento porque a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) cancelou o contrato com a Sinarodo, empresa gaúcha que operava dois bolsões.

Um dos espaços, de 316 vagas, virou pátio de táxis. Outro, de 240 vagas, no Terminal 4, foi desativado. De acordo com a Infraero, o contrato foi cancelado para que fosse dada uma "nova destinação" aos locais.

Agora, restam ao aeroporto as 2,9 mil vagas no estacionamento principal, sempre lotado, onde os carros normalmente param em fila dupla, nos corredores e em cima dos canteiros. Lá, a diária custa R$ 50.

Existem outras 550 vagas no Terminal 4, em um bolsão também antes operado pela Sinarodo, mas que, com o fim do contrato, foi assumido pela Infraero. Mas apenas os passageiros da Webjet se beneficiam das vagas, uma vez que o terminal é de uso exclusivo da empresa, por enquanto.

O Terminal de Cargas tem outras 630 vagas, que não servem como opção para quem vai viajar, por ficar longe dos terminais de passageiros.

Em outubro de 2011, o Estado revelou que, para tentar acabar com o gargalo do estacionamento, a Infraero abriu uma licitação para construir quatro bolsões de estacionamento. A Sinarodo ganhou a concorrência para operá-los.

Só três, porém, saíram do papel. O de 316 vagas, que foi desativado, era de longa permanência e custava R$ 25, metade do preço do principal. Tinha transfer gratuito para os terminais. A Infraero disse que o espaço foi cedido aos taxistas porque o antigo pátio de táxis precisou dar lugar às obras do Terminal 3.

Os outros dois bolsões construídos eram no Terminal 4: o de 240 vagas, agora inativo, e o de 550, ainda em operação.

Edifício. A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos já prometeu acabar com esse gargalo até 2013: vai construir um edifício-garagem e elevar a capacidade do aeroporto para 10 mil vagas.

A Infraero já havia prometido algo parecido: um estacionamento vertical hi-tech para Cumbica, com a mesma capacidade. Chegou a lançar o edital, mas cancelou-o logo depois. O projeto jamais saiu do papel. Como paliativo, a estatal licitou antigas áreas subutilizadas no entorno de Cumbica e criou os bolsões da Sinarodo.

Além do edifício-garagem, a concessionária também vai assumir a operação do atual bolsão do aeroporto, o de 2,9 mil vagas. Lá, promete otimizar espaços e aplicar um regime de preços diferenciados. Como em um shopping, o motorista vai poder escolher parar em vagas comuns ou no valet - mas terá de pagar mais pelo serviço de manobrista e área vip. Quanto mais perto do terminal, mais cara a vaga.

Dor de cabeça. Atormentada depois de passar quase meia hora rodando pelo estacionamento em busca de vaga, a dona de casa Elcy Lins, de 45 anos, diz que é a "primeira e última" vez que vai ao aeroporto de carro. "O problema é que táxi é caro. Só que vir de carro também não compensa a dor de cabeça. Ouvi falar que vão ampliar o estacionamento. Já era hora", comenta.

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