Defesa pede que esquartejadora deixe a prisão


Segundo advogados de Elize Matsunaga, que confessou ter matado o marido, diretor executivo da Yoki, não há mais motivo para ela continuar presa

Por William Cardoso - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, pediu nesta segunda-feira, 10, a revogação de sua prisão temporária. Na semana passada, ela confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, no dia 19 de maio. Segundo seu advogado, a investigação já foi concluída e não há motivos para que ela continue detida. Elize está na Cadeia Pública de Itapevi há sete dias.

A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, espera a conclusão dos laudos periciais. O advogado de Elize, Luciano Santoro, afirmou que pretende entrar com um habeas corpus, caso a Justiça conceda a prisão preventiva. "Ela não fugiu e colaborou com a produção das provas. Também não há reiteração de conduta em crimes passionais (ela não vai praticar outro crime semelhante). O único motivo seria o clamor popular, mas não é algo aceito pelo Supremo Tribunal Federal."

Representante da família do executivo, o advogado Luiz Flávio D’Urso afirmou que as investigações prosseguem e não há elementos que garantam que a liberdade de Elize não vá prejudicar o trabalho da polícia.

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Amante. Na tarde de sexta-feira, a polícia ouviu a garota de programa que foi o estopim da briga entre o casal. Ela disse que se relacionava com o executivo desde o início do ano e, nesse período, ganhou dele um Pajero, avaliado em R$ 100 mil. Sua identidade foi preservada. Assim como a amante, Elize conheceu Matsunaga quando trabalhava como garota de programa.

Para chegar à amante, Elize contratou um detetive. Foi lendo os classificados de uma revista semanal que, no dia 16, antes de viajar para o Paraná, ela decidiu chamar alguém para vigiar os passos do marido. O detetive flagrou Matsunaga com a garota de programa por diversas vezes durante os três dias em que Elize esteve viajando. Segundo o advogado, Elize era informada a todo momento sobre o que o marido fazia ao lado da amante.

O advogado de Elize disse também que essa não havia sido a primeira vez que o executivo traiu sua cliente. Há dois anos, no início do casamento, ela descobriu que Matsunaga teve um caso com uma funcionária da Yoki. Ele teria prometido à mulher que não aconteceria novamente.

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O relacionamento estava em crise havia seis meses. Eles procuraram uma terapeuta de casais em março, mas Matsunaga teria abandonado as sessões em abril, contra a vontade de Elize.

Em depoimento, ela disse que foi agredida pelo marido na noite do crime, quando apresentou as provas de que ele a traía. Relatou ainda que ele a chamou de prostituta, motivo pelo qual a Vara da Família não a deixaria ficar com a filha, de 1 ano, em caso de separação. Quando estava com a arma na mão, teria ouvido de Matsunaga que era fraca e não teria coragem de atirar. Contou que ele iria interná-la e "era para deixar a filha ali". Foi quando Elize disparou contra a cabeça dele. Depois, esquartejou o corpo e jogou as partes em Cotia.

SÃO PAULO - A defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, pediu nesta segunda-feira, 10, a revogação de sua prisão temporária. Na semana passada, ela confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, no dia 19 de maio. Segundo seu advogado, a investigação já foi concluída e não há motivos para que ela continue detida. Elize está na Cadeia Pública de Itapevi há sete dias.

A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, espera a conclusão dos laudos periciais. O advogado de Elize, Luciano Santoro, afirmou que pretende entrar com um habeas corpus, caso a Justiça conceda a prisão preventiva. "Ela não fugiu e colaborou com a produção das provas. Também não há reiteração de conduta em crimes passionais (ela não vai praticar outro crime semelhante). O único motivo seria o clamor popular, mas não é algo aceito pelo Supremo Tribunal Federal."

Representante da família do executivo, o advogado Luiz Flávio D’Urso afirmou que as investigações prosseguem e não há elementos que garantam que a liberdade de Elize não vá prejudicar o trabalho da polícia.

Amante. Na tarde de sexta-feira, a polícia ouviu a garota de programa que foi o estopim da briga entre o casal. Ela disse que se relacionava com o executivo desde o início do ano e, nesse período, ganhou dele um Pajero, avaliado em R$ 100 mil. Sua identidade foi preservada. Assim como a amante, Elize conheceu Matsunaga quando trabalhava como garota de programa.

Para chegar à amante, Elize contratou um detetive. Foi lendo os classificados de uma revista semanal que, no dia 16, antes de viajar para o Paraná, ela decidiu chamar alguém para vigiar os passos do marido. O detetive flagrou Matsunaga com a garota de programa por diversas vezes durante os três dias em que Elize esteve viajando. Segundo o advogado, Elize era informada a todo momento sobre o que o marido fazia ao lado da amante.

O advogado de Elize disse também que essa não havia sido a primeira vez que o executivo traiu sua cliente. Há dois anos, no início do casamento, ela descobriu que Matsunaga teve um caso com uma funcionária da Yoki. Ele teria prometido à mulher que não aconteceria novamente.

O relacionamento estava em crise havia seis meses. Eles procuraram uma terapeuta de casais em março, mas Matsunaga teria abandonado as sessões em abril, contra a vontade de Elize.

Em depoimento, ela disse que foi agredida pelo marido na noite do crime, quando apresentou as provas de que ele a traía. Relatou ainda que ele a chamou de prostituta, motivo pelo qual a Vara da Família não a deixaria ficar com a filha, de 1 ano, em caso de separação. Quando estava com a arma na mão, teria ouvido de Matsunaga que era fraca e não teria coragem de atirar. Contou que ele iria interná-la e "era para deixar a filha ali". Foi quando Elize disparou contra a cabeça dele. Depois, esquartejou o corpo e jogou as partes em Cotia.

SÃO PAULO - A defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, pediu nesta segunda-feira, 10, a revogação de sua prisão temporária. Na semana passada, ela confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, no dia 19 de maio. Segundo seu advogado, a investigação já foi concluída e não há motivos para que ela continue detida. Elize está na Cadeia Pública de Itapevi há sete dias.

A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, espera a conclusão dos laudos periciais. O advogado de Elize, Luciano Santoro, afirmou que pretende entrar com um habeas corpus, caso a Justiça conceda a prisão preventiva. "Ela não fugiu e colaborou com a produção das provas. Também não há reiteração de conduta em crimes passionais (ela não vai praticar outro crime semelhante). O único motivo seria o clamor popular, mas não é algo aceito pelo Supremo Tribunal Federal."

Representante da família do executivo, o advogado Luiz Flávio D’Urso afirmou que as investigações prosseguem e não há elementos que garantam que a liberdade de Elize não vá prejudicar o trabalho da polícia.

Amante. Na tarde de sexta-feira, a polícia ouviu a garota de programa que foi o estopim da briga entre o casal. Ela disse que se relacionava com o executivo desde o início do ano e, nesse período, ganhou dele um Pajero, avaliado em R$ 100 mil. Sua identidade foi preservada. Assim como a amante, Elize conheceu Matsunaga quando trabalhava como garota de programa.

Para chegar à amante, Elize contratou um detetive. Foi lendo os classificados de uma revista semanal que, no dia 16, antes de viajar para o Paraná, ela decidiu chamar alguém para vigiar os passos do marido. O detetive flagrou Matsunaga com a garota de programa por diversas vezes durante os três dias em que Elize esteve viajando. Segundo o advogado, Elize era informada a todo momento sobre o que o marido fazia ao lado da amante.

O advogado de Elize disse também que essa não havia sido a primeira vez que o executivo traiu sua cliente. Há dois anos, no início do casamento, ela descobriu que Matsunaga teve um caso com uma funcionária da Yoki. Ele teria prometido à mulher que não aconteceria novamente.

O relacionamento estava em crise havia seis meses. Eles procuraram uma terapeuta de casais em março, mas Matsunaga teria abandonado as sessões em abril, contra a vontade de Elize.

Em depoimento, ela disse que foi agredida pelo marido na noite do crime, quando apresentou as provas de que ele a traía. Relatou ainda que ele a chamou de prostituta, motivo pelo qual a Vara da Família não a deixaria ficar com a filha, de 1 ano, em caso de separação. Quando estava com a arma na mão, teria ouvido de Matsunaga que era fraca e não teria coragem de atirar. Contou que ele iria interná-la e "era para deixar a filha ali". Foi quando Elize disparou contra a cabeça dele. Depois, esquartejou o corpo e jogou as partes em Cotia.

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