Delator executado em aeroporto de SP foi morto por PM, diz Corregedoria da Polícia Militar


Investigação sobre envolvimento de policiais militares com uma organização criminosa resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo

Por Renata Okumura
Atualização:

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu, em operação realizada na manhã desta quinta-feira, 16, um Policial Militar da ativa apontado como autor dos disparos que mataram Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC. “Entre os investigados está um policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Gritzbach”, disse, em nota, a Polícia Militar.

A ação também tem como objetivo prender outros 14 policiais responsáveis pela escolta do delator. Segundo a polícia, todos os agentes já eram investigados por envolvimento com o crime organizado antes do assassinato. Gritzbach foi morto a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro do ano passado. Policiais militares prestavam escolta privada a ele.

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“As investigações apontaram que tais ações caracterizavam a integração de policiais à organização criminosa, conforme previsto na Lei Federal nº 12.850/13″, conforme a PM.

A investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado. Foto: Italo Lo Re /Estadao
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Conforme a PM, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação inicial, conduzida pela corregedoria, evoluiu para um inquérito da Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

“Apurou-se que informações estratégicas vazadas por policiais militares, incluindo da ativa, da reserva e ex-integrantes da Instituição, permitiam que membros da organização criminosa evitassem prisões e prejuízos financeiros”, disse a PM.

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Ainda de acordo com a corporação, entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes e integrantes da facção criminosa PCC, alguns já falecidos, outros procurados, como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como ‘Tuta’, e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de ‘Cebola’.

“Foi descoberto, ainda, que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso do homem assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Gritzbach tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam à quadrilha.

A operação, denominada Prodotes, conta com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela secretaria, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

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Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo, o secretário da SSP, Guilherme Derrite, afirmou que a operação mostra que a corporação não admite desvios de conduta. “Nada vai ficar sem a devida resposta. A operação de hoje mostra que a Polícia Militar não admite desvios de conduta. Estamos atacando o crime organizado em diferentes frentes”.

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu, em operação realizada na manhã desta quinta-feira, 16, um Policial Militar da ativa apontado como autor dos disparos que mataram Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC. “Entre os investigados está um policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Gritzbach”, disse, em nota, a Polícia Militar.

A ação também tem como objetivo prender outros 14 policiais responsáveis pela escolta do delator. Segundo a polícia, todos os agentes já eram investigados por envolvimento com o crime organizado antes do assassinato. Gritzbach foi morto a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro do ano passado. Policiais militares prestavam escolta privada a ele.

“As investigações apontaram que tais ações caracterizavam a integração de policiais à organização criminosa, conforme previsto na Lei Federal nº 12.850/13″, conforme a PM.

A investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado. Foto: Italo Lo Re /Estadao

Conforme a PM, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação inicial, conduzida pela corregedoria, evoluiu para um inquérito da Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

“Apurou-se que informações estratégicas vazadas por policiais militares, incluindo da ativa, da reserva e ex-integrantes da Instituição, permitiam que membros da organização criminosa evitassem prisões e prejuízos financeiros”, disse a PM.

Ainda de acordo com a corporação, entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes e integrantes da facção criminosa PCC, alguns já falecidos, outros procurados, como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como ‘Tuta’, e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de ‘Cebola’.

“Foi descoberto, ainda, que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso do homem assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Gritzbach tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam à quadrilha.

A operação, denominada Prodotes, conta com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela secretaria, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo, o secretário da SSP, Guilherme Derrite, afirmou que a operação mostra que a corporação não admite desvios de conduta. “Nada vai ficar sem a devida resposta. A operação de hoje mostra que a Polícia Militar não admite desvios de conduta. Estamos atacando o crime organizado em diferentes frentes”.

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu, em operação realizada na manhã desta quinta-feira, 16, um Policial Militar da ativa apontado como autor dos disparos que mataram Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC. “Entre os investigados está um policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Gritzbach”, disse, em nota, a Polícia Militar.

A ação também tem como objetivo prender outros 14 policiais responsáveis pela escolta do delator. Segundo a polícia, todos os agentes já eram investigados por envolvimento com o crime organizado antes do assassinato. Gritzbach foi morto a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 8 de novembro do ano passado. Policiais militares prestavam escolta privada a ele.

“As investigações apontaram que tais ações caracterizavam a integração de policiais à organização criminosa, conforme previsto na Lei Federal nº 12.850/13″, conforme a PM.

A investigação resultou na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado. Foto: Italo Lo Re /Estadao

Conforme a PM, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

A investigação inicial, conduzida pela corregedoria, evoluiu para um inquérito da Policial Militar instaurado em outubro de 2024.

“Apurou-se que informações estratégicas vazadas por policiais militares, incluindo da ativa, da reserva e ex-integrantes da Instituição, permitiam que membros da organização criminosa evitassem prisões e prejuízos financeiros”, disse a PM.

Ainda de acordo com a corporação, entre os principais beneficiados pelo esquema estavam líderes e integrantes da facção criminosa PCC, alguns já falecidos, outros procurados, como Marcos Roberto de Almeida, conhecido como ‘Tuta’, e Silvio Luiz Ferreira, apelidado de ‘Cebola’.

“Foi descoberto, ainda, que policiais prestavam escolta para criminosos, como é o caso do homem assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Gritzbach tinha envolvimento com lavagem de dinheiro e duplo homicídio”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Os militares que prestavam serviço ao suspeito sabiam sobre os crimes e também integravam à quadrilha.

A operação, denominada Prodotes, conta com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela secretaria, que busca identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo, o secretário da SSP, Guilherme Derrite, afirmou que a operação mostra que a corporação não admite desvios de conduta. “Nada vai ficar sem a devida resposta. A operação de hoje mostra que a Polícia Militar não admite desvios de conduta. Estamos atacando o crime organizado em diferentes frentes”.

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