Delegada que arquivou denúncia contra Brennand é investigada pela corregedoria e pelo MP


Defesa de Nuris Pegoretti nega que ela tenha recebido dinheiro do empresário para arquivar o caso

Por José Maria Tomazela

SOROCABA – O Ministério Público do Estado de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil investigam denúncia de que a delegada Nuris Pegoretti teria recebido dinheiro para arquivar graves denúncias de um mulher contra o empresário Thiago Brennand. Nuris era delegada titular de Porto Feliz quando atuou no caso do empresário, dono de uma mansão em um condomínio de luxo no município. Se confirmada a denúncia, ela poderá responder por corrupção passiva.

A delegada foi procurada por uma mulher que alegou ter sido mantida em cárcere privado por Brennand em sua mansão. Nesse período afirmou ter sofrido agressões, estupro e teve um vídeo íntimo divulgado sem consentimento. Também teria sido obrigada a tatuar as iniciais do agressor em seu corpo. Na época, a delegada questionou as declarações da vítima e concluiu o inquérito evidenciando a falta de provas de que os crimes teriam efetivamente ocorrido. Com base nisso, o Ministério Público recomendou o arquivamento, que foi acatado pela justiça.

Quando os supostos crimes aconteceram, Thiago Brennand ainda não estava na mira da justiça, o que aconteceu só depois da agressão à modelo em uma academia de São Paulo, flagrada por câmeras. Após a repercussão desse caso, mais de uma dezena de pessoas, principalmente mulheres, acusaram o empresário de violência sexual, agressões físicas e verbais, além de outros crimes. O caso de Porto Feliz também foi reaberto.

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Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição. Foto: Reprodução/Facebook Thiago Brennand

A Justiça decretou a prisão do acusado, mas ele estava no exterior. Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição.

Conforme o MPSP, o processo que apura a conduta da delegada Nuris Pegoretti está tramitando sob investigação pela 7ª Corregedoria Auxiliar de Sorocaba. Recentemente foi concedida dilatação de prazo para a conclusão do respectivo inquérito policial. “Com relação ao processo do Thiago Brennand, relacionado à investigação conduzida pela delegada Nuris Pegoretti, após o arquivamento, o feito foi reaberto, a denúncia foi oferecida e recebida pelo Poder Judiciário. No referido processo foi decretada a prisão do réu e o atual estágio é de cumprimento da prisão e citação”, disse, em nota.

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A Corregedoria da Polícia Civil informou que apura a denúncia contra a delegada Nuris Pegoretti por meio de inquérito policial e de uma apuração preliminar. De acordo com publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 1º, a delegada foi transferida, a pedido, para exercer suas funções no 3º DP de Sorocaba. “A Corregedoria também apura outros possíveis casos envolvendo policiais civis e o investigado”, informou.

Depois da transferência para Sorocaba, a delegada entrou em licença e se afastou das funções. A defesa de Nuris Pegoretti informou que ela não foi notificada oficialmente de qualquer procedimento, porém declara com veemência que a acusação é inverídica. O defensor informou que se manifestará após ter acesso aos autos da investigação.

SOROCABA – O Ministério Público do Estado de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil investigam denúncia de que a delegada Nuris Pegoretti teria recebido dinheiro para arquivar graves denúncias de um mulher contra o empresário Thiago Brennand. Nuris era delegada titular de Porto Feliz quando atuou no caso do empresário, dono de uma mansão em um condomínio de luxo no município. Se confirmada a denúncia, ela poderá responder por corrupção passiva.

A delegada foi procurada por uma mulher que alegou ter sido mantida em cárcere privado por Brennand em sua mansão. Nesse período afirmou ter sofrido agressões, estupro e teve um vídeo íntimo divulgado sem consentimento. Também teria sido obrigada a tatuar as iniciais do agressor em seu corpo. Na época, a delegada questionou as declarações da vítima e concluiu o inquérito evidenciando a falta de provas de que os crimes teriam efetivamente ocorrido. Com base nisso, o Ministério Público recomendou o arquivamento, que foi acatado pela justiça.

Quando os supostos crimes aconteceram, Thiago Brennand ainda não estava na mira da justiça, o que aconteceu só depois da agressão à modelo em uma academia de São Paulo, flagrada por câmeras. Após a repercussão desse caso, mais de uma dezena de pessoas, principalmente mulheres, acusaram o empresário de violência sexual, agressões físicas e verbais, além de outros crimes. O caso de Porto Feliz também foi reaberto.

Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição. Foto: Reprodução/Facebook Thiago Brennand

A Justiça decretou a prisão do acusado, mas ele estava no exterior. Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição.

Conforme o MPSP, o processo que apura a conduta da delegada Nuris Pegoretti está tramitando sob investigação pela 7ª Corregedoria Auxiliar de Sorocaba. Recentemente foi concedida dilatação de prazo para a conclusão do respectivo inquérito policial. “Com relação ao processo do Thiago Brennand, relacionado à investigação conduzida pela delegada Nuris Pegoretti, após o arquivamento, o feito foi reaberto, a denúncia foi oferecida e recebida pelo Poder Judiciário. No referido processo foi decretada a prisão do réu e o atual estágio é de cumprimento da prisão e citação”, disse, em nota.

A Corregedoria da Polícia Civil informou que apura a denúncia contra a delegada Nuris Pegoretti por meio de inquérito policial e de uma apuração preliminar. De acordo com publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 1º, a delegada foi transferida, a pedido, para exercer suas funções no 3º DP de Sorocaba. “A Corregedoria também apura outros possíveis casos envolvendo policiais civis e o investigado”, informou.

Depois da transferência para Sorocaba, a delegada entrou em licença e se afastou das funções. A defesa de Nuris Pegoretti informou que ela não foi notificada oficialmente de qualquer procedimento, porém declara com veemência que a acusação é inverídica. O defensor informou que se manifestará após ter acesso aos autos da investigação.

SOROCABA – O Ministério Público do Estado de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil investigam denúncia de que a delegada Nuris Pegoretti teria recebido dinheiro para arquivar graves denúncias de um mulher contra o empresário Thiago Brennand. Nuris era delegada titular de Porto Feliz quando atuou no caso do empresário, dono de uma mansão em um condomínio de luxo no município. Se confirmada a denúncia, ela poderá responder por corrupção passiva.

A delegada foi procurada por uma mulher que alegou ter sido mantida em cárcere privado por Brennand em sua mansão. Nesse período afirmou ter sofrido agressões, estupro e teve um vídeo íntimo divulgado sem consentimento. Também teria sido obrigada a tatuar as iniciais do agressor em seu corpo. Na época, a delegada questionou as declarações da vítima e concluiu o inquérito evidenciando a falta de provas de que os crimes teriam efetivamente ocorrido. Com base nisso, o Ministério Público recomendou o arquivamento, que foi acatado pela justiça.

Quando os supostos crimes aconteceram, Thiago Brennand ainda não estava na mira da justiça, o que aconteceu só depois da agressão à modelo em uma academia de São Paulo, flagrada por câmeras. Após a repercussão desse caso, mais de uma dezena de pessoas, principalmente mulheres, acusaram o empresário de violência sexual, agressões físicas e verbais, além de outros crimes. O caso de Porto Feliz também foi reaberto.

Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição. Foto: Reprodução/Facebook Thiago Brennand

A Justiça decretou a prisão do acusado, mas ele estava no exterior. Brennand chegou a ser preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e continua com restrição de liberdade naquele país, aguardando o processo de extradição.

Conforme o MPSP, o processo que apura a conduta da delegada Nuris Pegoretti está tramitando sob investigação pela 7ª Corregedoria Auxiliar de Sorocaba. Recentemente foi concedida dilatação de prazo para a conclusão do respectivo inquérito policial. “Com relação ao processo do Thiago Brennand, relacionado à investigação conduzida pela delegada Nuris Pegoretti, após o arquivamento, o feito foi reaberto, a denúncia foi oferecida e recebida pelo Poder Judiciário. No referido processo foi decretada a prisão do réu e o atual estágio é de cumprimento da prisão e citação”, disse, em nota.

A Corregedoria da Polícia Civil informou que apura a denúncia contra a delegada Nuris Pegoretti por meio de inquérito policial e de uma apuração preliminar. De acordo com publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 1º, a delegada foi transferida, a pedido, para exercer suas funções no 3º DP de Sorocaba. “A Corregedoria também apura outros possíveis casos envolvendo policiais civis e o investigado”, informou.

Depois da transferência para Sorocaba, a delegada entrou em licença e se afastou das funções. A defesa de Nuris Pegoretti informou que ela não foi notificada oficialmente de qualquer procedimento, porém declara com veemência que a acusação é inverídica. O defensor informou que se manifestará após ter acesso aos autos da investigação.

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