SÃO PAULO - A gestão João Doria (PSDB) iniciou a demolição de dois imóveis na Cracolândia, na região central da capital paulista, ainda com pessoas dentro nesta terça-feira, 23. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, três pessoas ficaram feridas, sendo duas com escoriações leves e uma encaminhada ao Pronto-Socorro da Barra Funda, na zona oeste. A suspeita de fratura nessa última vítima foi descartada após exames e ela foi liberada da unidade de saúde.
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Moradores foram surpreendidos pela ação da Prefeitura; gestão João Doria diz que objetivo é desarticular crime
Inicialmente, a Prefeitura havia informado que quatro pessoas tinham ficado feridas, mas corrigiu a informação no início da noite. Os imóveis são localizados na Alameda Dino Bueno, onde ficava concentrado o "fluxo" antes da operação policial no domingo passado, 21. O motivo da demolição, segundo a Prefeitura, é para desarticular o domínio do Primeiro Comando da Capital (PCC), que controla o tráfico na região.
Um dia após megaoperação na Cracolândia, usuários de droga seguem no centro de São Paulo
Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Um dia após operação, Cracolândia tem fluxos 'paralelos'
Foto: JF Diorio/Estadão ▲Um dia após operação, Cracolândia tem fluxos 'paralelos'
Foto: JF Diorio/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Um dia após operação, Cracolândia tem fluxos 'paralelos'
Foto: JF Diorio/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Cracolândia
Foto: Werther Santana/Estadão ▲Nos imóveis havia moradores, que foram surpreendidos por retroescavadeiras por volta das 14 horas. No horário, o prefeito concedia entrevista no Largo Coração de Jesus, a poucos metros da Dino Bueno. Doria foi informado sobre um tumulto, mas disse não ter informações sobre o que havia acontecido. Ao fim da entrevista, informou que já tinha dado uma volta pela região e foi embora.
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Ao todo, cerca de 600 agentes participaram da ofensiva que ainda contou com apoio de helicópteros que sobrevoaram a área. Foco da operação foi a Alameda Dino Bueno, região central de São Paulo