Derrite diz que afastará policiais civis citados em delação de executado no Aeroporto de Guarulhos


Em delação que prometia entregar esquema de lavagem de dinheiro do PCC, Gritzbach também citou casos de corrupção policial; Corregedoria abriu três inquéritos, segundo delegado-geral

Por Marcelo Godoy
Atualização:

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta segunda-feira, 11, que vai afastar policiais civis citados por Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos na sexta-feira, 8. O empresário firmou delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Às autoridades, também citou denúncias de corrupção policial.

Secretaria da Segurança Pública criou força-tarefa para investigar execução Foto: Ítalo Lo Re/E

Segundo ele, havia agentes da Polícia Civil que manipulavam inquéritos para livrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas. Os nomes e o número de policiais citados por Gritzbach não foram revelados pelas autoridades.

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O empresário negociava com o Ministério Público Estadual havia dois anos e a delação foi homologada em abril e registrada na 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Ele já havia dado seis depoimentos.

“Se não foram afastados (os policiais citados por Gritzbach), tenho certeza que serão. É o mais prudente te a ser feito, sem dúvida nenhuma”, afirmou Derrite na tarde desta segunda, em coletiva de imprensa sobre a força-tarefa criada para investigar a execução no aeroporto.

A delação de Gritzbach tem seis anexos. Para cada um deles, o empresário prestou depoimentos gravados. Também forneceu gravações, cópias de mensagens e documentos que estão com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

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“Vamos verificar o que ele disse nos três inquéritos que foram abertos na Corregedoria em razão das declarações para saber as circunstâncias e acusações. Ainda não temos esse levantamento” disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Oito dias antes de ser morto no Aeroporto de Guarulhos, o delator havia prestado novo depoimento aos corregedores da polícia.

Segundo o programa Fantástico, da TV Globo, Gritzbach contou que, quando foi preso no início de 2022, acusado de mandar matar um integrante do PCC, policiais levaram uma bolsa com R$ 20 mil de sua casa e uma caixa com relógios luxuosos. O estojo foi devolvido, mas com cinco relógios a menos.

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Ainda segundo a reportagem, o empresário reconheceu um desses relógios em fotos nas redes sociais de um dos policiais. As imagens, segundo o delator, foram apagadas depois da denúncia.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta segunda-feira, 11, que vai afastar policiais civis citados por Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos na sexta-feira, 8. O empresário firmou delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Às autoridades, também citou denúncias de corrupção policial.

Secretaria da Segurança Pública criou força-tarefa para investigar execução Foto: Ítalo Lo Re/E

Segundo ele, havia agentes da Polícia Civil que manipulavam inquéritos para livrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas. Os nomes e o número de policiais citados por Gritzbach não foram revelados pelas autoridades.

O empresário negociava com o Ministério Público Estadual havia dois anos e a delação foi homologada em abril e registrada na 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Ele já havia dado seis depoimentos.

“Se não foram afastados (os policiais citados por Gritzbach), tenho certeza que serão. É o mais prudente te a ser feito, sem dúvida nenhuma”, afirmou Derrite na tarde desta segunda, em coletiva de imprensa sobre a força-tarefa criada para investigar a execução no aeroporto.

A delação de Gritzbach tem seis anexos. Para cada um deles, o empresário prestou depoimentos gravados. Também forneceu gravações, cópias de mensagens e documentos que estão com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

“Vamos verificar o que ele disse nos três inquéritos que foram abertos na Corregedoria em razão das declarações para saber as circunstâncias e acusações. Ainda não temos esse levantamento” disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Oito dias antes de ser morto no Aeroporto de Guarulhos, o delator havia prestado novo depoimento aos corregedores da polícia.

Segundo o programa Fantástico, da TV Globo, Gritzbach contou que, quando foi preso no início de 2022, acusado de mandar matar um integrante do PCC, policiais levaram uma bolsa com R$ 20 mil de sua casa e uma caixa com relógios luxuosos. O estojo foi devolvido, mas com cinco relógios a menos.

Ainda segundo a reportagem, o empresário reconheceu um desses relógios em fotos nas redes sociais de um dos policiais. As imagens, segundo o delator, foram apagadas depois da denúncia.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta segunda-feira, 11, que vai afastar policiais civis citados por Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos na sexta-feira, 8. O empresário firmou delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Às autoridades, também citou denúncias de corrupção policial.

Secretaria da Segurança Pública criou força-tarefa para investigar execução Foto: Ítalo Lo Re/E

Segundo ele, havia agentes da Polícia Civil que manipulavam inquéritos para livrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas. Os nomes e o número de policiais citados por Gritzbach não foram revelados pelas autoridades.

O empresário negociava com o Ministério Público Estadual havia dois anos e a delação foi homologada em abril e registrada na 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Ele já havia dado seis depoimentos.

“Se não foram afastados (os policiais citados por Gritzbach), tenho certeza que serão. É o mais prudente te a ser feito, sem dúvida nenhuma”, afirmou Derrite na tarde desta segunda, em coletiva de imprensa sobre a força-tarefa criada para investigar a execução no aeroporto.

A delação de Gritzbach tem seis anexos. Para cada um deles, o empresário prestou depoimentos gravados. Também forneceu gravações, cópias de mensagens e documentos que estão com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

“Vamos verificar o que ele disse nos três inquéritos que foram abertos na Corregedoria em razão das declarações para saber as circunstâncias e acusações. Ainda não temos esse levantamento” disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Oito dias antes de ser morto no Aeroporto de Guarulhos, o delator havia prestado novo depoimento aos corregedores da polícia.

Segundo o programa Fantástico, da TV Globo, Gritzbach contou que, quando foi preso no início de 2022, acusado de mandar matar um integrante do PCC, policiais levaram uma bolsa com R$ 20 mil de sua casa e uma caixa com relógios luxuosos. O estojo foi devolvido, mas com cinco relógios a menos.

Ainda segundo a reportagem, o empresário reconheceu um desses relógios em fotos nas redes sociais de um dos policiais. As imagens, segundo o delator, foram apagadas depois da denúncia.

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