SÃO PAULO - O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), evitou a comparação de sua figura com a do bilionário Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos.
No domingo, 13, o jornal norte-americano The Washington Post relacionou a vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas com a eleição de Doria em São Paulo, afirmando que os resultados podem ser apenas o início de uma "onda populista global".
Perguntado sobre o teor da reportagem, Doria negou ser comparado ao norte-americano. "Agradeço (a relação), mas declino", afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 16, após se reunir com o atual prefeito Fernando Haddad (PT) na sede do Executivo municipal.
8 espaços que Doria pode 'vender' em São Paulo
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Foto: Montagem/ Estadão ▲28. Autódromo José Carlos Pace (Autódromo de Interlagos)
Foto: JF Diorio/Estadão ▲32. Complexo do Anhembi
Foto: JF Diorio/Estadão ▲Corredores de ônibus
Foto: Werther Santana/ Estadão ▲3. Cemitérios
Foto: Nilton Fukuda/Estadão ▲45. Infraestrutura cicloviária
Foto: Felipe Rau/Estadão ▲17. Mercados municipais
Foto: Nilton Fukuda/Estadão ▲29. Complexo Desportivo do Pacaembu
Foto: JF Diorio/Estadão ▲18. Parques, praças e planetários municipais
Foto: Hélvio Romero/Estadão ▲Em viagem aos Estados Unidos no dia em que Trump foi eleito, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), padrinho político de Doria, disse que a comparação entre o prefeito eleito e o presidente eleito dos Estados Unido era equivocada.
A reportagem de domingo foi a segunda em que The Washington Post comparou Doria a Trump. No dia 4 de outubro, dois dias após as eleições brasileiras, o jornal classificou o prefeito eleito de São Paulo como o "Donald Trump brasileiro", pelo fato de os dois terem apresentado o reality show "O Aprendiz", cada um seu país, serem empresários e novatos na política.