Edifício era muito seguro por causa da manutenção, diz coordenador de prédio que desabou


Ricardo Luciano Lima, o Careca, disse também que não era responsável pela parte financeira do MLSM

Por Isabela Palhares
Atualização:

SÃO PAULO - Ricardo Luciano Lima, o Careca, um dos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), prestou depoimento no 3.º DP, na tarde desta sexta-feira, 4, e disse que considerava o prédio muito seguro por causa da manutenção que era feita pela coordenação. 

"É necessário uma contribuição para manutenção desses lugares. Em qualquer lugar é necessário. Um prédio e até mesmo uma igreja precisam de contribuições para funcionar, assim como as ocupações", disse. 

Um dos coordenadores do MLSM considerava o prédio que desabou muito seguro Foto: Amanda Perobelli/ Estadão
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+++ Prédio que desabou foi invadido por facção criminosa, diz Doria

Ele nega as acusações de que os coordenadores usavam o dinheiro para beneficio próprio. Os moradores disseram que outra liderança, chamada Ananias, era quem cobrava o aluguel. Lima não informou quanto era arrecadado mensalmente no prédio que desabou. Ele disse que não era responsável pela parte financeira e também não quis informar o nome de quem fazia a arrecadação. 

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Após o depoimento, Lima, que até então vinha se identificando como coordenador, afirmou que é apenas um colaborador e estava fora do movimento há dois anos. 

"A palavra coordenador se torna um pouco forte. Eu sempre fui um colaborador, meu encerramento no movimento foi em 2016 e segui a minha vida. Mas quando soube do desabamento voltei para cuidar dessas famílias", diz. 

Manutenção. Marco Antonio Antônio Pereira Santos, delegado seccional, disse que a polícia investiga quem seriam os responsáveis pela manutenção do prédio. "Já que havia a cobrança de contribuição, o prédio deveria ter aparatos para impedir que o fogo se propagasse dessa maneira. Se tivesse um extintor, como em qualquer outro prédio, não teríamos esse resultado. Temos que saber deles (das lideranças) como esse dinheiro era usado", disse.

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O delegado, que fez a primeira oitiva com Ricardo Luciano Lima, disse ainda não ter localizado outras lideranças, como Ananias Silva e Hamilton Resende. "Eles ainda não foram notificados porque não sabemos qual é o paradeiro deles".

O delegado disse ainda que a polícia tem "convicção" sobre a causa do incêndio -de que teria sido provocado por um curto circuito. "Aguardamos e rezamos para que a perícia técnica colete algum detalhe que corrobore com o relato testemunhal que temos."

SÃO PAULO - Ricardo Luciano Lima, o Careca, um dos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), prestou depoimento no 3.º DP, na tarde desta sexta-feira, 4, e disse que considerava o prédio muito seguro por causa da manutenção que era feita pela coordenação. 

"É necessário uma contribuição para manutenção desses lugares. Em qualquer lugar é necessário. Um prédio e até mesmo uma igreja precisam de contribuições para funcionar, assim como as ocupações", disse. 

Um dos coordenadores do MLSM considerava o prédio que desabou muito seguro Foto: Amanda Perobelli/ Estadão

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Ele nega as acusações de que os coordenadores usavam o dinheiro para beneficio próprio. Os moradores disseram que outra liderança, chamada Ananias, era quem cobrava o aluguel. Lima não informou quanto era arrecadado mensalmente no prédio que desabou. Ele disse que não era responsável pela parte financeira e também não quis informar o nome de quem fazia a arrecadação. 

Após o depoimento, Lima, que até então vinha se identificando como coordenador, afirmou que é apenas um colaborador e estava fora do movimento há dois anos. 

"A palavra coordenador se torna um pouco forte. Eu sempre fui um colaborador, meu encerramento no movimento foi em 2016 e segui a minha vida. Mas quando soube do desabamento voltei para cuidar dessas famílias", diz. 

Manutenção. Marco Antonio Antônio Pereira Santos, delegado seccional, disse que a polícia investiga quem seriam os responsáveis pela manutenção do prédio. "Já que havia a cobrança de contribuição, o prédio deveria ter aparatos para impedir que o fogo se propagasse dessa maneira. Se tivesse um extintor, como em qualquer outro prédio, não teríamos esse resultado. Temos que saber deles (das lideranças) como esse dinheiro era usado", disse.

O delegado, que fez a primeira oitiva com Ricardo Luciano Lima, disse ainda não ter localizado outras lideranças, como Ananias Silva e Hamilton Resende. "Eles ainda não foram notificados porque não sabemos qual é o paradeiro deles".

O delegado disse ainda que a polícia tem "convicção" sobre a causa do incêndio -de que teria sido provocado por um curto circuito. "Aguardamos e rezamos para que a perícia técnica colete algum detalhe que corrobore com o relato testemunhal que temos."

SÃO PAULO - Ricardo Luciano Lima, o Careca, um dos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), prestou depoimento no 3.º DP, na tarde desta sexta-feira, 4, e disse que considerava o prédio muito seguro por causa da manutenção que era feita pela coordenação. 

"É necessário uma contribuição para manutenção desses lugares. Em qualquer lugar é necessário. Um prédio e até mesmo uma igreja precisam de contribuições para funcionar, assim como as ocupações", disse. 

Um dos coordenadores do MLSM considerava o prédio que desabou muito seguro Foto: Amanda Perobelli/ Estadão

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Ele nega as acusações de que os coordenadores usavam o dinheiro para beneficio próprio. Os moradores disseram que outra liderança, chamada Ananias, era quem cobrava o aluguel. Lima não informou quanto era arrecadado mensalmente no prédio que desabou. Ele disse que não era responsável pela parte financeira e também não quis informar o nome de quem fazia a arrecadação. 

Após o depoimento, Lima, que até então vinha se identificando como coordenador, afirmou que é apenas um colaborador e estava fora do movimento há dois anos. 

"A palavra coordenador se torna um pouco forte. Eu sempre fui um colaborador, meu encerramento no movimento foi em 2016 e segui a minha vida. Mas quando soube do desabamento voltei para cuidar dessas famílias", diz. 

Manutenção. Marco Antonio Antônio Pereira Santos, delegado seccional, disse que a polícia investiga quem seriam os responsáveis pela manutenção do prédio. "Já que havia a cobrança de contribuição, o prédio deveria ter aparatos para impedir que o fogo se propagasse dessa maneira. Se tivesse um extintor, como em qualquer outro prédio, não teríamos esse resultado. Temos que saber deles (das lideranças) como esse dinheiro era usado", disse.

O delegado, que fez a primeira oitiva com Ricardo Luciano Lima, disse ainda não ter localizado outras lideranças, como Ananias Silva e Hamilton Resende. "Eles ainda não foram notificados porque não sabemos qual é o paradeiro deles".

O delegado disse ainda que a polícia tem "convicção" sobre a causa do incêndio -de que teria sido provocado por um curto circuito. "Aguardamos e rezamos para que a perícia técnica colete algum detalhe que corrobore com o relato testemunhal que temos."

SÃO PAULO - Ricardo Luciano Lima, o Careca, um dos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), prestou depoimento no 3.º DP, na tarde desta sexta-feira, 4, e disse que considerava o prédio muito seguro por causa da manutenção que era feita pela coordenação. 

"É necessário uma contribuição para manutenção desses lugares. Em qualquer lugar é necessário. Um prédio e até mesmo uma igreja precisam de contribuições para funcionar, assim como as ocupações", disse. 

Um dos coordenadores do MLSM considerava o prédio que desabou muito seguro Foto: Amanda Perobelli/ Estadão

+++ Bombeiros acham primeiro corpo de vítima do desabamento no Paiçandu

+++ Prédio que desabou foi invadido por facção criminosa, diz Doria

Ele nega as acusações de que os coordenadores usavam o dinheiro para beneficio próprio. Os moradores disseram que outra liderança, chamada Ananias, era quem cobrava o aluguel. Lima não informou quanto era arrecadado mensalmente no prédio que desabou. Ele disse que não era responsável pela parte financeira e também não quis informar o nome de quem fazia a arrecadação. 

Após o depoimento, Lima, que até então vinha se identificando como coordenador, afirmou que é apenas um colaborador e estava fora do movimento há dois anos. 

"A palavra coordenador se torna um pouco forte. Eu sempre fui um colaborador, meu encerramento no movimento foi em 2016 e segui a minha vida. Mas quando soube do desabamento voltei para cuidar dessas famílias", diz. 

Manutenção. Marco Antonio Antônio Pereira Santos, delegado seccional, disse que a polícia investiga quem seriam os responsáveis pela manutenção do prédio. "Já que havia a cobrança de contribuição, o prédio deveria ter aparatos para impedir que o fogo se propagasse dessa maneira. Se tivesse um extintor, como em qualquer outro prédio, não teríamos esse resultado. Temos que saber deles (das lideranças) como esse dinheiro era usado", disse.

O delegado, que fez a primeira oitiva com Ricardo Luciano Lima, disse ainda não ter localizado outras lideranças, como Ananias Silva e Hamilton Resende. "Eles ainda não foram notificados porque não sabemos qual é o paradeiro deles".

O delegado disse ainda que a polícia tem "convicção" sobre a causa do incêndio -de que teria sido provocado por um curto circuito. "Aguardamos e rezamos para que a perícia técnica colete algum detalhe que corrobore com o relato testemunhal que temos."

SÃO PAULO - Ricardo Luciano Lima, o Careca, um dos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM), prestou depoimento no 3.º DP, na tarde desta sexta-feira, 4, e disse que considerava o prédio muito seguro por causa da manutenção que era feita pela coordenação. 

"É necessário uma contribuição para manutenção desses lugares. Em qualquer lugar é necessário. Um prédio e até mesmo uma igreja precisam de contribuições para funcionar, assim como as ocupações", disse. 

Um dos coordenadores do MLSM considerava o prédio que desabou muito seguro Foto: Amanda Perobelli/ Estadão

+++ Bombeiros acham primeiro corpo de vítima do desabamento no Paiçandu

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Ele nega as acusações de que os coordenadores usavam o dinheiro para beneficio próprio. Os moradores disseram que outra liderança, chamada Ananias, era quem cobrava o aluguel. Lima não informou quanto era arrecadado mensalmente no prédio que desabou. Ele disse que não era responsável pela parte financeira e também não quis informar o nome de quem fazia a arrecadação. 

Após o depoimento, Lima, que até então vinha se identificando como coordenador, afirmou que é apenas um colaborador e estava fora do movimento há dois anos. 

"A palavra coordenador se torna um pouco forte. Eu sempre fui um colaborador, meu encerramento no movimento foi em 2016 e segui a minha vida. Mas quando soube do desabamento voltei para cuidar dessas famílias", diz. 

Manutenção. Marco Antonio Antônio Pereira Santos, delegado seccional, disse que a polícia investiga quem seriam os responsáveis pela manutenção do prédio. "Já que havia a cobrança de contribuição, o prédio deveria ter aparatos para impedir que o fogo se propagasse dessa maneira. Se tivesse um extintor, como em qualquer outro prédio, não teríamos esse resultado. Temos que saber deles (das lideranças) como esse dinheiro era usado", disse.

O delegado, que fez a primeira oitiva com Ricardo Luciano Lima, disse ainda não ter localizado outras lideranças, como Ananias Silva e Hamilton Resende. "Eles ainda não foram notificados porque não sabemos qual é o paradeiro deles".

O delegado disse ainda que a polícia tem "convicção" sobre a causa do incêndio -de que teria sido provocado por um curto circuito. "Aguardamos e rezamos para que a perícia técnica colete algum detalhe que corrobore com o relato testemunhal que temos."

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