Prédio cartão-postal do Instituto Butantan é reaberto para visitas após 3 anos de obra; veja fotos


Biblioteca Científica da instituição, antes restrita a pesquisadores e estudantes, poderá ser acessado pelo público geral

Por Leon Ferrari
Atualização:

Após três de obras, o Edifício Vital Brazil, cartão-postal do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, foi reaberto para visitação pública nesta terça-feira, 2. Pela primeira vez, a Biblioteca Científica da instituição, antes restrita a pesquisadores e estudantes, poderá ser acessada pelo público geral. O horário de visitação é o mesmo dos museus, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h45.

A construção, que leva o nome do sanitarista fundador do Butantan, fica em um dos pontos mais altos dos 725 mil m² que compõem o Parque da Ciência. O investimento total da obra de restauro, que levou três anos, foi de quase R$19 milhões, provenientes da Fundação Butantan.

Conforme o governo do Estado, a Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais. O acervo é constituído por cerca de 4,5 mil obras relacionadas a temáticas de pesquisas da instituição, em áreas como herpetologia, artrópodes, biodiversidade, saúde pública, medicina, soros e vacinas, biologia, farmacologia, tecnologia, imunologia e patologia. Muitos dos títulos são centenários.

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Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O prédio abriga também agora o espaço Semear Leitores, um projeto realizado em parceria com a Fundação Bunge, que busca estimular o contato de crianças com a leitura. Diferente do edifício, esse espaço fica aberto das 12h30 às 16h30.

Com parte do acervo digitalizada, em breve, a produção científica dos mais de 120 anos de história da instituição estará acessível para consulta no Sapientia, repositório digital do instituto.

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O prédio abriga agora o espaço Semear Leitores, projeto que busca estimular o contato de crianças com a leitura Foto: Werther Sanatan/Estadão - 02/05/2023

História

O edifício, projetada pelo arquiteto e engenheiro Mauro Álvaro de Souza Camargo, foi inaugurada em 1914, 13 anos após a inauguração do Instituto, em 1901. De acordo com o governo estadual, as características arquitetônicas foram preservadas e a execução do projeto revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner, responsável pela criação da vacina da varíola, e Louis Pasteur, que revolucionou o combate a doenças infecciosas.

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Na época da inauguração, a edição do Estadão do dia 8 de abril de 1914, lembrou o motivo da escolha do local de construção do equipamento, no bairro Butantã, um pouco afastado do centro da cidade.

Restauro revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner e Louis Pasteur Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O texto destaca que a criação do Butantã foi impulsionada por um surto epidêmico de peste bubônica no Porto de Santos, em 1898. Na época, ocorriam quase 3 nil acidentes por ano provocados por animais peçonhentos só no Estado de São Paulo. Com a necessidade de se criar um soro para evitar que a doença se alastrasse, foi iniciado o trabalho de pesquisa e desenvolvimento do medicamento.

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Para isso, o diretor do Serviço Sanitário do Estado, Emílio Ribas, decidiu instalar a produção do soro em um local afastado do centro, para não provocar pânico na população. O lugar escolhido, então, foi a Fazenda Butantã, cujo nome, em tupi-guarani, significa terra firme-firme.

Fechado para restauro, o Edifício Vital Brazil agora recebe visitantes de terça a sexta-feira Foto: Werther Sanatana/Estadão - 02/05/2023

Sucateamento

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Os cem anos do prédio, comemorados em 2014, foi de pouca festa e marcado por protesto contra sucateamento da estrutura - funcionários do Butantan deram um abraço simbólico no edifício. Conforme matéria do Estadão, de abril daquele ano, os problemas eram muitos: infiltrações de água, telhado deteriorado, fachada precisando de restauro e, de acordo com a própria administração da instituição, danos estruturais.

A Biblioteca estava interditada há mais de um ano, com livros guardados em contêineres do lado de fora. E os laboratórios que funcionam em seu porão estavam “sufocados”, precisando urgentemente de uma nova casa, conforme mostrou a reportagem.

Após três de obras, o Edifício Vital Brazil, cartão-postal do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, foi reaberto para visitação pública nesta terça-feira, 2. Pela primeira vez, a Biblioteca Científica da instituição, antes restrita a pesquisadores e estudantes, poderá ser acessada pelo público geral. O horário de visitação é o mesmo dos museus, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h45.

A construção, que leva o nome do sanitarista fundador do Butantan, fica em um dos pontos mais altos dos 725 mil m² que compõem o Parque da Ciência. O investimento total da obra de restauro, que levou três anos, foi de quase R$19 milhões, provenientes da Fundação Butantan.

Conforme o governo do Estado, a Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais. O acervo é constituído por cerca de 4,5 mil obras relacionadas a temáticas de pesquisas da instituição, em áreas como herpetologia, artrópodes, biodiversidade, saúde pública, medicina, soros e vacinas, biologia, farmacologia, tecnologia, imunologia e patologia. Muitos dos títulos são centenários.

Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O prédio abriga também agora o espaço Semear Leitores, um projeto realizado em parceria com a Fundação Bunge, que busca estimular o contato de crianças com a leitura. Diferente do edifício, esse espaço fica aberto das 12h30 às 16h30.

Com parte do acervo digitalizada, em breve, a produção científica dos mais de 120 anos de história da instituição estará acessível para consulta no Sapientia, repositório digital do instituto.

O prédio abriga agora o espaço Semear Leitores, projeto que busca estimular o contato de crianças com a leitura Foto: Werther Sanatan/Estadão - 02/05/2023

História

O edifício, projetada pelo arquiteto e engenheiro Mauro Álvaro de Souza Camargo, foi inaugurada em 1914, 13 anos após a inauguração do Instituto, em 1901. De acordo com o governo estadual, as características arquitetônicas foram preservadas e a execução do projeto revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner, responsável pela criação da vacina da varíola, e Louis Pasteur, que revolucionou o combate a doenças infecciosas.

Na época da inauguração, a edição do Estadão do dia 8 de abril de 1914, lembrou o motivo da escolha do local de construção do equipamento, no bairro Butantã, um pouco afastado do centro da cidade.

Restauro revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner e Louis Pasteur Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O texto destaca que a criação do Butantã foi impulsionada por um surto epidêmico de peste bubônica no Porto de Santos, em 1898. Na época, ocorriam quase 3 nil acidentes por ano provocados por animais peçonhentos só no Estado de São Paulo. Com a necessidade de se criar um soro para evitar que a doença se alastrasse, foi iniciado o trabalho de pesquisa e desenvolvimento do medicamento.

Para isso, o diretor do Serviço Sanitário do Estado, Emílio Ribas, decidiu instalar a produção do soro em um local afastado do centro, para não provocar pânico na população. O lugar escolhido, então, foi a Fazenda Butantã, cujo nome, em tupi-guarani, significa terra firme-firme.

Fechado para restauro, o Edifício Vital Brazil agora recebe visitantes de terça a sexta-feira Foto: Werther Sanatana/Estadão - 02/05/2023

Sucateamento

Os cem anos do prédio, comemorados em 2014, foi de pouca festa e marcado por protesto contra sucateamento da estrutura - funcionários do Butantan deram um abraço simbólico no edifício. Conforme matéria do Estadão, de abril daquele ano, os problemas eram muitos: infiltrações de água, telhado deteriorado, fachada precisando de restauro e, de acordo com a própria administração da instituição, danos estruturais.

A Biblioteca estava interditada há mais de um ano, com livros guardados em contêineres do lado de fora. E os laboratórios que funcionam em seu porão estavam “sufocados”, precisando urgentemente de uma nova casa, conforme mostrou a reportagem.

Após três de obras, o Edifício Vital Brazil, cartão-postal do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, foi reaberto para visitação pública nesta terça-feira, 2. Pela primeira vez, a Biblioteca Científica da instituição, antes restrita a pesquisadores e estudantes, poderá ser acessada pelo público geral. O horário de visitação é o mesmo dos museus, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h45.

A construção, que leva o nome do sanitarista fundador do Butantan, fica em um dos pontos mais altos dos 725 mil m² que compõem o Parque da Ciência. O investimento total da obra de restauro, que levou três anos, foi de quase R$19 milhões, provenientes da Fundação Butantan.

Conforme o governo do Estado, a Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais. O acervo é constituído por cerca de 4,5 mil obras relacionadas a temáticas de pesquisas da instituição, em áreas como herpetologia, artrópodes, biodiversidade, saúde pública, medicina, soros e vacinas, biologia, farmacologia, tecnologia, imunologia e patologia. Muitos dos títulos são centenários.

Biblioteca Científica foi ampliada e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O prédio abriga também agora o espaço Semear Leitores, um projeto realizado em parceria com a Fundação Bunge, que busca estimular o contato de crianças com a leitura. Diferente do edifício, esse espaço fica aberto das 12h30 às 16h30.

Com parte do acervo digitalizada, em breve, a produção científica dos mais de 120 anos de história da instituição estará acessível para consulta no Sapientia, repositório digital do instituto.

O prédio abriga agora o espaço Semear Leitores, projeto que busca estimular o contato de crianças com a leitura Foto: Werther Sanatan/Estadão - 02/05/2023

História

O edifício, projetada pelo arquiteto e engenheiro Mauro Álvaro de Souza Camargo, foi inaugurada em 1914, 13 anos após a inauguração do Instituto, em 1901. De acordo com o governo estadual, as características arquitetônicas foram preservadas e a execução do projeto revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner, responsável pela criação da vacina da varíola, e Louis Pasteur, que revolucionou o combate a doenças infecciosas.

Na época da inauguração, a edição do Estadão do dia 8 de abril de 1914, lembrou o motivo da escolha do local de construção do equipamento, no bairro Butantã, um pouco afastado do centro da cidade.

Restauro revelou pinturas antigas com retratos de grandes pesquisadores da história, como Edward Jenner e Louis Pasteur Foto: Werther Santana/Estadão - 02/05/2023

O texto destaca que a criação do Butantã foi impulsionada por um surto epidêmico de peste bubônica no Porto de Santos, em 1898. Na época, ocorriam quase 3 nil acidentes por ano provocados por animais peçonhentos só no Estado de São Paulo. Com a necessidade de se criar um soro para evitar que a doença se alastrasse, foi iniciado o trabalho de pesquisa e desenvolvimento do medicamento.

Para isso, o diretor do Serviço Sanitário do Estado, Emílio Ribas, decidiu instalar a produção do soro em um local afastado do centro, para não provocar pânico na população. O lugar escolhido, então, foi a Fazenda Butantã, cujo nome, em tupi-guarani, significa terra firme-firme.

Fechado para restauro, o Edifício Vital Brazil agora recebe visitantes de terça a sexta-feira Foto: Werther Sanatana/Estadão - 02/05/2023

Sucateamento

Os cem anos do prédio, comemorados em 2014, foi de pouca festa e marcado por protesto contra sucateamento da estrutura - funcionários do Butantan deram um abraço simbólico no edifício. Conforme matéria do Estadão, de abril daquele ano, os problemas eram muitos: infiltrações de água, telhado deteriorado, fachada precisando de restauro e, de acordo com a própria administração da instituição, danos estruturais.

A Biblioteca estava interditada há mais de um ano, com livros guardados em contêineres do lado de fora. E os laboratórios que funcionam em seu porão estavam “sufocados”, precisando urgentemente de uma nova casa, conforme mostrou a reportagem.

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