Elza Soares e Milton Santos estão entre as personalidades negras que terão estátua em SP; veja lista


Cidade passará a ter 15 monumentos para valorizar a cultura e a história negra; nomes foram escolhidos pela população

Por Giovanna Castro
Atualização:

A Prefeitura de São Paulo divulgou as cinco personalidades públicas negras escolhidas para serem homenageadas em novas estatuas pela cidade. A escolha dos nomes foi feita pela população por meio de uma consulta pública online que aconteceu entre 10 e 25 de novembro.

Cada pessoa pôde votar em três de 14 nomes da história e da cultura afrobrasileira. Os escolhidos para serem homenageados são:

  • Mãe Sylvia de Oxalá, ialorixá candomblecista (termo de origem africado para mãe de santo, aquela de rege um terreiro);
  • Elza Soares, cantora;
  • Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome de Liberdade ao bairro do centro paulistano;
  • Lélia González, filósofa e escritora;
  • Milton Santos, geógrafo.
continua após a publicidade

“Os nomes de Milton Santos e Lélia González são importantes porque talvez apontem para um amadurecimento da nossa sociedade ao discutir e reconhecer o racismo e a pobreza como problemas que se perpetuam e que precisam ser enfrentados”, afirma o historiador Francisco Phelipe Cunha Paz, doutorando em História pela Unicamp e especialista em Patrimônio Cultural e Memórias da Escravidão.

“Em outra perspectiva, o nome da Mãe Sylvia também é particularmente importante. Ela foi uma importante líder religiosa ao comandar o terreiro Axé Ilê Obá, primeiro espaço de candomblé tombado pelo Condephaat”, opina.

Nos últimos dois anos, estátuas de personalidades negras foram inauguradas na cidade. Na Liberdade, foi instalada uma obra em homenagem à Madrinha Eunice, que fundou, na década de 1930, a mais antiga escola de samba ainda em operação em São Paulo, a Lavapés Foto: Tiago Queiroz/Estadão
continua após a publicidade

A historiadora Heloisa Rosa, educadora patrimonial no Museu da Cidade de São Paulo, adota linha semelhante. “A Mãe Sylvia teve uma atuação tão importante que foi além do movimento religioso. Ela lutou para que os espaços públicos fossem locais de representação, memória e potência da cultura negra. Por isso, o Centro Cultural do Jabaquara leva o nome dela. Com isso, nada mais justo que fazer uma homenagem a ela num espaço público”.

A especialista destaca ainda a escolha de Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade. “Na relação entre os monumentos e o espaço da rua como campo de debate público, o Chaguinhas habita o imaginário popular como esse homem negro que lutou pelos seus direitos e que até hoje, de uma certa forma, exerce certa proteção às pessoas negras. Ele é muito lembrado e representado na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade, um lugar de intensa disputa pela representação da memória negra”.

Participaram da votação, também, nomes como de Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.

continua após a publicidade

Os locais onde as esculturas serão instaladas devem ser divulgados “em breve” nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Cultura. A capital passará a ter 15 estátuas que homenageiam pessoas negras.

“Das 390 obras, no acervo de esculturas públicas da cidade, apenas cinco homenageavam pessoas negras”, afirma a secretária municipal de cultura Aline Torres. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, diz.

Nos últimos dois anos, as personalidades negras que ganharam estátua em São Paulo foram:

continua após a publicidade
  • Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais;
  • Carolina Maria de Jesus, escritora;
  • Deolinda Madre (Madrinha Eunice), sambista e pioneira do carnaval paulistano;
  • Geraldo Filme, compositor, cantor e militante negro;
  • Itamar Assumpção, cantor e compositor.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com integrantes da Rede de Historiadorxs Negrxs

A Prefeitura de São Paulo divulgou as cinco personalidades públicas negras escolhidas para serem homenageadas em novas estatuas pela cidade. A escolha dos nomes foi feita pela população por meio de uma consulta pública online que aconteceu entre 10 e 25 de novembro.

Cada pessoa pôde votar em três de 14 nomes da história e da cultura afrobrasileira. Os escolhidos para serem homenageados são:

  • Mãe Sylvia de Oxalá, ialorixá candomblecista (termo de origem africado para mãe de santo, aquela de rege um terreiro);
  • Elza Soares, cantora;
  • Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome de Liberdade ao bairro do centro paulistano;
  • Lélia González, filósofa e escritora;
  • Milton Santos, geógrafo.

“Os nomes de Milton Santos e Lélia González são importantes porque talvez apontem para um amadurecimento da nossa sociedade ao discutir e reconhecer o racismo e a pobreza como problemas que se perpetuam e que precisam ser enfrentados”, afirma o historiador Francisco Phelipe Cunha Paz, doutorando em História pela Unicamp e especialista em Patrimônio Cultural e Memórias da Escravidão.

“Em outra perspectiva, o nome da Mãe Sylvia também é particularmente importante. Ela foi uma importante líder religiosa ao comandar o terreiro Axé Ilê Obá, primeiro espaço de candomblé tombado pelo Condephaat”, opina.

Nos últimos dois anos, estátuas de personalidades negras foram inauguradas na cidade. Na Liberdade, foi instalada uma obra em homenagem à Madrinha Eunice, que fundou, na década de 1930, a mais antiga escola de samba ainda em operação em São Paulo, a Lavapés Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A historiadora Heloisa Rosa, educadora patrimonial no Museu da Cidade de São Paulo, adota linha semelhante. “A Mãe Sylvia teve uma atuação tão importante que foi além do movimento religioso. Ela lutou para que os espaços públicos fossem locais de representação, memória e potência da cultura negra. Por isso, o Centro Cultural do Jabaquara leva o nome dela. Com isso, nada mais justo que fazer uma homenagem a ela num espaço público”.

A especialista destaca ainda a escolha de Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade. “Na relação entre os monumentos e o espaço da rua como campo de debate público, o Chaguinhas habita o imaginário popular como esse homem negro que lutou pelos seus direitos e que até hoje, de uma certa forma, exerce certa proteção às pessoas negras. Ele é muito lembrado e representado na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade, um lugar de intensa disputa pela representação da memória negra”.

Participaram da votação, também, nomes como de Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.

Os locais onde as esculturas serão instaladas devem ser divulgados “em breve” nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Cultura. A capital passará a ter 15 estátuas que homenageiam pessoas negras.

“Das 390 obras, no acervo de esculturas públicas da cidade, apenas cinco homenageavam pessoas negras”, afirma a secretária municipal de cultura Aline Torres. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, diz.

Nos últimos dois anos, as personalidades negras que ganharam estátua em São Paulo foram:

  • Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais;
  • Carolina Maria de Jesus, escritora;
  • Deolinda Madre (Madrinha Eunice), sambista e pioneira do carnaval paulistano;
  • Geraldo Filme, compositor, cantor e militante negro;
  • Itamar Assumpção, cantor e compositor.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com integrantes da Rede de Historiadorxs Negrxs

A Prefeitura de São Paulo divulgou as cinco personalidades públicas negras escolhidas para serem homenageadas em novas estatuas pela cidade. A escolha dos nomes foi feita pela população por meio de uma consulta pública online que aconteceu entre 10 e 25 de novembro.

Cada pessoa pôde votar em três de 14 nomes da história e da cultura afrobrasileira. Os escolhidos para serem homenageados são:

  • Mãe Sylvia de Oxalá, ialorixá candomblecista (termo de origem africado para mãe de santo, aquela de rege um terreiro);
  • Elza Soares, cantora;
  • Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome de Liberdade ao bairro do centro paulistano;
  • Lélia González, filósofa e escritora;
  • Milton Santos, geógrafo.

“Os nomes de Milton Santos e Lélia González são importantes porque talvez apontem para um amadurecimento da nossa sociedade ao discutir e reconhecer o racismo e a pobreza como problemas que se perpetuam e que precisam ser enfrentados”, afirma o historiador Francisco Phelipe Cunha Paz, doutorando em História pela Unicamp e especialista em Patrimônio Cultural e Memórias da Escravidão.

“Em outra perspectiva, o nome da Mãe Sylvia também é particularmente importante. Ela foi uma importante líder religiosa ao comandar o terreiro Axé Ilê Obá, primeiro espaço de candomblé tombado pelo Condephaat”, opina.

Nos últimos dois anos, estátuas de personalidades negras foram inauguradas na cidade. Na Liberdade, foi instalada uma obra em homenagem à Madrinha Eunice, que fundou, na década de 1930, a mais antiga escola de samba ainda em operação em São Paulo, a Lavapés Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A historiadora Heloisa Rosa, educadora patrimonial no Museu da Cidade de São Paulo, adota linha semelhante. “A Mãe Sylvia teve uma atuação tão importante que foi além do movimento religioso. Ela lutou para que os espaços públicos fossem locais de representação, memória e potência da cultura negra. Por isso, o Centro Cultural do Jabaquara leva o nome dela. Com isso, nada mais justo que fazer uma homenagem a ela num espaço público”.

A especialista destaca ainda a escolha de Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade. “Na relação entre os monumentos e o espaço da rua como campo de debate público, o Chaguinhas habita o imaginário popular como esse homem negro que lutou pelos seus direitos e que até hoje, de uma certa forma, exerce certa proteção às pessoas negras. Ele é muito lembrado e representado na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade, um lugar de intensa disputa pela representação da memória negra”.

Participaram da votação, também, nomes como de Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.

Os locais onde as esculturas serão instaladas devem ser divulgados “em breve” nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Cultura. A capital passará a ter 15 estátuas que homenageiam pessoas negras.

“Das 390 obras, no acervo de esculturas públicas da cidade, apenas cinco homenageavam pessoas negras”, afirma a secretária municipal de cultura Aline Torres. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, diz.

Nos últimos dois anos, as personalidades negras que ganharam estátua em São Paulo foram:

  • Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais;
  • Carolina Maria de Jesus, escritora;
  • Deolinda Madre (Madrinha Eunice), sambista e pioneira do carnaval paulistano;
  • Geraldo Filme, compositor, cantor e militante negro;
  • Itamar Assumpção, cantor e compositor.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com integrantes da Rede de Historiadorxs Negrxs

A Prefeitura de São Paulo divulgou as cinco personalidades públicas negras escolhidas para serem homenageadas em novas estatuas pela cidade. A escolha dos nomes foi feita pela população por meio de uma consulta pública online que aconteceu entre 10 e 25 de novembro.

Cada pessoa pôde votar em três de 14 nomes da história e da cultura afrobrasileira. Os escolhidos para serem homenageados são:

  • Mãe Sylvia de Oxalá, ialorixá candomblecista (termo de origem africado para mãe de santo, aquela de rege um terreiro);
  • Elza Soares, cantora;
  • Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome de Liberdade ao bairro do centro paulistano;
  • Lélia González, filósofa e escritora;
  • Milton Santos, geógrafo.

“Os nomes de Milton Santos e Lélia González são importantes porque talvez apontem para um amadurecimento da nossa sociedade ao discutir e reconhecer o racismo e a pobreza como problemas que se perpetuam e que precisam ser enfrentados”, afirma o historiador Francisco Phelipe Cunha Paz, doutorando em História pela Unicamp e especialista em Patrimônio Cultural e Memórias da Escravidão.

“Em outra perspectiva, o nome da Mãe Sylvia também é particularmente importante. Ela foi uma importante líder religiosa ao comandar o terreiro Axé Ilê Obá, primeiro espaço de candomblé tombado pelo Condephaat”, opina.

Nos últimos dois anos, estátuas de personalidades negras foram inauguradas na cidade. Na Liberdade, foi instalada uma obra em homenagem à Madrinha Eunice, que fundou, na década de 1930, a mais antiga escola de samba ainda em operação em São Paulo, a Lavapés Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A historiadora Heloisa Rosa, educadora patrimonial no Museu da Cidade de São Paulo, adota linha semelhante. “A Mãe Sylvia teve uma atuação tão importante que foi além do movimento religioso. Ela lutou para que os espaços públicos fossem locais de representação, memória e potência da cultura negra. Por isso, o Centro Cultural do Jabaquara leva o nome dela. Com isso, nada mais justo que fazer uma homenagem a ela num espaço público”.

A especialista destaca ainda a escolha de Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade. “Na relação entre os monumentos e o espaço da rua como campo de debate público, o Chaguinhas habita o imaginário popular como esse homem negro que lutou pelos seus direitos e que até hoje, de uma certa forma, exerce certa proteção às pessoas negras. Ele é muito lembrado e representado na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade, um lugar de intensa disputa pela representação da memória negra”.

Participaram da votação, também, nomes como de Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.

Os locais onde as esculturas serão instaladas devem ser divulgados “em breve” nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Cultura. A capital passará a ter 15 estátuas que homenageiam pessoas negras.

“Das 390 obras, no acervo de esculturas públicas da cidade, apenas cinco homenageavam pessoas negras”, afirma a secretária municipal de cultura Aline Torres. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, diz.

Nos últimos dois anos, as personalidades negras que ganharam estátua em São Paulo foram:

  • Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais;
  • Carolina Maria de Jesus, escritora;
  • Deolinda Madre (Madrinha Eunice), sambista e pioneira do carnaval paulistano;
  • Geraldo Filme, compositor, cantor e militante negro;
  • Itamar Assumpção, cantor e compositor.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com integrantes da Rede de Historiadorxs Negrxs

A Prefeitura de São Paulo divulgou as cinco personalidades públicas negras escolhidas para serem homenageadas em novas estatuas pela cidade. A escolha dos nomes foi feita pela população por meio de uma consulta pública online que aconteceu entre 10 e 25 de novembro.

Cada pessoa pôde votar em três de 14 nomes da história e da cultura afrobrasileira. Os escolhidos para serem homenageados são:

  • Mãe Sylvia de Oxalá, ialorixá candomblecista (termo de origem africado para mãe de santo, aquela de rege um terreiro);
  • Elza Soares, cantora;
  • Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome de Liberdade ao bairro do centro paulistano;
  • Lélia González, filósofa e escritora;
  • Milton Santos, geógrafo.

“Os nomes de Milton Santos e Lélia González são importantes porque talvez apontem para um amadurecimento da nossa sociedade ao discutir e reconhecer o racismo e a pobreza como problemas que se perpetuam e que precisam ser enfrentados”, afirma o historiador Francisco Phelipe Cunha Paz, doutorando em História pela Unicamp e especialista em Patrimônio Cultural e Memórias da Escravidão.

“Em outra perspectiva, o nome da Mãe Sylvia também é particularmente importante. Ela foi uma importante líder religiosa ao comandar o terreiro Axé Ilê Obá, primeiro espaço de candomblé tombado pelo Condephaat”, opina.

Nos últimos dois anos, estátuas de personalidades negras foram inauguradas na cidade. Na Liberdade, foi instalada uma obra em homenagem à Madrinha Eunice, que fundou, na década de 1930, a mais antiga escola de samba ainda em operação em São Paulo, a Lavapés Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A historiadora Heloisa Rosa, educadora patrimonial no Museu da Cidade de São Paulo, adota linha semelhante. “A Mãe Sylvia teve uma atuação tão importante que foi além do movimento religioso. Ela lutou para que os espaços públicos fossem locais de representação, memória e potência da cultura negra. Por isso, o Centro Cultural do Jabaquara leva o nome dela. Com isso, nada mais justo que fazer uma homenagem a ela num espaço público”.

A especialista destaca ainda a escolha de Chaguinhas, cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade. “Na relação entre os monumentos e o espaço da rua como campo de debate público, o Chaguinhas habita o imaginário popular como esse homem negro que lutou pelos seus direitos e que até hoje, de uma certa forma, exerce certa proteção às pessoas negras. Ele é muito lembrado e representado na Capela dos Aflitos, no bairro da Liberdade, um lugar de intensa disputa pela representação da memória negra”.

Participaram da votação, também, nomes como de Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.

Os locais onde as esculturas serão instaladas devem ser divulgados “em breve” nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Cultura. A capital passará a ter 15 estátuas que homenageiam pessoas negras.

“Das 390 obras, no acervo de esculturas públicas da cidade, apenas cinco homenageavam pessoas negras”, afirma a secretária municipal de cultura Aline Torres. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, diz.

Nos últimos dois anos, as personalidades negras que ganharam estátua em São Paulo foram:

  • Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta sul-americano bicampeão olímpico em eventos individuais;
  • Carolina Maria de Jesus, escritora;
  • Deolinda Madre (Madrinha Eunice), sambista e pioneira do carnaval paulistano;
  • Geraldo Filme, compositor, cantor e militante negro;
  • Itamar Assumpção, cantor e compositor.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com integrantes da Rede de Historiadorxs Negrxs

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.