Propaganda do Bom Prato estimula discussão sobre alimentação saudável


Em meio à polêmica sobre 'farinata', governo estadual aposta na divulgação nas redes de programa que inclui salada, arroz e feijão

Por Elisa Clavery

SÃO PAULO - Enquanto o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), enfrenta uma polêmica sobre a distribuição da "farinata" - composto produzido a partir de alimentos próximos ao vencimento -, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) aposta na comemoração de 17 anos do programa de alimentação popular Bom Prato. Uma imagem compartilhada na página do Facebook da gestão estadual mostra o desenho de uma refeição em um dos restaurantes do programa e indica que, no prato, há pão, salada, legumes, arroz, feijão, carne e farinha de mandioca. 

+++ Em GO, Doria defende 'farinata' e diz que é preciso tirar ideologia

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+++ MP abre procedimento para periciar composto alimentar de Doria

Nos comentários da publicação, seguidores fazem comparações com os programas das gestões Doria e Alckmin. A publicação na página do governo estadual destaca que o almoço no Bom Prato é uma "refeição balanceada e de qualidade por apenas R$ 1". Também no Facebook, o governador publicou na última terça-feira, 17, um vídeo sobre o aniversário do programa em outubro. Veja abaixo:

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A última publicação no Facebook do governo estadual a respeito do Bom Prato havia sido feita em 31 de agosto. Porém, em seu site, há outras notícias recentes sobre o programa, nos dias 17 e 10 de outubro - nesta última data, o programa de Doria ainda não tinha sido divulgado. A mais recente disse que o Bom Prato oferece um "almoço de qualidade, balanceado, servido com todos os nutrientes importantes para o funcionamento do corpo".

+++ Audiência pública na Câmara vai discutir composto alimentar de Doria

Governo de São Paulo publica propaganda de Bom Prato no Facebook Foto: Reprodução/Facebook
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Recuo

Em nota, a Prefeitura anunciou, nesta quinta-feira, 19, que desistiu de usar a "farinata" na merenda de escolas municipais de São Paulo. Também não garantiu o uso do produto para a população carente, como havia sido inicialmente proposto. O recuo ocorre um dia após o anúncio oficial da ideia, que não tinha respaldo da Secretaria Municipal de Educação.

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Nesta semana, o Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo criticou o suplemento anunciado pelo prefeito, dizendo que o produto contraria "os princípios do direito humano à alimentação adequada". Nas redes sociais, o alimento foi chamado de "ração humana". 

Doria, porém, defendeu o produto em um vídeo publicado nas suas redes sociais, afirmando que é "um alimento completo em proteínas, vitaminas e sais minerais". O prefeito disse, ainda, que o suplemento é feito com alimentos que "seriam jogados no lixo e que são reaproveitados, com toda a segurança alimentar". 

SÃO PAULO - Enquanto o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), enfrenta uma polêmica sobre a distribuição da "farinata" - composto produzido a partir de alimentos próximos ao vencimento -, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) aposta na comemoração de 17 anos do programa de alimentação popular Bom Prato. Uma imagem compartilhada na página do Facebook da gestão estadual mostra o desenho de uma refeição em um dos restaurantes do programa e indica que, no prato, há pão, salada, legumes, arroz, feijão, carne e farinha de mandioca. 

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A última publicação no Facebook do governo estadual a respeito do Bom Prato havia sido feita em 31 de agosto. Porém, em seu site, há outras notícias recentes sobre o programa, nos dias 17 e 10 de outubro - nesta última data, o programa de Doria ainda não tinha sido divulgado. A mais recente disse que o Bom Prato oferece um "almoço de qualidade, balanceado, servido com todos os nutrientes importantes para o funcionamento do corpo".

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Governo de São Paulo publica propaganda de Bom Prato no Facebook Foto: Reprodução/Facebook

Recuo

Em nota, a Prefeitura anunciou, nesta quinta-feira, 19, que desistiu de usar a "farinata" na merenda de escolas municipais de São Paulo. Também não garantiu o uso do produto para a população carente, como havia sido inicialmente proposto. O recuo ocorre um dia após o anúncio oficial da ideia, que não tinha respaldo da Secretaria Municipal de Educação.

Nesta semana, o Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo criticou o suplemento anunciado pelo prefeito, dizendo que o produto contraria "os princípios do direito humano à alimentação adequada". Nas redes sociais, o alimento foi chamado de "ração humana". 

Doria, porém, defendeu o produto em um vídeo publicado nas suas redes sociais, afirmando que é "um alimento completo em proteínas, vitaminas e sais minerais". O prefeito disse, ainda, que o suplemento é feito com alimentos que "seriam jogados no lixo e que são reaproveitados, com toda a segurança alimentar". 

SÃO PAULO - Enquanto o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), enfrenta uma polêmica sobre a distribuição da "farinata" - composto produzido a partir de alimentos próximos ao vencimento -, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) aposta na comemoração de 17 anos do programa de alimentação popular Bom Prato. Uma imagem compartilhada na página do Facebook da gestão estadual mostra o desenho de uma refeição em um dos restaurantes do programa e indica que, no prato, há pão, salada, legumes, arroz, feijão, carne e farinha de mandioca. 

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A última publicação no Facebook do governo estadual a respeito do Bom Prato havia sido feita em 31 de agosto. Porém, em seu site, há outras notícias recentes sobre o programa, nos dias 17 e 10 de outubro - nesta última data, o programa de Doria ainda não tinha sido divulgado. A mais recente disse que o Bom Prato oferece um "almoço de qualidade, balanceado, servido com todos os nutrientes importantes para o funcionamento do corpo".

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Governo de São Paulo publica propaganda de Bom Prato no Facebook Foto: Reprodução/Facebook

Recuo

Em nota, a Prefeitura anunciou, nesta quinta-feira, 19, que desistiu de usar a "farinata" na merenda de escolas municipais de São Paulo. Também não garantiu o uso do produto para a população carente, como havia sido inicialmente proposto. O recuo ocorre um dia após o anúncio oficial da ideia, que não tinha respaldo da Secretaria Municipal de Educação.

Nesta semana, o Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo criticou o suplemento anunciado pelo prefeito, dizendo que o produto contraria "os princípios do direito humano à alimentação adequada". Nas redes sociais, o alimento foi chamado de "ração humana". 

Doria, porém, defendeu o produto em um vídeo publicado nas suas redes sociais, afirmando que é "um alimento completo em proteínas, vitaminas e sais minerais". O prefeito disse, ainda, que o suplemento é feito com alimentos que "seriam jogados no lixo e que são reaproveitados, com toda a segurança alimentar". 

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