Em seis anos, Sistema Cantareira tem menor volume operacional para abril


Reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo opera com 44% da capacidade. Até a manhã deste sábado, 30, choveu 16% da média histórica, 13,8 mm de precipitação

Por Ana Paula Niederauer

 O Sistema Cantareira, reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, fechou o mês de abril deste ano com 44% da sua capacidade operacional, nível mais baixo para o mês desde 2016, quando registrou 36,3% de ocupação por água.

Sistema Cantareira nos arredores dos municípios de Piracaia e Joanópolis Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), até a manhã deste sábado, 30, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira é 16% da média histórica - 13,8mm de precipitação, enquanto a média para abril é de 83,2 mm.

continua após a publicidade

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia, o Sistema Integrado que é composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço) opera com 59,1% da capacidade, mesmo nível, por exemplo, de 2021, quando o volume de chuvas também não foi tão alto, porém não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.

De acordo com Pedro Luiz Côrtes,professor de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), a situação do Sistema Cantareira é muito preocupante. "O ideal seria que o sistema tivesse pelo menos 60% do nível no período de estiagem, porque a população consome entre 25% e 30% do volume durante os meses mais secos. Se consumirmos 30% vamos chegar ao final do ano com apenas 15% de água armazenada nesse sistema, o que é muito baixo e isso pode ter realmente repercussões muito ruins para o abastecimento", disse Côrtes.

Maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o SistemaCantareira está atualmente com 44% de ocupação dos seus reservatórios, índice mais baixo dos mananciais da região - Alto Tietê (61,7%), Guarapiranga (87,6%), Cotia (91,4%), Rio Grande (102,9%), Rio Claro (50,7%) e São Lourenço (93,5%). 

continua após a publicidade

Ainda segundo Côrtes, ao longo dos últimos 11 anos o sistema vem enfrentando períodos consecutivos de chuvas abaixo da média. "Esse ano não tem sido diferente porque ao longo dos primeiros meses as chuvas ficaram abaixo da média e agora na entrada do outono as chuvas estão bem abaixo da média, prognóstico este que se estende até metade do segundo semestre podendo avançar para o final do ano", explicou Côrtes.

Ocupação do reservatório Cantareira nos últimos anos 

* 30 de abril de 2022 - 44% * 30 de abril de 2021 - 50,8% * 30 de abril de 2020 - 61,8% * 30 de abril de 2019 - 58,7% * 30 de abril de 2018 - 51,2% * 30 de abril de 2017 - 65,2% * 30 de abril de 2016 - 36,3%

 O Sistema Cantareira, reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, fechou o mês de abril deste ano com 44% da sua capacidade operacional, nível mais baixo para o mês desde 2016, quando registrou 36,3% de ocupação por água.

Sistema Cantareira nos arredores dos municípios de Piracaia e Joanópolis Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), até a manhã deste sábado, 30, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira é 16% da média histórica - 13,8mm de precipitação, enquanto a média para abril é de 83,2 mm.

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia, o Sistema Integrado que é composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço) opera com 59,1% da capacidade, mesmo nível, por exemplo, de 2021, quando o volume de chuvas também não foi tão alto, porém não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.

De acordo com Pedro Luiz Côrtes,professor de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), a situação do Sistema Cantareira é muito preocupante. "O ideal seria que o sistema tivesse pelo menos 60% do nível no período de estiagem, porque a população consome entre 25% e 30% do volume durante os meses mais secos. Se consumirmos 30% vamos chegar ao final do ano com apenas 15% de água armazenada nesse sistema, o que é muito baixo e isso pode ter realmente repercussões muito ruins para o abastecimento", disse Côrtes.

Maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o SistemaCantareira está atualmente com 44% de ocupação dos seus reservatórios, índice mais baixo dos mananciais da região - Alto Tietê (61,7%), Guarapiranga (87,6%), Cotia (91,4%), Rio Grande (102,9%), Rio Claro (50,7%) e São Lourenço (93,5%). 

Ainda segundo Côrtes, ao longo dos últimos 11 anos o sistema vem enfrentando períodos consecutivos de chuvas abaixo da média. "Esse ano não tem sido diferente porque ao longo dos primeiros meses as chuvas ficaram abaixo da média e agora na entrada do outono as chuvas estão bem abaixo da média, prognóstico este que se estende até metade do segundo semestre podendo avançar para o final do ano", explicou Côrtes.

Ocupação do reservatório Cantareira nos últimos anos 

* 30 de abril de 2022 - 44% * 30 de abril de 2021 - 50,8% * 30 de abril de 2020 - 61,8% * 30 de abril de 2019 - 58,7% * 30 de abril de 2018 - 51,2% * 30 de abril de 2017 - 65,2% * 30 de abril de 2016 - 36,3%

 O Sistema Cantareira, reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, fechou o mês de abril deste ano com 44% da sua capacidade operacional, nível mais baixo para o mês desde 2016, quando registrou 36,3% de ocupação por água.

Sistema Cantareira nos arredores dos municípios de Piracaia e Joanópolis Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), até a manhã deste sábado, 30, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira é 16% da média histórica - 13,8mm de precipitação, enquanto a média para abril é de 83,2 mm.

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia, o Sistema Integrado que é composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço) opera com 59,1% da capacidade, mesmo nível, por exemplo, de 2021, quando o volume de chuvas também não foi tão alto, porém não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.

De acordo com Pedro Luiz Côrtes,professor de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), a situação do Sistema Cantareira é muito preocupante. "O ideal seria que o sistema tivesse pelo menos 60% do nível no período de estiagem, porque a população consome entre 25% e 30% do volume durante os meses mais secos. Se consumirmos 30% vamos chegar ao final do ano com apenas 15% de água armazenada nesse sistema, o que é muito baixo e isso pode ter realmente repercussões muito ruins para o abastecimento", disse Côrtes.

Maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o SistemaCantareira está atualmente com 44% de ocupação dos seus reservatórios, índice mais baixo dos mananciais da região - Alto Tietê (61,7%), Guarapiranga (87,6%), Cotia (91,4%), Rio Grande (102,9%), Rio Claro (50,7%) e São Lourenço (93,5%). 

Ainda segundo Côrtes, ao longo dos últimos 11 anos o sistema vem enfrentando períodos consecutivos de chuvas abaixo da média. "Esse ano não tem sido diferente porque ao longo dos primeiros meses as chuvas ficaram abaixo da média e agora na entrada do outono as chuvas estão bem abaixo da média, prognóstico este que se estende até metade do segundo semestre podendo avançar para o final do ano", explicou Côrtes.

Ocupação do reservatório Cantareira nos últimos anos 

* 30 de abril de 2022 - 44% * 30 de abril de 2021 - 50,8% * 30 de abril de 2020 - 61,8% * 30 de abril de 2019 - 58,7% * 30 de abril de 2018 - 51,2% * 30 de abril de 2017 - 65,2% * 30 de abril de 2016 - 36,3%

 O Sistema Cantareira, reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, fechou o mês de abril deste ano com 44% da sua capacidade operacional, nível mais baixo para o mês desde 2016, quando registrou 36,3% de ocupação por água.

Sistema Cantareira nos arredores dos municípios de Piracaia e Joanópolis Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), até a manhã deste sábado, 30, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira é 16% da média histórica - 13,8mm de precipitação, enquanto a média para abril é de 83,2 mm.

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia, o Sistema Integrado que é composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço) opera com 59,1% da capacidade, mesmo nível, por exemplo, de 2021, quando o volume de chuvas também não foi tão alto, porém não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.

De acordo com Pedro Luiz Côrtes,professor de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), a situação do Sistema Cantareira é muito preocupante. "O ideal seria que o sistema tivesse pelo menos 60% do nível no período de estiagem, porque a população consome entre 25% e 30% do volume durante os meses mais secos. Se consumirmos 30% vamos chegar ao final do ano com apenas 15% de água armazenada nesse sistema, o que é muito baixo e isso pode ter realmente repercussões muito ruins para o abastecimento", disse Côrtes.

Maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o SistemaCantareira está atualmente com 44% de ocupação dos seus reservatórios, índice mais baixo dos mananciais da região - Alto Tietê (61,7%), Guarapiranga (87,6%), Cotia (91,4%), Rio Grande (102,9%), Rio Claro (50,7%) e São Lourenço (93,5%). 

Ainda segundo Côrtes, ao longo dos últimos 11 anos o sistema vem enfrentando períodos consecutivos de chuvas abaixo da média. "Esse ano não tem sido diferente porque ao longo dos primeiros meses as chuvas ficaram abaixo da média e agora na entrada do outono as chuvas estão bem abaixo da média, prognóstico este que se estende até metade do segundo semestre podendo avançar para o final do ano", explicou Côrtes.

Ocupação do reservatório Cantareira nos últimos anos 

* 30 de abril de 2022 - 44% * 30 de abril de 2021 - 50,8% * 30 de abril de 2020 - 61,8% * 30 de abril de 2019 - 58,7% * 30 de abril de 2018 - 51,2% * 30 de abril de 2017 - 65,2% * 30 de abril de 2016 - 36,3%

 O Sistema Cantareira, reservatório que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, fechou o mês de abril deste ano com 44% da sua capacidade operacional, nível mais baixo para o mês desde 2016, quando registrou 36,3% de ocupação por água.

Sistema Cantareira nos arredores dos municípios de Piracaia e Joanópolis Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), até a manhã deste sábado, 30, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira é 16% da média histórica - 13,8mm de precipitação, enquanto a média para abril é de 83,2 mm.

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Companhia, o Sistema Integrado que é composto por sete mananciais (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço) opera com 59,1% da capacidade, mesmo nível, por exemplo, de 2021, quando o volume de chuvas também não foi tão alto, porém não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.

De acordo com Pedro Luiz Côrtes,professor de pós-graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), a situação do Sistema Cantareira é muito preocupante. "O ideal seria que o sistema tivesse pelo menos 60% do nível no período de estiagem, porque a população consome entre 25% e 30% do volume durante os meses mais secos. Se consumirmos 30% vamos chegar ao final do ano com apenas 15% de água armazenada nesse sistema, o que é muito baixo e isso pode ter realmente repercussões muito ruins para o abastecimento", disse Côrtes.

Maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o SistemaCantareira está atualmente com 44% de ocupação dos seus reservatórios, índice mais baixo dos mananciais da região - Alto Tietê (61,7%), Guarapiranga (87,6%), Cotia (91,4%), Rio Grande (102,9%), Rio Claro (50,7%) e São Lourenço (93,5%). 

Ainda segundo Côrtes, ao longo dos últimos 11 anos o sistema vem enfrentando períodos consecutivos de chuvas abaixo da média. "Esse ano não tem sido diferente porque ao longo dos primeiros meses as chuvas ficaram abaixo da média e agora na entrada do outono as chuvas estão bem abaixo da média, prognóstico este que se estende até metade do segundo semestre podendo avançar para o final do ano", explicou Côrtes.

Ocupação do reservatório Cantareira nos últimos anos 

* 30 de abril de 2022 - 44% * 30 de abril de 2021 - 50,8% * 30 de abril de 2020 - 61,8% * 30 de abril de 2019 - 58,7% * 30 de abril de 2018 - 51,2% * 30 de abril de 2017 - 65,2% * 30 de abril de 2016 - 36,3%

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.