Mil imóveis no centro de SP seguem com energia suprida por geradores após apagão


Enel diz atuar para restabelecer completamente o serviço na capital paulista. Prefeito voltou a criticar a concessionária e demandar ações de agência federal

Por Renata Okumura
Atualização:

A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

No momento, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguem com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

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Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

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A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

O bairro da Santa Cecília foi um dos mais afetados pelo apagão na segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes volta a denunciar Enel

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O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira, 21. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

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Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

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No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

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“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.

A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

No momento, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguem com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

O bairro da Santa Cecília foi um dos mais afetados pelo apagão na segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes volta a denunciar Enel

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira, 21. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.

A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

No momento, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguem com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

O bairro da Santa Cecília foi um dos mais afetados pelo apagão na segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes volta a denunciar Enel

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira, 21. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.

A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

No momento, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguem com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

O bairro da Santa Cecília foi um dos mais afetados pelo apagão na segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes volta a denunciar Enel

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira, 21. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.

A queda de energia elétrica registrada há quatro dias na cidade de São Paulo ainda causa transtornos aos moradores de bairros do centro da capital. Desde segunda-feira, 18, a Enel Distribuição São Paulo (Enel) afirma que está trabalhando para resolver a situação. No entanto, na quarta-feira, 20, após restabelecer o fornecimento de luz, um desligamento aconteceu ainda no período da tarde.

No momento, de acordo com a concessionária, cerca de mil clientes seguem com o fornecimento de energia suprido por geradores até que sejam concluídos os reparos e conectados a rede da distribuidora.

“Na noite de quarta-feira, a Enel restabeleceu o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelo desligamento preventivo que havia sido realizado durante o período da tarde na rede de distribuição subterrânea que atende os bairros de Higienópolis, Santa Cecilia, Consolação, Campos Elísios, Vila Buarque e Cerqueira Cesar. Equipes da empresa seguiram no local atuando para reconfigurar a rede afetada”, disse a empresa.

Durante o trabalho, as equipes identificaram um indicativo de nova falha, optando por desligar preventivamente às 12h40 um dos circuitos para realizar nova intervenção. “Também, preventivamente, a companhia mobilizou geradores adicionais, além dos que já estavam disponíveis na região”, afirmou a Enel.

Interrupção de energia afeta bombeamento de água

Com o prolongamento da falta de energia, na quarta-feira, 20, moradores que ficaram mais de 45 horas sem água relataram que também foram prejudicados com o desabastecimento de água. Isso porque a interrupção afetou o bombeamento de água. A bomba para abastecer as caixas d’água de muitos prédios funciona a base de energia elétrica.

A falta de luz, registrada desde as 10h30 de segunda, afetou principalmente os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque. O novo apagão atingiu cerca de 35 mil moradores, afetando hospitais, comércio e outras atividades.

O bairro da Santa Cecília foi um dos mais afetados pelo apagão na segunda-feira, 18. Foto: Alex Silva/Estadão

Nunes volta a denunciar Enel

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a denunciar a Enel na manhã desta quinta-feira, 21. “A Prefeitura de São Paulo irá representar novamente contra a Enel junto ao governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Tribunal de Contas da União (TCU), publicou ele nas redes sociais.

O prefeito também vai propor que os municípios possam dar aval para as concessões federais que prestam serviços nas cidades. A decisão foi tomada após mais um apagão ser registrado na capital paulista.

“O prefeito entende que, no modelo atual, os municípios ficam de mãos atadas em casos de descumprimento na prestação de serviço, como acontece com a Enel, empresa que tem concessão, regulação e fiscalização sob responsabilidade do governo federal e presta serviço essencial na cidade de São Paulo”, afirmou o município, por meio de comunicado.

Nunes lembrou que a administração municipal já havia ingressado anteriormente com duas ações judiciais contra a Enel na Aneel e no TCU.

Relembre

No dia 31 de janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo entrou com ação no TCU para solicitar mais rigor na fiscalização sobre o serviço prestado pela Enel na capital e, ainda, a imediata rescisão do contrato com a concessionária, após confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço.

Antes de chegar ao órgão, a a administração municipal já havia solicitado à Aneel o cancelamento do contrato de concessão da energia elétrica da cidade de São Paulo com a Enel.

Além disso, no dia 9 de novembro do ano passado, a Prefeitura havia entrado com uma ação na Justiça de São Paulo obrigando a Enel a apresentar um plano de contingência e um cronograma preventivo para o período de chuvas.

“A Justiça decidiu a favor da Prefeitura no dia seguinte. Mas, como ressalta o ofício enviado à Justiça, ‘a concessionária, tanto em manifestações públicas, como nos autos da ação ajuizada pelo Município, tem se esquivado de suas responsabilidades por blecautes’ que afetaram gigante parcela da população.”

Além disso, a gestão Nunes enviou ofícios ao Procon de São Paulo e à Aneel cobrando responsabilidade e pedindo aplicação de multa contra a Enel, em razão da demora da concessionária em restabelecer a energia no município após apagão que atingiu a cidade no dia 3 de novembro de 2023.

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