1,3 milhão de endereços continuam sem luz 24 horas depois de temporal; veja bairros mais afetados


Maioria dos locais fica nas zonas sul e oeste de São Paulo; chuvas provocaram sete mortes no Estado

Por Priscila Mengue
Atualização:

A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo. Mais de 24 horas depois do forte temporal de sexta-feira, 11, cerca de 1,35 milhão de endereços continuavam sem luz na noite desde sábado, 12, de acordo com balanço divulgado pela concessionária. O número representa aproximadamente 17% da rede.

O temporal com ventos de 107,6 km/h provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo sem energia. Foram confirmadas ao menos sete mortes no Estado. O fornecimento de água também foi afetado.

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Cerca de 1,35 milhão de imóveis estavam sem energia às 18h40, no último balanço divulgado pela Enel. A concessionária disse, em coletiva de imprensa no final da manhã, que ainda está contabilizando os danos à rede. Segundo ela, a equipe que atua para resolver os problemas foi ampliada e técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro estão a caminho de São Paulo para ampliar os atendimentos.

A promessa da Enel é de atualizações das informações a cada duas horas. Em nota, a Agência Nacional de Energia (Aneel) disse que acompanha de perto a atuação e que “medidas firmes” contra a Enel. A Aneel intimou a concessionária para que apresente justificativas e proposta de adequação imediata do serviço diante dos apagões atuais.

O que aconteceu

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O apagão ocorreu após temporal com vendaval atingir a Grande São Paulo entre o fim da tarde e o início da noite de sexta-feira, 11. Mais de 2,1 milhões de imóveis foram impactados, entre clientes da Enel, dos quais cerca de 750 mil mil tiveram o fornecimento retomado neste sábado.

Mortes registradas

Ao menos uma morte foi confirmada na capital paulista, em Campo Limpo, na zona sul, onde a queda de uma árvore atingiu uma barraca de uma feira realizada dentro de um condomínio. Além do óbito, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para um pronto-socorro da região.

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Ao todo, foram registradas ao menos sete mortes no Estado. Em Bauru, três pessoas morreram. No local, uma mulher, uma criança e um idoso foram atingidos pela queda de um muro. Em Diadema, foi registrado um óbito em decorrência da queda de uma árvore. E outras duas pessoas morreram em Cotia, atingidas por um muro.

Queda de árvore na zona oeste de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Bairros afetados

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Segundo a Enel, os bairros mais afetados na capital são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste. Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta tensão na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte.

O que a Enel diz

“Continuamos trabalhando de forma ininterrupta e incansável para ter melhor infraestrutura e recuperar o mais rápido possível”, afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo, na coletiva de imprensa. Sobre a falta de perspectiva para resolver a situação, ele disse que “é preciso ter dimensionamento melhor”.

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Uma das justificativas é que os ventos foram recorde, acima do que esperavam para o temporal de sexta. De acordo com a Defesa Civil do Estado, foram registrados rajadas de 107,3 km/h, que seriam recorde desde o início da coleta de dados, em 1995.

A concessionária ressaltou estar com 500 geradores, a serem disponibilizados para serviços e clientes essenciais, como hospitais e pessoas eletrodependentes. E disse estar com 1,7 mil técnicos em campo e “conversando com concessionárias vizinhas”, para ampliar o contingente.

“A gente tem ciência do transtorno causado por eventos como esse. Sabemos da nossa responsabilidade e, para nós, cada cliente é muito importante. Vamos continuar trabalhando de forma incansável, 24 horas por dia”, salientou o presidente.

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Além da capital, dentre os clientes da Enel, também foram muito afetadas Taboão da Serra, Santo André, Cotia, Diadema e São Bernardo do Campo.

Ao menos 17 redes de alta tensão foram afetadas, das quais cinco foram restabelecidas e 12 foram parcialmente restabelecidas.

Lencastre afirmou que a concessionária está mais preparada do que estava em novembro do ano passado, quando parte da população chegou a ficar cerca de uma semana sem fornecimento sem energia. “É claro que eventos extremos vieram e vão continuar acontecendo. Precisamos estar bem preparados. Neste ano, estamos mais preparados. A nossa prontidão foi maior”, alegou. “Mas os efeitos foram, de fato, muito relevantes.”

A Enel recebeu mais de um milhão de chamados, segundo o residente. A CPFL também têm clientes com falta de luz, segundo a Defesa Civil do Estado. São distribuídos em CPFL Paulista (14,9 mil imóveis desabastecidos), CPFL Piratininga (3,9 mil) e CPFL Santa Cruz (637).

Canais de atendimento

A Enel orienta a população a usar os canais digitais para abrir chamados. São eles:

Falta de água

Segundo a Sabesp, o apagão também afetou o fornecimento de água para diversas cidades da região metropolitana da capital, como na cidade de São Paulo, em São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.

“Estações elevatórias e boosters (equipamentos que transportam a água para locais mais altos) foram prejudicadas e a concessionária de energia foi acionada”, apontou em nota.

Os bairros com possibilidade de impacto são:

  • Capital: Vila Formosa, Jardim São Luiz, Capão Redondo, Morumbi, Americanópolis, Vila do Encontro, Parque Bologne, Interlagos, Grajaú, Parelheiros, Sapopemba, Cursino, Jardim Marilda, Vila Clara, Vila Romana, Ipiranga, Vila Jaguara, Pirituba, Parque Anhanguera, Vila Maria e Jaraguá.
  • Santo André: Vila Progresso, Miguel Ângelo, Vila Suíça, Gerassi e São Jorge.
  • São Caetano: Vila Gerty
  • São Bernardo do Campo: Vila Planalto e Nova Petrópolis.
  • Cotia: Jardim Atalaia
  • Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto.

A companhia também registrou impacto na distribuição de água nas em São Roque, Araçariguama, Boituva e Itobi, no interior.

Quedas de árvores

O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados por quedas de árvores na Grande São Paulo. Em rede social, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), divulgou um balanço parcial de ao menos 174 locais com quedas de árvore que precisavam de ação da Enel e 118 semáforos apagados.

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste, segundo os pontos de medição da Prefeitura. Segundo o Estado, os registros chegaram 107 km/h.

Na capital, uma queda de árvore atingiu um ônibus na Rua Anísio de Abreu, na Vila Cisper, na zona leste, mas não deixou vítimas, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Pode chover no leste paulista, mas sem risco para temporais como o de sexta-feira. As autoridades indicam, no entanto, que as pessoas se mantenham atentas aos possíveis eventos climáticos.

Além da capital

De acordo com o Governo do Estado, em nota, até a manhã deste sábado, 12, o Corpo de Bombeiros já havia recebido 150 chamados para atender ocorrências de queda de árvore. Além da capital e cidades da Grande São Paulo, as fortes chuvas da última sexta-feira atingiram Bauru, Marília, Sorocaba e Presidente Prudente.

No litoral, a travessia entre São Sebastião e Ilha Bela está interrompida devido aos fortes ventos que atingem a região.

A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo. Mais de 24 horas depois do forte temporal de sexta-feira, 11, cerca de 1,35 milhão de endereços continuavam sem luz na noite desde sábado, 12, de acordo com balanço divulgado pela concessionária. O número representa aproximadamente 17% da rede.

O temporal com ventos de 107,6 km/h provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo sem energia. Foram confirmadas ao menos sete mortes no Estado. O fornecimento de água também foi afetado.

Cerca de 1,35 milhão de imóveis estavam sem energia às 18h40, no último balanço divulgado pela Enel. A concessionária disse, em coletiva de imprensa no final da manhã, que ainda está contabilizando os danos à rede. Segundo ela, a equipe que atua para resolver os problemas foi ampliada e técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro estão a caminho de São Paulo para ampliar os atendimentos.

A promessa da Enel é de atualizações das informações a cada duas horas. Em nota, a Agência Nacional de Energia (Aneel) disse que acompanha de perto a atuação e que “medidas firmes” contra a Enel. A Aneel intimou a concessionária para que apresente justificativas e proposta de adequação imediata do serviço diante dos apagões atuais.

O que aconteceu

O apagão ocorreu após temporal com vendaval atingir a Grande São Paulo entre o fim da tarde e o início da noite de sexta-feira, 11. Mais de 2,1 milhões de imóveis foram impactados, entre clientes da Enel, dos quais cerca de 750 mil mil tiveram o fornecimento retomado neste sábado.

Mortes registradas

Ao menos uma morte foi confirmada na capital paulista, em Campo Limpo, na zona sul, onde a queda de uma árvore atingiu uma barraca de uma feira realizada dentro de um condomínio. Além do óbito, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para um pronto-socorro da região.

Ao todo, foram registradas ao menos sete mortes no Estado. Em Bauru, três pessoas morreram. No local, uma mulher, uma criança e um idoso foram atingidos pela queda de um muro. Em Diadema, foi registrado um óbito em decorrência da queda de uma árvore. E outras duas pessoas morreram em Cotia, atingidas por um muro.

Queda de árvore na zona oeste de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Bairros afetados

Segundo a Enel, os bairros mais afetados na capital são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste. Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta tensão na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte.

O que a Enel diz

“Continuamos trabalhando de forma ininterrupta e incansável para ter melhor infraestrutura e recuperar o mais rápido possível”, afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo, na coletiva de imprensa. Sobre a falta de perspectiva para resolver a situação, ele disse que “é preciso ter dimensionamento melhor”.

Uma das justificativas é que os ventos foram recorde, acima do que esperavam para o temporal de sexta. De acordo com a Defesa Civil do Estado, foram registrados rajadas de 107,3 km/h, que seriam recorde desde o início da coleta de dados, em 1995.

A concessionária ressaltou estar com 500 geradores, a serem disponibilizados para serviços e clientes essenciais, como hospitais e pessoas eletrodependentes. E disse estar com 1,7 mil técnicos em campo e “conversando com concessionárias vizinhas”, para ampliar o contingente.

“A gente tem ciência do transtorno causado por eventos como esse. Sabemos da nossa responsabilidade e, para nós, cada cliente é muito importante. Vamos continuar trabalhando de forma incansável, 24 horas por dia”, salientou o presidente.

Além da capital, dentre os clientes da Enel, também foram muito afetadas Taboão da Serra, Santo André, Cotia, Diadema e São Bernardo do Campo.

Ao menos 17 redes de alta tensão foram afetadas, das quais cinco foram restabelecidas e 12 foram parcialmente restabelecidas.

Lencastre afirmou que a concessionária está mais preparada do que estava em novembro do ano passado, quando parte da população chegou a ficar cerca de uma semana sem fornecimento sem energia. “É claro que eventos extremos vieram e vão continuar acontecendo. Precisamos estar bem preparados. Neste ano, estamos mais preparados. A nossa prontidão foi maior”, alegou. “Mas os efeitos foram, de fato, muito relevantes.”

A Enel recebeu mais de um milhão de chamados, segundo o residente. A CPFL também têm clientes com falta de luz, segundo a Defesa Civil do Estado. São distribuídos em CPFL Paulista (14,9 mil imóveis desabastecidos), CPFL Piratininga (3,9 mil) e CPFL Santa Cruz (637).

Canais de atendimento

A Enel orienta a população a usar os canais digitais para abrir chamados. São eles:

Falta de água

Segundo a Sabesp, o apagão também afetou o fornecimento de água para diversas cidades da região metropolitana da capital, como na cidade de São Paulo, em São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.

“Estações elevatórias e boosters (equipamentos que transportam a água para locais mais altos) foram prejudicadas e a concessionária de energia foi acionada”, apontou em nota.

Os bairros com possibilidade de impacto são:

  • Capital: Vila Formosa, Jardim São Luiz, Capão Redondo, Morumbi, Americanópolis, Vila do Encontro, Parque Bologne, Interlagos, Grajaú, Parelheiros, Sapopemba, Cursino, Jardim Marilda, Vila Clara, Vila Romana, Ipiranga, Vila Jaguara, Pirituba, Parque Anhanguera, Vila Maria e Jaraguá.
  • Santo André: Vila Progresso, Miguel Ângelo, Vila Suíça, Gerassi e São Jorge.
  • São Caetano: Vila Gerty
  • São Bernardo do Campo: Vila Planalto e Nova Petrópolis.
  • Cotia: Jardim Atalaia
  • Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto.

A companhia também registrou impacto na distribuição de água nas em São Roque, Araçariguama, Boituva e Itobi, no interior.

Quedas de árvores

O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados por quedas de árvores na Grande São Paulo. Em rede social, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), divulgou um balanço parcial de ao menos 174 locais com quedas de árvore que precisavam de ação da Enel e 118 semáforos apagados.

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste, segundo os pontos de medição da Prefeitura. Segundo o Estado, os registros chegaram 107 km/h.

Na capital, uma queda de árvore atingiu um ônibus na Rua Anísio de Abreu, na Vila Cisper, na zona leste, mas não deixou vítimas, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Pode chover no leste paulista, mas sem risco para temporais como o de sexta-feira. As autoridades indicam, no entanto, que as pessoas se mantenham atentas aos possíveis eventos climáticos.

Além da capital

De acordo com o Governo do Estado, em nota, até a manhã deste sábado, 12, o Corpo de Bombeiros já havia recebido 150 chamados para atender ocorrências de queda de árvore. Além da capital e cidades da Grande São Paulo, as fortes chuvas da última sexta-feira atingiram Bauru, Marília, Sorocaba e Presidente Prudente.

No litoral, a travessia entre São Sebastião e Ilha Bela está interrompida devido aos fortes ventos que atingem a região.

A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo. Mais de 24 horas depois do forte temporal de sexta-feira, 11, cerca de 1,35 milhão de endereços continuavam sem luz na noite desde sábado, 12, de acordo com balanço divulgado pela concessionária. O número representa aproximadamente 17% da rede.

O temporal com ventos de 107,6 km/h provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo sem energia. Foram confirmadas ao menos sete mortes no Estado. O fornecimento de água também foi afetado.

Cerca de 1,35 milhão de imóveis estavam sem energia às 18h40, no último balanço divulgado pela Enel. A concessionária disse, em coletiva de imprensa no final da manhã, que ainda está contabilizando os danos à rede. Segundo ela, a equipe que atua para resolver os problemas foi ampliada e técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro estão a caminho de São Paulo para ampliar os atendimentos.

A promessa da Enel é de atualizações das informações a cada duas horas. Em nota, a Agência Nacional de Energia (Aneel) disse que acompanha de perto a atuação e que “medidas firmes” contra a Enel. A Aneel intimou a concessionária para que apresente justificativas e proposta de adequação imediata do serviço diante dos apagões atuais.

O que aconteceu

O apagão ocorreu após temporal com vendaval atingir a Grande São Paulo entre o fim da tarde e o início da noite de sexta-feira, 11. Mais de 2,1 milhões de imóveis foram impactados, entre clientes da Enel, dos quais cerca de 750 mil mil tiveram o fornecimento retomado neste sábado.

Mortes registradas

Ao menos uma morte foi confirmada na capital paulista, em Campo Limpo, na zona sul, onde a queda de uma árvore atingiu uma barraca de uma feira realizada dentro de um condomínio. Além do óbito, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para um pronto-socorro da região.

Ao todo, foram registradas ao menos sete mortes no Estado. Em Bauru, três pessoas morreram. No local, uma mulher, uma criança e um idoso foram atingidos pela queda de um muro. Em Diadema, foi registrado um óbito em decorrência da queda de uma árvore. E outras duas pessoas morreram em Cotia, atingidas por um muro.

Queda de árvore na zona oeste de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Bairros afetados

Segundo a Enel, os bairros mais afetados na capital são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste. Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta tensão na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte.

O que a Enel diz

“Continuamos trabalhando de forma ininterrupta e incansável para ter melhor infraestrutura e recuperar o mais rápido possível”, afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo, na coletiva de imprensa. Sobre a falta de perspectiva para resolver a situação, ele disse que “é preciso ter dimensionamento melhor”.

Uma das justificativas é que os ventos foram recorde, acima do que esperavam para o temporal de sexta. De acordo com a Defesa Civil do Estado, foram registrados rajadas de 107,3 km/h, que seriam recorde desde o início da coleta de dados, em 1995.

A concessionária ressaltou estar com 500 geradores, a serem disponibilizados para serviços e clientes essenciais, como hospitais e pessoas eletrodependentes. E disse estar com 1,7 mil técnicos em campo e “conversando com concessionárias vizinhas”, para ampliar o contingente.

“A gente tem ciência do transtorno causado por eventos como esse. Sabemos da nossa responsabilidade e, para nós, cada cliente é muito importante. Vamos continuar trabalhando de forma incansável, 24 horas por dia”, salientou o presidente.

Além da capital, dentre os clientes da Enel, também foram muito afetadas Taboão da Serra, Santo André, Cotia, Diadema e São Bernardo do Campo.

Ao menos 17 redes de alta tensão foram afetadas, das quais cinco foram restabelecidas e 12 foram parcialmente restabelecidas.

Lencastre afirmou que a concessionária está mais preparada do que estava em novembro do ano passado, quando parte da população chegou a ficar cerca de uma semana sem fornecimento sem energia. “É claro que eventos extremos vieram e vão continuar acontecendo. Precisamos estar bem preparados. Neste ano, estamos mais preparados. A nossa prontidão foi maior”, alegou. “Mas os efeitos foram, de fato, muito relevantes.”

A Enel recebeu mais de um milhão de chamados, segundo o residente. A CPFL também têm clientes com falta de luz, segundo a Defesa Civil do Estado. São distribuídos em CPFL Paulista (14,9 mil imóveis desabastecidos), CPFL Piratininga (3,9 mil) e CPFL Santa Cruz (637).

Canais de atendimento

A Enel orienta a população a usar os canais digitais para abrir chamados. São eles:

Falta de água

Segundo a Sabesp, o apagão também afetou o fornecimento de água para diversas cidades da região metropolitana da capital, como na cidade de São Paulo, em São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.

“Estações elevatórias e boosters (equipamentos que transportam a água para locais mais altos) foram prejudicadas e a concessionária de energia foi acionada”, apontou em nota.

Os bairros com possibilidade de impacto são:

  • Capital: Vila Formosa, Jardim São Luiz, Capão Redondo, Morumbi, Americanópolis, Vila do Encontro, Parque Bologne, Interlagos, Grajaú, Parelheiros, Sapopemba, Cursino, Jardim Marilda, Vila Clara, Vila Romana, Ipiranga, Vila Jaguara, Pirituba, Parque Anhanguera, Vila Maria e Jaraguá.
  • Santo André: Vila Progresso, Miguel Ângelo, Vila Suíça, Gerassi e São Jorge.
  • São Caetano: Vila Gerty
  • São Bernardo do Campo: Vila Planalto e Nova Petrópolis.
  • Cotia: Jardim Atalaia
  • Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto.

A companhia também registrou impacto na distribuição de água nas em São Roque, Araçariguama, Boituva e Itobi, no interior.

Quedas de árvores

O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados por quedas de árvores na Grande São Paulo. Em rede social, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), divulgou um balanço parcial de ao menos 174 locais com quedas de árvore que precisavam de ação da Enel e 118 semáforos apagados.

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste, segundo os pontos de medição da Prefeitura. Segundo o Estado, os registros chegaram 107 km/h.

Na capital, uma queda de árvore atingiu um ônibus na Rua Anísio de Abreu, na Vila Cisper, na zona leste, mas não deixou vítimas, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Pode chover no leste paulista, mas sem risco para temporais como o de sexta-feira. As autoridades indicam, no entanto, que as pessoas se mantenham atentas aos possíveis eventos climáticos.

Além da capital

De acordo com o Governo do Estado, em nota, até a manhã deste sábado, 12, o Corpo de Bombeiros já havia recebido 150 chamados para atender ocorrências de queda de árvore. Além da capital e cidades da Grande São Paulo, as fortes chuvas da última sexta-feira atingiram Bauru, Marília, Sorocaba e Presidente Prudente.

No litoral, a travessia entre São Sebastião e Ilha Bela está interrompida devido aos fortes ventos que atingem a região.

A Enel evitou estimar um prazo para uma retomada total do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana de São Paulo. Mais de 24 horas depois do forte temporal de sexta-feira, 11, cerca de 1,35 milhão de endereços continuavam sem luz na noite desde sábado, 12, de acordo com balanço divulgado pela concessionária. O número representa aproximadamente 17% da rede.

O temporal com ventos de 107,6 km/h provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo sem energia. Foram confirmadas ao menos sete mortes no Estado. O fornecimento de água também foi afetado.

Cerca de 1,35 milhão de imóveis estavam sem energia às 18h40, no último balanço divulgado pela Enel. A concessionária disse, em coletiva de imprensa no final da manhã, que ainda está contabilizando os danos à rede. Segundo ela, a equipe que atua para resolver os problemas foi ampliada e técnicos do Ceará e do Rio de Janeiro estão a caminho de São Paulo para ampliar os atendimentos.

A promessa da Enel é de atualizações das informações a cada duas horas. Em nota, a Agência Nacional de Energia (Aneel) disse que acompanha de perto a atuação e que “medidas firmes” contra a Enel. A Aneel intimou a concessionária para que apresente justificativas e proposta de adequação imediata do serviço diante dos apagões atuais.

O que aconteceu

O apagão ocorreu após temporal com vendaval atingir a Grande São Paulo entre o fim da tarde e o início da noite de sexta-feira, 11. Mais de 2,1 milhões de imóveis foram impactados, entre clientes da Enel, dos quais cerca de 750 mil mil tiveram o fornecimento retomado neste sábado.

Mortes registradas

Ao menos uma morte foi confirmada na capital paulista, em Campo Limpo, na zona sul, onde a queda de uma árvore atingiu uma barraca de uma feira realizada dentro de um condomínio. Além do óbito, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para um pronto-socorro da região.

Ao todo, foram registradas ao menos sete mortes no Estado. Em Bauru, três pessoas morreram. No local, uma mulher, uma criança e um idoso foram atingidos pela queda de um muro. Em Diadema, foi registrado um óbito em decorrência da queda de uma árvore. E outras duas pessoas morreram em Cotia, atingidas por um muro.

Queda de árvore na zona oeste de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Bairros afetados

Segundo a Enel, os bairros mais afetados na capital são Jardim São Luís, Pedreira, Campo Limpo, Jabaquara, Santo Amaro, Vila Andrade e Ipiranga, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste. Um dos principais danos identificados foi em uma rede de alta tensão na região oeste, atingida por uma árvore de grande porte.

O que a Enel diz

“Continuamos trabalhando de forma ininterrupta e incansável para ter melhor infraestrutura e recuperar o mais rápido possível”, afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo, na coletiva de imprensa. Sobre a falta de perspectiva para resolver a situação, ele disse que “é preciso ter dimensionamento melhor”.

Uma das justificativas é que os ventos foram recorde, acima do que esperavam para o temporal de sexta. De acordo com a Defesa Civil do Estado, foram registrados rajadas de 107,3 km/h, que seriam recorde desde o início da coleta de dados, em 1995.

A concessionária ressaltou estar com 500 geradores, a serem disponibilizados para serviços e clientes essenciais, como hospitais e pessoas eletrodependentes. E disse estar com 1,7 mil técnicos em campo e “conversando com concessionárias vizinhas”, para ampliar o contingente.

“A gente tem ciência do transtorno causado por eventos como esse. Sabemos da nossa responsabilidade e, para nós, cada cliente é muito importante. Vamos continuar trabalhando de forma incansável, 24 horas por dia”, salientou o presidente.

Além da capital, dentre os clientes da Enel, também foram muito afetadas Taboão da Serra, Santo André, Cotia, Diadema e São Bernardo do Campo.

Ao menos 17 redes de alta tensão foram afetadas, das quais cinco foram restabelecidas e 12 foram parcialmente restabelecidas.

Lencastre afirmou que a concessionária está mais preparada do que estava em novembro do ano passado, quando parte da população chegou a ficar cerca de uma semana sem fornecimento sem energia. “É claro que eventos extremos vieram e vão continuar acontecendo. Precisamos estar bem preparados. Neste ano, estamos mais preparados. A nossa prontidão foi maior”, alegou. “Mas os efeitos foram, de fato, muito relevantes.”

A Enel recebeu mais de um milhão de chamados, segundo o residente. A CPFL também têm clientes com falta de luz, segundo a Defesa Civil do Estado. São distribuídos em CPFL Paulista (14,9 mil imóveis desabastecidos), CPFL Piratininga (3,9 mil) e CPFL Santa Cruz (637).

Canais de atendimento

A Enel orienta a população a usar os canais digitais para abrir chamados. São eles:

Falta de água

Segundo a Sabesp, o apagão também afetou o fornecimento de água para diversas cidades da região metropolitana da capital, como na cidade de São Paulo, em São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.

“Estações elevatórias e boosters (equipamentos que transportam a água para locais mais altos) foram prejudicadas e a concessionária de energia foi acionada”, apontou em nota.

Os bairros com possibilidade de impacto são:

  • Capital: Vila Formosa, Jardim São Luiz, Capão Redondo, Morumbi, Americanópolis, Vila do Encontro, Parque Bologne, Interlagos, Grajaú, Parelheiros, Sapopemba, Cursino, Jardim Marilda, Vila Clara, Vila Romana, Ipiranga, Vila Jaguara, Pirituba, Parque Anhanguera, Vila Maria e Jaraguá.
  • Santo André: Vila Progresso, Miguel Ângelo, Vila Suíça, Gerassi e São Jorge.
  • São Caetano: Vila Gerty
  • São Bernardo do Campo: Vila Planalto e Nova Petrópolis.
  • Cotia: Jardim Atalaia
  • Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto.

A companhia também registrou impacto na distribuição de água nas em São Roque, Araçariguama, Boituva e Itobi, no interior.

Quedas de árvores

O Corpo de Bombeiros registrou 150 chamados por quedas de árvores na Grande São Paulo. Em rede social, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), divulgou um balanço parcial de ao menos 174 locais com quedas de árvore que precisavam de ação da Enel e 118 semáforos apagados.

Foram registrados ventos de 88,9 km/h no aeroporto do Campo de Marte, em Santana, na zona norte, e de 87,3 km/h, na Lapa, na oeste, segundo os pontos de medição da Prefeitura. Segundo o Estado, os registros chegaram 107 km/h.

Na capital, uma queda de árvore atingiu um ônibus na Rua Anísio de Abreu, na Vila Cisper, na zona leste, mas não deixou vítimas, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Não há previsão de novos temporais neste fim de semana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. Pode chover no leste paulista, mas sem risco para temporais como o de sexta-feira. As autoridades indicam, no entanto, que as pessoas se mantenham atentas aos possíveis eventos climáticos.

Além da capital

De acordo com o Governo do Estado, em nota, até a manhã deste sábado, 12, o Corpo de Bombeiros já havia recebido 150 chamados para atender ocorrências de queda de árvore. Além da capital e cidades da Grande São Paulo, as fortes chuvas da última sexta-feira atingiram Bauru, Marília, Sorocaba e Presidente Prudente.

No litoral, a travessia entre São Sebastião e Ilha Bela está interrompida devido aos fortes ventos que atingem a região.

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