Estado de SP tem 18% de aumento de internações por covid; governo adia nova flexibilização


Média é maior das últimas cinco semanas; gestão Doria decide aguardar 14 dias para fazer reclassificação do Plano São Paulo

Por Priscila Mengue

A média diária de novas internações ligadas à covid-19 em São Paulo subiu 18% na última semana, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 16, em coletiva de imprensa. Com o aumento, que abrange tanto a rede pública quanto a privada, o governo João Doria (PSDB) decidiu adiar em duas semanas a reclassificação do Plano São Paulo, que colocaria quase 90% do Estado na fase verde, de maior flexibilidade da quarentena e de reabertura econômica.

Paciente diagnosticado com covid-19 internado em São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão
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A média aumentou de 859 novas internações diariamente, na penúltima semana, para 1.009 na semana passada. O número é o maior registrado nas últimas cinco semanas epidemiológicas, ou seja, desde a primeira semana de outubro.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 42,3% no Estado, média que chega 47,3% na Grande São Paulo. O número de pacientes internados com suspeita ou confirmação da doença é de 7.973, sendo 4.601 em enfermaria e 3.372 em unidades de terapia intensiva.

Já os dados parciais de óbitos (média de 88 por dia) e casos (média diária de 3.664) são os mesmos da semana anterior. Eles ainda dependem de consolidação, pois foram prejudicados por uma pane na plataforma do Ministério da Saúde nos últimos dias

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Com a decisão, o novo anúncio de reclassificação do Plano São Paulo foi transferido desta segunda-feira para 30 de novembro, um dia após o segundo turno das eleições. “O momento requer uma precaução para uma análise mais completa, para proteção da população, cautela e cuidado”, justificou Doria. 

Na quinta-feira passada, o governador chegou a negar uma tendência de aumento no registro de internações. A declaração ocorreu após hospitais privados de elite sinalizarem um crescimento da demanda por internação. 

Dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados pela Fundação Seade mostram que em oito regiões do Estado houve um aumento na ocupação das UTIs nos últimos 14 dias. O crescimento foi de seis pontos porcentuais na Grande São Paulo. Houve aumento na ocupação de leitos de UTI também nas regiões de Araraquara, da Baixada Santista, de Campinas, de Marília, de Piracicaba, de Registro e de Sorocaba.

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O porcentual mais elevado de ocupação de UTI hoje no Estado é da região de Sorocaba, com 49,2%. O número se manteve estável ao longo do mês de outubro e, em novembro, subiu um pouco, chegando a 51,3% no fim da semana passada. 

De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, o aumento no número de internações foi similar nas redes pública e particular. 

"Nós temos separado por hospitais privados, estaduais, municipais, toda parte de organizações sociais. E, em todos eles, a variação é bem parecida: entre 14% e 19%", pontou.

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"A semana anterior (ao aumento) foi uma semana muito baixa, a mais baixa que tivemos desde o início, e lembrando que teve um feriado nela. Então, como esse delta é com base em uma semana muito baixa, não é um aumento tão expressivo. Mas acreditamos que é suficiente para aplicarmos uma maior restrição, uma maior cautela."

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, destacou novamente que o Estado ainda está em quarentena. “Essa medida visa não só a transparência, mas, principalmente, a segurança da população. Para que haja uma maior análise dos índices da saúde, de forma cautelosa”, disse. “A maior circulação de pessoas no faseamento verde poderia trazer problemas.”

Ele destacou que a população deve temer o contágio e a transmissão do novo coronavírus e que, portanto, precisa manter as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene das mão. “Se nós tivermos índices aumentados, seguramente medidas mais austeras e restritivas serão tomadas”, alertou. 

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“Reforço que não estamos no nosso normal, e sequer no nosso novo normal”, comentou. Segundo ele, pelo número de leitos disponíveis, “qualquer variação nesse momento continua sendo pequena”, mas, mesmo assim, “é merecedora de uma atenção”.

Alerta semelhante foi feito pelo coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, o qual destacou que ainda não é o momento para a realização de festas e celebrações, como ele tem testemunhado em registros publicados nas redes sociais.

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Além disso, manifestou preocupação com as possíveis aglomerações que serão registradas nas festas de fim de ano. “Nós ainda não dominamos esse vírus, não temos ainda o controle absoluto sobre essa pandemia”, reiterou.

Capital vê cenário estável

Na cidade de São Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse, ao Estadão, ver um quadro de estabilidade. “Não sentimos ainda na rede pública essa pressão que os hospitais privados estão tendo.” 

Os dados de internações na capital, no entanto, apontam uma interrupção da queda notada no mês de outubro e o início de um aumento. Sobre os números, Aparecido disse que não há um impacto significativo no sistema. “É muito cedo para falar sobre isso. A gente tem o controle da situação e, em caso de qualquer alteração, vamos voltar a discutir as ações que temos feito, o que também servirá de alerta para as pessoas voltarem a se proteger, usando máscara e respeitando o distanciamento.” /COLABORARAM FELIPE RESK E MARCO ANTÔNIO CARVALHO

A média diária de novas internações ligadas à covid-19 em São Paulo subiu 18% na última semana, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 16, em coletiva de imprensa. Com o aumento, que abrange tanto a rede pública quanto a privada, o governo João Doria (PSDB) decidiu adiar em duas semanas a reclassificação do Plano São Paulo, que colocaria quase 90% do Estado na fase verde, de maior flexibilidade da quarentena e de reabertura econômica.

Paciente diagnosticado com covid-19 internado em São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

A média aumentou de 859 novas internações diariamente, na penúltima semana, para 1.009 na semana passada. O número é o maior registrado nas últimas cinco semanas epidemiológicas, ou seja, desde a primeira semana de outubro.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 42,3% no Estado, média que chega 47,3% na Grande São Paulo. O número de pacientes internados com suspeita ou confirmação da doença é de 7.973, sendo 4.601 em enfermaria e 3.372 em unidades de terapia intensiva.

Já os dados parciais de óbitos (média de 88 por dia) e casos (média diária de 3.664) são os mesmos da semana anterior. Eles ainda dependem de consolidação, pois foram prejudicados por uma pane na plataforma do Ministério da Saúde nos últimos dias

Com a decisão, o novo anúncio de reclassificação do Plano São Paulo foi transferido desta segunda-feira para 30 de novembro, um dia após o segundo turno das eleições. “O momento requer uma precaução para uma análise mais completa, para proteção da população, cautela e cuidado”, justificou Doria. 

Na quinta-feira passada, o governador chegou a negar uma tendência de aumento no registro de internações. A declaração ocorreu após hospitais privados de elite sinalizarem um crescimento da demanda por internação. 

Dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados pela Fundação Seade mostram que em oito regiões do Estado houve um aumento na ocupação das UTIs nos últimos 14 dias. O crescimento foi de seis pontos porcentuais na Grande São Paulo. Houve aumento na ocupação de leitos de UTI também nas regiões de Araraquara, da Baixada Santista, de Campinas, de Marília, de Piracicaba, de Registro e de Sorocaba.

O porcentual mais elevado de ocupação de UTI hoje no Estado é da região de Sorocaba, com 49,2%. O número se manteve estável ao longo do mês de outubro e, em novembro, subiu um pouco, chegando a 51,3% no fim da semana passada. 

De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, o aumento no número de internações foi similar nas redes pública e particular. 

"Nós temos separado por hospitais privados, estaduais, municipais, toda parte de organizações sociais. E, em todos eles, a variação é bem parecida: entre 14% e 19%", pontou.

"A semana anterior (ao aumento) foi uma semana muito baixa, a mais baixa que tivemos desde o início, e lembrando que teve um feriado nela. Então, como esse delta é com base em uma semana muito baixa, não é um aumento tão expressivo. Mas acreditamos que é suficiente para aplicarmos uma maior restrição, uma maior cautela."

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, destacou novamente que o Estado ainda está em quarentena. “Essa medida visa não só a transparência, mas, principalmente, a segurança da população. Para que haja uma maior análise dos índices da saúde, de forma cautelosa”, disse. “A maior circulação de pessoas no faseamento verde poderia trazer problemas.”

Ele destacou que a população deve temer o contágio e a transmissão do novo coronavírus e que, portanto, precisa manter as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene das mão. “Se nós tivermos índices aumentados, seguramente medidas mais austeras e restritivas serão tomadas”, alertou. 

“Reforço que não estamos no nosso normal, e sequer no nosso novo normal”, comentou. Segundo ele, pelo número de leitos disponíveis, “qualquer variação nesse momento continua sendo pequena”, mas, mesmo assim, “é merecedora de uma atenção”.

Alerta semelhante foi feito pelo coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, o qual destacou que ainda não é o momento para a realização de festas e celebrações, como ele tem testemunhado em registros publicados nas redes sociais.

Além disso, manifestou preocupação com as possíveis aglomerações que serão registradas nas festas de fim de ano. “Nós ainda não dominamos esse vírus, não temos ainda o controle absoluto sobre essa pandemia”, reiterou.

Capital vê cenário estável

Na cidade de São Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse, ao Estadão, ver um quadro de estabilidade. “Não sentimos ainda na rede pública essa pressão que os hospitais privados estão tendo.” 

Os dados de internações na capital, no entanto, apontam uma interrupção da queda notada no mês de outubro e o início de um aumento. Sobre os números, Aparecido disse que não há um impacto significativo no sistema. “É muito cedo para falar sobre isso. A gente tem o controle da situação e, em caso de qualquer alteração, vamos voltar a discutir as ações que temos feito, o que também servirá de alerta para as pessoas voltarem a se proteger, usando máscara e respeitando o distanciamento.” /COLABORARAM FELIPE RESK E MARCO ANTÔNIO CARVALHO

A média diária de novas internações ligadas à covid-19 em São Paulo subiu 18% na última semana, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 16, em coletiva de imprensa. Com o aumento, que abrange tanto a rede pública quanto a privada, o governo João Doria (PSDB) decidiu adiar em duas semanas a reclassificação do Plano São Paulo, que colocaria quase 90% do Estado na fase verde, de maior flexibilidade da quarentena e de reabertura econômica.

Paciente diagnosticado com covid-19 internado em São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

A média aumentou de 859 novas internações diariamente, na penúltima semana, para 1.009 na semana passada. O número é o maior registrado nas últimas cinco semanas epidemiológicas, ou seja, desde a primeira semana de outubro.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 42,3% no Estado, média que chega 47,3% na Grande São Paulo. O número de pacientes internados com suspeita ou confirmação da doença é de 7.973, sendo 4.601 em enfermaria e 3.372 em unidades de terapia intensiva.

Já os dados parciais de óbitos (média de 88 por dia) e casos (média diária de 3.664) são os mesmos da semana anterior. Eles ainda dependem de consolidação, pois foram prejudicados por uma pane na plataforma do Ministério da Saúde nos últimos dias

Com a decisão, o novo anúncio de reclassificação do Plano São Paulo foi transferido desta segunda-feira para 30 de novembro, um dia após o segundo turno das eleições. “O momento requer uma precaução para uma análise mais completa, para proteção da população, cautela e cuidado”, justificou Doria. 

Na quinta-feira passada, o governador chegou a negar uma tendência de aumento no registro de internações. A declaração ocorreu após hospitais privados de elite sinalizarem um crescimento da demanda por internação. 

Dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados pela Fundação Seade mostram que em oito regiões do Estado houve um aumento na ocupação das UTIs nos últimos 14 dias. O crescimento foi de seis pontos porcentuais na Grande São Paulo. Houve aumento na ocupação de leitos de UTI também nas regiões de Araraquara, da Baixada Santista, de Campinas, de Marília, de Piracicaba, de Registro e de Sorocaba.

O porcentual mais elevado de ocupação de UTI hoje no Estado é da região de Sorocaba, com 49,2%. O número se manteve estável ao longo do mês de outubro e, em novembro, subiu um pouco, chegando a 51,3% no fim da semana passada. 

De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, o aumento no número de internações foi similar nas redes pública e particular. 

"Nós temos separado por hospitais privados, estaduais, municipais, toda parte de organizações sociais. E, em todos eles, a variação é bem parecida: entre 14% e 19%", pontou.

"A semana anterior (ao aumento) foi uma semana muito baixa, a mais baixa que tivemos desde o início, e lembrando que teve um feriado nela. Então, como esse delta é com base em uma semana muito baixa, não é um aumento tão expressivo. Mas acreditamos que é suficiente para aplicarmos uma maior restrição, uma maior cautela."

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, destacou novamente que o Estado ainda está em quarentena. “Essa medida visa não só a transparência, mas, principalmente, a segurança da população. Para que haja uma maior análise dos índices da saúde, de forma cautelosa”, disse. “A maior circulação de pessoas no faseamento verde poderia trazer problemas.”

Ele destacou que a população deve temer o contágio e a transmissão do novo coronavírus e que, portanto, precisa manter as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene das mão. “Se nós tivermos índices aumentados, seguramente medidas mais austeras e restritivas serão tomadas”, alertou. 

“Reforço que não estamos no nosso normal, e sequer no nosso novo normal”, comentou. Segundo ele, pelo número de leitos disponíveis, “qualquer variação nesse momento continua sendo pequena”, mas, mesmo assim, “é merecedora de uma atenção”.

Alerta semelhante foi feito pelo coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, o qual destacou que ainda não é o momento para a realização de festas e celebrações, como ele tem testemunhado em registros publicados nas redes sociais.

Além disso, manifestou preocupação com as possíveis aglomerações que serão registradas nas festas de fim de ano. “Nós ainda não dominamos esse vírus, não temos ainda o controle absoluto sobre essa pandemia”, reiterou.

Capital vê cenário estável

Na cidade de São Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse, ao Estadão, ver um quadro de estabilidade. “Não sentimos ainda na rede pública essa pressão que os hospitais privados estão tendo.” 

Os dados de internações na capital, no entanto, apontam uma interrupção da queda notada no mês de outubro e o início de um aumento. Sobre os números, Aparecido disse que não há um impacto significativo no sistema. “É muito cedo para falar sobre isso. A gente tem o controle da situação e, em caso de qualquer alteração, vamos voltar a discutir as ações que temos feito, o que também servirá de alerta para as pessoas voltarem a se proteger, usando máscara e respeitando o distanciamento.” /COLABORARAM FELIPE RESK E MARCO ANTÔNIO CARVALHO

A média diária de novas internações ligadas à covid-19 em São Paulo subiu 18% na última semana, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 16, em coletiva de imprensa. Com o aumento, que abrange tanto a rede pública quanto a privada, o governo João Doria (PSDB) decidiu adiar em duas semanas a reclassificação do Plano São Paulo, que colocaria quase 90% do Estado na fase verde, de maior flexibilidade da quarentena e de reabertura econômica.

Paciente diagnosticado com covid-19 internado em São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

A média aumentou de 859 novas internações diariamente, na penúltima semana, para 1.009 na semana passada. O número é o maior registrado nas últimas cinco semanas epidemiológicas, ou seja, desde a primeira semana de outubro.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 42,3% no Estado, média que chega 47,3% na Grande São Paulo. O número de pacientes internados com suspeita ou confirmação da doença é de 7.973, sendo 4.601 em enfermaria e 3.372 em unidades de terapia intensiva.

Já os dados parciais de óbitos (média de 88 por dia) e casos (média diária de 3.664) são os mesmos da semana anterior. Eles ainda dependem de consolidação, pois foram prejudicados por uma pane na plataforma do Ministério da Saúde nos últimos dias

Com a decisão, o novo anúncio de reclassificação do Plano São Paulo foi transferido desta segunda-feira para 30 de novembro, um dia após o segundo turno das eleições. “O momento requer uma precaução para uma análise mais completa, para proteção da população, cautela e cuidado”, justificou Doria. 

Na quinta-feira passada, o governador chegou a negar uma tendência de aumento no registro de internações. A declaração ocorreu após hospitais privados de elite sinalizarem um crescimento da demanda por internação. 

Dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados pela Fundação Seade mostram que em oito regiões do Estado houve um aumento na ocupação das UTIs nos últimos 14 dias. O crescimento foi de seis pontos porcentuais na Grande São Paulo. Houve aumento na ocupação de leitos de UTI também nas regiões de Araraquara, da Baixada Santista, de Campinas, de Marília, de Piracicaba, de Registro e de Sorocaba.

O porcentual mais elevado de ocupação de UTI hoje no Estado é da região de Sorocaba, com 49,2%. O número se manteve estável ao longo do mês de outubro e, em novembro, subiu um pouco, chegando a 51,3% no fim da semana passada. 

De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, o aumento no número de internações foi similar nas redes pública e particular. 

"Nós temos separado por hospitais privados, estaduais, municipais, toda parte de organizações sociais. E, em todos eles, a variação é bem parecida: entre 14% e 19%", pontou.

"A semana anterior (ao aumento) foi uma semana muito baixa, a mais baixa que tivemos desde o início, e lembrando que teve um feriado nela. Então, como esse delta é com base em uma semana muito baixa, não é um aumento tão expressivo. Mas acreditamos que é suficiente para aplicarmos uma maior restrição, uma maior cautela."

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, destacou novamente que o Estado ainda está em quarentena. “Essa medida visa não só a transparência, mas, principalmente, a segurança da população. Para que haja uma maior análise dos índices da saúde, de forma cautelosa”, disse. “A maior circulação de pessoas no faseamento verde poderia trazer problemas.”

Ele destacou que a população deve temer o contágio e a transmissão do novo coronavírus e que, portanto, precisa manter as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene das mão. “Se nós tivermos índices aumentados, seguramente medidas mais austeras e restritivas serão tomadas”, alertou. 

“Reforço que não estamos no nosso normal, e sequer no nosso novo normal”, comentou. Segundo ele, pelo número de leitos disponíveis, “qualquer variação nesse momento continua sendo pequena”, mas, mesmo assim, “é merecedora de uma atenção”.

Alerta semelhante foi feito pelo coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, o qual destacou que ainda não é o momento para a realização de festas e celebrações, como ele tem testemunhado em registros publicados nas redes sociais.

Além disso, manifestou preocupação com as possíveis aglomerações que serão registradas nas festas de fim de ano. “Nós ainda não dominamos esse vírus, não temos ainda o controle absoluto sobre essa pandemia”, reiterou.

Capital vê cenário estável

Na cidade de São Paulo, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse, ao Estadão, ver um quadro de estabilidade. “Não sentimos ainda na rede pública essa pressão que os hospitais privados estão tendo.” 

Os dados de internações na capital, no entanto, apontam uma interrupção da queda notada no mês de outubro e o início de um aumento. Sobre os números, Aparecido disse que não há um impacto significativo no sistema. “É muito cedo para falar sobre isso. A gente tem o controle da situação e, em caso de qualquer alteração, vamos voltar a discutir as ações que temos feito, o que também servirá de alerta para as pessoas voltarem a se proteger, usando máscara e respeitando o distanciamento.” /COLABORARAM FELIPE RESK E MARCO ANTÔNIO CARVALHO

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