Policiamento é reforçado na região de Santos, Guarujá e São Vicente após PM ser morto


Ampliação do patrulhamento feito pela Rota ocorre apenas cinco dias após o encerramento da Operação Escudo; sargento, que estava inativo desde 2019, foi baleado na porta de casa

Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Cinco dias após encerrar a Operação Escudo na Baixada Santista, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo voltou a reforçar o policiamento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na região neste domingo, 10. O reforço se deve aos recentes ataques contra policiais militares, como o que resultou na morte do sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos, baleado por criminosos na sexta-feira, 8, em São Vicente.

Segundo a SSP, o policial estava inativo desde 2019 e, antes de ser assassinado, havia atuado na 1ª Companhia do 45º Batalhão Policial Militar. Conforme a pasta, é o 8º PM morto na Baixada Santista desde janeiro, sendo sete inativos. Além desses, 12 policiais militares já foram feridos este ano na região, oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

Operação Escudo, No Guarujá (SP). Foto: Taba Benedicto/Estadão
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A Operação Escudo, que resultou na morte de 28 pessoas, foi encerrada pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) após cobranças de entidades de direitos humanos e cobranças na Justiça sobre o uso de câmeras pelos policiais envolvidos neste trabalho. Segundo relatos feitos à Ouvidoria e à reportagem do Estadão, houve casos de tortura e execução por PMs que atuaram nas comunidades locais. O governo do Estado nega.

O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, confirmou o reforço do policiamento no Instagram. “A Rota está com patrulhamento reforçado na Baixada Santista, assim como as demais viaturas da Operação Impacto, equipes de inteligência da Polícia Civil e setor PM Vítima para identificação, qualificação e detenção dos indivíduos que praticaram os atentados contra os policiais”, publicou.

No mesmo dia do ataque que resultou na morte do sargento em São Vicente, um policial foi baleado no ombro durante operação na busca por suspeitos de matar o agente, no bairro Castelo, em Santos. Um suspeito de bicicleta sacou uma arma e atirou em direção à equipe.

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Além do sargento, uma bala perdida durante o tiroteio atingiu e matou uma jovem de 22 anos. Mais duas pessoas ficaram feridas. Neste sábado, 9, em São Vicente, um policial militar de 46 anos foi baleado em frente à própria casa, no bairro Cidade Náutica. A vítima continuava internada neste domingo.

Operação Escudo foi questionada na Justiça

A Operação Escudo, na Baixada Santista, começou um dia após a morte do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, durante patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. A operação tinha como objetivo prender os responsáveis pelo ataque, mas resultou na morte de 28 pessoas, entre elas um suspeito de ter participado da ação que matou o policial.

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SOROCABA - Cinco dias após encerrar a Operação Escudo na Baixada Santista, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo voltou a reforçar o policiamento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na região neste domingo, 10. O reforço se deve aos recentes ataques contra policiais militares, como o que resultou na morte do sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos, baleado por criminosos na sexta-feira, 8, em São Vicente.

Segundo a SSP, o policial estava inativo desde 2019 e, antes de ser assassinado, havia atuado na 1ª Companhia do 45º Batalhão Policial Militar. Conforme a pasta, é o 8º PM morto na Baixada Santista desde janeiro, sendo sete inativos. Além desses, 12 policiais militares já foram feridos este ano na região, oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

Operação Escudo, No Guarujá (SP). Foto: Taba Benedicto/Estadão

A Operação Escudo, que resultou na morte de 28 pessoas, foi encerrada pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) após cobranças de entidades de direitos humanos e cobranças na Justiça sobre o uso de câmeras pelos policiais envolvidos neste trabalho. Segundo relatos feitos à Ouvidoria e à reportagem do Estadão, houve casos de tortura e execução por PMs que atuaram nas comunidades locais. O governo do Estado nega.

O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, confirmou o reforço do policiamento no Instagram. “A Rota está com patrulhamento reforçado na Baixada Santista, assim como as demais viaturas da Operação Impacto, equipes de inteligência da Polícia Civil e setor PM Vítima para identificação, qualificação e detenção dos indivíduos que praticaram os atentados contra os policiais”, publicou.

No mesmo dia do ataque que resultou na morte do sargento em São Vicente, um policial foi baleado no ombro durante operação na busca por suspeitos de matar o agente, no bairro Castelo, em Santos. Um suspeito de bicicleta sacou uma arma e atirou em direção à equipe.

Além do sargento, uma bala perdida durante o tiroteio atingiu e matou uma jovem de 22 anos. Mais duas pessoas ficaram feridas. Neste sábado, 9, em São Vicente, um policial militar de 46 anos foi baleado em frente à própria casa, no bairro Cidade Náutica. A vítima continuava internada neste domingo.

Operação Escudo foi questionada na Justiça

A Operação Escudo, na Baixada Santista, começou um dia após a morte do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, durante patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. A operação tinha como objetivo prender os responsáveis pelo ataque, mas resultou na morte de 28 pessoas, entre elas um suspeito de ter participado da ação que matou o policial.

SOROCABA - Cinco dias após encerrar a Operação Escudo na Baixada Santista, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo voltou a reforçar o policiamento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na região neste domingo, 10. O reforço se deve aos recentes ataques contra policiais militares, como o que resultou na morte do sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos, baleado por criminosos na sexta-feira, 8, em São Vicente.

Segundo a SSP, o policial estava inativo desde 2019 e, antes de ser assassinado, havia atuado na 1ª Companhia do 45º Batalhão Policial Militar. Conforme a pasta, é o 8º PM morto na Baixada Santista desde janeiro, sendo sete inativos. Além desses, 12 policiais militares já foram feridos este ano na região, oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

Operação Escudo, No Guarujá (SP). Foto: Taba Benedicto/Estadão

A Operação Escudo, que resultou na morte de 28 pessoas, foi encerrada pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) após cobranças de entidades de direitos humanos e cobranças na Justiça sobre o uso de câmeras pelos policiais envolvidos neste trabalho. Segundo relatos feitos à Ouvidoria e à reportagem do Estadão, houve casos de tortura e execução por PMs que atuaram nas comunidades locais. O governo do Estado nega.

O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, confirmou o reforço do policiamento no Instagram. “A Rota está com patrulhamento reforçado na Baixada Santista, assim como as demais viaturas da Operação Impacto, equipes de inteligência da Polícia Civil e setor PM Vítima para identificação, qualificação e detenção dos indivíduos que praticaram os atentados contra os policiais”, publicou.

No mesmo dia do ataque que resultou na morte do sargento em São Vicente, um policial foi baleado no ombro durante operação na busca por suspeitos de matar o agente, no bairro Castelo, em Santos. Um suspeito de bicicleta sacou uma arma e atirou em direção à equipe.

Além do sargento, uma bala perdida durante o tiroteio atingiu e matou uma jovem de 22 anos. Mais duas pessoas ficaram feridas. Neste sábado, 9, em São Vicente, um policial militar de 46 anos foi baleado em frente à própria casa, no bairro Cidade Náutica. A vítima continuava internada neste domingo.

Operação Escudo foi questionada na Justiça

A Operação Escudo, na Baixada Santista, começou um dia após a morte do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, durante patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. A operação tinha como objetivo prender os responsáveis pelo ataque, mas resultou na morte de 28 pessoas, entre elas um suspeito de ter participado da ação que matou o policial.

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