‘Estou tentando me levantar’, diz dona de loja saqueada pela 2ª vez por usuários da Cracolândia


Dependentes químicos invadiram estabelecimento na Santa Ifigênia, que foi vítima de outro ataque em 2019: ‘Não tenho mais o que fazer’, diz proprietária, que avalia prejuízo em R$ 80 mil

Por João Ker
Atualização:

Dependentes químicos da Cracolândia invadiram e saquearam uma loja de eletrônicos na Rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome, na noite desta quarta-feira, 1º de novembro. Vídeos do episódio mostram dezenas de pessoas arrombando a porta do local e cercando a entrada, enquanto tiram os produtos de lá. Essa já é a segunda vez que a Carlos Eletrônicos é saqueada pelos usuários, segundo a proprietária do estabelecimento.

“Chegamos aqui e estavam saqueando tudo. Tinha um grupo tirando as mercadorias da loja e outro protegendo eles”, diz Ângela Aparecida de Oliveira, de 44 anos. Nascida na Bahia, ela se mudou para São Paulo em 2013, mesmo ano em que abriu a Carlos Eletrônicos, em outro endereço também na Santa Ifigênia.

Nos últimos anos, ela conta que tem fechado a loja mais cedo, por volta das 17h, pela falta de segurança na região. Às 21h desta quarta-feira, quando já estava em casa, Ângela recebeu ligações dos vizinhos contando que um grupo de usuários da Cracolândia estava tentando arrombar o local.

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“Eu tentei entrar e pedir para pararem, mas não me deixaram chegar perto. Começaram a jogar pedra, tirar faca e do bolso e ameaçar que tinham arma e iam me matar”, conta ao Estadão. “Os vizinhos que me seguraram.”

Dependentes químicos da Cracolândia invadem loja de eletrônicos na Santa Ifigênia, região central de São Paulo Foto: Ângela Paarecida / Arquivo Pessoal

Essa é a segunda vez que a loja de Ângela é atacada pelos usuários da Cracolândia na Santa Ifigênia. A primeira foi em abril de 2019, quando “a loja era menor e levaram tudo”. Ela conta que terminou há pouco tempo de pagar a dívida de R$ 50 mil referente esse episódio e que, agora, perdeu as esperanças com o novo prejuízo de R$ 80 mil.

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“Estou devendo o mês de aluguel, os fornecedores, o aluguel do meu apartamento. Não vou ter como pagar”, conta com a voz embargada. “Agora o meu plano é pedir ajuda da minha família para ir embora e tentar me levantar de alguma forma.”

Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil informou que “equipes já estão conduzindo diligências no local com o objetivo de coletar informações que possam auxiliar no registro e na identificação dos envolvidos”. A corporação também diz que nenhum boletim de ocorrência sobre o episódio foi registrado, o que classifica como “imprescindível para auxiliar nas investigações e na reorientação do patrulhamento ostensivo nas ruas”.

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“Não fiz e não pretendo fazer”, rebate Ângela sobre o boletim de ocorrência. “Quando aconteceu da primeira vez, me deixaram de molho o dia inteiro na delegacia e disseram que não podiam fazer nada porque (os saqueadores) eram moradores de rua e não tinham documentos.”

Questionada novamente, a Polícia Civil nem a SSP comentaram o episódio citado por Ângela, que teria acontecido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro. A pasta informa apenas que “a recuperação da área central de São Paulo e o aumento da sensação de segurança de moradores e comerciantes é uma prioridade” e que o policiamento na Santa Ifigênia “segue reforçado desde ontem à noite”.

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A nota afirma que a Polícia Militar atendeu, ao menos, três chamados na Rua General Osório, “onde equipes foram alvo de pedradas”. Ainda segundo a SSP, 61 infratores foram presos em flagrante e 27 procurados da Justiça capturados entre os dias 23 e 29 de outubro.

Ângela começou uma vaquinha online, com a qual pretende comprar uma máquina de sorvetes e “ficar em outro ramo”. A ajuda pode ser feita neste link.

Dependentes químicos da Cracolândia invadiram e saquearam uma loja de eletrônicos na Rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome, na noite desta quarta-feira, 1º de novembro. Vídeos do episódio mostram dezenas de pessoas arrombando a porta do local e cercando a entrada, enquanto tiram os produtos de lá. Essa já é a segunda vez que a Carlos Eletrônicos é saqueada pelos usuários, segundo a proprietária do estabelecimento.

“Chegamos aqui e estavam saqueando tudo. Tinha um grupo tirando as mercadorias da loja e outro protegendo eles”, diz Ângela Aparecida de Oliveira, de 44 anos. Nascida na Bahia, ela se mudou para São Paulo em 2013, mesmo ano em que abriu a Carlos Eletrônicos, em outro endereço também na Santa Ifigênia.

Nos últimos anos, ela conta que tem fechado a loja mais cedo, por volta das 17h, pela falta de segurança na região. Às 21h desta quarta-feira, quando já estava em casa, Ângela recebeu ligações dos vizinhos contando que um grupo de usuários da Cracolândia estava tentando arrombar o local.

“Eu tentei entrar e pedir para pararem, mas não me deixaram chegar perto. Começaram a jogar pedra, tirar faca e do bolso e ameaçar que tinham arma e iam me matar”, conta ao Estadão. “Os vizinhos que me seguraram.”

Dependentes químicos da Cracolândia invadem loja de eletrônicos na Santa Ifigênia, região central de São Paulo Foto: Ângela Paarecida / Arquivo Pessoal

Essa é a segunda vez que a loja de Ângela é atacada pelos usuários da Cracolândia na Santa Ifigênia. A primeira foi em abril de 2019, quando “a loja era menor e levaram tudo”. Ela conta que terminou há pouco tempo de pagar a dívida de R$ 50 mil referente esse episódio e que, agora, perdeu as esperanças com o novo prejuízo de R$ 80 mil.

“Estou devendo o mês de aluguel, os fornecedores, o aluguel do meu apartamento. Não vou ter como pagar”, conta com a voz embargada. “Agora o meu plano é pedir ajuda da minha família para ir embora e tentar me levantar de alguma forma.”

Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil informou que “equipes já estão conduzindo diligências no local com o objetivo de coletar informações que possam auxiliar no registro e na identificação dos envolvidos”. A corporação também diz que nenhum boletim de ocorrência sobre o episódio foi registrado, o que classifica como “imprescindível para auxiliar nas investigações e na reorientação do patrulhamento ostensivo nas ruas”.

“Não fiz e não pretendo fazer”, rebate Ângela sobre o boletim de ocorrência. “Quando aconteceu da primeira vez, me deixaram de molho o dia inteiro na delegacia e disseram que não podiam fazer nada porque (os saqueadores) eram moradores de rua e não tinham documentos.”

Questionada novamente, a Polícia Civil nem a SSP comentaram o episódio citado por Ângela, que teria acontecido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro. A pasta informa apenas que “a recuperação da área central de São Paulo e o aumento da sensação de segurança de moradores e comerciantes é uma prioridade” e que o policiamento na Santa Ifigênia “segue reforçado desde ontem à noite”.

A nota afirma que a Polícia Militar atendeu, ao menos, três chamados na Rua General Osório, “onde equipes foram alvo de pedradas”. Ainda segundo a SSP, 61 infratores foram presos em flagrante e 27 procurados da Justiça capturados entre os dias 23 e 29 de outubro.

Ângela começou uma vaquinha online, com a qual pretende comprar uma máquina de sorvetes e “ficar em outro ramo”. A ajuda pode ser feita neste link.

Dependentes químicos da Cracolândia invadiram e saquearam uma loja de eletrônicos na Rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome, na noite desta quarta-feira, 1º de novembro. Vídeos do episódio mostram dezenas de pessoas arrombando a porta do local e cercando a entrada, enquanto tiram os produtos de lá. Essa já é a segunda vez que a Carlos Eletrônicos é saqueada pelos usuários, segundo a proprietária do estabelecimento.

“Chegamos aqui e estavam saqueando tudo. Tinha um grupo tirando as mercadorias da loja e outro protegendo eles”, diz Ângela Aparecida de Oliveira, de 44 anos. Nascida na Bahia, ela se mudou para São Paulo em 2013, mesmo ano em que abriu a Carlos Eletrônicos, em outro endereço também na Santa Ifigênia.

Nos últimos anos, ela conta que tem fechado a loja mais cedo, por volta das 17h, pela falta de segurança na região. Às 21h desta quarta-feira, quando já estava em casa, Ângela recebeu ligações dos vizinhos contando que um grupo de usuários da Cracolândia estava tentando arrombar o local.

“Eu tentei entrar e pedir para pararem, mas não me deixaram chegar perto. Começaram a jogar pedra, tirar faca e do bolso e ameaçar que tinham arma e iam me matar”, conta ao Estadão. “Os vizinhos que me seguraram.”

Dependentes químicos da Cracolândia invadem loja de eletrônicos na Santa Ifigênia, região central de São Paulo Foto: Ângela Paarecida / Arquivo Pessoal

Essa é a segunda vez que a loja de Ângela é atacada pelos usuários da Cracolândia na Santa Ifigênia. A primeira foi em abril de 2019, quando “a loja era menor e levaram tudo”. Ela conta que terminou há pouco tempo de pagar a dívida de R$ 50 mil referente esse episódio e que, agora, perdeu as esperanças com o novo prejuízo de R$ 80 mil.

“Estou devendo o mês de aluguel, os fornecedores, o aluguel do meu apartamento. Não vou ter como pagar”, conta com a voz embargada. “Agora o meu plano é pedir ajuda da minha família para ir embora e tentar me levantar de alguma forma.”

Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil informou que “equipes já estão conduzindo diligências no local com o objetivo de coletar informações que possam auxiliar no registro e na identificação dos envolvidos”. A corporação também diz que nenhum boletim de ocorrência sobre o episódio foi registrado, o que classifica como “imprescindível para auxiliar nas investigações e na reorientação do patrulhamento ostensivo nas ruas”.

“Não fiz e não pretendo fazer”, rebate Ângela sobre o boletim de ocorrência. “Quando aconteceu da primeira vez, me deixaram de molho o dia inteiro na delegacia e disseram que não podiam fazer nada porque (os saqueadores) eram moradores de rua e não tinham documentos.”

Questionada novamente, a Polícia Civil nem a SSP comentaram o episódio citado por Ângela, que teria acontecido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro. A pasta informa apenas que “a recuperação da área central de São Paulo e o aumento da sensação de segurança de moradores e comerciantes é uma prioridade” e que o policiamento na Santa Ifigênia “segue reforçado desde ontem à noite”.

A nota afirma que a Polícia Militar atendeu, ao menos, três chamados na Rua General Osório, “onde equipes foram alvo de pedradas”. Ainda segundo a SSP, 61 infratores foram presos em flagrante e 27 procurados da Justiça capturados entre os dias 23 e 29 de outubro.

Ângela começou uma vaquinha online, com a qual pretende comprar uma máquina de sorvetes e “ficar em outro ramo”. A ajuda pode ser feita neste link.

Dependentes químicos da Cracolândia invadiram e saquearam uma loja de eletrônicos na Rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome, na noite desta quarta-feira, 1º de novembro. Vídeos do episódio mostram dezenas de pessoas arrombando a porta do local e cercando a entrada, enquanto tiram os produtos de lá. Essa já é a segunda vez que a Carlos Eletrônicos é saqueada pelos usuários, segundo a proprietária do estabelecimento.

“Chegamos aqui e estavam saqueando tudo. Tinha um grupo tirando as mercadorias da loja e outro protegendo eles”, diz Ângela Aparecida de Oliveira, de 44 anos. Nascida na Bahia, ela se mudou para São Paulo em 2013, mesmo ano em que abriu a Carlos Eletrônicos, em outro endereço também na Santa Ifigênia.

Nos últimos anos, ela conta que tem fechado a loja mais cedo, por volta das 17h, pela falta de segurança na região. Às 21h desta quarta-feira, quando já estava em casa, Ângela recebeu ligações dos vizinhos contando que um grupo de usuários da Cracolândia estava tentando arrombar o local.

“Eu tentei entrar e pedir para pararem, mas não me deixaram chegar perto. Começaram a jogar pedra, tirar faca e do bolso e ameaçar que tinham arma e iam me matar”, conta ao Estadão. “Os vizinhos que me seguraram.”

Dependentes químicos da Cracolândia invadem loja de eletrônicos na Santa Ifigênia, região central de São Paulo Foto: Ângela Paarecida / Arquivo Pessoal

Essa é a segunda vez que a loja de Ângela é atacada pelos usuários da Cracolândia na Santa Ifigênia. A primeira foi em abril de 2019, quando “a loja era menor e levaram tudo”. Ela conta que terminou há pouco tempo de pagar a dívida de R$ 50 mil referente esse episódio e que, agora, perdeu as esperanças com o novo prejuízo de R$ 80 mil.

“Estou devendo o mês de aluguel, os fornecedores, o aluguel do meu apartamento. Não vou ter como pagar”, conta com a voz embargada. “Agora o meu plano é pedir ajuda da minha família para ir embora e tentar me levantar de alguma forma.”

Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil informou que “equipes já estão conduzindo diligências no local com o objetivo de coletar informações que possam auxiliar no registro e na identificação dos envolvidos”. A corporação também diz que nenhum boletim de ocorrência sobre o episódio foi registrado, o que classifica como “imprescindível para auxiliar nas investigações e na reorientação do patrulhamento ostensivo nas ruas”.

“Não fiz e não pretendo fazer”, rebate Ângela sobre o boletim de ocorrência. “Quando aconteceu da primeira vez, me deixaram de molho o dia inteiro na delegacia e disseram que não podiam fazer nada porque (os saqueadores) eram moradores de rua e não tinham documentos.”

Questionada novamente, a Polícia Civil nem a SSP comentaram o episódio citado por Ângela, que teria acontecido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro. A pasta informa apenas que “a recuperação da área central de São Paulo e o aumento da sensação de segurança de moradores e comerciantes é uma prioridade” e que o policiamento na Santa Ifigênia “segue reforçado desde ontem à noite”.

A nota afirma que a Polícia Militar atendeu, ao menos, três chamados na Rua General Osório, “onde equipes foram alvo de pedradas”. Ainda segundo a SSP, 61 infratores foram presos em flagrante e 27 procurados da Justiça capturados entre os dias 23 e 29 de outubro.

Ângela começou uma vaquinha online, com a qual pretende comprar uma máquina de sorvetes e “ficar em outro ramo”. A ajuda pode ser feita neste link.

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