Dói ver a cena dele ajoelhado antes de morrer, diz mãe de jovem morto em latrocínio em SP


Renan Loureiro participou da cerimônia da tia antes de ser morto por falso entregador na zona sul de São Paulo; suspeito foi identificado e está sendo procurado pela polícia

Por Gonçalo Junior

Três dias antes de ser assassinado por um falso entregador em um assalto no Jabaquara, zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 25, o estudante universitário Renan Silva Loureiro, de 20 anos, passou por momentos marcantes com sua família. Ele foi padrinho de casamento de sua tia em uma cerimônia em São Paulo.

Foi a primeira vez que a família se reuniu após dois anos de isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus. “Na sexta-feira, o Renan foi meu padrinho de casamento e me abençoou. Eu pude dizer como eu estava feliz e como eu o amava. Ainda bem que tive essa oportunidade de viver o melhor momento da minha vida com ele”, disse a empreendedora Carolina Bongiovanni. "Tia Carol”, como era chamada por Renan, conta que ele, como primeiro sobrinho, acabou ensinando uma nova forma de relacionamento, o de tia e sobrinha. “A gente ama um ser que não nasceu de você e que transforma sua vida em tia”.

Renan Loureiro (canto esquerdo) foi padrinho de casamento da tia Carolina (de branco) com o noivo Alessandro Rocha; a mãe Clarice Silva (de verde) foi madrinha Foto: Srta Bongiovani Criações Personalizadas
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Renan foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto. Ele estava com a namorada na Rua Freire Farto, no Jabaquara, por volta das 22h40, quando foram abordados pelo criminoso. Câmeras de segurança gravaram o momento em que o assaltante atira para o alto e Renan se ajoelha dizendo: “Eu não tenho nada”. Quando o criminoso aponta a arma para a namorada dele, Renan reage. Depois é baleado quatro vezes. Um dos tiros atingiu sua cabeça. 

“Dói muito ver a cena dele ajoelhado”, diz a mãe de Renan, Clarice Silva, que trabalha como estrategista de conteúdo e social media. “Nunca imaginei perder um filho de forma tão brutal. O que me conforta é ouvir as pessoas falando dele com carinho”.

Nas redes sociais, ela escreveu uma mensagem ao suspeito. “Embora o meu coração oscile entre a tristeza e a raiva, você não vai tirar a bondade de dentro de mim. Que seja preso, julgado e condenado. E cumpra a sua pena”.

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Jovem buscava ascensão em cafeteria onde trabalhava

Estudante do primeiro ano de Administração de Empresas da Universidade Paulista (Unip), Renan estava no começo da vida profissional, que já era promissora. Depois de começar como atendente em uma cafeteria da franquia Starbucks, ele comemorava a chance de iniciar o treinamento para coordenador. Em ano e meio já havia sido promovido duas vezes. Foi dedicado desde o início. No primeiro dia de trabalho, ele acordou às 5h da manhã com medo de perder o horário - ele deveria entrar às 7h.

Pelos colegas de trabalho, ele foi descrito como uma pessoa dedicada, responsável e que sempre estava sempre sorrindo. Um deles disse que ele tinha uma maneira especial de explicar as coisas falando “tipo assim” e juntando o dedão e o indicador.

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Renan morava com a mãe e o irmão mais novo. Quando era criança, gostava de passar horas com brinquedos de montar, do tipo lego. Quando adulto, era um rapaz quieto e tímido. Falava pouco. Gostava de séries de TV, entre elas, The Walking Dead e Star Wars. A mãe diz que era gentil e atencioso. "Controladores de acesso do meu prédio e novos amigos da faculdade vieram me dizer como ela era educado". 

A tia conta que ele estava especialmente satisfeito neste ano. Era o primeiro emprego dele. "Jamais vou esquecer deste último ano, quandoele arrumou emprego e ficava todo orgulhoso contando sobre o trabalho e explicando os processos", conta Carolina. 

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Renan também gostava de fazer tudo sozinho, não queria incomodar ninguém. Por isso, ele e a namorada estavam voltando sozinhos da estação Conceição do Metrô na noite da tragédia. O namoro já tinha mais de um ano. Estava firme. Os dois trabalhavam na mesma cafeteria, mas em turnos diferentes. Ele saiu da faculdade e foi buscá-la na estação. A namorada ainda está em estado de choque. 

O crime assustou os moradores do Parque Jabaquara. Dois vizinhos relataram que os moradores da rua Freire Farto, onde Renan morreu, estão com medo e evitam sair de casa à noite. O funcionário de uma oficina mecânica da região, que não quer se identificar, afirma que mudou seu caminho para ir ao trabalho para evitar a rua. A mudança de trajeto significa um acréscimo de 10 minutos.

“Toda vez que a gente passa por ali, a gente lembra do que houve, é uma sensação ruim. A gente sai de casa, mas não sabe se vai voltar”, diz o mecânico que vive na região há seis meses. Na esquina onde Renan foi atingido, ainda é possível perceber velas e flores colocadas pelos moradores mesmo depois de cinco dias da tragédia. 

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O criminoso foi identificado como Acxel Gabriel de Holanda Peres, 23, e é procurado por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), especializada em roubos e latrocínios (roubo seguido de morte). Sua foto e nome foram divulgados pelos policiais. O suspeito foi reconhecido pela namorada de Renan, de acordo com os investigadores. A equipe apreendeu um revólver calibre 38.

A partir de informações que relacionavam um suspeito às características do criminoso, a equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) esteve em dois endereços na Vila do Encontro, também na zona sul. Em um imóvel, os policiais encontraram o revólver, bolsa, uma jaqueta e capa de chuva, material semelhante ao utilizado pelo autor do crime, de acordo com a polícia. No outro local, estavam objetos que podem ser provenientes de roubo, principalmente cartões de memória de celulares. 

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Nesta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família e à namorada de Renan. O novo delegado-geral da Polícia Civil do estado, Osvaldo Nico Gonçalves, confessou ter ficado abalado com o assassinato e que as equipes estão empenhadas na prisão do suspeito. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito não tinha se entregado ou havia sido preso.

Três dias antes de ser assassinado por um falso entregador em um assalto no Jabaquara, zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 25, o estudante universitário Renan Silva Loureiro, de 20 anos, passou por momentos marcantes com sua família. Ele foi padrinho de casamento de sua tia em uma cerimônia em São Paulo.

Foi a primeira vez que a família se reuniu após dois anos de isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus. “Na sexta-feira, o Renan foi meu padrinho de casamento e me abençoou. Eu pude dizer como eu estava feliz e como eu o amava. Ainda bem que tive essa oportunidade de viver o melhor momento da minha vida com ele”, disse a empreendedora Carolina Bongiovanni. "Tia Carol”, como era chamada por Renan, conta que ele, como primeiro sobrinho, acabou ensinando uma nova forma de relacionamento, o de tia e sobrinha. “A gente ama um ser que não nasceu de você e que transforma sua vida em tia”.

Renan Loureiro (canto esquerdo) foi padrinho de casamento da tia Carolina (de branco) com o noivo Alessandro Rocha; a mãe Clarice Silva (de verde) foi madrinha Foto: Srta Bongiovani Criações Personalizadas

Renan foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto. Ele estava com a namorada na Rua Freire Farto, no Jabaquara, por volta das 22h40, quando foram abordados pelo criminoso. Câmeras de segurança gravaram o momento em que o assaltante atira para o alto e Renan se ajoelha dizendo: “Eu não tenho nada”. Quando o criminoso aponta a arma para a namorada dele, Renan reage. Depois é baleado quatro vezes. Um dos tiros atingiu sua cabeça. 

“Dói muito ver a cena dele ajoelhado”, diz a mãe de Renan, Clarice Silva, que trabalha como estrategista de conteúdo e social media. “Nunca imaginei perder um filho de forma tão brutal. O que me conforta é ouvir as pessoas falando dele com carinho”.

Nas redes sociais, ela escreveu uma mensagem ao suspeito. “Embora o meu coração oscile entre a tristeza e a raiva, você não vai tirar a bondade de dentro de mim. Que seja preso, julgado e condenado. E cumpra a sua pena”.

Jovem buscava ascensão em cafeteria onde trabalhava

Estudante do primeiro ano de Administração de Empresas da Universidade Paulista (Unip), Renan estava no começo da vida profissional, que já era promissora. Depois de começar como atendente em uma cafeteria da franquia Starbucks, ele comemorava a chance de iniciar o treinamento para coordenador. Em ano e meio já havia sido promovido duas vezes. Foi dedicado desde o início. No primeiro dia de trabalho, ele acordou às 5h da manhã com medo de perder o horário - ele deveria entrar às 7h.

Pelos colegas de trabalho, ele foi descrito como uma pessoa dedicada, responsável e que sempre estava sempre sorrindo. Um deles disse que ele tinha uma maneira especial de explicar as coisas falando “tipo assim” e juntando o dedão e o indicador.

Renan morava com a mãe e o irmão mais novo. Quando era criança, gostava de passar horas com brinquedos de montar, do tipo lego. Quando adulto, era um rapaz quieto e tímido. Falava pouco. Gostava de séries de TV, entre elas, The Walking Dead e Star Wars. A mãe diz que era gentil e atencioso. "Controladores de acesso do meu prédio e novos amigos da faculdade vieram me dizer como ela era educado". 

A tia conta que ele estava especialmente satisfeito neste ano. Era o primeiro emprego dele. "Jamais vou esquecer deste último ano, quandoele arrumou emprego e ficava todo orgulhoso contando sobre o trabalho e explicando os processos", conta Carolina. 

Renan também gostava de fazer tudo sozinho, não queria incomodar ninguém. Por isso, ele e a namorada estavam voltando sozinhos da estação Conceição do Metrô na noite da tragédia. O namoro já tinha mais de um ano. Estava firme. Os dois trabalhavam na mesma cafeteria, mas em turnos diferentes. Ele saiu da faculdade e foi buscá-la na estação. A namorada ainda está em estado de choque. 

O crime assustou os moradores do Parque Jabaquara. Dois vizinhos relataram que os moradores da rua Freire Farto, onde Renan morreu, estão com medo e evitam sair de casa à noite. O funcionário de uma oficina mecânica da região, que não quer se identificar, afirma que mudou seu caminho para ir ao trabalho para evitar a rua. A mudança de trajeto significa um acréscimo de 10 minutos.

“Toda vez que a gente passa por ali, a gente lembra do que houve, é uma sensação ruim. A gente sai de casa, mas não sabe se vai voltar”, diz o mecânico que vive na região há seis meses. Na esquina onde Renan foi atingido, ainda é possível perceber velas e flores colocadas pelos moradores mesmo depois de cinco dias da tragédia. 

O criminoso foi identificado como Acxel Gabriel de Holanda Peres, 23, e é procurado por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), especializada em roubos e latrocínios (roubo seguido de morte). Sua foto e nome foram divulgados pelos policiais. O suspeito foi reconhecido pela namorada de Renan, de acordo com os investigadores. A equipe apreendeu um revólver calibre 38.

A partir de informações que relacionavam um suspeito às características do criminoso, a equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) esteve em dois endereços na Vila do Encontro, também na zona sul. Em um imóvel, os policiais encontraram o revólver, bolsa, uma jaqueta e capa de chuva, material semelhante ao utilizado pelo autor do crime, de acordo com a polícia. No outro local, estavam objetos que podem ser provenientes de roubo, principalmente cartões de memória de celulares. 

Nesta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família e à namorada de Renan. O novo delegado-geral da Polícia Civil do estado, Osvaldo Nico Gonçalves, confessou ter ficado abalado com o assassinato e que as equipes estão empenhadas na prisão do suspeito. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito não tinha se entregado ou havia sido preso.

Três dias antes de ser assassinado por um falso entregador em um assalto no Jabaquara, zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 25, o estudante universitário Renan Silva Loureiro, de 20 anos, passou por momentos marcantes com sua família. Ele foi padrinho de casamento de sua tia em uma cerimônia em São Paulo.

Foi a primeira vez que a família se reuniu após dois anos de isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus. “Na sexta-feira, o Renan foi meu padrinho de casamento e me abençoou. Eu pude dizer como eu estava feliz e como eu o amava. Ainda bem que tive essa oportunidade de viver o melhor momento da minha vida com ele”, disse a empreendedora Carolina Bongiovanni. "Tia Carol”, como era chamada por Renan, conta que ele, como primeiro sobrinho, acabou ensinando uma nova forma de relacionamento, o de tia e sobrinha. “A gente ama um ser que não nasceu de você e que transforma sua vida em tia”.

Renan Loureiro (canto esquerdo) foi padrinho de casamento da tia Carolina (de branco) com o noivo Alessandro Rocha; a mãe Clarice Silva (de verde) foi madrinha Foto: Srta Bongiovani Criações Personalizadas

Renan foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto. Ele estava com a namorada na Rua Freire Farto, no Jabaquara, por volta das 22h40, quando foram abordados pelo criminoso. Câmeras de segurança gravaram o momento em que o assaltante atira para o alto e Renan se ajoelha dizendo: “Eu não tenho nada”. Quando o criminoso aponta a arma para a namorada dele, Renan reage. Depois é baleado quatro vezes. Um dos tiros atingiu sua cabeça. 

“Dói muito ver a cena dele ajoelhado”, diz a mãe de Renan, Clarice Silva, que trabalha como estrategista de conteúdo e social media. “Nunca imaginei perder um filho de forma tão brutal. O que me conforta é ouvir as pessoas falando dele com carinho”.

Nas redes sociais, ela escreveu uma mensagem ao suspeito. “Embora o meu coração oscile entre a tristeza e a raiva, você não vai tirar a bondade de dentro de mim. Que seja preso, julgado e condenado. E cumpra a sua pena”.

Jovem buscava ascensão em cafeteria onde trabalhava

Estudante do primeiro ano de Administração de Empresas da Universidade Paulista (Unip), Renan estava no começo da vida profissional, que já era promissora. Depois de começar como atendente em uma cafeteria da franquia Starbucks, ele comemorava a chance de iniciar o treinamento para coordenador. Em ano e meio já havia sido promovido duas vezes. Foi dedicado desde o início. No primeiro dia de trabalho, ele acordou às 5h da manhã com medo de perder o horário - ele deveria entrar às 7h.

Pelos colegas de trabalho, ele foi descrito como uma pessoa dedicada, responsável e que sempre estava sempre sorrindo. Um deles disse que ele tinha uma maneira especial de explicar as coisas falando “tipo assim” e juntando o dedão e o indicador.

Renan morava com a mãe e o irmão mais novo. Quando era criança, gostava de passar horas com brinquedos de montar, do tipo lego. Quando adulto, era um rapaz quieto e tímido. Falava pouco. Gostava de séries de TV, entre elas, The Walking Dead e Star Wars. A mãe diz que era gentil e atencioso. "Controladores de acesso do meu prédio e novos amigos da faculdade vieram me dizer como ela era educado". 

A tia conta que ele estava especialmente satisfeito neste ano. Era o primeiro emprego dele. "Jamais vou esquecer deste último ano, quandoele arrumou emprego e ficava todo orgulhoso contando sobre o trabalho e explicando os processos", conta Carolina. 

Renan também gostava de fazer tudo sozinho, não queria incomodar ninguém. Por isso, ele e a namorada estavam voltando sozinhos da estação Conceição do Metrô na noite da tragédia. O namoro já tinha mais de um ano. Estava firme. Os dois trabalhavam na mesma cafeteria, mas em turnos diferentes. Ele saiu da faculdade e foi buscá-la na estação. A namorada ainda está em estado de choque. 

O crime assustou os moradores do Parque Jabaquara. Dois vizinhos relataram que os moradores da rua Freire Farto, onde Renan morreu, estão com medo e evitam sair de casa à noite. O funcionário de uma oficina mecânica da região, que não quer se identificar, afirma que mudou seu caminho para ir ao trabalho para evitar a rua. A mudança de trajeto significa um acréscimo de 10 minutos.

“Toda vez que a gente passa por ali, a gente lembra do que houve, é uma sensação ruim. A gente sai de casa, mas não sabe se vai voltar”, diz o mecânico que vive na região há seis meses. Na esquina onde Renan foi atingido, ainda é possível perceber velas e flores colocadas pelos moradores mesmo depois de cinco dias da tragédia. 

O criminoso foi identificado como Acxel Gabriel de Holanda Peres, 23, e é procurado por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), especializada em roubos e latrocínios (roubo seguido de morte). Sua foto e nome foram divulgados pelos policiais. O suspeito foi reconhecido pela namorada de Renan, de acordo com os investigadores. A equipe apreendeu um revólver calibre 38.

A partir de informações que relacionavam um suspeito às características do criminoso, a equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) esteve em dois endereços na Vila do Encontro, também na zona sul. Em um imóvel, os policiais encontraram o revólver, bolsa, uma jaqueta e capa de chuva, material semelhante ao utilizado pelo autor do crime, de acordo com a polícia. No outro local, estavam objetos que podem ser provenientes de roubo, principalmente cartões de memória de celulares. 

Nesta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família e à namorada de Renan. O novo delegado-geral da Polícia Civil do estado, Osvaldo Nico Gonçalves, confessou ter ficado abalado com o assassinato e que as equipes estão empenhadas na prisão do suspeito. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito não tinha se entregado ou havia sido preso.

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