Ex-diretor do Teatro Municipal é suspeito de desviar R$ 18 mi


José Luiz Herencia foi alvo de ação da Controladoria do Município e do MP por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito

Por Alexandre Hisayasu, João Luiz Sampaio e Juliana Diógenes

Atualizado às 21h30

SÃO PAULO - O ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, José Luiz Herencia, é alvo de investigação conjunta da Controladoria-Geral do Município e do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito durante sua gestão. Os prejuízos aos cofres públicos são de cerca de R$ 18 milhões.

Herencia assumiu a direção da fundação em 2013, ao lado do maestro John Neschling. Este ficou responsável pela direção artística do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), uma organização social responsável pela gestão do Teatro Municipal. No entanto, segundo o Estado apurou, houve desentendimentos entre os dois e Herencia pediu exoneração do cargo, em novembro.

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As investigações começaram antes de Herencia sair, após a administração verificar que as contas da pasta tinham gastos considerados muito elevados. Paulo Dallari, homem de confiança do prefeito Fernando Haddad (PT), assumiu e determinou investigação imediata.

Ex-diretor da Fundação Theatro MunicipalJosé Luiz Herencia (de roxo) chega a delegacia Foto: Werther Santana/Estadão

A Controladoria levantou contratos feitos com fornecedores com suspeita de superfaturamento. Os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos apuraram que representantes de empresas contratadas pela fundação fizeram depósitos em contas de pessoas ligadas a Herencia. Consta que em 2014 ele teria movimentado pelo menos R$ 3 milhões.

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Buscas. Nesta quinta, a CGM, promotores e policiais de Delegacia de Lavagem de Dinheiro cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Herencia e de familiares. Na residência da mãe, foram encontradas duas armas que estavam com os registros regulares. O computador da fundação, que Herencia levou embora quando foi exonerado, acabou recuperado. Seis sacos com documentos suspeitos foram apreendidos.

Segundo os promotores, também estão sendo investigadas pessoas e empresas que pagaram ou receberam dinheiro ilícito. Ainda será alvo das apurações a atuação de Herencia como secretário de Políticas Culturais, no Ministério da Cultura, em 2009 e 2010, e como presidente da Associação Amigos do Museu de Arte Moderna. 

Investigação. Haddad disse nesta quinta que há cerca de três meses foi procurado pelo diretor artístico da Fundação e regente do Teatro Municipal, John Neschling. “O maestro trouxe para nós uma preocupação muito grande com o fato de que estavam chegando ao final do ano sem cumprir aquilo que tinha sido pactuado com a administração”, afirmou. Segundo Haddad, a situação ficou “grave” após a saída de Herencia, o que motivou um pedido de averiguação à Controladoria-Geral do Município. “Cumpri o meu dever diante de uma discrepância de números. Se a pessoa fez tudo certo, não tem o que temer.”

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Procurado pelo Estado, Neschling se disse surpreso com as acusações ao diretor-geral e espera que tudo seja esclarecido “com transparência” e a “justiça prevaleça”. “Estou focado na temporada 2016, trabalhando pela qualidade da programação”, completou. “O projeto de revalorização continuará em 2016 e a comunidade do Teatro Municipal pode seguir trabalhando com tranquilidade, segura de que juntos vamos superar essa fase difícil que nós e o País enfrentamos”, publicou em seguida no Facebook. O maestro não comentou desentendimentos com Herencia.

Promotores e agentes da Controladoria-Geral do Município cumpre mandatos de busca e apreensão no Clube das Artes, do qual José Luiz Herencia é sócio Foto: Werther Santana/Estadão

Atualizado às 21h30

SÃO PAULO - O ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, José Luiz Herencia, é alvo de investigação conjunta da Controladoria-Geral do Município e do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito durante sua gestão. Os prejuízos aos cofres públicos são de cerca de R$ 18 milhões.

Herencia assumiu a direção da fundação em 2013, ao lado do maestro John Neschling. Este ficou responsável pela direção artística do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), uma organização social responsável pela gestão do Teatro Municipal. No entanto, segundo o Estado apurou, houve desentendimentos entre os dois e Herencia pediu exoneração do cargo, em novembro.

As investigações começaram antes de Herencia sair, após a administração verificar que as contas da pasta tinham gastos considerados muito elevados. Paulo Dallari, homem de confiança do prefeito Fernando Haddad (PT), assumiu e determinou investigação imediata.

Ex-diretor da Fundação Theatro MunicipalJosé Luiz Herencia (de roxo) chega a delegacia Foto: Werther Santana/Estadão

A Controladoria levantou contratos feitos com fornecedores com suspeita de superfaturamento. Os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos apuraram que representantes de empresas contratadas pela fundação fizeram depósitos em contas de pessoas ligadas a Herencia. Consta que em 2014 ele teria movimentado pelo menos R$ 3 milhões.

Buscas. Nesta quinta, a CGM, promotores e policiais de Delegacia de Lavagem de Dinheiro cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Herencia e de familiares. Na residência da mãe, foram encontradas duas armas que estavam com os registros regulares. O computador da fundação, que Herencia levou embora quando foi exonerado, acabou recuperado. Seis sacos com documentos suspeitos foram apreendidos.

Segundo os promotores, também estão sendo investigadas pessoas e empresas que pagaram ou receberam dinheiro ilícito. Ainda será alvo das apurações a atuação de Herencia como secretário de Políticas Culturais, no Ministério da Cultura, em 2009 e 2010, e como presidente da Associação Amigos do Museu de Arte Moderna. 

Investigação. Haddad disse nesta quinta que há cerca de três meses foi procurado pelo diretor artístico da Fundação e regente do Teatro Municipal, John Neschling. “O maestro trouxe para nós uma preocupação muito grande com o fato de que estavam chegando ao final do ano sem cumprir aquilo que tinha sido pactuado com a administração”, afirmou. Segundo Haddad, a situação ficou “grave” após a saída de Herencia, o que motivou um pedido de averiguação à Controladoria-Geral do Município. “Cumpri o meu dever diante de uma discrepância de números. Se a pessoa fez tudo certo, não tem o que temer.”

Procurado pelo Estado, Neschling se disse surpreso com as acusações ao diretor-geral e espera que tudo seja esclarecido “com transparência” e a “justiça prevaleça”. “Estou focado na temporada 2016, trabalhando pela qualidade da programação”, completou. “O projeto de revalorização continuará em 2016 e a comunidade do Teatro Municipal pode seguir trabalhando com tranquilidade, segura de que juntos vamos superar essa fase difícil que nós e o País enfrentamos”, publicou em seguida no Facebook. O maestro não comentou desentendimentos com Herencia.

Promotores e agentes da Controladoria-Geral do Município cumpre mandatos de busca e apreensão no Clube das Artes, do qual José Luiz Herencia é sócio Foto: Werther Santana/Estadão

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SÃO PAULO - O ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, José Luiz Herencia, é alvo de investigação conjunta da Controladoria-Geral do Município e do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito durante sua gestão. Os prejuízos aos cofres públicos são de cerca de R$ 18 milhões.

Herencia assumiu a direção da fundação em 2013, ao lado do maestro John Neschling. Este ficou responsável pela direção artística do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), uma organização social responsável pela gestão do Teatro Municipal. No entanto, segundo o Estado apurou, houve desentendimentos entre os dois e Herencia pediu exoneração do cargo, em novembro.

As investigações começaram antes de Herencia sair, após a administração verificar que as contas da pasta tinham gastos considerados muito elevados. Paulo Dallari, homem de confiança do prefeito Fernando Haddad (PT), assumiu e determinou investigação imediata.

Ex-diretor da Fundação Theatro MunicipalJosé Luiz Herencia (de roxo) chega a delegacia Foto: Werther Santana/Estadão

A Controladoria levantou contratos feitos com fornecedores com suspeita de superfaturamento. Os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos apuraram que representantes de empresas contratadas pela fundação fizeram depósitos em contas de pessoas ligadas a Herencia. Consta que em 2014 ele teria movimentado pelo menos R$ 3 milhões.

Buscas. Nesta quinta, a CGM, promotores e policiais de Delegacia de Lavagem de Dinheiro cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Herencia e de familiares. Na residência da mãe, foram encontradas duas armas que estavam com os registros regulares. O computador da fundação, que Herencia levou embora quando foi exonerado, acabou recuperado. Seis sacos com documentos suspeitos foram apreendidos.

Segundo os promotores, também estão sendo investigadas pessoas e empresas que pagaram ou receberam dinheiro ilícito. Ainda será alvo das apurações a atuação de Herencia como secretário de Políticas Culturais, no Ministério da Cultura, em 2009 e 2010, e como presidente da Associação Amigos do Museu de Arte Moderna. 

Investigação. Haddad disse nesta quinta que há cerca de três meses foi procurado pelo diretor artístico da Fundação e regente do Teatro Municipal, John Neschling. “O maestro trouxe para nós uma preocupação muito grande com o fato de que estavam chegando ao final do ano sem cumprir aquilo que tinha sido pactuado com a administração”, afirmou. Segundo Haddad, a situação ficou “grave” após a saída de Herencia, o que motivou um pedido de averiguação à Controladoria-Geral do Município. “Cumpri o meu dever diante de uma discrepância de números. Se a pessoa fez tudo certo, não tem o que temer.”

Procurado pelo Estado, Neschling se disse surpreso com as acusações ao diretor-geral e espera que tudo seja esclarecido “com transparência” e a “justiça prevaleça”. “Estou focado na temporada 2016, trabalhando pela qualidade da programação”, completou. “O projeto de revalorização continuará em 2016 e a comunidade do Teatro Municipal pode seguir trabalhando com tranquilidade, segura de que juntos vamos superar essa fase difícil que nós e o País enfrentamos”, publicou em seguida no Facebook. O maestro não comentou desentendimentos com Herencia.

Promotores e agentes da Controladoria-Geral do Município cumpre mandatos de busca e apreensão no Clube das Artes, do qual José Luiz Herencia é sócio Foto: Werther Santana/Estadão

Atualizado às 21h30

SÃO PAULO - O ex-diretor-geral da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, José Luiz Herencia, é alvo de investigação conjunta da Controladoria-Geral do Município e do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito durante sua gestão. Os prejuízos aos cofres públicos são de cerca de R$ 18 milhões.

Herencia assumiu a direção da fundação em 2013, ao lado do maestro John Neschling. Este ficou responsável pela direção artística do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), uma organização social responsável pela gestão do Teatro Municipal. No entanto, segundo o Estado apurou, houve desentendimentos entre os dois e Herencia pediu exoneração do cargo, em novembro.

As investigações começaram antes de Herencia sair, após a administração verificar que as contas da pasta tinham gastos considerados muito elevados. Paulo Dallari, homem de confiança do prefeito Fernando Haddad (PT), assumiu e determinou investigação imediata.

Ex-diretor da Fundação Theatro MunicipalJosé Luiz Herencia (de roxo) chega a delegacia Foto: Werther Santana/Estadão

A Controladoria levantou contratos feitos com fornecedores com suspeita de superfaturamento. Os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos apuraram que representantes de empresas contratadas pela fundação fizeram depósitos em contas de pessoas ligadas a Herencia. Consta que em 2014 ele teria movimentado pelo menos R$ 3 milhões.

Buscas. Nesta quinta, a CGM, promotores e policiais de Delegacia de Lavagem de Dinheiro cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Herencia e de familiares. Na residência da mãe, foram encontradas duas armas que estavam com os registros regulares. O computador da fundação, que Herencia levou embora quando foi exonerado, acabou recuperado. Seis sacos com documentos suspeitos foram apreendidos.

Segundo os promotores, também estão sendo investigadas pessoas e empresas que pagaram ou receberam dinheiro ilícito. Ainda será alvo das apurações a atuação de Herencia como secretário de Políticas Culturais, no Ministério da Cultura, em 2009 e 2010, e como presidente da Associação Amigos do Museu de Arte Moderna. 

Investigação. Haddad disse nesta quinta que há cerca de três meses foi procurado pelo diretor artístico da Fundação e regente do Teatro Municipal, John Neschling. “O maestro trouxe para nós uma preocupação muito grande com o fato de que estavam chegando ao final do ano sem cumprir aquilo que tinha sido pactuado com a administração”, afirmou. Segundo Haddad, a situação ficou “grave” após a saída de Herencia, o que motivou um pedido de averiguação à Controladoria-Geral do Município. “Cumpri o meu dever diante de uma discrepância de números. Se a pessoa fez tudo certo, não tem o que temer.”

Procurado pelo Estado, Neschling se disse surpreso com as acusações ao diretor-geral e espera que tudo seja esclarecido “com transparência” e a “justiça prevaleça”. “Estou focado na temporada 2016, trabalhando pela qualidade da programação”, completou. “O projeto de revalorização continuará em 2016 e a comunidade do Teatro Municipal pode seguir trabalhando com tranquilidade, segura de que juntos vamos superar essa fase difícil que nós e o País enfrentamos”, publicou em seguida no Facebook. O maestro não comentou desentendimentos com Herencia.

Promotores e agentes da Controladoria-Geral do Município cumpre mandatos de busca e apreensão no Clube das Artes, do qual José Luiz Herencia é sócio Foto: Werther Santana/Estadão

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