Ex-modelo é encontrada morta e com o corpo carbonizado em Cotia, na Grande São Paulo


De acordo com as investigações, Aline Lais Lopes teria sido vítima de uma armadilha; a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Cotia, cumpriu um mandado de prisão temporária contra uma mulher, de 30 anos, suspeita de envolvimento no homicídio da jovem

Por Caio Possati
Atualização:

Uma mulher de 34 anos, identificada como Aline Lais Lopes, foi encontrada morta no último sábado, 25, em Cotia, na Grande São Paulo, embaixo de uma passarela na Avenida Professor José Barreto e com o corpo todo carbonizado. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carrinho de supermercado. Na tarde desta terça-feira, 28, mais partes do corpo foram localizadas próximas a um prédio abandonado.

De acordo com as investigações feitas pelas Delegacia Central de Cotia, que apura o caso, Aline teria caído em uma armadilha armada por outra mulher, identificada como Michele Andrade Ferraz. A vítima, que já tinha trabalhado como modelo, estaria se relacionando sexualmente com o marido de Michele em troca de drogas.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Cotia, cumpriu um mandado de prisão temporária contra uma mulher, de 30 anos, suspeita de envolvimento no homicídio da modelo, mas não informou se a presa é Michele. “As investigações prosseguem para identificar e prender demais envolvidos no crime”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

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Uma das suspeitas do assassinato foi ouvida pela polícia.  Foto: SSP/Divulgação

De acordo com a polícia, uma pessoa, que está foragida, atraiu Aline para o local do crime, uma antiga casa de shows chamada Cotia Hall, atualmente abandonada. Neste espaço, a ex-modelo teria sido enforcada e morta. Depois do enforcamento, a vítima teve o corpo incendiado e colocado no carrinho de supermercado antes de ser transportado para o local onde foi encontrado.

Um homem identificado como Igor Santos de Moraes foi o responsável, segundo as investigações, por levar a vítima à passarela. À polícia, ele disse que não sabia que se tratava de um corpo de uma mulher – pensou que fosse de um cachorro – e afirmou que desovou Aline em troca de duas pedras de crack oferecidas por Michele.

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Familiares reconhecerem alguns dos pertences da vítimas que estavam no local do crime, e que tinham sido localizados pela investigação e perícia técnica. Na delegacia, os parentes relataram que Aline trabalhava como modelo, mas que acabou se tornando dependente química há seis anos.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos.

Dados da SSP, divulgados na segunda-feira, 27, mostram que o Estado teve um aumento de homicídios em 5,9% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2022. No primeiro mês de 2023, foram registrados 250 casos ante 236 ocorrência deste tipo de crime no ano passado.

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Uma mulher de 34 anos, identificada como Aline Lais Lopes, foi encontrada morta no último sábado, 25, em Cotia, na Grande São Paulo, embaixo de uma passarela na Avenida Professor José Barreto e com o corpo todo carbonizado. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carrinho de supermercado. Na tarde desta terça-feira, 28, mais partes do corpo foram localizadas próximas a um prédio abandonado.

De acordo com as investigações feitas pelas Delegacia Central de Cotia, que apura o caso, Aline teria caído em uma armadilha armada por outra mulher, identificada como Michele Andrade Ferraz. A vítima, que já tinha trabalhado como modelo, estaria se relacionando sexualmente com o marido de Michele em troca de drogas.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Cotia, cumpriu um mandado de prisão temporária contra uma mulher, de 30 anos, suspeita de envolvimento no homicídio da modelo, mas não informou se a presa é Michele. “As investigações prosseguem para identificar e prender demais envolvidos no crime”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Uma das suspeitas do assassinato foi ouvida pela polícia.  Foto: SSP/Divulgação

De acordo com a polícia, uma pessoa, que está foragida, atraiu Aline para o local do crime, uma antiga casa de shows chamada Cotia Hall, atualmente abandonada. Neste espaço, a ex-modelo teria sido enforcada e morta. Depois do enforcamento, a vítima teve o corpo incendiado e colocado no carrinho de supermercado antes de ser transportado para o local onde foi encontrado.

Um homem identificado como Igor Santos de Moraes foi o responsável, segundo as investigações, por levar a vítima à passarela. À polícia, ele disse que não sabia que se tratava de um corpo de uma mulher – pensou que fosse de um cachorro – e afirmou que desovou Aline em troca de duas pedras de crack oferecidas por Michele.

Familiares reconhecerem alguns dos pertences da vítimas que estavam no local do crime, e que tinham sido localizados pela investigação e perícia técnica. Na delegacia, os parentes relataram que Aline trabalhava como modelo, mas que acabou se tornando dependente química há seis anos.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos.

Dados da SSP, divulgados na segunda-feira, 27, mostram que o Estado teve um aumento de homicídios em 5,9% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2022. No primeiro mês de 2023, foram registrados 250 casos ante 236 ocorrência deste tipo de crime no ano passado.

Uma mulher de 34 anos, identificada como Aline Lais Lopes, foi encontrada morta no último sábado, 25, em Cotia, na Grande São Paulo, embaixo de uma passarela na Avenida Professor José Barreto e com o corpo todo carbonizado. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carrinho de supermercado. Na tarde desta terça-feira, 28, mais partes do corpo foram localizadas próximas a um prédio abandonado.

De acordo com as investigações feitas pelas Delegacia Central de Cotia, que apura o caso, Aline teria caído em uma armadilha armada por outra mulher, identificada como Michele Andrade Ferraz. A vítima, que já tinha trabalhado como modelo, estaria se relacionando sexualmente com o marido de Michele em troca de drogas.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Cotia, cumpriu um mandado de prisão temporária contra uma mulher, de 30 anos, suspeita de envolvimento no homicídio da modelo, mas não informou se a presa é Michele. “As investigações prosseguem para identificar e prender demais envolvidos no crime”, disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Uma das suspeitas do assassinato foi ouvida pela polícia.  Foto: SSP/Divulgação

De acordo com a polícia, uma pessoa, que está foragida, atraiu Aline para o local do crime, uma antiga casa de shows chamada Cotia Hall, atualmente abandonada. Neste espaço, a ex-modelo teria sido enforcada e morta. Depois do enforcamento, a vítima teve o corpo incendiado e colocado no carrinho de supermercado antes de ser transportado para o local onde foi encontrado.

Um homem identificado como Igor Santos de Moraes foi o responsável, segundo as investigações, por levar a vítima à passarela. À polícia, ele disse que não sabia que se tratava de um corpo de uma mulher – pensou que fosse de um cachorro – e afirmou que desovou Aline em troca de duas pedras de crack oferecidas por Michele.

Familiares reconhecerem alguns dos pertences da vítimas que estavam no local do crime, e que tinham sido localizados pela investigação e perícia técnica. Na delegacia, os parentes relataram que Aline trabalhava como modelo, mas que acabou se tornando dependente química há seis anos.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos.

Dados da SSP, divulgados na segunda-feira, 27, mostram que o Estado teve um aumento de homicídios em 5,9% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2022. No primeiro mês de 2023, foram registrados 250 casos ante 236 ocorrência deste tipo de crime no ano passado.

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