Exército vasculha empresas de explosivos


Objetivo é barrar fornecimento de dinamite e outros tipos de produtos ao crime organizado e a potenciais ações terroristas em grandes eventos

Por Bruno Ribeiro

Militares do Comando Militar do Sudeste (CMSE) estão vasculhando 385 empresas em 141 cidades paulistas contra o desvio e o comércio irregular de explosivos no Estado. O principal objetivo é cortar fontes de fornecimento de explosivos para integrantes do crime organizado e para eventuais ações terroristas em grandes eventos, como a visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio.Ao todo, 265 homens de quatro unidades do Exército, além de policiais civis e militares, participam da Operação Selva de Pedra, que termina hoje."A fiscalização desses produtos é uma atribuição nossa. Por isso, decidimos organizar essa operação", diz o general João Camilo Pires de Campos, comandante da 2.ª Região Militar. A expectativa, diz ele, é de que ações do tipo sejam mais frequentes daqui para a frente, diante da proximidade dos grandes eventos internacionais marcados no País. A ação em São Paulo vinha sendo planejada desde março e teve ajuda do governo paulista. Um comando central foi montado dentro do CMSE, quartel-general que fica no Ibirapuera, zona sul da capital. Todos os locais passíveis de fiscalização foram colocados em mapas organizados por satélite. O Exército levantou quais são as empresas que manuseavam esses produtos, de quem compravam, para que usavam e o que faziam com o material restante antes de sair do quartel. Militares também sabiam, pela distância dos paióis até prédios administrativos ou outras habitações, qual seria a quantidade máxima (e segura) que cada local poderia ter, de acordo com a legislação específica para esses materiais. Na segunda-feira, os soldados (de quatro unidades militares, todas com sede em São Paulo) saíram para conferir esses dados. Eles haviam recebido treinamento especial para apoiar os oficiais encarregados dessa fiscalização. "Há detalhes específicos, como se detonadores e explosivos estão armazenados em locais diferentes (item de segurança obrigatório)", explica o general.Além disso, a segurança das empresas também é examinada, para saber se têm câmeras de segurança, locais de isolamento e outros dispositivos que impedem que o material seja desviado. Balanço. Embora o balanço final ainda não tenha sido fechado, o general Campos diz que duas empresas clandestinas foram descobertas. Os responsáveis foram indiciados pela Polícia Civil e 25 quilos de explosivo foram apreendidos.

Militares do Comando Militar do Sudeste (CMSE) estão vasculhando 385 empresas em 141 cidades paulistas contra o desvio e o comércio irregular de explosivos no Estado. O principal objetivo é cortar fontes de fornecimento de explosivos para integrantes do crime organizado e para eventuais ações terroristas em grandes eventos, como a visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio.Ao todo, 265 homens de quatro unidades do Exército, além de policiais civis e militares, participam da Operação Selva de Pedra, que termina hoje."A fiscalização desses produtos é uma atribuição nossa. Por isso, decidimos organizar essa operação", diz o general João Camilo Pires de Campos, comandante da 2.ª Região Militar. A expectativa, diz ele, é de que ações do tipo sejam mais frequentes daqui para a frente, diante da proximidade dos grandes eventos internacionais marcados no País. A ação em São Paulo vinha sendo planejada desde março e teve ajuda do governo paulista. Um comando central foi montado dentro do CMSE, quartel-general que fica no Ibirapuera, zona sul da capital. Todos os locais passíveis de fiscalização foram colocados em mapas organizados por satélite. O Exército levantou quais são as empresas que manuseavam esses produtos, de quem compravam, para que usavam e o que faziam com o material restante antes de sair do quartel. Militares também sabiam, pela distância dos paióis até prédios administrativos ou outras habitações, qual seria a quantidade máxima (e segura) que cada local poderia ter, de acordo com a legislação específica para esses materiais. Na segunda-feira, os soldados (de quatro unidades militares, todas com sede em São Paulo) saíram para conferir esses dados. Eles haviam recebido treinamento especial para apoiar os oficiais encarregados dessa fiscalização. "Há detalhes específicos, como se detonadores e explosivos estão armazenados em locais diferentes (item de segurança obrigatório)", explica o general.Além disso, a segurança das empresas também é examinada, para saber se têm câmeras de segurança, locais de isolamento e outros dispositivos que impedem que o material seja desviado. Balanço. Embora o balanço final ainda não tenha sido fechado, o general Campos diz que duas empresas clandestinas foram descobertas. Os responsáveis foram indiciados pela Polícia Civil e 25 quilos de explosivo foram apreendidos.

Militares do Comando Militar do Sudeste (CMSE) estão vasculhando 385 empresas em 141 cidades paulistas contra o desvio e o comércio irregular de explosivos no Estado. O principal objetivo é cortar fontes de fornecimento de explosivos para integrantes do crime organizado e para eventuais ações terroristas em grandes eventos, como a visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio.Ao todo, 265 homens de quatro unidades do Exército, além de policiais civis e militares, participam da Operação Selva de Pedra, que termina hoje."A fiscalização desses produtos é uma atribuição nossa. Por isso, decidimos organizar essa operação", diz o general João Camilo Pires de Campos, comandante da 2.ª Região Militar. A expectativa, diz ele, é de que ações do tipo sejam mais frequentes daqui para a frente, diante da proximidade dos grandes eventos internacionais marcados no País. A ação em São Paulo vinha sendo planejada desde março e teve ajuda do governo paulista. Um comando central foi montado dentro do CMSE, quartel-general que fica no Ibirapuera, zona sul da capital. Todos os locais passíveis de fiscalização foram colocados em mapas organizados por satélite. O Exército levantou quais são as empresas que manuseavam esses produtos, de quem compravam, para que usavam e o que faziam com o material restante antes de sair do quartel. Militares também sabiam, pela distância dos paióis até prédios administrativos ou outras habitações, qual seria a quantidade máxima (e segura) que cada local poderia ter, de acordo com a legislação específica para esses materiais. Na segunda-feira, os soldados (de quatro unidades militares, todas com sede em São Paulo) saíram para conferir esses dados. Eles haviam recebido treinamento especial para apoiar os oficiais encarregados dessa fiscalização. "Há detalhes específicos, como se detonadores e explosivos estão armazenados em locais diferentes (item de segurança obrigatório)", explica o general.Além disso, a segurança das empresas também é examinada, para saber se têm câmeras de segurança, locais de isolamento e outros dispositivos que impedem que o material seja desviado. Balanço. Embora o balanço final ainda não tenha sido fechado, o general Campos diz que duas empresas clandestinas foram descobertas. Os responsáveis foram indiciados pela Polícia Civil e 25 quilos de explosivo foram apreendidos.

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