Falta de luz em SP: mais de 500 mil seguem sem energia na capital e região metropolitana, diz Enel


De acordo com a Prefeitura de São Paulo, 125 árvores aguardam a Enel Distribuição São Paulo para serem retiradas; maioria se encontra na Vila Mariana, Santo Amaro e Ipiranga; falta de energia também afeta abastecimento de água

Por Renata Okumura
Atualização:

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

“As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse o município.

Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

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Até domingo, 5, do total de demandas, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, foi um dos locais que sofreu com a queda das árvores devido ao vendaval que aconteceu na última sexta-feira, 3, na capital paulista.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão

Nesta segunda-feira, moradores do Butantã, na zona oeste da cidade, e também de Santo Amaro e Vila Mariana, na zona sul da capital, permanecem há quase três dias sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

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Para Jacy Ghirotti, que mora na Rua Duque da Caxias, no Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, o transtorno maior é com relação ao aparelho de audição que utiliza e é recarregável. “Muitas árvores caíram na região e a maioria das ruas teve a luz religada no domingo à noite. Meu quarteirão foi esquecido pela Enel. Joguei tudo do freezer no lixo. Logo, jogo tudo da geladeira, que está com sacos de gelo. Não tenho como carregar celular e o meu aparelho auditivo é recarregável. Não escuto mais nada a não ser de pertinho”, lamentou a moradora.

Marlene Aparecida Vasarini, que mora no bairro Instituto de Previdência, na região do Butantã, estava em viagem e retornou no domingo à noite. “Tudo que tinha geladeira, perdi tudo. O carro pernoitou na rua, porque tenho portão elétrico e não foi possível demontá-lo. Banhos gelados também”, disse ela.

“Ainda há árvores caídas sobre a fiação. A prefeitura diz que não pode remover a árvore sem a Enel. Já a concessionária diz que não pode restabelecer energia, se a Prefeitura não remover as árvores”, questiona a moradora. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as remoções contam com o apoio da concessionária Enel.

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As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. “Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade”, disse nas imagens.

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Vale lembrar que os consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

  • Butantã - 1 árvore;
  • Campo Limpo - 5 árvores;
  • Capela do Socorro - 14 árvores;
  • Casa Verde - 1 árvore;
  • Cidade Ademar - 4 árvores;
  • Cidade Tiradentes - 3 árvores;
  • Freguesia do Ó - 1 árvore;
  • Ipiranga - 17 árvores;
  • Itaim Paulista - 2 árvores;
  • Itaquera - 1 árvore;
  • Lapa - 1 árvore;
  • M’ Boi Mirim - 2 árvores;
  • Mooca - 5 árvores;
  • Penha - 4 árvores;
  • Perus - 6 árvores;
  • Pinheiros - 5 árvores;
  • Santo Amaro - 16 árvores;
  • São Mateus - 2 árvores;
  • São Miguel Paulista - 1 árvore;
  • Sapopemba - 9 árvores;
  • Vila Mariana - 17 árvores;
  • Vila Prudente - 8 árvores.
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Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

”A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novemebro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

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Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Falta de luz no interior e litoral de São Paulo

O grupo CPFL Energia afirma que segue atuando no restabelecimento dos clientes atingidos pela forte tempestade que atingiu os municípios da área de concessão de suas três distribuidoras que atendem parte do interior e litoral do estado de São Paulo, na sexta-feira, impactando trechos da rede elétrica nas cidades afetadas. Neste momento, restam 50 mil clientes desligados.

“Na região da CPFL Santa Cruz, as regiões de Jacarezinho e Ourinhos foram as mais afetadas. Já na CPFL Piratininga, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista tiveram mais impactos. Na CPFL Paulista, as regiões de Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba sofreram com o temporal”, afirmou a companhia.

Todo o efetivo das distribuidoras segue mobilizado e atua de forma contínua e ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia aos clientes afetados, em segurança, de acordo com o grupo.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Escolas impactadas pelas fortes chuvas

Conforme levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), somam-se 36 as escolas que foram impactadas pelas chuvas e vendaval da última sexta-feira. Destas, 21 com cobertura ou telhados danificados, 28 sem fornecimento de energia e 14 com queda de árvores. Nas unidades sem condição de receber os alunos, a Seduc-SP disponibilizou o conteúdo pelo Centro de Mídias.

“Nas unidades do Centro Paula Souza, haverá aulas remotas, sem prejuízo aos alunos, na Etec Getúlio Vargas, na capital, e nas Etecs das cidades de Itapetininga e Piraju”, afirmou a pasta, anteriormente.

Nos casos mais críticos, a orientação, de acordo com a pasta, é prosseguir com aulas remotas e cumprimento regular do calendário letivo. Em relação às universidades estaduais, USP, Unesp e Unicamp terão atividades normalmente.

Com relação as unidades da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disse que devido às fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira, 12 unidades educacionais tiveram o atendimento impossibilitado na manhã desta segunda-feira.

“As empresas prestadoras e autoridades foram acionadas para os devidos reparos nas unidades prejudicadas. O conteúdo perdido será reposto e as Diretorias Regionais de Educação (DREs) permanecem à disposição dos pais ou responsáveis pelos estudantes para quaisquer orientações”, disse.

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

“As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse o município.

Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

Até domingo, 5, do total de demandas, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, foi um dos locais que sofreu com a queda das árvores devido ao vendaval que aconteceu na última sexta-feira, 3, na capital paulista.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão

Nesta segunda-feira, moradores do Butantã, na zona oeste da cidade, e também de Santo Amaro e Vila Mariana, na zona sul da capital, permanecem há quase três dias sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

Para Jacy Ghirotti, que mora na Rua Duque da Caxias, no Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, o transtorno maior é com relação ao aparelho de audição que utiliza e é recarregável. “Muitas árvores caíram na região e a maioria das ruas teve a luz religada no domingo à noite. Meu quarteirão foi esquecido pela Enel. Joguei tudo do freezer no lixo. Logo, jogo tudo da geladeira, que está com sacos de gelo. Não tenho como carregar celular e o meu aparelho auditivo é recarregável. Não escuto mais nada a não ser de pertinho”, lamentou a moradora.

Marlene Aparecida Vasarini, que mora no bairro Instituto de Previdência, na região do Butantã, estava em viagem e retornou no domingo à noite. “Tudo que tinha geladeira, perdi tudo. O carro pernoitou na rua, porque tenho portão elétrico e não foi possível demontá-lo. Banhos gelados também”, disse ela.

“Ainda há árvores caídas sobre a fiação. A prefeitura diz que não pode remover a árvore sem a Enel. Já a concessionária diz que não pode restabelecer energia, se a Prefeitura não remover as árvores”, questiona a moradora. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as remoções contam com o apoio da concessionária Enel.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. “Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade”, disse nas imagens.

Vale lembrar que os consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

  • Butantã - 1 árvore;
  • Campo Limpo - 5 árvores;
  • Capela do Socorro - 14 árvores;
  • Casa Verde - 1 árvore;
  • Cidade Ademar - 4 árvores;
  • Cidade Tiradentes - 3 árvores;
  • Freguesia do Ó - 1 árvore;
  • Ipiranga - 17 árvores;
  • Itaim Paulista - 2 árvores;
  • Itaquera - 1 árvore;
  • Lapa - 1 árvore;
  • M’ Boi Mirim - 2 árvores;
  • Mooca - 5 árvores;
  • Penha - 4 árvores;
  • Perus - 6 árvores;
  • Pinheiros - 5 árvores;
  • Santo Amaro - 16 árvores;
  • São Mateus - 2 árvores;
  • São Miguel Paulista - 1 árvore;
  • Sapopemba - 9 árvores;
  • Vila Mariana - 17 árvores;
  • Vila Prudente - 8 árvores.

Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

”A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novemebro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Falta de luz no interior e litoral de São Paulo

O grupo CPFL Energia afirma que segue atuando no restabelecimento dos clientes atingidos pela forte tempestade que atingiu os municípios da área de concessão de suas três distribuidoras que atendem parte do interior e litoral do estado de São Paulo, na sexta-feira, impactando trechos da rede elétrica nas cidades afetadas. Neste momento, restam 50 mil clientes desligados.

“Na região da CPFL Santa Cruz, as regiões de Jacarezinho e Ourinhos foram as mais afetadas. Já na CPFL Piratininga, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista tiveram mais impactos. Na CPFL Paulista, as regiões de Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba sofreram com o temporal”, afirmou a companhia.

Todo o efetivo das distribuidoras segue mobilizado e atua de forma contínua e ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia aos clientes afetados, em segurança, de acordo com o grupo.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Escolas impactadas pelas fortes chuvas

Conforme levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), somam-se 36 as escolas que foram impactadas pelas chuvas e vendaval da última sexta-feira. Destas, 21 com cobertura ou telhados danificados, 28 sem fornecimento de energia e 14 com queda de árvores. Nas unidades sem condição de receber os alunos, a Seduc-SP disponibilizou o conteúdo pelo Centro de Mídias.

“Nas unidades do Centro Paula Souza, haverá aulas remotas, sem prejuízo aos alunos, na Etec Getúlio Vargas, na capital, e nas Etecs das cidades de Itapetininga e Piraju”, afirmou a pasta, anteriormente.

Nos casos mais críticos, a orientação, de acordo com a pasta, é prosseguir com aulas remotas e cumprimento regular do calendário letivo. Em relação às universidades estaduais, USP, Unesp e Unicamp terão atividades normalmente.

Com relação as unidades da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disse que devido às fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira, 12 unidades educacionais tiveram o atendimento impossibilitado na manhã desta segunda-feira.

“As empresas prestadoras e autoridades foram acionadas para os devidos reparos nas unidades prejudicadas. O conteúdo perdido será reposto e as Diretorias Regionais de Educação (DREs) permanecem à disposição dos pais ou responsáveis pelos estudantes para quaisquer orientações”, disse.

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

“As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse o município.

Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

Até domingo, 5, do total de demandas, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, foi um dos locais que sofreu com a queda das árvores devido ao vendaval que aconteceu na última sexta-feira, 3, na capital paulista.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão

Nesta segunda-feira, moradores do Butantã, na zona oeste da cidade, e também de Santo Amaro e Vila Mariana, na zona sul da capital, permanecem há quase três dias sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

Para Jacy Ghirotti, que mora na Rua Duque da Caxias, no Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, o transtorno maior é com relação ao aparelho de audição que utiliza e é recarregável. “Muitas árvores caíram na região e a maioria das ruas teve a luz religada no domingo à noite. Meu quarteirão foi esquecido pela Enel. Joguei tudo do freezer no lixo. Logo, jogo tudo da geladeira, que está com sacos de gelo. Não tenho como carregar celular e o meu aparelho auditivo é recarregável. Não escuto mais nada a não ser de pertinho”, lamentou a moradora.

Marlene Aparecida Vasarini, que mora no bairro Instituto de Previdência, na região do Butantã, estava em viagem e retornou no domingo à noite. “Tudo que tinha geladeira, perdi tudo. O carro pernoitou na rua, porque tenho portão elétrico e não foi possível demontá-lo. Banhos gelados também”, disse ela.

“Ainda há árvores caídas sobre a fiação. A prefeitura diz que não pode remover a árvore sem a Enel. Já a concessionária diz que não pode restabelecer energia, se a Prefeitura não remover as árvores”, questiona a moradora. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as remoções contam com o apoio da concessionária Enel.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. “Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade”, disse nas imagens.

Vale lembrar que os consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

  • Butantã - 1 árvore;
  • Campo Limpo - 5 árvores;
  • Capela do Socorro - 14 árvores;
  • Casa Verde - 1 árvore;
  • Cidade Ademar - 4 árvores;
  • Cidade Tiradentes - 3 árvores;
  • Freguesia do Ó - 1 árvore;
  • Ipiranga - 17 árvores;
  • Itaim Paulista - 2 árvores;
  • Itaquera - 1 árvore;
  • Lapa - 1 árvore;
  • M’ Boi Mirim - 2 árvores;
  • Mooca - 5 árvores;
  • Penha - 4 árvores;
  • Perus - 6 árvores;
  • Pinheiros - 5 árvores;
  • Santo Amaro - 16 árvores;
  • São Mateus - 2 árvores;
  • São Miguel Paulista - 1 árvore;
  • Sapopemba - 9 árvores;
  • Vila Mariana - 17 árvores;
  • Vila Prudente - 8 árvores.

Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

”A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novemebro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Falta de luz no interior e litoral de São Paulo

O grupo CPFL Energia afirma que segue atuando no restabelecimento dos clientes atingidos pela forte tempestade que atingiu os municípios da área de concessão de suas três distribuidoras que atendem parte do interior e litoral do estado de São Paulo, na sexta-feira, impactando trechos da rede elétrica nas cidades afetadas. Neste momento, restam 50 mil clientes desligados.

“Na região da CPFL Santa Cruz, as regiões de Jacarezinho e Ourinhos foram as mais afetadas. Já na CPFL Piratininga, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista tiveram mais impactos. Na CPFL Paulista, as regiões de Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba sofreram com o temporal”, afirmou a companhia.

Todo o efetivo das distribuidoras segue mobilizado e atua de forma contínua e ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia aos clientes afetados, em segurança, de acordo com o grupo.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Escolas impactadas pelas fortes chuvas

Conforme levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), somam-se 36 as escolas que foram impactadas pelas chuvas e vendaval da última sexta-feira. Destas, 21 com cobertura ou telhados danificados, 28 sem fornecimento de energia e 14 com queda de árvores. Nas unidades sem condição de receber os alunos, a Seduc-SP disponibilizou o conteúdo pelo Centro de Mídias.

“Nas unidades do Centro Paula Souza, haverá aulas remotas, sem prejuízo aos alunos, na Etec Getúlio Vargas, na capital, e nas Etecs das cidades de Itapetininga e Piraju”, afirmou a pasta, anteriormente.

Nos casos mais críticos, a orientação, de acordo com a pasta, é prosseguir com aulas remotas e cumprimento regular do calendário letivo. Em relação às universidades estaduais, USP, Unesp e Unicamp terão atividades normalmente.

Com relação as unidades da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disse que devido às fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira, 12 unidades educacionais tiveram o atendimento impossibilitado na manhã desta segunda-feira.

“As empresas prestadoras e autoridades foram acionadas para os devidos reparos nas unidades prejudicadas. O conteúdo perdido será reposto e as Diretorias Regionais de Educação (DREs) permanecem à disposição dos pais ou responsáveis pelos estudantes para quaisquer orientações”, disse.

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

“As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse o município.

Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

Até domingo, 5, do total de demandas, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, foi um dos locais que sofreu com a queda das árvores devido ao vendaval que aconteceu na última sexta-feira, 3, na capital paulista.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão

Nesta segunda-feira, moradores do Butantã, na zona oeste da cidade, e também de Santo Amaro e Vila Mariana, na zona sul da capital, permanecem há quase três dias sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

Para Jacy Ghirotti, que mora na Rua Duque da Caxias, no Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, o transtorno maior é com relação ao aparelho de audição que utiliza e é recarregável. “Muitas árvores caíram na região e a maioria das ruas teve a luz religada no domingo à noite. Meu quarteirão foi esquecido pela Enel. Joguei tudo do freezer no lixo. Logo, jogo tudo da geladeira, que está com sacos de gelo. Não tenho como carregar celular e o meu aparelho auditivo é recarregável. Não escuto mais nada a não ser de pertinho”, lamentou a moradora.

Marlene Aparecida Vasarini, que mora no bairro Instituto de Previdência, na região do Butantã, estava em viagem e retornou no domingo à noite. “Tudo que tinha geladeira, perdi tudo. O carro pernoitou na rua, porque tenho portão elétrico e não foi possível demontá-lo. Banhos gelados também”, disse ela.

“Ainda há árvores caídas sobre a fiação. A prefeitura diz que não pode remover a árvore sem a Enel. Já a concessionária diz que não pode restabelecer energia, se a Prefeitura não remover as árvores”, questiona a moradora. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as remoções contam com o apoio da concessionária Enel.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. “Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade”, disse nas imagens.

Vale lembrar que os consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

  • Butantã - 1 árvore;
  • Campo Limpo - 5 árvores;
  • Capela do Socorro - 14 árvores;
  • Casa Verde - 1 árvore;
  • Cidade Ademar - 4 árvores;
  • Cidade Tiradentes - 3 árvores;
  • Freguesia do Ó - 1 árvore;
  • Ipiranga - 17 árvores;
  • Itaim Paulista - 2 árvores;
  • Itaquera - 1 árvore;
  • Lapa - 1 árvore;
  • M’ Boi Mirim - 2 árvores;
  • Mooca - 5 árvores;
  • Penha - 4 árvores;
  • Perus - 6 árvores;
  • Pinheiros - 5 árvores;
  • Santo Amaro - 16 árvores;
  • São Mateus - 2 árvores;
  • São Miguel Paulista - 1 árvore;
  • Sapopemba - 9 árvores;
  • Vila Mariana - 17 árvores;
  • Vila Prudente - 8 árvores.

Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

”A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novemebro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Falta de luz no interior e litoral de São Paulo

O grupo CPFL Energia afirma que segue atuando no restabelecimento dos clientes atingidos pela forte tempestade que atingiu os municípios da área de concessão de suas três distribuidoras que atendem parte do interior e litoral do estado de São Paulo, na sexta-feira, impactando trechos da rede elétrica nas cidades afetadas. Neste momento, restam 50 mil clientes desligados.

“Na região da CPFL Santa Cruz, as regiões de Jacarezinho e Ourinhos foram as mais afetadas. Já na CPFL Piratininga, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista tiveram mais impactos. Na CPFL Paulista, as regiões de Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba sofreram com o temporal”, afirmou a companhia.

Todo o efetivo das distribuidoras segue mobilizado e atua de forma contínua e ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia aos clientes afetados, em segurança, de acordo com o grupo.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Escolas impactadas pelas fortes chuvas

Conforme levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), somam-se 36 as escolas que foram impactadas pelas chuvas e vendaval da última sexta-feira. Destas, 21 com cobertura ou telhados danificados, 28 sem fornecimento de energia e 14 com queda de árvores. Nas unidades sem condição de receber os alunos, a Seduc-SP disponibilizou o conteúdo pelo Centro de Mídias.

“Nas unidades do Centro Paula Souza, haverá aulas remotas, sem prejuízo aos alunos, na Etec Getúlio Vargas, na capital, e nas Etecs das cidades de Itapetininga e Piraju”, afirmou a pasta, anteriormente.

Nos casos mais críticos, a orientação, de acordo com a pasta, é prosseguir com aulas remotas e cumprimento regular do calendário letivo. Em relação às universidades estaduais, USP, Unesp e Unicamp terão atividades normalmente.

Com relação as unidades da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disse que devido às fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira, 12 unidades educacionais tiveram o atendimento impossibilitado na manhã desta segunda-feira.

“As empresas prestadoras e autoridades foram acionadas para os devidos reparos nas unidades prejudicadas. O conteúdo perdido será reposto e as Diretorias Regionais de Educação (DREs) permanecem à disposição dos pais ou responsáveis pelos estudantes para quaisquer orientações”, disse.

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

“As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção”, disse o município.

Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

Até domingo, 5, do total de demandas, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, foi um dos locais que sofreu com a queda das árvores devido ao vendaval que aconteceu na última sexta-feira, 3, na capital paulista.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão

Nesta segunda-feira, moradores do Butantã, na zona oeste da cidade, e também de Santo Amaro e Vila Mariana, na zona sul da capital, permanecem há quase três dias sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

Para Jacy Ghirotti, que mora na Rua Duque da Caxias, no Alto da Boa Vista, em Santo Amaro, o transtorno maior é com relação ao aparelho de audição que utiliza e é recarregável. “Muitas árvores caíram na região e a maioria das ruas teve a luz religada no domingo à noite. Meu quarteirão foi esquecido pela Enel. Joguei tudo do freezer no lixo. Logo, jogo tudo da geladeira, que está com sacos de gelo. Não tenho como carregar celular e o meu aparelho auditivo é recarregável. Não escuto mais nada a não ser de pertinho”, lamentou a moradora.

Marlene Aparecida Vasarini, que mora no bairro Instituto de Previdência, na região do Butantã, estava em viagem e retornou no domingo à noite. “Tudo que tinha geladeira, perdi tudo. O carro pernoitou na rua, porque tenho portão elétrico e não foi possível demontá-lo. Banhos gelados também”, disse ela.

“Ainda há árvores caídas sobre a fiação. A prefeitura diz que não pode remover a árvore sem a Enel. Já a concessionária diz que não pode restabelecer energia, se a Prefeitura não remover as árvores”, questiona a moradora. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as remoções contam com o apoio da concessionária Enel.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. “Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade”, disse nas imagens.

Vale lembrar que os consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

  • Butantã - 1 árvore;
  • Campo Limpo - 5 árvores;
  • Capela do Socorro - 14 árvores;
  • Casa Verde - 1 árvore;
  • Cidade Ademar - 4 árvores;
  • Cidade Tiradentes - 3 árvores;
  • Freguesia do Ó - 1 árvore;
  • Ipiranga - 17 árvores;
  • Itaim Paulista - 2 árvores;
  • Itaquera - 1 árvore;
  • Lapa - 1 árvore;
  • M’ Boi Mirim - 2 árvores;
  • Mooca - 5 árvores;
  • Penha - 4 árvores;
  • Perus - 6 árvores;
  • Pinheiros - 5 árvores;
  • Santo Amaro - 16 árvores;
  • São Mateus - 2 árvores;
  • São Miguel Paulista - 1 árvore;
  • Sapopemba - 9 árvores;
  • Vila Mariana - 17 árvores;
  • Vila Prudente - 8 árvores.

Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

”A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novemebro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

  • Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).
  • Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Falta de luz no interior e litoral de São Paulo

O grupo CPFL Energia afirma que segue atuando no restabelecimento dos clientes atingidos pela forte tempestade que atingiu os municípios da área de concessão de suas três distribuidoras que atendem parte do interior e litoral do estado de São Paulo, na sexta-feira, impactando trechos da rede elétrica nas cidades afetadas. Neste momento, restam 50 mil clientes desligados.

“Na região da CPFL Santa Cruz, as regiões de Jacarezinho e Ourinhos foram as mais afetadas. Já na CPFL Piratininga, Sorocaba, Indaiatuba e a Baixada Santista tiveram mais impactos. Na CPFL Paulista, as regiões de Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Piracicaba sofreram com o temporal”, afirmou a companhia.

Todo o efetivo das distribuidoras segue mobilizado e atua de forma contínua e ininterrupta para restabelecer o fornecimento de energia aos clientes afetados, em segurança, de acordo com o grupo.

Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

“A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque”, afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Escolas impactadas pelas fortes chuvas

Conforme levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), somam-se 36 as escolas que foram impactadas pelas chuvas e vendaval da última sexta-feira. Destas, 21 com cobertura ou telhados danificados, 28 sem fornecimento de energia e 14 com queda de árvores. Nas unidades sem condição de receber os alunos, a Seduc-SP disponibilizou o conteúdo pelo Centro de Mídias.

“Nas unidades do Centro Paula Souza, haverá aulas remotas, sem prejuízo aos alunos, na Etec Getúlio Vargas, na capital, e nas Etecs das cidades de Itapetininga e Piraju”, afirmou a pasta, anteriormente.

Nos casos mais críticos, a orientação, de acordo com a pasta, é prosseguir com aulas remotas e cumprimento regular do calendário letivo. Em relação às universidades estaduais, USP, Unesp e Unicamp terão atividades normalmente.

Com relação as unidades da rede municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), disse que devido às fortes chuvas que atingiram a capital na última sexta-feira, 12 unidades educacionais tiveram o atendimento impossibilitado na manhã desta segunda-feira.

“As empresas prestadoras e autoridades foram acionadas para os devidos reparos nas unidades prejudicadas. O conteúdo perdido será reposto e as Diretorias Regionais de Educação (DREs) permanecem à disposição dos pais ou responsáveis pelos estudantes para quaisquer orientações”, disse.

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